Você está na página 1de 4

 

O LUGAR MAIS SEGURO DA TERRA – Gl 4.19 – Ef 4.13

Começarei a mensagem desta noite com uma pergunta. Será que existe no
contexto físico, algum lugar na terra que possa promover segurança para todos
os cristãos? SIM ou não.

Eu afirmo sem medo de errar, com toda convicção, que este lugar existe, e é
único. Um lugar que além de nos conduzir a uma vida prática de culto e
adoração ao nosso Senhor e Salvador, além de gerar intimidade com Deus e
com os irmãos, é o local instrutivo e fortalecedor, para que na individualidade
ou em grupo, nós cristãos sejamos orientados a respeito do zelo de Deus, do
cuidado de Deus e de como a partir das instruções oriundas da Palavra ali ou
aqui transmitida, aprendamos a nos conduzir terrenamente na caminhada cristã.
Pois, creio piamente que a Palavra emanada do púlpito tem, da parte de DEUS,
propósitos específicos para a condução de cada um de nós nos dias e semanas
que seguem a cada culto. Este lugar tem um nome, ou vários nomes: Igreja do
Senhor,, Noiva do Cordeiro, Coluna (1Tm 3.15).
Senhor

Olhando para o início da Igreja, conduzida e orientada pelos apóstolos, a partir


do Espírito Santo, enxergamos sinais fantásticos do zelo de Deus para com esta
instituição. Nos dias dos pais apostólicos ou estudando o Cristianismo através
dos séculos, em seu contexto histórico, podemos perceber em todas as gerações,
cristãos que como nós, se permitiram ser orientados não por suas convicções,
mass sim,
ma sim, pe
pela
la ininst
stru
ruçã
çãoo do Es Espí
píri
rito
to tran
transm
smit
itid
idaa pe
pelo
loss líde
lídere
ress de cacada
da
comunidade. Estes irmãos do passado tinham um mesmo sentido de orientação,
seguiam um único objetivo e sabiam que deveriam caminhar no Caminho rumo
à Je
Jeru
rusa
salé
lém
m ce
cele
lest
stia
ial,
l, co
comb
mbataten
endo
do de fo form
rmaa ve
veem
emen
ente
te e co
conv
nvicicta
ta o bo
bom
m
combate. Para tal, deram suas vidas como oferta agradável (Rm 12.1,2) ao
Senhor,, e isso independente do grau de dificuldades que tivessem que enfrentar
Senhor enfrentar,,
agiam de maneira convicta que os ensinos deveriam ser valorizados. Mesmo
que eles não tivessem a facilidade de hoje, terem escritos como a Bíblia, eles
carr
carreg
egav
avam
am me
mentntal
alme
mentntee al
algo
go em to torn
rnoo de 3 a 4 mi mill ve
vers
rsíc
ícul
ulos
os qu
quee os
fortaleciam na caminha afim de não negarem a fé.

Deus no passado, na primeira aliança com Abraão, Isaque e Jacó, conduzindo


seu povo de maneira a fortalecer e preparar para as etapas que eles mesmos
provocavam por conta de sua desobediência, levantava profetas e estes eram os
atalaias que se ouvidos de maneira espiritual geravam no povo um retorno ao
propósito e caminho da vontade de Deus. Mas se ouvidos simplesmente por
ouvir,
não terembora fossem
produzido fortalecidos
no povo peloque
o resultado Senhor, se entristeciam
o Senhor e choravam por
havia proposto.
 

1 – O PAPEL DA IGREJA – o dever do atalaia não foi e nunca será o de


imprimir no coração dos seus irmãos na fé um conceito de acolhimento e
valorização das coisas que o mundo com seu espírito de época apresente como
novidades em cada geração; o dever é de orientar a cada servo de Deus a uma
 jornada que se opõe
opõe ao espírito da época e a tais novidades. Para tanto, é sempre
fundamentado independendo da época, três marcas que Cristo destacou como
bases sólidas para vencer o mundo e permanecer firme e constante no propósito
do Senhor: 1 – SEP EPA
ARAÇÃ ÇÃOO DO MUNDO – Jo 15.18,19; AMOR
INCONDICIONAL – Jo 13.34,35; CONFIANÇA TOTAL Jo 14.1,21. Quero
me debruçar com vocês, não somente em nossa geração, mas de uma maneira
mais aprofundada, na geração de cristãos dos anos 110 a 313 dC.

✔ a. – SEPARAÇÃO DO MUNDO – Mt 6.24 “ninguém pode ser vir a dois


senhores; pois odiará um e amará o outro, ou será leal a um e desprezará o
outro. Não podeis servir a Deus e a Mãmon” - a maioria dos cristãos de
noss
no ssaa ge
geraraçã
ção,
o, sã
sãoo be
bem,
m, ma
mass be
bemm me
mesm
smo,
o, dife
difere
rent
ntes
es do
doss cr
cris
istã
tãos
os
primitivos. Pois a maioria está convencida que deve viver e experimentar
tanto as coisas do Reino, quanto as do mundo. Não conseguem perceber
quee ta
qu tant
ntoo riqu
riquez
ezaa qu
quan
anto
to po
pobr
brez
ezaa no co
cont
ntex
exto
to da vida
vida terr
terren
enaa sã
sãoo
melhores vivenciados, quando são entendidos como dons de Deus. Em
que sentido? No sentido de alguns que são vistos como pobres, mas, não
se sentem como tais, mesmo que não tenham acesso a bens e a valores
terrenos de maneira abundante, não se inquietam se porventura algo lhes
venha faltar, pois entendem que a graça do Senhor lhes é suficiente para
que eles glorifiquem a Deus em suas dificuldades. Outros, vistos como
ricos, são providos de recursos e bens materiais em abundância, mas os
tem como ferramenta de Deus para viverem e usufruírem de tais bens,
mas, também, saberem que o que lhes foi dado tem um propósito maior
que vai além de suas fronteiras, eles se tornam como José em Gn 49.22,
permitindo que outras vivam melhor. Amados, é bom aprender sobre dons
e equilíbrio a partir deste conhecer.
Infelizmente, muitos no reino vivem uma vida bem parecida com a dos
que não são cristãos, a única diferença é que vão para a igreja nos
domingos. Assistem os mesmos programas obscenos e que desvalorizam
o ser como alguém que foi criado e pertence a Deus par ao glorificar.
Comparti
Comp artilham
lham das mesm
mesmas as conv
conversas
ersas e mens
mensagens
agens na Net, expõem seus
corpos
corp os em fotos atraatrativa
tivass no Instagran como carne a ser exposta a venda
ou como santos domingueiros. Numa a foto seminua na beira da piscina,
noutra a foto de moça recatada com vestes compostas e Bíblia na mão na
porta
mas asdaintenções
igreja. Não
na condeno quem
exposição. se veste
Vigiem! desta ou daquela
Consomem maneira,
as novidades da
moda e do padrão estabelecido pelo espírito da época.
 

Quando Paulo foi a Atenas, viu que ali estava repleto de imagens de
divindades (At 17.16), cada cidade venerava suas divindades e construía
templos de adoração. Cito somente alguns que muitos cristãos cultuam
hoje. Afrodite, a deusa da beleza, que era cultuada por muitos com suas
imag
im agen
enss grgran
andi
dios
osas
as on
ondede ali
ali se ajoe
ajoelhlhav
avam
am.. HoHojeje popode
demomoss nãnãoo ter
ter
imag
im agen
enss ononde
de nãnãoo no
noss ajoe
ajoelh
lham
amosos fisi
fisica
came
mentntee dian
diante
te da es estátátu
tuaa de
Afrodite, mas temos os templos em formato de academia, em que os
asso
as soci
ciad
ados
os brbrig
igam
am pe pelo
lo memelhlhor
or luluga
garr on
ondede popossssam
am se serr vist
vistoo pepelo
loss
tr
tran
anse
seun
unte
tes;
s; e temo
temos,s, mu
muit itos
os cris
cristã
tãos
os dedeprpres
essi
sivo
voss e co com m disf
disfun
unçõ
çõeses
alimentares por causa da preocupação obsessiva com a imagem. Artémis
a deus
deusaa da fertili
fertilidade
dade e da riqueza pode não rece receber
ber nosso incenso hoje,
mas quando o cristão valoriza mais o dinheiro e a riqueza e para tal,
busc
bu scaam carrearreiiras
ras prprof
ofis
issi
sion
onaais qu quee as fa faça
çamm se serr exp xpos
osttas
as,, isso
isso
independendo do sacrifício dos filhos, da negligência para com a família,
mas só tem o desejo de um lugar mais elevado para assim ter dinheiro e
prestígio qual a deus adorada?
O cristão de hoje, em sua m maioria,
aioria, é acusado de ser louco por dinhei dinheiro ro e
de viver um cristianismo hipócrita. Vejamos o que dizem as pessoas que
conviveram com cristãos no passado. Pg. 20
✔ b. - AMOR INCON INCONDICIONAL
DICIONAL – em nenhuma outra fa fase
se da história do
Cris
Cr isti
tian
anis
ismo
mo o am amoror eseste
teve
ve tão
tão pr pres
esen
ente
te ququan
antoto nonoss três
três pr
prim
imeieiro
ross
séculos. Os romanos costumavam dizer: “vejam como eles amam uns aos
outros”. Pg 22.
Uma praga de peste atingiu o mundo do terceiro século, e os cristãos
foram os únicos que cuidavam dos enfermos, embora não fossem seus
parentes ou irmãos. Enquanto os parentes não cristãos jogavam seus
doentes nas ruas, literalmente, a fim de se proteger da doença.
O amor não tinha limites ou barreiras em relação aos irmãos. Mas
também aos que não eram cristãos.
Não é de admirar que o cristianismo tenha se espalhado tão rápido,
mesmo sem programas ou estratégias evangelísticas. O amor que eles
vi
vive
venc
nciaiava
vamm chchamamav
avaa a aten
atençãçãoo de todotodos,s, co
como
mo Je Jesu
suss af
afir
irmo
mouu qu quee
aconteceria
✔ c. - CONFIANÇA TOTAL – confiar em Deus era mais do que um simples
testemunho emocionado, ou um homem show no palco dizer, depois de
conferir se depositaram o valor do circo, que estava ali para abençoar. Ir
além do “dia em que decidi confiar no Senhor”. Significava que mesmo
que a obediência a Deus fosse gerar dor e sofrimento, o próprio Deus,
pelo
pe lo ololha
harr e cocomp
mprereen
ensãsãoo do
doss irmã
irmãosos dadaququel
eles
es dias
dias,, cacapa
paci
cita
tava
va nonoss
momentos
grande difíceis. 1Jo
contradição Para2.4.
eles, dizer que ama
O Cristianismo e não
deles obedecer
ia além era uma
das palavras.
 

Eles não falavam sobre grandes coisas, eles viviam grandes coisas dando
suas vidas.
Eram marcados por uma atitude de obediência à Jesus e aos ensinos dos
apóstolos, literalmente. Eles não achavam que tinham que entender um
mandamento para depois obedecer. Simplesmente criam que os caminhos
de DE DEUS
US ERERAM
AM SE
SEMP
MPRE
RE ME
MELHLHORORESES.. ElEles
es co
conf
nfia
iava
vamm em De Deus
us
porque respeitavam sua soberania e sabedoria.
O maior exemplo de sua total confiança em Deus era a aceitação da
pers
pe rseg
egui
uiçã
çãoo qu
quee so
sofr
fria
iam
m (1
(110
10-3
-313
13)) Ne
Nest stee pe
perí
ríod
odoo da histhistór
ória
ia da
humanidade, o cristianismo era proibido no território romano. Ser um
crist
ristão
ão era crim
rime pu
puni
nido
do com a mor ortte. Masas,, os ofofiicias
cias ro
roma
manonoss
geralmente não perseguiam os cristãos. Somente em caso de denúncia. A
perseguição não era constante. Enquanto numa determinada região ou
cidade sofriam torturas e morte cruéis, outros em outras cidades e regiões
não eram tocadas. Era imprevisível. Mas todo cristão convivia com a
sentença de morte pesando sobre si todos os dias.
A maior ferramente evangelística era o fato deles estarem dispostos a
sofrer ou morrer por Seu Senhor, e também o estilo de vida. Poucos
romanos morreriam por seus deuses. Eles não somente eram testemunhas,
mas mártires. Eles não fugiam do domínio do império, vivam crendo em
Mt 6.18.
Tinham consciência das torturas, das prisões e da morte atroz. Mas
tinham uma convicção ainda maior, que a Igreja não seria destruída. Hoje
são tantos desigrejados que se identificam como cristãos que na verdade
envergonham o Evangelho. São tantos, dentro da igreja que negam o
nome do Senhor com suas atitudes. É tempo, amados, de uma reflexão.
Eles enfrentavam os romanos de mãos vazias, mostrando que o seu
recurso era espiritual, e que Deus estava ao lado deles. Confiavam
somente em Deus e em seu cuidado. Pg 27 final.

CONCLUSÃO:
Nós não precisamos de igrejas e mais igrejas no modelo aprisionador. O que
precisamos é de comunidades espirituais que instruam, fortaleçam e marquem
cada irmão com sabedoria e força para permanecerem firmes na missão que nos
está proposta. A IGREJA DO SENHOR É O LUGAR MAIS SEGURO DA
TERRA.

Você também pode gostar