Iya Saba é uma das formas de Iemanjá. Ela é descrita como a mais velha, manca de uma perna devido a uma briga com Exu. Gosta de fiar seu cristal e algodão para fazer roupas para Oxalá. Usa branco e prata, com uma corrente de prata no tornozelo.
Iya Saba é uma das formas de Iemanjá. Ela é descrita como a mais velha, manca de uma perna devido a uma briga com Exu. Gosta de fiar seu cristal e algodão para fazer roupas para Oxalá. Usa branco e prata, com uma corrente de prata no tornozelo.
Iya Saba é uma das formas de Iemanjá. Ela é descrita como a mais velha, manca de uma perna devido a uma briga com Exu. Gosta de fiar seu cristal e algodão para fazer roupas para Oxalá. Usa branco e prata, com uma corrente de prata no tornozelo.
Sabá, devido aos problemas de ori que essa Iyemonja tem, assenta ainda Erinlé, veja bem Erinlé não é Oxosse, é um orisa a parte, conta os antigos que Iya Sessu se apaixonou por Erinlé e o seqüestrou para as profundezas do mar, quando ela enjoou dele cortou a língua de Erinlé para que ele não revelasse os segredos de Olokun e dela, a partir desse momento Erinlé passar a falar somente através de Iya Sessu. Esta Iyemanja ficou perturbada por ficar contando as penas do pato, o qual utilizamos para quebrar o ajé desta santa, pois se utiliza a pata apenas para ebó, essa Iya come "Ofí" (Gansa).
Ebó de Iya Sessu tirar Ajé
Antes de seguirmos para a cachoeira vamos a um
recanto onde haja muitos rochedos marítimos onde as ondas quebrem, ali chegando, a Iyawo ou obrigacionada, esta vestida apenas de calçolão e uma saia na altura dos seios, posiciona-se essa Iyawo em pé em cima desses rochedos, e em frente a ela uma circulo feito com Ekuru esfarelado misturado com obi ralado dentro do circulo um Ofá prata e os 2 okutás de Sessú. Tempere antes com afotin (açúcar queimado misturado em água), acenda duas velas uma na frente e outra atrás da Iyawo e proceda com o sacrifício da Etú em cima das coisas que estão no circulo, cantando:
Abi abi etú konkén
Abi abi etú konkén
Após ter desfalecido a etú diz-se o seguinte
Etú olori Sessú Etú olori Sessú
Banha o ori e o corpo da Iyawo com este ejé, e
sacrifica-se em seguida uma pata sobre tudo que ali esta, cantando:
Pepeye jan pepe
Eru dan dan
Depois que a pata desfalecer é que será entoada a
segunda parte da cantiga
Pepeye pade lode
Eru ade o Pepeye pade lode Eru ade o
Nesse momento retira-se as penas e cobre aquele
sacrifício todo ali em cima do rochedo, as penas da etú não, só da pata, o ejé da pata não vai na Iyawo, somente o da etú. Retire o ofá e os okutás do meio do circulo, e comece a esfregar na iyawo 7 ekurus e desmanche-os no corpo da iyawo, deixando cair ali tudo isso, em seguida passe 7 ekós e quebre-os sobre as coisas ali também. Arruma-se um ojá funfun no ori da iyawo e finque nesse ojá 7 penas da pata, e segue agora para a cachoeira para fazer tudo referente a iyawo normalmente, chegando lá retira o ojá enfeitado com as penas da pata então retornará mais para o ori dela, seguira para debaixo da esteira dela, e só sairá para o erupin dela. Embaixo da esteira dessa iyawo não poderá faltar a folha de Oboróiyabá (salsa de praia). O ofá permanecerá o tempo todo amarrado na cintura de Sessú, no dia da saída sai escondido e preso embaixo do pano da costa, depois passa a morar no igbá da santa. Obs: na cachoeira após tudo da iyawo ter sido feito, cante para o peixe curvina grande:
Ejá mobá Mobá bori eni Ejá mobá Mobá bori ejé
Retire as nadadeiras, e arrume no ori da iyawo, retire
as guelras e as pedras da cabeça da curvina e arrume no centro do ori, os olhos ponha cada um numa mão da santa com um pouco de dende, arrume a folha de capeba sobre tudo que esta no ori e enrole o ojá. Chegando no Ile, os olhos do ejá irá para cima de uma farofa de água e ficara atrás da porta do honkó um com afotin em cima e outro com epô pupa. O corpo do ejá ficara nas águas mesmo. Tudo que foi pro ori será torrado depois que tirar e servirá de reforço para a massa do adoxu. No ato de kopar o OFÍ para Sessú canta-se o "ejé soro soro" normal e depois continua com "Iyá Sessu olokun ô".
Iya Saba
Segundo alguns itans, ela foi casada com Orumilá,
que a deixou pelo seu caráter difícil. Seu culto também esta ligado a Osalá. Iyemonjá princesa, cujo olhar alcança o horizonte. Manca da perna esquerda, devido uma briga com Esú, rabugenta, fala sozinha e é traiçoeira. Vive a fiar as roupas brancas de Osalá. Veste verde-água ou prata, usa braceletes, corrente de prata no tornozelo, ade com chorão, com miçanga cor de água. Assenta se Osálá
Igba de Iyemonja Saba
01 sopeira de louça com bacia
01 quartinha 01 okutá 08 búzios 08 idés de metal prata 08 moedas prata 01 penca de Iyemonja 01 dedal prata 01 igbó de metal prata 01 rede de pescar 01 abebe prata 08 conchas shell 08 cavalos marinhos 08 conchas diversas 01 par de ajes pequenos Fava de Iyemonja
Oro Iya Saba
Em seu labé, coloca se uma bacia com areia e água
do mar. Dentro desta água, se põe 9 gemas , 9 obis , 9 orobos, 9 folhas de betis cheiroso e 9 firmas de Osalá. Faz se a raspagem. pega se o pano branco onde esta o cabelo e amarra se bem amarrado, colocando dentro de uma cabaça. Lava o ori da Iyawo naquela bacia, esfregando tudo em seu ori. Retira se os obis e os orobos e rala se tudo, e durante os 7 dias de efun, dá se banho na Iyawo com água e o pó dos obis e orobos ralados. O que ficou na bacia é jogado nos atins do ilê. Come cabra, konken, marreca, galinha e pombo. Tudo branco menos a konken.
Yemonjá Asogba (Saba)
É a mais velha, manca de uma perna devido a
uma luta com Exu, rabugenta e feiticeira, fala de costas, gosta de fiar seu cristal e fios de algodão para fazer as roupas de Oxala. Comanda as caçadas mais profundas do oceano, tem afinidade com Nanã, Ayra, Oxalufan e Orunmilá . Veste branco e prata. Nesta qualidade, Yemanjá é perigosíssima, sábia e muito voluntariosa. Usa no tornozelo uma corrente de prata. Numa briga com Exú, ela teve sua perna ferida, por isso seus yaôs quase se arrastam em sala, numa primeira manifestação, depois mostram toda sua dança. Seu olhar é irresistível e seu ar é altaneiro. Foi mulher de Orunmilá, e Ifá sempre acata sua palavra e em honra a tal hierárquica entidade, num xirê de Sobá, sempre entra um Oxalá. Para ouvir seus fiéis costuma ficar de costas, carrega em uma das mãos um abebé espelhado e na outra uma estrela do mar. Consagrada com azeite doce e pitadas de mel. Sua energia é a espuma branca do mar. Suas amarrações jamais podem ser desatadas. É a senhora do algodão, todos os seus assentamentos são feitos no algodão. Seus filhos costumam ser videntes ou tem o dom da intuição.