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Solo Reforcado Cortinas
Solo Reforcado Cortinas
Solo Reforcado Cortinas
a) Componentes
Elementos de face: placas de concreto. Não
possuem função estrutural. Impedem insta-
bilizações locais e erosão da face.
b) Vantagens
na peneira #200).
ção ao solo
Transferência de esforços se dá por atrito onde b é a largura da tira de reforço e T a
entre o solo e o reforço força de tração atuante.
Resulta num material composto com maior A máxima tensão de cisalhamento que pode
resistência que pode ser definido como co- ser desenvolvida é função da tensão normal
esivo anisotrópico. sobre o reforço e do ângulo de atrito na in-
σ1
terface.
F
Para que ocorra a mobilização total de é
F σ necessário que haja um deslocamento rela-
3
τ tivo entre o solo e o reforço.
d) Comportamento
φ
σ3 σ3 σ
O maciço reforçado se divide em duas zo-
σ1
nas: zona ativa e zona resistente.
Tensões
O solo na zona ativa está na iminência de
Tensões
no maciço no aterro ruptura. A ruptura é impedida pelo reforço.
e) Atrito solo-reforço
O solo na zona resistente atua como anco- O atrito entre o solo e o reforço depende de:
ragem do reforço. – Ângulo de atrito interno do solo
A linha divisória entre as duas zonas corres- – Coeficiente de atrito entre o solo e o metal
ponde à superfície potencial de ruptura.
Linha de Tmax
– Dilatância do solo sob efeito do cisalha-
Zona de
mento
Zona ativa
ancoragem
Coeficiente de atrito aparente:
Tmax
H
T0 τ onde é o aumento da pressão vertical
τ
la devido à dilatância.
O valor de depende de:
L
– Compacidade do solo: maior compacidade,
maior .
– Superfície das tiras de metal: tiras com
nervuras resultam maior que tiras li-
sas.
0,3H
Ka K0
K
– Sobrecarga: quanto maior , menor .
Tmax
T0 0,6H
– Tipo do solo: areias mais finas apresen-
tam menor dilatância. H
0,2H
6m
f) Dimensionamento
L z
Estabilidade externa: solo + reforço age como
muro de gravidade. Verificações de escor-
Esforço de tração máximo atuante:
regamento, tombamento, pressões na fun-
dação e ruptura global.
onde é o coeficiente de empuxo, éo
Estabilidade interna: cada camada de re- espaçamento vertical do reforço (em geral
forço é verificada quanto à ruptura do re- ).
forço e quanto ao seu arrancamento através
do equilíbrio local. é calculado pelo equilíbrio do bloco de
solo-reforço acima do nível analisado, con-
siderando seu peso próprio e o empuxo ativo
Pré-dimensionamento: para
estruturas especiais.
varia entre no topo do maciço a
na profundidade de . A partir daí
Ficha ou
(valores experimentais).
O número de fitas por unidade de compri-
mento:
onde é a resistência à tração da fita e 22- Solo reforçado com
a 2 é o coeficiente de segu-
rança. geotêxtil
Esforço necessário para o arrancamento da
fita: Pode-se também utilizar mantas geotêxteis (te-
do maciço.
zona ativa
q No caso de paramentos inclinados:
sup. potencial de ruptura
La
zona resistente
H O coeficiente de segurança contra a ruptura do
reforço é dado por:
45° + φ /2
onde é a força de tração admissível no
L0
reforço e é o espaçamento vertical.
A tensão horizontal atuante sobre a face hi-
onde
onde é o comprimento de ancoragem e
é
a) Taludes íngremes
Para taludes com grande inclinação ( )
na extremidade externa: o dimensionamento segue o mesmo roteiro de
uma contenção em solo reforçado com geotêx-
til
O comprimento mínimo .
b) Taludes suaves
Para taludes suaves, considera-se a ruptura ao
longo de superfícies curvas, normalmente cir-
culares. Pode-se utilizar o método das lamelas,
adicionado-se uma força horizontal , corres-
pondente ao esforço de tração admissível na
manta, agindo na lamela.
24- Solo grampeado
O
y
1 Nesse tipo de estrutura, o reforço é constituído
2
R
por barras metálicas fixadas no maciço por meio
3 Td φ
c de escavação de um furo e injeção de calda de
γ
cimento.
O dimensionamento pode ser feito de modo se-
melhante ao utilizado no solo reforçado com ti-
ras metálicas.
Centro de rotação
Empuxo passivo
Determinar, por tentativas, a posição do ponto
Contra−empuxo
R, pelo coeficiente de segurança contra o tom-
Distribuição simplificada
Deslocamento da cortina Distribuição de pressões
bamento definido como
A determinação da fixa mínima pode ser feita pelo
método simplificado de Blum, através da verificação onde é o momento resultante das pressões
de “tombamento” da cortina. laterais ativas até o ponto O, em relação a R;
e é o momento resistente líquido entre o
ponto O e o ponto R.
cortina:
tra empuxo .
Ao ponto R somar
se iguala ao da esquerda.
lp
Pressões passivas
P
H
a) Extremidade apoiada:
no tirante e a ficha mínima.
la
tremidade inferior engastada.
A
T
27- Cortina atirantada
Pressões ativas
mensionamento: extremidade inferior apoiada e ex-
de tirantes é necessário determinar a carga atuante
a .
onde
camento:
e
laterais à direita e à esquerda da cortina.
giro em torno do ponto de fixação do tirante:
lp
Pressões passivas
P
H
Pressões laterais
la
A
P1
T
fletor na cortina é nulo.
Pressões ativas
b) Extremidade engastada.
t
Ht
B
x
Vigas equivalentes
W
Determinar o vão da viga equivalente superior
entre o ponto de fixação do tirante e o ponto de Calcular a ficha total utilizando:
inflexão:
Determinar a carga total sobre o vão, pela
área do diagrama de pressões laterais. coeficiente de segurança contra o deslocamento:
Calcular o momento máximo, como viga sim-
plesmente apoiada e carga no centro:
0,25 H 0,25 H
28- Cortina com vários apoios
0.5 H
0,75 H
Para grandes desníveis pode-se utilizar dois ou mais
níveis de tirantes no suporte da cortina.
0,25 H
σh σh σh
Cortina
Cabo
A pressão lateral máxima é dada por:
Bulbo de ancoragem
Areias:
Argilas moles a médias: ,
Nesse caso, os deslocamentos no solo não são su- onde para argilas plásticas e
ficientes para mobilizar toda a resistência ao cisa-
se e se houver argila mole abaixo do
lhamento disponível. fundo da escavação.
Argilas rijas:
utilizando diagramas de pressão empíricos basea-
dos na medição das forças atuantes nos apoios da
cortina. Esses diagramas são envoltórias aparen- A força aplicada nos tirantes é determinada através
tes das medições feitas em escavações escoradas. de áreas de influência atribuídas a cada ponto de
apoio.
29- Tirantes Trecho livre: é a parte do cabo livre da calda de
injeção.
Tirantes são elementos de apoio formados por um
cabo ancorado a grande distância do ponto de fixa- Trecho ancorado: é a parte do tirante que trans-
ção por um bulbo de ancoragem. O bulbo de anco- mite os esforços ao terreno. A transferência de
ragem em solo é executado através da injeção de carga se dá por atrito ao longo do bulbo de an-
calda de cimento. coragem.
onde é o diâmetro do furo, é o compri-
Os componentes de um tirante são:
mento do bulbo, é a aderência entre a calda
de cimento e o solo (pode ser tomado como
Cabeça: é parte do tirante que suporta a estru- igual à coesão do solo), é a profundidade do
tura, onde é aplicada a força de protenção. centro do bulbo e é o aumento da tensão
30- Estacas-raiz e microestacas
São estacas de pequeno diâmetro injetadas no ter-
reno em grupo, formando em conjunto com o solo
um bloco coeso. São usadas em estabilização de
taludes e como estruturas de reforço do terreno.
Viga de coroamento
Geralmente possuem maior densidade de ar-
madura que as estacas normais. Estacas injetadas