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Uma corça sedenta e exausta caminha pelo deserto.

Logo, o animal
avista a imagem de um lençol d’água sobre a areia. Começa a correr
desesperada ao encontro da única substância que pode matar sua sede.

A corça é um animal de pequena estatura, arisco e de costume


migratório. E uma característica interessante: a corça não suporta o
confinamento.

É um animal dotado de olfato privilegiado que lhe possibilita sentir


cheiro de água a quilômetros de distância. É capaz ainda de perceber,
metros abaixo da superfície, a existência de um lençol de água.

Em regiões desérticas da África e do Oriente Médio, empresas


construíram quilômetros de aquedutos sob a superfície terrestre. E as
corças sedentas, ao pressentirem a água jorrando pelo interior dos
dutos, correm por cima das tubulações na tentativa de encontrarem a
nascente, ou então um possível local por onde essas águas pudessem
ser alcançadas.

Certo poeta descreveu essa cena da corça farejando água, sob a areia
do deserto, do seguinte modo: “Como suspira a corça pelas correntes
das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma
tem sede de Deus, … “ (Salmos 42:1-2).

Note que nesta passagem, Davi faz uma comparação. A sede dele pelo
Senhor era comparada ao anseio de uma corça pelas águas. Em se
tratando de um homem “segundo o coração o de Deus”, creio que esta
comparação pode servir de parâmetro para nossa própria busca.

Mas enfim, como é que a corça suspira e anseia pelas águas?

É com desespero. Gritando, correndo, buscando, farejando. Com sede.


Com olfato privilegiado para localizar a fonte certa. Continuamente,
todos os dias. Não se permitindo acomodar e fugindo do confinamento.
E nós? Estamos desesperados por Deus? Temos sede de sua presença?
Temos corrido, buscado e nos desesperado por mais dEle em nossas
vidas?
Temos buscado na fonte certa, diariamente? Ou temos nos contentado
com a mediocridade do nosso “confinamento”?

Cada um de nós pode ter seu próprio “confinamento”. Coisas que nos
prendem e nos impedem de sair em busca da água fresca que tanto
precisamos. Podem ser pessoas, situações ou até mesmo “pequenos
reinos” que construímos para nós mesmos (“meu emprego”, “meu
ministério”, “meu evento”, etc).

Precisamos, como a corça, sair e correr. Precisamos de olfato aguçado


para ir na fonte certa, que é Cristo. Afinal de contas, existem fontes sem
água (II Pedro 2:17), e nuvens sem água (Judas 1:12).

E lembremos das palavras do Mestre: “quem tem sede, venha; e quem


quiser, receba de graça a água da vida.” (Apocalipse 22:17)

Que o Senhor Deus tenha misericórdia de nós e nos guie.

Como é bom quando o crente que estava distanciado


consegue desvencilhar-se do caustro e novamente voltar
a  sentir sede do Espírito de Deus! Nesse momento, ele é
capaz de lançar o rosto em terra, no pó, rolar, gritar, e
depois se levantar com os olhos voltados para o céu e
com a boca escancarada gritar como fez Davi no
Salmo 51:7-14: 

 A CORÇA

Do mesmo modo a corça desesperada, longe da água,


sedenta e já exalando cheiro desgradavel por falta de
banho, consequentemente torna-se presa fácil para os
inimigos predadores.
 
 
É época de estiagem; e além da necessidade de se lavar
com água limpa, o animal está ainda morrendo de sede –
necessitada como disse Paulo em 2Coríntios 2:15-17, de
tornar a exalar o cheiro suave:  
 
"Porque somos como o cheiro suave do sacrifício que
Cristo oferece a Deus, cheiro que se espalha entre os que
estão sendo salvos e os que estão se perdendo.  Para
estes, certamente, cheiro de morte para morte; mas,
para aqueles, cheiro de vida para vida. E, para essas
coisas, quem é idôneo? Porque nós não somos, como
muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos
de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de
Deus."

Para os que estão se perdendo, é um mau cheiro que é


capaz de matar; mas, para os que estão sendo salvos, é
um perfume muito agradável que dá vida. Então, quem é
capaz de realizar um trabalho como esse?
 
A CORÇA, O CRENTE E A ÁGUIA
 
Agora, somente descendo aos degraus da humilhação e
ficar assim como a corça, com a cabeça empoeirada, ou
então como a águia, que se auto depena, tira toda aquela
casca velha deixando seu bico em carne viva, para ter
não como os “Hedonistas” um corpo sarado (culto ao
corpo), mas, torná-lo com suas forças restauradas, com
bom cheiro e limpo para uma vida digna de encontrar-se
com Deus!  De longe, bem de longe, a corça necessitada
de água, sente seu cheiro, e ouve o seu ruído nos lençóis
freáticos nas profundezas da terra. Coloca a cabeça ao
chão, clama, e dispara rumo ao líquido precioso, onde ela
além de se lavar, reidrata o corpo e ainda sacia sua sede.
A falta do Espírito Santo de Deus na vida foi um dos cinco
motivos que levaram Israel, o então povo de Deus a
tornar-se em um vale de ossos secos!(Ezequiel 37:4).
 
Não são poucos os que morrem de sede! Sede de água
fresca e limpa! Água que mata a sede e lava o corpo!
Água que corre e alegra a cidade de Deus! Como a corsa,
o crente conhece onde estão as águas cristalinas!
Humildemente, desce sua face ao chão! Só assim,
somente assim, que ela é capaz de sentir o ruído da
Água.
 
A corça sedenta e cansada a correr pelo deserto - ela
está desassossegada. Logo, ela avista ao longe, a
imagem de um lençol d’água sobre a areia. Desesperada,
ela começa a correr ao encontro do que ela mais
necessita, a água. Além de arisca, a corça é de pequena
estatura, o que a possibilita correr com facilidade.
 
Dotada de olfato privilegiado ela é capaz de sentir o
cheiro de água a alguns quilômetros de distância. É capaz
ainda de perceber, metros abaixo da superfície, a
existência de um lençol de água.
 
De igual modo, o servo de Deus não pode ficar estático.
Ele precisa buscar incessantemente a Deus. Com a
banalização das coisas e Deus, muitos teem perdido o
olfato, e a percepção da presença de Deus – e pior, por
se misturar com o que é impuro, perde o cheiro de salvo
e com a estiagem causada pela incredulidade, não tem
como se lavar adequadamente, nem de se hidratar –
pior, seco de sede. Essa é a hora de correr
desesperadamente para os pés do Senhor.

CONCLUSÃO

Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me


com um espírito voluntário.  Para onde me irei do teu
Espírito ou para onde fugirei da tua face?   Tendo, pois,
irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de
Jesus,  pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou,
pelo véu, isto é, pela sua carne,  e tendo um grande
sacerdote sobre a casa de Deus,  cheguemo-nos com
verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o
coração purificado da má consciência e o corpo lavado
com água limpa, retenhamos firmes a confissão da nossa
esperança, porque fiel é o que prometeu.  (Salmos
51:12; Salmos 139:7; Hebreus 10:19-23).

O cervo é um animal considerado por muitos predadores como um animal


de boa carne, ou seja, tem uma carne saborosa. Porém o cervo (ou corsa
em algumas versões) é um animal indefeso em relação aos outros
animais cuja fama se destaca entre os selvagens.

Bem, para deixar a situação ainda mais delicada o cervo produz um


cheiro corporal que atrai os predadores, sendo assim, é um animal que
vive sendo perseguido no seu habitat.

O cervo pode se esconder entre as árvores, porém não adiantaria tanto,


pois ali o encontrariam. O cervo poderia se esconder entre as pedras,
porém ali ainda seria achado. Ele poderia também se esconder longe de
seu habitat natural, mas encontraria outros tipos de perigo.

Mas o cervo tem uma característica peculiar: Ele sabe mergulhar nas
águas e ali acha seu refúgio. Ele tem experiência com as correntes das
águas, pois ali o predador não pode atacar.

Louvado seja o nome do Senhor!  Assim é o SERVO de Deus. O salmista


usa a figura do animal cervo como uma comparação e alusão ao seu
desejo de estar na presença de Deus. O cervo nos fala do servo, do crente
que s

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