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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Gestão de Turismo e Informática

Conceitos básicos de servidor de aplicação

Tarefas e regras de desenvolvimento de aplicação corporativas

Pemba,Maio de 2022
Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Gestão de Turismo e Informática

Conceitos básicos de servidor de aplicação

Tarefas e regras de desenvolvimento de aplicação corporativas

Almunir Abdul Remane

Edilson dos Santos Alfredo

Edney Fernandes

Heyton Mata

Rafael Claude

Ussene José Vicente

Curso: Tecnologias de Informação

Ano Curricular: 3⁰

Disciplina: Desenho e Implementação de


Aplicações Corporativas

Docente: Celso de Sousa

Pemba,Maio de 2022
Índice
Introdução ......................................................................................................................... 1
1. Conceitos básicos de servidor de aplicação .............................................................. 2
1.1.0. O que é um servidor de aplicação? .................................................................... 2
1.1.1. Como um servidor de aplicação funciona? .................................................... 2
1.1.2. Exemplos de servidores de aplicação ............................................................. 3
1.1.3. Quais são as características de um servidor de aplicação?............................. 3
1.1.4. Diferença em Servidores de Aplicação e Aplicações Web ............................ 4
2. Tarefas e regras de desenvolvimento de aplicação corporativas ............................... 4
2.1.1. Caracteristicas de uma aplicação corporactiva............................................... 4
2.1.2. Arquitetura e objectivos EJB.......................................................................... 5
2.1.3. Camadas de presistência (Entidade Beans) .................................................... 5
2.1.4. Componentes de Control (sessao Beans) ....................................................... 6
2.1.5. Troca de mensagem (JMS) formas de envio e exemplos praticos de uso .... 12
2.1.6. Descrição da Arquitetura de aplicação corporativa...................................... 12
Conclusão ....................................................................................................................... 17
Bibliografia ..................................................................................................................... 18
Introdução
Nesse presente trabalho iremos falar dos servidores de aplicaçã. Falaremos sobre o seu
conceito, como funcionam, as suas caracteristicas, diferença de servidores de aplicação
e servidores Web e iremos abordar sobre as taferas e regras de desenvolvimento de
aplicação corporativas.

Como nosso objectivo geral do trabalho, constitui difinir os servidores de aplicação e


falar das tarefas e regras desenvolvimento de aplicação corporativas.

Nos nossos objetivos específicos são definidos por:

➢ Definir os servidores de aplicação, como elas funcionam e as suas


caracteristicas;
➢ Diferença de servidores de aplicação e servidores Web;
➢ Tarefas e regras de desenvolvimento de aplicação corporativas onde iremos
abordar diversos assuntos importantes;

Em termos organizacionais, o trabalho apresenta, depois da parte pré-textual, a seguinte


estrutura: a introdução, o desenvolvimento, no qual apresenta se tema e subtemas de
uma forma mais detalhada, seguindo se assim a conclusão com algumas ideias chaves e
as respectivas referências bibliográficas com as fontes que serviram de inspiração para o
nosso tabalho.

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1. Conceitos básicos de servidor de aplicação

1.1.0. O que é um servidor de aplicação?


Um servidor de aplicação é um tipo de programa que pode ser usado para armazenar e
processar dados, para que eles sejam disponíveis para um computador conectado a uma
rede. Esse regime permite que o próprio computador acesse o repositório de dados a
qualquer momento e em qualquer lugar.

Além disso, um servidor de aplicação lida com a tarefa de manter e processar dados, de
forma que eles sejam disponíveis para usuários conectados a um computador. Conforme
já mencionado, os servidores de aplicação são usados para armazenar dados, executar
tarefas e gerenciar recursos.

Por isso, os servidores de aplicações são normalmente utilizados para executar as


funções de arquivo compartilhado e banca de dados, segurança, firewall, publicação,
proxy, VPN e streaming de vídeo.

1.1.1. Como um servidor de aplicação funciona?


Visto que, um servidor de aplicação é um programa que pode ser executado por um
servidor e que gerencia aplicações disponíveis para usuários remotos, eles permitem que
usuários acessem informações em tempo real.

Sendo assim, o servidor de aplicação é responsável por processar todas as requisições


feitas pelos usuários. O servidor de aplicação é responsável também pela comunicação
entre os usuários e os dados armazenados no banco de dados.

Além disso, este tipo de aplicação funciona como um servidor, que é responsável por
manter o aplicativo em funcionamento e disponível para o usuário final. Isso significa
que ele tem a responsabilidade de executar as ações necessárias para que o programa
funcione corretamente.

Logo, um sistema de aplicações é um servidor que executa aplicações de computador de


forma a fornecer serviços e suporte a outros computadores, permitindo que as
aplicações sejam utilizadas por um número maior de pessoas.

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Então, o servidor de aplicação é a estrutura de hardware e software que gerencia o fluxo
de dados e serviços entre o usuário e o computador. Um servidor de aplicação gerencia
e controla a aplicação de software.

1.1.2. Exemplos de servidores de aplicação


Os servidores de aplicação são responsáveis pela disseminação de informações. Os
servidores de aplicação também são responsáveis pela disseminação de informações em
empresas, sites, etc. São exemplos de servidores de aplicação:

Servidor Web: o responsável pelo armazenamento e distribuição das informações.

Quando você escreve para uma mídia social, você precisa inserir informações como o
nome das empresas bem como os nomes de seus responsáveis. A sua web serve de base
para as informações que você inserir.

Servidor FTP: o responsável pela troca de arquivos, desde que não estejam sendo
utilizados procedimentos de segurança.

Existem muitos diferentes tipos de servidores FTP. Eles podem ser classificados
dependendo do que fazem e dos tipos de dados que processam. Se você tem uma
imagem de alta qualidade e deseja baixá-la no seu computador para utilizá-la em algum
gadget, o servidor FTP é a melhor solução. Para isso, basta fazer o download do arquivo
e aumentar seu tamanho ou convertê-lo em um arquivo em outro formato.

Servidor MySQL: responsável por controle e armazenamento de dados.O MySQL é um


servidor de banco de dados livre totalmente aberto, que pode ser utilizado com código-
fonte público, ou com código-fonte proprietário como Oracle. Por causa de sua
conhecida estabilidade, o MySQL se tornou o mais popular servidor de banco de dados
relacional de código-fonte aberto para aplicações Web.

Você pode ter uma conta de hospedagem de sites de mídia social, como um servidor
MySQL. Estes são responsáveis por administrar e armazenar dados, com a capacidade
de realizar cálculos complexos.

1.1.3. Quais são as características de um servidor de aplicação?


O servidor de aplicação é um programa que fica ativo na rede e que é responsável por
fazer as conexões entre os computadores e os usuários da rede.

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Logo, um servidor de aplicação é uma ferramenta de programação que permite que você
crie e execute aplicações Web. Ele é o programa que faz o trabalho de interpretar as
informações e dados que você envia, processando-os para que sejam exibidos no
navegador do usuário.

Além disso, é o software que executa aplicações web, ou seja, o servidor é o


responsável por executar o código da aplicação. O servidor é o software que recebe as
requisições feitas pelos navegadores dos usuários e as processa.

Sendo assim, a característica principal de um servidor de aplicação é a capacidade de


executar múltiplos aplicativos em tempo real, ou seja, ao mesmo tempo. Os servidores
de aplicação são pequenos computadores dedicados à execução de aplicações de
negócio.

1.1.4. Diferença em Servidores de Aplicação e Aplicações Web


Os servidores de aplicação e as aplicações web são programas que executam tarefas
para o seu sistema operacional. Além disso, também são utilizados para armazenar,
processar e compartilhar dados e informações.

Entretanto, os servidores de aplicação são programas que possuem funções específicas e


têm como principal atividade a de servir aplicações. Os servidores de aplicação são,
geralmente, a base de um sistema de informação ou de um portal de internet.

Já as aplicações web são programas de computador que são executados através de um


navegador web. As aplicações web são desenvolvidas com a finalidade de disponibilizar
acesso aos serviços e produtos de uma empresa a partir de um computador, tablet,
smartphone ou qualquer outro dispositivo móvel.

2. Tarefas e regras de desenvolvimento de aplicação corporativas


2.1.1. Caracteristicas de uma aplicação corporactiva
• Ser Rebusto o suficiente para sustentar o funcionamento continua;
• Deve ser extremamente flexivel para escalabilidade e implementação;
• Manutenção eficiente;
• Monitoria e administração.

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2.1.2. Arquitetura e objectivos EJB
EJB é objecto que realiza serviços desejados.

➢ Não é um objeto remoto RMI


➢ Desconhece detalhes de serviços ou rede

Interceptadores implementam o codigo de serviços

➢ Ninguem acessa o EJB directamentechamadas são delegadas ao EJB pelos


intercepotadores

2.1.3. Camadas de presistência (Entidade Beans)

No contexto do Java Enterprise, persistência refere-se ao ato de armazenar


automaticamente os dados contidos em objetos Java em um banco de dados relacional.
A Java Persistence API (JPA) é uma tecnologia de mapeamento objeto-relacional
(ORM) que permite às aplicações gerenciar dados entre objetos Java e um banco de
dados relacional, de maneira transparente para o desenvolvedor. Isso significa que o
JPA pode ser aplicado aos projetos criando e configurando um conjunto de classes Java
(entidades) que espelham seu modelo de dados. A aplicação poderá, em seguida, acessar
essas entidades, como se estivesse acessando diretamente o banco de dados.

Existem várias vantagens em utilizar JPA nos projetos:

• A JPA tem sua própria linguagem rica e semelhante a SQL para consultas
estáticas e dinâmicas. Utilizando a Java Persistence Query Language (JPQL), as
aplicações permanecerão portáteis em diferentes fornecedores de banco de
dados.

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• É possível evitar a tarefa de escrever código JDBC/SQL prolixo e propenso a
erro.
• A JPA fornece, de maneira transparente, serviços para cache de dados e
otimização de desempenho.

2.1.4. Componentes de Control (sessao Beans)


Um bem de sessão é composto pelos seguintes componentes:

• Interface Remota
• Interface Doméstica
• Classes de Feijão

A interface remota define os métodos de négocios do bean de sessão; estes são os


métodos de que acção que operam nos dados do banco de dados.

A interface inicial é usada para criar e localizar beans de sessão. Para um bean de sessão
sem estado, só estaremos interressados em criar um bean padrão (lembre-se de que os
beans de sessão sem estado não podem persistir dsdos entre chamadas de método).

A classe Bean implementa todos os métodos definidos na interface remota.

Exemplo: Bean de sessão do gerenciador de banco de dados que seja o nosso front-end
um banco de dados; Ele contem metodos para manipular duas tabelas: Usuário e
Empresa. As tabelas são muito simples. O modelo é simplesmente que um usuário pode
pertencer a uma única empresa e uma empresa conter vários usuários;

Tabela da Empresa

Campo Descrição Tipo de Dados


Id ID da Empresa(chave Número
primária)
Nome Nome da Empresa Varchar

Tabela de Usuários

Campo Descrição Tipo de Dados


Id ID do Usuário (chave Número
primária)
Nome Nome do Usuário Varchar
Empresa Empresa do Usuário(chave Número
primária

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O bean de sessão também faz uso de duas classes auxiliares; Estas são classes padrão
que representam uma empresa e um usuário:
com.informit.javasolutions.database.CompanyInfo e
com.informit.javasolutions.database.UserInfo, respectivamente.

Interface Remota

A interface remota define os métodos de negócios do Bean de sessão. Vamos definir a


seguinte funcionalidade:

• Adicionar um Usuário
• Remover um Usuário
• Encontre um Usuário
• Adicionar uma Empresa
• Remover uma Empresa
• Encontre uma Empresa
• Encontre todas as Empresas
• Encontre todos os Usuários que trabalham para uma empresa específica
• Recupere o número de Usuários no Banco de Dados
• Recupere o número de usuários que trabalham para uma empresa específica no
Banco de Dados
I. Listando Interface Remota do
DatabaseManager(DatabaseManager.java)
// Import the EJB classes

import java.rmi.RemoteException;

import javax.ejb.FinderException;

import javax.ejb.EJBObject;

// Import our database objects import com.informit.javasolutions.database.CompanyInfo; import


com.informit.javasolutions.database.UserInfo;

/** * The session bean that manages all transactions with the

* User Entity Bean

*/

/** *

Adds a new User to the Database

*/

public abstract void addUser( UserInfo user )

throws RemoteException;

/**

* Removes the specified User from the Database

*/ public abstract void removeUser( int id ) throws RemoteException;

/**

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* Finds a User by its id

*/ public abstract UserInfo findUser( int id ) throws RemoteException

/**

* Adds a new Company to the Database

*/ public abstract void addCompany( CompanyInfo company ) throws RemoteException;

/**

* Removes the specified Company from the Database

*/ public abstract void removeCompany( int id ) throws RemoteException;

/**

* Finds a Company by its id

*/ public abstract CompanyInfo findCompany( int id ) throws RemoteException;

/**

* Returns all companies in the database

*/ public abstract CompanyInfo[] findCompanies()

throws RemoteException;

/**

* Returns all the users that belong to the specified company

*/ public abstract UserInfo[] findUsersForCompany( int id ) throws RemoteException; /**

* Returns the number of Users in the database

*/ public abstract int getNumberOfUsers() throws RemoteException;

/**

* Returns the number of Users for a

* specific company in the database

*/

public abstract int getNumberOfUsers( int company ) throws RemoteException;

A listagem 1 começa importando as classes EJB e as classes do Banco de Dados. Em


seguida, declara a interface
com.informit.javasolutions.databasemanager.DatabaseManager; Isso, como todas as
interfaces remotas EJB, deve estender a interface javax.ejb.EJBObject.

Os métodos da interface DatabaseManager oferecem a funcionalidade acima


mencionada e interagem com as classes auxiliares da tabela do banco de dados:
CompanyInfo e User Info. Todos os métodos devem declarar que podem lançar
java.rmi.RemoteException; Isoo é herdado das raízes RMI do EJB.

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Interface Doméstica

A interface doméstica define os métodos que criarão e localizarão um Bean de Sessão;


Só nos preocuparemos com um método de criação padrão. A listagem 2 mostra o
código-fonte completo da interface inicial do DatabaseManager.

II. Listando Interface Doméstica do


DatabaseManeger(DatabaseManegerHome.java)
package com.informit.javasolutions.databasemanager;

// Import the EJB classes

import java.rmi.RemoteException;

import javax.ejb.*;

/**

* The Home interface for the DatabaseManager session bean

*/

public interface DatabaseManagerHome extends EJBHome {

/**

* Creates an instance of the DatabaseManager object

*/

public DatabaseManager create()

throws RemoteException, CreateException;

A listagem 2 primeiro importa as classes EJB. Em seguida, declara a interface


thecom.informit.javasolutions.databasemanager.DatabaseManagerHome;

Isso, como todas as interfaces domésticas EJB, deve estender a interface


javax.ejb.EJBHome.

O único método nesta interface é o método create() padrão; Este método declara que
pode lançar o java.rmi.RemoteException se ocorrer um erro de rede e que pode lançar o
javax.ejb.CreateException se o contêiner EJB não puder criar uma instância do bean.
Finalmente, ele retortna uma instância de uma que implementa a interface reomta do
bean.

Classe

A classe Bean implementa os métodos de negócios definidos na inteface remota. A


listagem 3 mostra uma implementação parcial da classe
com.informit.javasolutions.databasemanager.DatabaseManagerBean; Consulte o
código-fonte a seguir.

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III. Listando Classes de Bean
DatabaseManager(DatabseManagerHome.java)
package com.informit.javasolutions.databasemanager;

// Import the JNDI classes

import javax.naming.*;

import javax.rmi.PortableRemoteObject;

// Import the EJB classes

import java.rmi.RemoteException;

import javax.ejb.*;

// Import the Helper classes

import com.informit.javasolutions.database.UserInfo;

import com.informit.javasolutions.database.CompanyInfo;

// Import the collection classes import java.util.*;

// Import the SQL classes import javax.sql.*;

import java.sql.*;

/**

* Manages access to the Database

*/ public class DatabaseManagerBean implements SessionBean {

/**

* Adds a new User to the Database

*/ public void addUser( UserInfo user ) { ...

/** * Removes the specified User from the Database

*/ public void removeUser( int id ) { ...

/**

* Finds a User by its id

*/ public UserInfo findUser( int id ) { ...

/**

* Adds a new Company to the Database

*/ public void addCompany( CompanyInfo company ) { ...

/**

* Removes the specified Company from the Database

*/ public void removeCompany( int id ) { ...

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} /** * Finds a Company by its id

*/ public CompanyInfo findCompany( int id ) { ...

/**

* Returns all companies in the database

*/ public CompanyInfo[] findCompanies() { ...

/**

* Returns all the users that belong to the specified company

*/ public UserInfo[] findUsersForCompany( int company ) { ...

/**

* Returns the number of Users in the Database

*/ public int getNumberOfUsers() { ...

/**

* Returns the number of Users in the ConfigServer

*/ public int getNumberOfUsers( int company ) { ...

/**

* Returns a connection to the ConfigServer Database

*/ private Connection getConnection() throws SQLException {

try {

// Get a JNDI Context

Context jndiContext = new InitialContext();

// Get a datasource for the ConfigServerDB

DataSource ds = ( DataSource )

jndiContext.lookup( "java:comp/env/jdbc/InformIT" );

// Return a connection to the database

return ds.getConnection();

catch( NamingException eNaming )

throw new EJBException( eNaming );

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public void ejbCreate() {}

public void ejbRemove() {}

public void ejbActivate() {}

public void ejbPassivate() {}

public void setSessionContext( SessionContext ctx ) {}

2.1.5. Troca de mensagem (JMS) formas de envio e exemplos praticos de


uso
O sistema de mensagens Java, ou JMS, é útil para o desenvolvimento de aplicações que
necessitem realizar algum tipo de troca de dados como integração entre sistemas,
aplicações de confirmação de serviços, entre outras, o que passa a ser muito simples
com o uso desta API.

O objetivo principal do JMS é realizar a comunicação entre sistemas através de


mensagens. Estas mensagens são produzidas por um JMS Producer, enviadas e
armazenadas em um JMS Provider e consumidas por um JMS Consumer. Tais
mensagens podem ser armazenadas em um sistema de filas (Queue) ou em um sistema
de assinaturas chamado de tópico (Topic), dependendo da necessidade de cada projeto.
Outra característica presente no envio de mensagens é a possibilidade delas serem
enviadas de maneira síncrona (produtor e consumidor ativos ao mesmo tempo) ou
assíncrona (produtor ativo e consumidor desativado).

2.1.6. Descrição da Arquitetura de aplicação corporativa


Definimos como arquitetura as técnicas e os padrões usados para projetar e desenvolver
uma aplicação. Ela fornece um roadmap e práticas recomendadas a serem seguidos
durante esse desenvolvimento para que você tenha uma aplicação bem-estruturada.

Os padrões de design de software ajudam no desenvolvimento de uma aplicação. Eles


descrevem uma solução reproduzível para um problema.

Os padrões podem ser vinculados para criar arquiteturas de aplicação mais genéricas.
Em vez de criar a arquitetura do zero, você pode usar padrões de design existentes,
garantindo que tudo funcione da maneira correta.

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O serviços de front-end e back-end fazem parte da arquitetura da aplicação. O
desenvolvimento de front-end tem como foco a experiência do usuário da aplicação, já o
de back-end se concentra em fornecer acesso aos dados, serviços e outros sistemas
existentes responsáveis pelo funcionamento dela.

A arquitetura é o ponto de partida ou o roadmap para desenvolver uma aplicação. No


entanto, você precisa escolher determinados aspectos de implementação não definidos
em uma arquitetura.

Há muitos tipos diferentes de arquiteturas de aplicação. No entanto, com base na relação


entre os serviços, os mais usados hoje em dia são: as monolíticas e em N camadas
(fortemente acopladas), microsserviços (desacoplada) e orientada a eventos ou serviços
(levemente acopladas).

Arquitetura em camadas ou N camadas

É um tipo de arquitetura tradicional muito usado para desenvolver aplicações


empresariais e on-premise. Frequentemente, ele é associado às aplicações legadas.

Para compor a aplicação, esse tipo de arquitetura usa diversas camadas que
desempenham as próprias tarefas. Geralmente, são utilizadas três camadas, mas esse
número pode ser maior.

Com as camadas, é possível gerenciar dependências e executar funções lógicas. Nesse


tipo de arquitetura, as camadas são organizadas na horizontal e só podem chamar uma
camada que está abaixo delas.

A camada só poderá chamar aquela que estiver logo abaixo dela ou em posições mais
inferiores.

Arquitetura monolítica

Esse tipo de arquitetura também é associado a sistemas legados. Ele é um único stack de
aplicações que contém todas as funcionalidades delas. Ele é fortemente acoplado, tanto
na interação entre os serviços como na forma que é desenvolvido e fornecido.

Quando você atualiza ou escala um aspecto da aplicação monolítica, isso a afeta


inteiramente e impacta sua infraestrutura subjacente.

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Para realizar apenas uma alteração no código, você precisa relançar a aplicação inteira.
Por isso, as atualizações e os novos lançamentos costumam ocorrer apenas uma ou duas
vezes por ano. Além disso, podem incluir apenas manutenção geral, em vez do
lançamento de novas funcionalidades.

Em comparação, as arquiteturas mais modernas tentam separar os serviços por


funcionalidade ou recursos empresariais para fornecer mais agilidade.

Arquitetura de microsserviços

Os microsserviços são uma arquitetura e uma abordagem para escrever software. Com
eles, as aplicações são desmembradas em componentes menores e independentes. Cada
um dos componentes ou processos é um microsserviço.

Os microsserviços são distribuídos e levemente acoplados, de modo que não impactem


uns aos outros. Isso traz benefícios de escalabilidade dinâmica e tolerância a falhas.
Logo, os serviços individuais podem executar failover sem afetar os outros e ser
escalados conforme necessário, sem precisar de uma infraestrutura pesada.

O objetivo de usar a arquitetura de microsserviços é fornecer software de alta qualidade


com mais rapidez. É possível desenvolver vários microsserviços ao mesmo tempo. E,
como os serviços são implantados de maneira independente, não é necessário recriar ou
reimplantar a aplicação inteira quando alterações são feitas.

Assim, mais desenvolvedores trabalham em serviços separados ao mesmo tempo, em


vez de atualizar toda a aplicação. Isso acelera o tempo de desenvolvimento e
proporciona a capacidade de lançar novas funcionalidades com mais frequência.

Com as APIs e as equipes de DevOps, os microsserviços em containers são os pilares


das aplicações nativas em nuvem.

Arquitetura orientada por eventos

Em um sistema orientado a eventos, os componentes de captura, comunicação,


processamento e persistência de eventos formam a estrutura básica da solução. Isso é
diferente do modelo tradicional orientado a solicitações.

Um evento é qualquer ocorrência ou mudança de estado significativa no software ou


hardware de um sistema. A origem de um evento pode ser interna ou externa.

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Com a arquitetura orientada a eventos, você usa uma quantidade mínima de
acoplamentos, o que a torna uma boa opção para arquiteturas de aplicações distribuídas
modernas.

A arquitetura orientada a eventos é composta de produtores e consumidores de eventos.


Um produtor detecta ou percebe um evento e o representa como uma mensagem. Ele
não conhece o consumidor nem o resultado do evento.

Após um evento ser detectado, ele é transmitido do produtor para o consumidor por
meio de canais, em que uma plataforma processa eventos de maneira assíncrona.

A arquitetura orientada a eventos pode ser baseada em um modelo de


publicação/subscrição (pub/sub) ou de transmissão de eventos.

O modelo pub/sub é baseado nas subscrições em uma transmissão de evento. Nesse


modelo, após um evento ocorrer ou ser publicado, ele é enviado aos subscritores que
precisam ser informados.

Ele é diferente do modelo de transmissão de eventos, em que os consumidores não


precisam de subscrição no evento. Na verdade, eles podem ler a partir de qualquer parte
da transmissão e ingressar nela a qualquer momento.

À medida que ocorrem, os eventos são capturados a partir de origens como redes,
aplicações e dispositivos de Internet das Coisas (IoT). Isso permite que produtores e
consumidores de eventos compartilhem informações sobre status e resposta em tempo
real.

Arquitetura orientada a serviços

A arquitetura orientada a serviço (SOA) é um tipo de design de software avançado,


similar à dos microsserviços.

Ela estrutura as aplicações em serviços distintos e reutilizáveis que se comunicam por


meio de um enterprise service bus (ESB).

Nessa arquitetura, os serviços individuais, cada um deles organizado em torno de um


processo de negócios específico, seguem um protocolo de comunicação, como SOAP,
ActiveMQ ou Apache Thrift, para que sejam expostos por meio de um ESB. Juntos,

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esse conjunto de serviços integrado por meio de um ESB é usado por uma aplicação de
front-end para agregar valor à empresa ou ao cliente.

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Conclusão
A importância dos servidores de aplicação começou a aparecer no mercado há cerca de
10 anos. Atualmente, todas as empresas que desejam atingir o sucesso precisam ter um
servidor de aplicação.

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Bibliografia
Argonavis. (23 de Junho de 2019). Obtido de Argonavis: http/www.argonavis.com.br

Dev. (14 de Outubro de 2017). Obtido de Devmedia: http/www.devmedia.com.br

HAT, R. (09 de Março de 2020). RED HAT. Obtido de RED HAT:


https://www.redhat.com/pt-br/topics

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