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Poderes Administrativos

Os órgãos e agentes que exercem polícia judiciária são do Poder Executivo, como os
policiais civis e federais. Eles preparam uma atividade jurisdicional penal, mas são
servidores do Executivo.
A atividade de polícia é “em regra” repressiva, mas admite casos em que ela será
preventiva, como nas tarefas de inteligência dos órgãos policiais.
A avocação de competência constitui instituto eminentemente excepcional e, por
conseguinte, também transitório.
Não é possível criar obrigações por intermédio do poder regulamentar, já que tal
“poder” não pode inovar na ordem jurídica. Assim, somente a lei é instrumento hábil
para criar obrigações.
O STF firmou posicionamento de que a competência das agências reguladoras para a
edição atos normativos com o objetivo de organizar e fiscalizar as atividades por elas
reguladas está inserida no poder de polícia da administração.
Súmula 510-STJ a liberação de veículo retido apenas por transporte irregular de
passageiros não está condicionada ao pagamento de multas e despesas.
O poder hierárquico é o de que dispõe a Administração para distribuir e escalonar as
funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a
relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal.
O poder de polícia, por outro lado, trata da aplicação de condicionamentos e de
restrições em prol da coletividade, o que poderá ensejar a aplicação de sanções no caso
do cometimento de irregularidades.
O poder disciplinar é em parte discricionário e em parte vinculado.
Atualmente, admite-se que a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas
jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital
social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação
própria do Estado e em regime não concorrencial.
A demissão de servidor é feita por meio do poder disciplinar, que decorre do poder
hierárquico.
O poder discricionário é justamente essa prerrogativa da Administração de avaliar a
conveniência e oportunidade para praticar o ato, valorando o motivo e definindo o
conteúdo do ato.
O poder disciplinar é a prerrogativa da Administração de aplicar sanções: (i) aos
servidores públicos; (ii) aos particulares sujeitos à disciplinar interna da
Administração.
No exercício do poder regulamentar, a Administração não pode extrapolar os limites do
ato primário.
Poder hierárquico é aquele que se insere em uma relação de subordinação e comando.
A autoexecutoriedade é a faculdade de decidir e executar diretamente uma decisão pelos
próprios meios da Administração, sem necessidade de recorrer ao Poder Judiciário.
Quando o agente busca fim diverso do previsto em lei, há desvio de poder.
O excesso de poder ocorre quando o agente atua fora das suas competências legais.
Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública para a edição de
normas complementares à lei, permitindo a sua fiel execução.
O exercício do poder disciplinar é em parte vinculado e em parte discricionário.
A hierarquia é a relação de subordinação existente entre os vários órgãos e agentes
administrativos, com a distribuição de funções e a gradação de autoridade de cada um.
O poder disciplinar é o poder-dever de punir internamente as infrações funcionais dos
servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da
Administração.
o poder regulamentar é “a prerrogativa conferida à Administração Pública para editar
atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação.
o poder de polícia é “a faculdade de que dispõe a Administração Pública para
condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades, e direitos individuais, em
benefício da coletividade ou do próprio Estado”
A polícia administrativa realiza uma atividade predominantemente preventiva, com
buscar a evitar a ocorrência de comportamentos nocivos à coletividade. Por outro lado,
a polícia judiciária atua predominantemente de forma repressiva, uma vez que tem por
objeto apurar a ocorrência dos ilícitos penais.

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