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GUIA TEÓRICO DE

MICROPIGMENTAÇÃO
GRAZIELLA BORGES
ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Todas as informações contidas neste guia são provenientes de


minhas experiências pessoais com os cursos nacionais e
internacionais que fiz e baseado nos atendimentos que realizei.
Embora eu tenha me esforçado ao máximo para garantir a
precisão e a mais alta qualidade dessas informações e acredito
que posso ajudar uma grande parte dos profissionais da área
de micropigmentação que muitas vezes termina o curso básico
e não tem muitas referências, porém nenhuma dessas
informações foram cientificamente testado e comprovado, e eu
não me responsabilizo por erros ou omissões. Sua situação
e/ou condição particular pode não se adequar perfeitamente
aos métodos e técnicas ensinados nesse livro. Assim, você
deverá utilizar e ajustar as informações deste livro de acordo
com a sua situação e necessidade.

Todos os nomes de marcas, produtos e serviços mencionados


neste livro são propriedades de seus respectivos donos e são
usados somente como referências. Além disso, não há intenção
de difamar, desrespeitar, insultar, humilhar ou menosprezar
você leitor. Caso haja qualquer interpretação, eu gostaria de
deixar claro que não houve a intenção nenhuma de minha parte
em fazer isso

2
Caso você acredite que alguma parte deste livro seja de
alguma forma desrespeitosa ou indevida e deva ser removida
ou alterada, pode entrar em contato diretamente com minha
equipe através o e-mail: contato@gbmicropigmentacao.com.br

DIREITOS AUTORAIS

Este é um e-book gratuito cujo as informações foram extraídas


do Capítulo 2.0 - Pele, do livro:

Guia Teórico de Micropigmentação

Este e-book está protegido por leis autorais. Todos os direitos


sobre o livro são reservados.

Você não tem permissão para vender este livro nem para
copiar/reproduzir o conteúdo em sites, blogs, jornais ou
quaisquer outros veículos de distribuição e mídia sem
autorização prévia. Qualquer tipo de violação dos direitos
autorais estará sujeita a ações legais.

Graziella Borges

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SOBRE A AUTORA
Graziella Borges, dermopigmentadora, graduada em

Fisioterapia, pós graduada Lato Sensu em Fisioterapia

Dermato Funcional e Acupuntura. Trabalha na área de estética

desde 2006. Fez vários cursos Masterclasses e Congressos

nacionais e internacionais de Micropigmentação. Hoje atua na

área desenvolvendo e atualizando pessoas para trabalhar com

a micropigmentação dentro dos padrões éticos.

Autora do e-book: Guia teórico de Micropigmentação para

profissionais-saiba tudo sobre Pele com mais de 10.000

downloads no Blog.

Autora do Blog: gbmicropigmentacao.com.br/blog focado em

conteúdo para profissionais Micropigmentadores que já teve

mais de 90.000 acessos.


SUMÁRIO

2.0 PELE.............................................07

2.1 Fisiologia da pele...........................08

2.1.2 Camadas da pele..........................10

2.2 Funções da pele............................15

2.3 Renovação Celular........................17

2.4 Envelhecimento da pele................18

2.5 Tipos cutâneos de pele..................22

2.6 Padrões Cromáticos da pele.........30

2.6.1 Melanina........................................33

2.6.2 Escala de Fitzpatrick.....................36

2.6.3 A importância dos fototipos...........38

Referências Bibliográficas.............44
2.0 PELE

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2.1 Fisiologia da pele

A pele é o maior órgão e mais importante do corpo humano e


juntamente com seus órgãos anexos (pelos, glândulas e unhas),
constituem o sistema tegumentar. Em algumas áreas do corpo,
apresenta modificações de adaptação que conciliam funções
metabólicas ou de proteção. Visto que possui respostas
imunológicas para defender-se dos microorganismos que
pretendem penetrá-la.

Geralmente no ambiente que vivemos: em casa, na rua, no


trabalho e etc., os microorganismos estão sempre presentes,
sobrevivem no ar e a nossa pele nos protege formando uma
barreira que impede a sua penetração. A pele é uma interface
dinâmica entre o corpo e o ambiente externo, e protege o corpo
do ambiente até mesmo quando interage com o ambiente.

É o maior órgão do corpo cobrindo mais de 7.600 cm² no adulto


médio, e ocupa aproximadamente 7% do peso do corpo de uma
pessoa. A pele é espessura variável, em média 1,5 mm, sendo
mais espessa nas partes do corpo mais expostas ao uso de
desgaste, como as plantas dos pés e as palmas das mãos, onde
se tem aproximadamente 6mm de espessura. Não encontramos
medidas exatas em nenhuma literatura por isso os termos
“variável” e “aproximadamente” foram utilizados.

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Por que você precisa entender tudo isso antes de fazer
um procedimento de micropigmentação?

Porque sabendo sobre a espessura da pele, você já irá


conseguir identificar até onde poderá implantar a
agulha ou a lâmina na pele do cliente.

Uma dica importante é que na micropigmentação de


sobrancelhas durante o procedimento, o profissional
tem que diminuir a pressão do equipamento nessa
região (do arco para o final do desenho), justamente por
ser mais sensível a região.

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2.1.2 Camadas da pele

A Pele consiste em duas camadas principais. A Epiderme


externa e estratificada se divide em quatro ou cinco camadas
estruturais e a Derme, espessa e mais profunda, consiste em
duas camadas.

EPIDERME: é um epitélio multi-estratificado, formado por várias


camadas (estratos) de células achatadas (justapostas). É a
camada mais superficial e protetora da pele possui uma
espessura que varia de 0,007 a 0,12 mm Todas as camadas,
porém a mais profunda são compostas de células mortas.
Nessa camada não possui vasos sanguíneos, ou seja, não
sangra. O profissional de micropigmentação deve entender até
aqui que seu parâmetro para saber se aprofundou a agulha ou
não, será o sangramento. Se sangrar, significa que o implante
não está acontecendo na epiderme.

A epiderme se divide em quatro camadas: estrato córneo,


estrato luminoso, estrato granuloso e estrato germinativo
(basal). A camada de células mais profunda, denominada
epitélio germinativo, é constituída por células que se
multiplicam continuamente; dessa maneira, as novas células
geradas empurram as mais velhas para cima, em direção à
superfície do corpo.

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Camada basal consiste em uma única camada de células em
contato com a derme. As células que compõem essa camada:
queratinócitos, melanócitos, células tácteis conhecidas como
Células de Merkel e dendrócitos granulares não pigmentados
conhecidos como células de Langerhans. Com exceção das
células táteis, essas células estão constantemente se dividindo
mitoticamente e estão se deslocando externamente para
renovar a epiderme. Normalmente o período de 4 a 8 semanas
para as células se deslocarem da camada basal até a superfície
da pele. Esse é o período que ocorre a renovação celular, por
isso a importância de explicar para cliente que após o
procedimento de micropigmentação, o retoque é necessário.

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Os queratinócitos são células que produzem a queratina,
fortalece e impermeabiliza a pele. Os melanócitos são células
epiteliais especializadas que sintetizam o pigmento melanina
(tom marrom da pele) que proporciona uma barreira protetora
contra a radiação ultravioleta da luz solar. As células táteis são
escassas quando comparadas com os queratinócitos e
melanócitos, essas células são receptoras de sensibilidade. E
são responsáveis pela dor e qualquer outra sensação na pele
da cliente durante o procedimento.

E por fim os dendrócitos granulares (células de Langerhas) não


pigmentados estão dispersos ao longo da membrana basal e
são células macrofágicas protetoras que englobam as
bactérias e qualquer outro resíduo estranho. Elas são
responsáveis por englobar o pigmento quando implantado na
pele.

Camada espinhosa contém algumas camadas de células. A


aparência espinhosa dessa camada é em razão dos
prolongamentos semelhantes à espinhos dos queratinócitos.

Camada granulosa são células achatadas que contém grânulos


cheios com ceratoialina, um precursor químico da queratina.

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Camada lúcida existe apenas nos lábios e na pele mais espessa
das plantas dos pés e das palmas das mãos. Por isso alguns
artigos não citam essa camada. Ela tem a capacidade de reter
líquido para células presentes no tecido, uma vez que falta
líquido, ela vai ficar mais espessa. Explica porque a
micropigmentação labial tem uma duração menor. Na medida
que ocorrer algum evento atípico no organismo, é comum as
células não conseguirem reter líquido, com isso desidrata e
favorece o ressecamento. Quando implantamos o pigmento,
ocorre uma inflamação na região, esse evento favorece com
que desidrate e assim ocorre o ressecamento, por isso a
importância de hidratar muito a região após o procedimento.

Camada córnea sendo a camada que está composta de vinte e


cinco a trinta camadas de células achatadas semelhantes a
escamas. Milhares dessas células mortas desprendem-se da
superfície da pele todos os dias, apenas para serem
substituídas por novas células das camadas mais profundas.

Entendendo as camadas, conclui-se porque uma tatuagem ou


um procedimento de micropigmentação pode durar ou não na
pele. Uma vez que ao aplicar o pigmento abaixo dessa camada
mitótica (basal), onde ocorre essa renovação celular, o
procedimento tem uma duração mais prolongada.

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Aqui você entende porque a cliente volta depois de duas
semanas e fala que saiu todo o pigmento. Você deve ter
aplicado até essa camada basal. Mas calma, que agora vamos
falar um pouco da derme, para só assim entender a importância
dessa próxima camada durante e após o procedimento.

DERME: é constituída por duas camadas. A camada superficial


é chamada de: “papilar” e que ocupa cerca de um quinto de
toda a derme e geralmente é aqui que implantamos o pigmento.
A camada mais profunda chamada de “reticular”, possui fibras
no interior, mais densas e dispostas para formar uma rede
resistente e flexível. É totalmente distensível como aparece nas
mulheres grávidas e pessoas obesas e é uma camada rica em
vasos sanguíneos, portanto uma vez que implantar o pigmento
nessa camada, obviamente irá sangrar, porém se você
implantar entre a camada basal da epiderme e camada derme
papilar (início) perceberá que sai um líquido linfático no tom
amarelo transparente (presente na região), o sangramento
acontece quando a pele é pressionada na região, mas não é
intenso, isso se torna inevitável em alguns tipos de pele, ou seja
não é comum, mas acontece.

HIPODERME: conhecida como tela Subcutânea, não é


realmente uma parte da pele, mas liga a derme aos órgãos
subjacentes.

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A quantidade de tecido adiposo na hipoderme varia de acordo
com a região do corpo, sexo, idade e o estado nutricional de
cada indivíduo.

2.2 Funções da pele

É importante saber a existência das funções da pele, uma vez


que vamos ter uma referência de até onde podemos ir com a
agulha e até onde podemos fazer esse implante de pigmento na
micropigmentação, visto que o procedimento é uma “agressão
à pele” de certa forma, então poderá chegar o momento em ter
que parar a sessão e pedir para cliente retornar outro dia, ou
pausar por um tempo, uma vez que a pele já não fixa mais o
pigmento, como uma resposta à essa agressão, são casos
muito incomuns, mas pode ocorrer.

Portanto ao saber sobre as funções da pele, entendemos como


é o mecanismo em que a pele “avisa” que algo não está normal.
Um fato curioso é sempre se ater com a “tensão” do cliente que
reflete na pele e pode chegar a comprometer o trabalho ou até
mesmo a danificar a ponta da agulha (nano ou micro).

Acontece muito comigo com pacientes que falam durante o


procedimento de micropigmentação Capilar, por diversas vezes
tenho que trocar a agulha durante o procedimento, que
literalmente “entorta” a ponta, se o profissional não perceber
pode comprometer a cicatrização com pontos maiores que
outros.

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Entre as funções da pele são:

 a proteção física que atua como barreira para


microorganismos;

 a hidro regulação que atua como uma proteção à


desidratação em áreas secas e até mesmo da absorção da
água quando submerso em água;

 a termo regulação que regula a temperatura do corpo;

 a absorção cutânea sendo que essa absorção é limitada


somente alguns gases, como oxigênio e gás carbônico
podem atravessar a pele e entrar no sangue, pequenas
quantidade de raios ultravioleta necessários para síntese
de vitamina D também são absorvidos;

 sensibilidade;

 a comunicação, geralmente quando estamos com raiva ou


tímido perante uma situação, a cor da pele pode alterar ou
até mesmo quando demonstramos emoções através das
contrações dos músculos faciais.

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2.3 Renovação celular

A renovação celular é fundamental para a manutenção das


funções protetoras da pele e se torna essencial no processo
assistido de micropigmentação. É um processo natural, no qual
as células novas migram da camada mais profunda da
Epiderme para a Derme, é importante saber também que as
células da camada germinativa (Epiderme) geram novas células
continuamente. Estas células novas vão subindo, achatando e
empurrando para cima as mais antigas. Quando as células
chegam à superfície da epiderme já não tem mais vida, estão
endurecidas e descamam continuamente, é um tecido morto.
Isso que notamos quando ficamos na água do mar ou no sol por
muito tempo, a pele quando descama é um tecido morto.

O tempo necessário para uma célula sair da camada


germinativa ou basal e se desprender da superfície é de no
mínimo 28 dias. A este processo se dá o nome de Renovação
Celular.

Sempre lembrando que uma pessoa mais idosa pode demorar


mais tempo para regenerar a pele.

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2.4 Envelhecimento da pele

Ao longo da vida, a pele passa por


diferentes fases, que tornam mais
evidentes, os efeitos do tempo. O
envelhecimento da pele é um
fenômeno natural e fisiológico,
progressivo e invencível.
A principal causa é a herança
genética de cada indivíduo.

Existem vários fatores que interferem também no ciclo de vida da


pele: alimentação inadequada, alteração hormonal, alteração
emocional, e fatores externos como sol, poluição, estresse, e os
radicais livres.

Os radicais livres são moléculas produzidas naturalmente


pelo nosso corpo e decorrente do uso de oxigênio nas reações
químicas do organismo. Aos poucos os radicais livres começam
a destruir a estrutura e funções celulares, provocando o
envelhecimento precoce.

A importância em saber sobre os radicais livres, é que eles


podem prejudicar no pós procedimento de micropigmentação.

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Para entender melhor vamos explicar:

Uma vez que acontece o envelhecimento precoce,


consequentemente as células passam a não funcionar bem e as
fibras que dão sustentação a pele perdem firmeza, resultando
em rugas, flacidez e perda de vitalidade da pele que
consequentemente favorecem a saturação do pigmento.

Já ocorrem estudos sobre como a influência da ingestão de


suplementos antes do procedimento pode favorecer a
permanência do pigmento na pele, evitando a saturação
precoce, portanto em um futuro próximo podemos contar com
mais produtos para nos auxiliar a obter melhores resultados.

Para você entender melhor sobre a idade e envelhecimento da


pele, vamos separar por períodos:

Após 12 anos: começam a ocorrer alterações hormonais e


surge a acne.

Na fase adulta ocorre uma série de mudanças entre as quais o


indivíduo começa a se conscientizar que são fatores inevitáveis
da idade.

Dos 28 aos 30 anos: começam a surgir marcas muito finas,


principalmente ao redor dos olhos e da boca. São comuns
peles com alto grau de oleosidade e acne e o retoque na
micropigmentação é muito comum nessa idade.

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Após os 30 anos: acentuam-se as marcas que se transformam
em rugas de média intensidade. Por volta dos 40 anos quando
ocorre a variação hormonal, pode afetar a hidratação natural
da pele, ressecando-a consequentemente. Pessoas após os 30
anos é recomendável manter hidratação e proteção diária.

Após os 45 anos: As fibras de colágeno e elastina estão bem


enfraquecidas, aumentando a flacidez da pele. A queda natural
dos hormônios causam uma carência na hidratação. A pele
perde espessura em função de alterações no processo de
renovação celular. Devido a essa alteração é ideal que faça o
retoque após 45 dias, e em alguns casos não precisará de
retoque.

Após os 60 anos: os sinais já se acentuam e se tornam bem


evidentes. Ocorre o aumento da profundidade das marcas de
expressão e rugas. Conseguimos perceber que as mulheres
nessa idade, ou nunca fizeram nenhum procedimento estético,
ou já passaram por várias intervenções estéticas e até
cirúrgicas. Nessa idade, geralmente a pele se encontra sem
vida e seca, e é muito comum durar mais tempo A
PERMANÊNCIA do pigmento, e sendo assim, não tem a
necessidade de retoque durante os próximos meses.

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A pele pode passar por alterações transitórias em função de
diversos fatores individuais e ambientais, como o estresse,
alimentação, umidade do ar e o próprio envelhecimento com o
tempo. Quando a temperatura está fria e seca, a pele tende a ficar
mais ressecada e no calor tende a ficar mais oleosa, portanto a
condição atual da pele é um fator importante para realização de
micropigmentação. Muitas vezes a pele não é oleosa ou seca, mas
ela está em uma condição que favorece com que ela seja oleosa
ou seca. É sempre bom ficar atento à isso!

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2.5 Tipos cutâneos de pele

Na área de estética e micropigmentação, principalmente


procedimento nas sobrancelhas, a condição da pele pode
influenciar diretamente nos resultados. Por isso precisamos
identificar os tipos de pele. Os tipos de pele são:

 Pele Normal

 Pele Seca

 Pele Oleosa

 Pele Mista

Vamos ver como é cada tipo de pele e o que podemos fazer


para não comprometer os resultados da micropigmentação.

Pele Normal: Na estética é conhecida como Eudérmica , menos


frequente dentre todos os tipos de pele, a pele normal tem
textura saudável e aveludada. Além disso, possui elasticidade
ideal e produz gordura natural em quantidade adequada.
Normalmente, a pele normal apresenta um aspecto rosado,
com poros pequenos e pouco visíveis e é pouco propensa ao
desenvolvimento de espinhas e manchas. A pele normal é uma
pele não tão frequente dependendo da região brasileira que
você atende, porém maravilhosa para fazer micropigmentação.

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O que pode acontecer é dar alteração nos resultados se essa
pele tiver predisposição a ter algum tipo de patologia que
venha a desencadear após o procedimento. Por isso a
importância de saber pelo menos o básico na anamnese. Só um
exemplo, se essa cliente tiver predisposição a ter uma doença
auto-imune como “Lúpus”, você corre o risco de não ter
sucesso na sua micropigmentação e ainda pode desencadear
uma inflamação no organismo. Esse tipo de pele não exige
nenhum cuidado pós procedimento diferenciado, ocorrendo
normalmente sua cicatrização.

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Pele Seca: A perda de água em excesso caracteriza a pele

seca, que normalmente tem poros pequenos e pouco visíveis e

é mais propensa à descamação e vermelhidão. A pele seca

também pode apresentar maior tendência ao aparecimento de

pequenas rugas e fissuras. Esse tipo de pele na

micropigmentação dá trabalho, uma vez que o pigmento é

atraído por água, e essa pele não tem água, tudo que você

aplica ela “suga”, na medida em que ela suga, o pigmento

acinzenta. Uma pele seca sempre vai revelar um pigmento

acinzentado isso é decorrente do PH da pele que é diferente, a

dica é sempre aquecer pigmento nessa pele e orientar a cliente

evitar exposição solar por muito tempo, e evitar banho muito

quente, pois tende a saturar mais rápido a cor. Para manter a

cor do trabalho nesse tipo de pele sempre é aconselhável

utilizar pigmentos mais densos, e no pós procedimento utilizar


hidratantes que tenha propriedades de nutrição e que sua base

seja creme, use e abuse de Manteiga de Karite e Cupuaçu que

são excelentes em regeneração, reparação e propriedades

anti-inflamatórias.

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Pele Oleosa: A pele oleosa tem uma textura mais espessa,
poros visíveis, aspecto brilhante e oleosa ao toque. A pele
oleosa tem aspecto mais úmido e espesso, por causa da
produção de sebo maior do que normal. Além da herança
genética, contribuem para a oleosidade da pele fatores como
alterações hormonais, excesso e uma dieta rica em alimentos
com alto teor de gordura.

A pele oleosa apresenta os poros dilatados, e maior tendência à


formação de acne, cravos e espinhas. Essa pele é o maior
desafio para quem faz procedimento com indutor manual
(tebori) ou para quem faz fios muito finos e realistas no
dermógrafo, já avisando “não dura”.

Portanto saiba que a “Pele Oleosa tem que ser assistida”,


sempre acompanhe a cicatrização dessa cliente. Oriente essa
cliente tudo o que pode acontecer com a pele dela, como por
exemplo: “que poderá sair todo pigmento”, ou “poderá apagar
alguns fios”, quando você alerta o que poderá ocorrer, a cliente
fica mais segura e confiará mais no seu trabalho.

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A dica é quando passar o dermógrafo, limpar com
vaselina na sequência para ajudar a fixar o
pigmento e pedir para cliente continuar a passar a
vaselina sólida ou manteiga de cacau em casa
durante uns sete dias pelo menos duas vezes ao
dia. explico um pouco melhor sobre o que usar
após o procedimento especificamente em cada
pele no capítulo de Micropigmentação na teoria
do livro:

“GUIA TEÓRICO DE MICROPIGMENTAÇÃO”

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O recomendável é fazer efeito esfumado em clientes que
apresentam esse tipo de pele, pois apresenta uma barreira
lipídica que impede a absorção total do pigmento é a mesma
coisa que pegar um copo de água e querer que ele se misture
com óleo, por mais que o pigmento prometa o milagre nessa
pele, ela ainda é uma incógnita para muitos profissionais que
fazem uso da técnica fio a fio realista.

A vaselina sólida ou silicone ajuda muito porém não faz


milagre, portanto a dica na pele oleosa é ao acabar o
procedimento limpar com vaselina sólida, terminou de fazer
alguns fios ou o trabalho todo, passe a vaselina sólida (pasta)
ou silicone e massageie com pigmento em movimentos leves
e circulares para auxiliar na fixação do pigmento e higienize
na sequência.

Antes que alguém fale que a vaselina faz mal a saúde, já


avisando não tem nada comprovado cientificamente que
cita que a vaselina utilizada em pele durante o procedimento
de micropigmentação possa fazer mal.

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Após o procedimento peça para sua cliente utilizar no dia a dia,
hidratantes e produtos com base gel, para manter a hidratação
e não favorecer ainda mais a oleosidade da pele e assim
comprometer o resultado do seu trabalho.

Outra dica é peça para essa cliente ingerir bastante líquido e


evitar alimentos gordurosos, durante o período de cicatrização,
não há nada comprovado cientificamente que
tal atitude compromete a cicatrização, porém foi observado
que clientes que fazem essa opção, apresentam um resultado
satisfatório.

Pele Mista: É o tipo de pele mais frequente, e apresenta aspecto


oleoso e poros dilatados na “Zona T” (testa, nariz e queixo) e
seco na região das bochechas e extremidades. A pele mista tem
espessura mais fina, com tendência à descamação e ao
surgimento de rugas finas e precoce.

Pela minha experiência com estética, acredito que a maioria


das mulheres brasileiras possuem pele mista, é tanto que na
micropigmentação por diversas vezes no retoque de algumas
clientes me deparei com fios mais escuros que outros.
A dica aqui é quando passar o dermógrafo, limpar com vaselina
na sequência para ajudar a fixar o pigmento (igual à pele
oleosa) e pedir para cliente utilizar algum hidratante com base
gel nos próximos 15 dias.

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Nesse tipo de pele e principalmente mais “madura”, a pressão
do dermógrafo ou do indutor manual tem que ser diferente no
final da sobrancelha (depois do arco), porque além da barreira
da oleosidade tem a espessura que é mais fina e pode sangrar
se colocar muita pressão.

Portanto a pressão tem que tomar muito cuidado em todos os


tipos de pele, porém nesse tipo de pele (mista) em específico,
tomar mais cuidado.

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2.6 Padrões Cromáticos da pele

Os padrões de cor de pele são muito diferenciados, devido a


mistura de raças. Não só no Brasil mas no mundo todo,
importante entender que um procedimento para ter um
resultado de sucesso, necessita de conhecimento literalmente
de “cores” tanto a cor de pele, como a cor do pigmento. O que
eu vou explicar aqui nesse capítulo sobre cores é para você
entender porque você precisa tanto conhecer a fisiologia da
pele + o fototipo da pele da cliente + a técnica utilizada + cores
de pigmentos. Quando falamos de sucesso nos resultados na
micropigmentação se torna um conjunto de fatores, é o seu
conhecimento que virá fazer a diferença no final.

A cor normal da pele é a expressão de uma combinação de três


pigmentos: melanina, caroteno e hemoglobina. Todos os
indivíduos de estaturas semelhantes tem aproximadamente o
mesmo número de melanócitos, mas a quantidade produzida e
a distribuição da melanina determinam as variações raciais na
cor da pele, como negro, mulato, amarelo e branco e etc. Os
pigmentos são variados e estão localizados em diversas
camadas da pele, portanto não devemos ignorar como
profissional de micropigmentação, sabendo que muitos são os
fatores que podem influenciar o resultado final, devemos
conhecer bem a estrutura que vamos trabalhar, no caso a pele.

29
A seguir vamos falar um pouco desses pigmentos encontrados

na pele:

Epiderme:

a.) Melanina (principal) (rico na cor marrom)

b.) Caroteno ( rico na cor amarelo)

Derme (projeções papilares dos capilares e plexos vasculares

subpapilares superficiais):

a.) Oxi-hemoglobina ( rico na cor vermelha)

b.) Hemoglobina reduzida (rico na cor azul)

Subcutâneo (Hipoderme) (plexos vasculares mais profundos):

a.) Caroteno (rico na cor amarelo)

b.) Oxi-hemoglobina (rico na cor vermelho)

c.) Hemoglobina reduzida. (rico na cor azul).

Também pode ocorrer alteração de coloração da pele em

estruturas não saudáveis por acúmulo de outros pigmentos,

como pigmentos biliares (icterícia), férricos e dos

carotenóides. O pigmento férrico confere cor azulada ou

ferruginosa (hemossiderose), os sais biliares e os carotenóides

conferem cor amarelada.

30
A importância de uma boa anamnese realizada antes do
procedimento de micropigmentação, se dá inclusive por conta
desses fatores: a alteração da cor da pele pode comprometer
seu resultado final, levando em consideração que a cor do
corpo é composta pela reflexão determinada pelo tipo de luz.

Você já ouviu alguém falar que comer cenoura é bom para o


bronzeado?

Isso mesmo! A cenoura e outros alimentos ricos em


betacarotenos estimulam a produção de melanina, o que
consequentemente altera a cor da pele, ou seja, até a
alimentação influencia no tom da pele e consequentemente
pode comprometer o resultado na micropigmentação.
Quando qualquer indivíduo expõe a pele ao sol ocorre uma
produção aumentada de melanina dentro dos melanócitos por
isso a pele se apresenta bronzeada. Uma pele muito branca,
como o albino, por exemplo, tem um número normal de
melanócitos na epiderme, mas por condição hereditária, possui
uma deficiência de uma enzima chamada tirosinase que
converteria o aminoácido tirosina em melanina.

2.6.1 Melanina

A melanina é o pigmento que dá cor à pele, aos pelos e aos


olhos, e tem a função de proteção. Tem cor acastanhada que
parece negra quando está muito concentrada. A melanina é
uma proteína produzida nos melanócitos, células derivadas
embriologicamente do SNC (sistema nervoso central) e sua
principal função é proteger o DNA contra a ação nociva da
radiação emitida pelo sol. Os melanócitos estão na membrana
basal e projetam seus dendritos dentro da epiderme. Cada
melanócito é responsável por aproximadamente 36
queratinócitos.

O profissional micropigmentador precisa entender que a


melanina pode influenciar diretamente na cor do trabalho,
portanto se o cliente tem o hábito de tomar sol com frequência
sem proteção é fato que esse pigmento irá alterar sua cor mais
rápido.

32
A produção de melanina nos melanócitos ocorre mais
precisamente no interior de organelas denominadas
Melanossomos.

Melanossomo: Os melanócitos transferem os melanossomos


para dentro dos queratinócitos. São partículas citoplasmáticas
pigmentadas que contêm melanina e são produzidas por
melanócitos. É a quantidade de melanossomos que determina
se uma pele será mais ou menos pigmentada.
O caroteno, o pigmento amarelo pode ser encontrado em
certos alimentos como cenoura, abóbora, mamão e etc., uma
vez ingerido esse pigmento acumula nas células da camada
córnea e partes gordurosas da derme e hipoderme.

A hemoglobina não é um pigmento da pele mas está ligado ao


oxigênio encontrado em células vermelhas do sangue, uma vez
o sangue oxigenado flui pela derme e dá a pele seus tons
rosados. Tudo isso tem que ser levado em consideração e
entender que a colorimetria não se limita somente a tinta, ou
seja se a cliente voltar com pigmento acinzentado, não
significa que o profissional usou a cor errada, mas que existem
fatores fisiológicos que comprometem o resultado.

33
A importância de saber o nome correto de todas as estruturas
se dá por conta do tamanho do aprendizado do profissional de
micropigmentação. É importante não citar nomes e significados
inadequados, como por exemplo: “Melanina quente” e
“Melanina fria”, ou “pele quente” e “pele fria”, são termos que
não existem em literatura. Os termos mais utilizados são:

A Eumelanina: possui um alto peso molecular e destaca-se por


apresentar uma cor que varia de marrom a negro.

A Feomelanina: possui coloração vermelha ou amarela.

Segundo um dermatologista chamado Thomas B. Fitzpatrick, a


cor natural da pele pode ser classificada de duas formas:

Constitutiva: nesse caso a cor se constitui, ou seja, os fatores


genéticos determinam e fornecem as características
específicas aos melanossomos. Algumas substâncias
despigmentantes, como a hidroquinona, por exemplo,
bloqueiam a produção de melanina e aumentam a degradação
dos melanossomos.

Facultativa: a cor natural da pele é dependente da exposição ao


sol, dos hormônios e do processo de envelhecimento.

34
A pigmentação da pele depende diretamente da quantidade de
melanina. Agora entendemos que pessoas com pele mais clara
possuem pouca melanina enquanto pessoas com pele negra
possuem grande quantidade e melanina. Quanto mais melanina
a pele possuir , mais resistente ela é a radiação ultravioleta.

2.6.2 Escala de Fitzpatrick

Em uma classificação realizada pelo médico Thomas B.


Fitzpatrick, da Escola de Medicina de Harvard que acabou
criando a mais famosa classificação de fototipos de pele
chamada de Escala de Fitzpatrick, a qual foi criada em 1976,
quando classificou a pele a partir da capacidade de cada
pessoa em se bronzear sob exposição solar e sua sensibilidade
e tendência a ficar vermelha sob os raios solares. Vejamos a
seguir em uma tabela, como ficou essa escala:

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Para entender melhor essa escala vamos ver em fotos os
fototipos mais frequentes, onde cada fototipo de pele é
representado com uma numeração na escala de 1 a 6.

I II III IV V VI

Até aqui espero que você como profissional tenha compreendido


que na micropigmentação as cores que refletem na pele estão além
de pigmentos implantados, é por isso que muitos profissionais
necessitam estudar mais sobre pele e sua fisiologia. Quando eu vejo
algum fabricante falando que a fotoproteção evita a degradação do
pigmento eu tento associar o meu conhecimento e não entendo
porque uma pele negra que não queima e não se bronzeia, satura o
pigmento com tanta facilidade.

Então precisamos estudar mais a pele para entender seus efeitos


fisiológicos e todos os desafios sobre o implante de pigmentos.

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2.6. 3 A importância dos fototipos

Quando o profissional for trabalhar com a colorimetria na


micropigmentação, precisa entender os fototipos de pele e não
precisa decorar a tabela teórica, como por exemplo o que
bronzeia e o que não bronzeia, mas saber que a cor quanto
mais for clara, tem um baixo peso molecular e a cor escura, tem
um alto peso molecular. Entender que terá que somar cores e
identificar os tipos de pele é de suma importância para o dia a
dia do micropigmentador.

Saber reconhecer cada fototipo de pele ao preparar a mistura


de pigmento, e fazer o tom que melhor se adequa ao tom de
pele da cliente, não é tão fácil como parece.

O que vou passar no capítulo sobre colorimetria é para o


profissional não ficar mais dependente de uma única marca ou
produto para realizar seus procedimentos.

Eu costumo orientar meus alunos que para você usar essa


tabela de uma forma prática, sempre associar o fototipo à uma
artista conhecida que você lembra e assim facilita seu
aprendizado.

Como por exemplo: Fototipo 4 - Juliana Paes ou Meghan


Marklel, quando chegar uma cliente com esse tom você já
saberá identificar.

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A seguir uma imagem que mostra uma pessoa que fez o

procedimento em dois locais diferentes com intervalo de 4

meses entre uma sessão e outra. Nesse caso foram dois

profissionais diferentes em períodos diferentes. Uma região

tem 12 meses que foi realizada em outro local está “cinza claro”

e a outra região realizada há 8 meses, ocorreu a degradação


mas permanece “acastanhada”.

No capítulo de Colorimetria você irá entender o que fazer para

que isso não ocorra. O que consegue observar nessa foto é que
o pigmento implantado por último não conseguiu camuflar o

trabalho antigo, um fato que se torna frequente no nosso dia a

dia e também uma incógnita para nós profissionais. O fato do

primeiro profissional não saber identificar o fototipo na hora da

colorimetria também faz diferença.

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Para cada tipo de técnica é realizado um tom diferente,
para chegar ao tom ideal na pele da cliente, mesmo após o
processo de cicatrização. O fototipo irá facilitar quando a
cliente por exemplo tiver um tom marrom castanho na pele,
mas ela gosta muito de usar sobrancelhas marcadas com tom
marrom escuro, por exemplo. Portanto se você fizer o
procedimento e levando em consideração somente o tom do
pigmento, e não fototipo da cliente, corre um grande risco após
passar 21 dias que essa cliente possa te procurar e dizer que
não gostou, porque ficou muito clara.

O conhecimento da técnica pode ser de grande valia para o


micropigmentador, pois a cor permanecerá mais tempo na pele
que não tiver exposição à nenhum processo inflamatório
prolongado. Levando em consideração a técnica que irá utilizar
pergunte sempre para a sua cliente:
- Que cor essa cliente está acostumada a usar? Ela tem fotos
maquiada ou do “dia a dia” para te mostrar? Essa cliente está
acostumada com design ou só faz design de sobrancelhas de
vez em quando (no caso de micropigmentação nas
sobrancelhas) ou só passa batom de vez em quando ( no caso
de micropigmentação nos lábios).

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Converse com a cliente!

Lembre-se nem sempre o que a cliente escolhe é o melhor


para ela. Se uma cliente chegar com cabelo todo “danificado”
em um salão para fazer luzes, um bom “profissional” jamais fará
um procedimento como uma química por exemplo, sem antes
recomendar um bom tratamento capilar de reconstrução com
nutrição ou hidratação.

O mesmo vale para micropigmentação, muitas vezes uma


cliente com pele muito seca ou muito oleosa é necessário
realizar algum procedimento antes de fazer a
micropigmentação, como hidratar, ou tratar uma dermatite
antes de fazer o procedimento.

É muito importante conversar com a cliente antes e não só ler a


anamnese. Avaliar a pele e manter o equilíbrio da pele e das
cores vão fazer toda a diferença no resultado final.

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VOCÊ TEM DÚVIDAS???

POR QUE TODOS OS


MEUS PROCEDIMENTOS POR QUE OS MEUS FIOS
VOLTAM CINZA? NÃO DURAM?

POR QUE A PELE DA


CLIENTE VOLTOU
AVERMELHADA?

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Existem diversos outros temas que envolvem o sucesso
dos resultados na micropigmentação entre eles, estão: o
procedimento na pele, o processo de cicatrização, os
cuidados após o procedimento e a própria colorimetria.
Mas não é só isso, o conhecimento da técnica em si
determina um bom resultado, eu costumo dizer que é um
conjunto de fatores que favorecem esse resultado final.

Então se você quer se tornar um a referência vai ter que se


dedicar e vai ter que estudar. Tudo é questão de
conhecimento...

O conhecimento já libertou milhares de pessoas. Existe


uma frase que eu sempre repito , que diz:

“Daqui há um ano, você vai desejar ter começado hoje!”

A área de micropigmentação muda constantemente, e


precisamos nos unir como categoria para disseminar
conhecimento, e não deixar a informação estagnada, para
somente uma parte segregada que pode pagar mais, por um
determinado tipo de curso.

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Eu espero sinceramente que esse ebook possa ter ajudado, e
agregado mais conhecimento à sua carreira. Não sei se você é
religioso mas tem uma frase que diz mais ou menos assim:

“Jesus venceu no deserto e Adão fracassou no paraíso.”

Observe que o problema não está no lugar, mas sim em nossas


escolhas, atitudes e palavras...

Não espere estar em um local melhor ou ter um equipamento ou


pigmento melhor, para conseguir ser um profissional melhor.
Comece agora com o que você tem, e esteja pronto quando a
oportunidade chegar. Quando colocar valor no seu
procedimento, não faça por você, mas por ética à profissão.

Acredite em você!

Esse é o meu presente hoje para você,

da amiga e professora...

Graziella Borges

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 10.


ed. São Paulo: Guanabara Koogan S.A., 2002.

COTRAN, Ramzi S.; KUMAR, Vinay ; COLLINS, Tucker . Robbins:


Patologia Estrutural e Funcional. 6. ed. São Paulo: Guanabara
Koogan S.A., 2000.

VAN DE GRAAFF, Kent M. Anatomia Humana. 1. ed. São Paulo:


Manole, 2003.

BELFATO, Toni. A Tricopigmentação : Original. 1. ed. Casoli: Tre Bit,


2015.

ORSINI, Ennio . Tricopigmentação: O manual da dermopigmetação


aplicada na calvície e nos êxitos cicatriciais do couro cabeludo . 1.
ed. Sulmona: Tre Bit, 2015.

ORSINI, Ennio. Sobrancelhas Ultrarrealísticas: Dermopigmentação


avançada de sobrancelhas. 1. ed. Sulmona: Tre Bit, 2015.

CALHEIROS, Léo et al. Micropigmentação sem mistérios. 1. (S. I.: S.


N)., 2016.

GISBERT, M; ORTEGA A; HOFFMANN H. Micropigmentación:


Tecnologia, Metodologia y Prática. Espanha: Editorial Videocinco,
2013.

45
http://moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=390
5

https://www.eucerin.com.br/sobre-pele/conhecimentos-
basicos-sobre-a-pele/estruture-e-funcoes-da-pele

http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=4484&fas
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http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r002&id_edicao
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http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/cuidados/tipos-de-
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https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2352241017
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https://onlinelibrary.wiley.com/doi/pdf/10.1111/exd.12178

http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/17/tratamento_
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http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/cuidados/classificaca
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https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3319715/mod_folder/c
ontent/0/1.%20Anatomia%20e%20Fisiologia%20da%20Pele.pdf
?forcedownload=1

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PARA SABER MAIS SOBRE MEU
TRABALHO, ACESSE:

CURSOS

www.gbmicropigmentacao.com.br 47

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