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Resposta para a questão: Por que vemos o nosso rosto quando olhamos no

espelho e na parede não?

A resposta pode ser muito simples como por exemplo; a capacidade


que as superfícies têm de refletir a luz, neste caso o espelho tem esta
característica já que ele possui uma camada de “prateamento” na parte de trás
capaz de refletir grande parte da luz, além de possuir uma superfície lisa e
polida. Já a parede apesar de possuir uma capacidade reflexiva, além de ser
muito menor que a capacidade do espelho e por isso absorve grande parte dos
raios, além disso a parede possui ondulações e não uma superfície lisa, o que
desvia os raios refletidos para todas as partes, isto é, tornando-os difusos.

(Curiosidade: Isso nos leva a pensar sobre a incidência dos raios solares nas
paredes dos prédios das grandes cidades como o RIO DE JANEIRO, que são
muito quentes, parte desse calor se deve a absorção dos raios luminosos do
sol nestas superfícies, por isso as pessoas colocam um tipo de “manta reflexiva
nos telhados para diminuir esta absorção.)

Em outras palavras:

Para que possamos enxergar o nosso reflexo em alguma


superfície refletiva, esta deve promover a reflexão regular da luz, ou
seja, refletir raios de luz com ângulo igual ao ângulo incidente. Além
disso, também é necessário que os raios incidente e refletido estejam
contidos no mesmo plano.
Quase todas as superfícies refletem a luz, as paredes brancas,
por exemplo, são capazes de fazê-lo, no entanto, de maneira difusa. Em
razão disso, é possível enxergá-las, entretanto, não podemos enxergar o
nosso reflexo, uma vez que os raios de luz refletidos não apresentam
ângulos iguais aos dos raios incidentes. A figura seguinte traz um
esquema mostrando a diferença entre uma reflexão regular e
uma reflexão difusa

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