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PORTARIA Nº 355/15-GP Natal, de 12 de novembro de 2015.

Altera a Portaria nº 599/2014-GP, que


instituiu e regulamentou o funcionamento
da Central de Gerenciamento de Vagas –
CGV, para o Sistema Socioeducativo do
Estado do Rio Grande do Norte.

O Diretor Presidente da Fundação Estadual da Criança e do Adolescente –


FUNDAC/RN, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 11, inciso IV
e VI do Estatuto da FUNDAC/RN, aprovado pelo Decreto nº 7.819, de 29 de
janeiro de 1980, e pelo Art. 11, inciso VI do mesmo Estatuto, conforme Decreto nº
12.735, de 14 de setembro de 1995;

CONSIDERANDO a prioridade das políticas de atendimento à infância e a


juventude preconizadas pelo art. 227 da Constituição Federal;
CONSIDERANDO as diretrizes da Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de
1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente; da Lei Federal nº 12.594, de 18 de
janeiro de 2012 – Sistema Nacional Socioeducativo; a Resolução nº 165/2012
Conselho Nacional de Justiça - CNJ e, igualmente, o que dispõe a Resolução nº
12/2014, de 19 de março de 2014, expedida pelo Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Norte;
CONSIDERANDO a importância em oferecer um atendimento
socioeducativo de qualidade sem superlotação e garantir apoio técnico desde a
recepção do adolescente autor de ato infracional nas Unidades Socioeducativas
do Estado;
CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer critérios objetivos e
transparentes para a implantação nas unidades socioeducativas dos adolescentes
em conflito com a lei;
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. Fica mantida no âmbito do Sistema Socioeducativo do Estado do


Rio Grande do Norte, administrado pela Fundação Estadual da Criança e do
Adolescente – FUNDAC/RN, a Central de Gerenciamento de Vagas – CGV,
competindo-lhe centralizar, fiscalizar e gerir todas as informações relacionadas às
vagas disponíveis nas unidades, onde são executadas as medidas
socioeducativas de Internação Provisória, Internação, inclusive na forma de
sanção, e de Semiliberdade.
Parágrafo único - A CGV deve ter estrutura mínima de atendimento
com espaço físico adequado, estrutura organizacional e material, e de recursos
humanos, de acordo com o Anexo I desta Portaria;
Art. 2º. O acesso dos adolescentes autores de atos infracionais aos
programas executados pela FUNDAC/RN, observará às seguintes etapas:
a) requisição de vaga pela autoridade competente;
b) análise administrativa acerca da existência de vaga;
c) enquadramento do adolescente e do jovem nos critérios estabelecidos
nesta Portaria; e
d) ingresso na unidade de execução das medidas socioeducativas.
Art. 3º. Nenhum adolescente ou jovem poderá ingressar ou permanecer em
unidade de internação ou semiliberdade sem ordem escrita da Autoridade
Judiciária competente.
Art. 4º. Os adolescentes apreendidos em flagrante por prática de ato
infracional, fora do horário das 8h00 às 18h00, serão recebidos no Pronto
Atendimento (PA) ou na Delegacia de Polícia - respeitado o § 2º do art. 185 do
ECA - e deverão ser apresentados ao Representante do Ministério Público
Estadual ou à Autoridade Judiciária no dia subsequente, ainda que no Plantão
Judiciário.
Art. 5º. A CGV deverá manter atualizado o Sistema Informatizado de
Medidas Socioeducativas – SIMS, no qual serão cadastradas as requisições de
vagas e os pedidos de ingresso de adolescentes e jovens em conflito com a lei
nas unidades socioeducativas, e onde serão armazenadas as seguintes
informações:
I - Dados dos adolescentes e jovens já inseridos no sistema socioeducativo
e dos que aguardam o ingresso;
II - O número de vagas disponíveis e ocupadas nas unidades
socioeducativas.
Parágrafo único – Sem prejuízo do sigilo das informações constantes no
SIMS, Magistrados, membros do Ministério Público e Defensores Públicos que
atuam na área da infância e juventude poderão solicitar à CGV o acesso ao
sistema para fins de consulta, mediante o preenchimento de formulário cadastral
disponível no site da FUNDAC/RN. Após a análise e deferimento da solicitação, a
CGV gerará um login e senha de primeiro acesso para o interessado, que serão
encaminhados para o e-mail informado no formulário cadastral.

CAPÍTULO II
DA REQUISIÇÃO DE VAGA

Art. 6º. A requisição de vagas para a Internação Provisória, Internação,


inclusive como forma de sanção, e Semiliberdade nos programas da
FUNDAC/RN, será direcionada à CGV pela autoridade judiciária competente, nos
termos da Resolução nº 165 do CNJ, inclusive nos finais de semana e feriados,
utilizando os seguintes canais de comunicação:
I - Via correio eletrônico, para centralvagasfundac@tjrn.jus.br;
II - Por contato telefônico, por meio do número (84) 98169-7481.
§1º. A requisição da vaga dar-se-á mediante ofício expedido pela
Autoridade Judiciária competente devendo constar a qualificação completa do
adolescente/representado, como nome, data de nascimento, filiação, domicílio e
residência, e a natureza do ato infracional, instruindo-o com a certidão de
antecedentes infracionais e com a cópia da decisão que determinou a internação
provisória ou internação, como forma de sanção, ou cópia da sentença que
aplicou a respectiva medida socioeducativa de Internação por prazo
indeterminado ou de Semiliberdade.
§ 2º. A requisição da vaga por parte da Autoridade Judiciária deverá vir
instruída, impreterivelmente, com os documentos elencados no § 1º, já que são
indispensáveis à aferição, por parte da CGV, da ordem de preferência de vaga
estabelecida segundo os critérios definidos no art. 7º desta Portaria, bem como
para indicação da unidade e do programa mais recomendados ao socioeducando.
§ 3º Em caso de a requisição de vaga vir desacompanhada das
informações e documentos elencados no § 1º deste artigo, a CGV informará ao
requisitante, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, que a requisição não foi
instruída com os documentos exigidos, possibilitando, assim, que a autoridade
supra a irregularidade, quando, somente então, será analisada a disponibilidade
de vaga.
Art. 7º. A disponibilização das vagas existentes nas unidades
socioeducativas, respeitado o direito fundamental à convivência familiar e
comunitária, dar-se-á tomando-se por base os seguintes critérios, em ordem de
preferência:
I - Adolescente que esteja em internação provisória em uma das unidades
da FUNDAC/RN;
II - Gravidade do ato infracional e reincidência na prática de ato infracional,
de forma cumulativa;
III - Gravidade do ato infracional;
IV - Reincidência do ato infracional;
Parágrafo único. São considerados atos infracionais graves aqueles
praticados mediante violência ou grave ameaça à pessoa e análogos aos crimes
contra a vida, aos crimes contra a liberdade sexual e aos crimes contra o
patrimônio, além daqueles análogos aos crimes assemelhados aos hediondos,
como tráfico ilícito de drogas, assim definidos na Lei nº 8.072/1990.
Art. 8º. Caberá à CGV comunicar à Autoridade Judiciária requisitante, no
prazo de 24h (vinte e quatro horas) após requisição, a existência ou não de vaga
em unidade de Internação Provisória, Internação, inclusive na modalidade
sanção, ou Semiliberdade.
Parágrafo único – Em caso positivo, a CGV indicará o local e o programa
ao qual o socioeducando estará vinculado no curso da execução da medida
socioeducativa devendo, ainda, no mesmo prazo de 24h (vinte e quatro horas),
comunicar ao Juízo responsável pela fiscalização da unidade indicada, nos
termos do §2º do art. 6º da Resolução nº 165/2012 do CNJ.
Art. 9º. Com base no art. 40 da Lei 12.594/2012 – SINASE, somente a
Central de Gerenciamento de Vagas autorizará o ingresso do socioeducando nos
Centros Educacionais da FUNDAC/RN.
CAPÍTULO III
DA EFETIVAÇÃO

Art. 10. O ingresso de socioeducando em Unidade Socioeducativa não


deve ultrapassar o horário das 8h00 às 18h00, devendo ele ser apresentado,
acompanhado da seguinte documentação:
I - Guia de Execução da medida Socioeducativa expedida pelo Cadastro
Nacional do Adolescente em Conflito com a Lei (CNACL) do Conselho Nacional
de Justiça (CNJ);
II - Documentos de caráter pessoal do adolescente existentes no processo
de conhecimento, especialmente os que comprovem sua idade;
III - Cópia da representação e/ou pedido de internação provisória;
IV - Cópia da certidão de antecedentes;
V - Cópia da decisão que determinou a internação provisória ou cópia da
sentença que aplicou a respectiva medida socioeducativa de Internação, inclusive
na modalidade sanção, ou de Semiliberdade;
VI - Cópia de estudos técnicos realizados durante a fase de conhecimento
se houver.
§1º. Os documentos citados nos incisos I a VI devem ser encaminhados a
CGV, em formato PDF, pelo Juízo requisitante, após a resposta positiva acerca
da existência de vaga, com o objetivo de possibilitar o ingresso regular do
socioeducando na unidade, nos termos dos artigos 7º, 8º e 9º da Resolução nº
165/12 do CNJ.
§2º. A ausência dos documentos caracteriza irregularidade, e não nulidade,
da requisição de vaga encaminhada, a qual deverá ser sanada em até 24 (vinte e
quatro) horas.
Art. 11. Fica estipulado o prazo máximo de 3 (três) dias corridos, contados
a partir da data em que for comunicada à Autoridade Judiciária a existência de
vaga, a efetivação do socioeducando na unidade indicada.
Parágrafo Único – Caso o ingresso não seja realizado no prazo previsto no
caput deste artigo, a vaga poderá ser disponibilizada pela CGV para o
cumprimento de medida socioeducativa por outro socioeducando ou pelo mesmo,
desde que seja encaminhada nova requisição, nos termos do art. 6º desta
Portaria.
Art. 12. No caso de desligamento ou evasão de socioeducando, a Unidade
executora do Programa deverá informar imediatamente à CGV que, no prazo
máximo de 24 (vinte e quatro) horas, encaminhará a informação ao Juízo
competente pelo acompanhamento da medida, sob pena incorrer em
responsabilidade administrativa.
Parágrafo único – Em caso de evasão da unidade de atendimento
socioeducativo, a vaga ocupada pelo socioeducando estará garantida pelo prazo
de 24 (vinte e quatro) horas, a contar do horário de constatação da sua fuga pela
direção da unidade.

CAPÍTULO IV
DO CUMPRIMENTO DE MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO

Art. 13. O Mandado de Busca e Apreensão visa permitir o ingresso do


socioeducando em unidade de internação provisória, internação, inclusive na
modalidade sanção, ou semiliberdade.
§ 1º. Após sua apreensão, ele deverá ser encaminhado, inicialmente, ao
Pronto Atendimento - PA, o qual deverá comunicar à CGV acerca do cumprimento
do mandado, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.
§ 2º. Recebida a comunicação, a CGV responderá ao Pronto Atendimento -
PA e comunicará ao Juízo que expediu o mandado de busca e apreensão, em
igual prazo, sobre a disponibilidade de vaga no sistema Socioeducativo, atendido
os critérios estabelecidos no art. 7º desta Portaria.
§ 3º. Havendo disponibilidade de vaga, a FUNDAC/RN providenciará a
condução do socioeducando a unidade de atendimento Socioeducativo.
§ 4º. Não havendo disponibilidade de vaga, a FUNDAC/RN deverá
providenciar a apresentação do socioeducando, no prazo de 24 (vinte e quatro)
horas, à Autoridade Judiciária para as providências pertinentes.

CAPÍTULO V
DA TRANSFERÊNCIA INTERNA

Art. 14. Somente em caráter excepcional será acionada a CGV para


transferências de representado/socioeducando entre as unidades que
desenvolvem os mesmos programas de atendimento socioeducativos na
FUNDAC/RN.
§ 1º. Considera-se excepcional a situação ensejadora de intervenção
(transferência) imediata aquela que impossibilite a convivência comunitária do
socioeducando na unidade de Internação Provisória, Internação ou
Semiliberdade, depois de esgotadas as estratégias inclusivas da equipe
multidisciplinar, bem como aquela em que implique risco à integridade física ou
psicológica do representado/socioeducando ou que demandem atendimento
médico especializado.
§ 2º. Não será contemplada a possibilidade de transferência motivada por
indisciplina, salvo nas hipóteses de motins e rebeliões, ocasião em que poderá
ser efetivada mediante decisão da Diretoria Técnica da FUNDAC/RN, dada a
urgência do caso concreto, cabendo-lhe, no entanto, comunicar ao Juízo
competente imediatamente, de forma circunstanciada e fundamentada, com
ciência do Ministério Público, para se ratificar, sendo o caso, a determinação
administrativa.
§ 3º. Ressalvada a hipótese retratada no parágrafo anterior, Diretoria
Técnica da FUNDAC/RN ao receber do Diretor da unidade a fundamentada
solicitação de realização de transferência, deverá encaminhá-la à Autoridade
Judiciária competente pelo acompanhamento da medida aplicada.
§ 4º. Após decisão judicial autorizando a transferência, a Diretoria Técnica
da FUNDAC/RN, após consulta a CGV, responderá ao Diretor da unidade
solicitante indicando a nova unidade para onde o representado/socioeducando
deverá ser encaminhado, priorizando tais situações em relação aos demais
requerimentos administrativos.
§ 5º. As transferências internas deverão ser comunicadas pela CGV ao
Ministério Público e ao Juiz competente, ficando a comunicação aos pais ou ao
responsável legal a cargo da unidade de origem, assim como deverão ocorrer,
salvo excepcionalidade, nos dias úteis e em horário de expediente.
§ 6º. O socioeducando, antes da transferência, deverá ser encaminhado
pela unidade de origem para realização de exame de corpo de delito.
§ 7º. No caso de efetivação de transferência interna, deverão acompanhar
o adolescente:
I – Guia de Execução da medida Socioeducativa expedida pelo CNACL do
CNJ;
II – Documentos de caráter pessoal do representado/socioeducando,
especialmente os que comprovem sua idade;
III – Cópia da representação e/ou pedido de internação provisória;
IV – Cópia da certidão de antecedentes;
V – Cópia da decisão que determinou a internação provisória ou cópia da
sentença que aplicou a respectiva medida socioeducativa de privação de
liberdade;
VI – Cópia de estudos técnicos realizados.
VII – Plano Individual de Atendimento - PIA
VIII – Relatórios avaliativos, sociais e informativos,
IX – Histórico escolar e de saúde, contendo as informações de consultas e
medicamentos,
X – A relação de pessoas cadastradas para visitação na unidade.
CAPÍTULO VI
DA TRANSFERÊNCIA EXTERNA

Art. 15. Compete à CGV, mediante decisão da Autoridade Judiciária


competente, promover a transferência externa de representado/socioeducando
para unidade socioeducativa de outra comarca fora desta Unidade da Federação.
§1º. A unidade de origem encaminhará à CGV a fundamentada solicitação,
contendo relato sobre a situação do representado/socioeducando, visando instruir
processo de transferência externa.
§2º. A CGV analisará a solicitação e, com autorização judicial,
empreenderá todas as diligências necessárias para realização da transferência
externa do representado/socioeducando, inclusive a solicitação de vaga em órgão
responsável pelo gerenciamento de vagas na Comarca destino, observando as
mesmas formalidades do art. 10, desta Portaria.
Art. 16. A transferência externa do representado/socioeducando deverá ser
acompanhada por técnico da unidade de origem.

CAPÍTULO VII
DA FISCALIZAÇÃO

Art. 17. O núcleo de fiscalização da CGV realizará a fiscalização nas


unidades de Pronto Atendimento (PA), Internação Provisória, Internação e de
Semiliberdade administradas pela FUNDAC/RN.
Art. 18. As unidades deverão atualizar diariamente o Sistema Informatizado
de Medidas Socioeducativas – SIMS a CGV com a relação nominal dos
representados/socioeducandos, inclusive dos que estão evadidos, que indicará:
I – Nome e data de nascimento;
II – Tipificação do ato infracional;
III – Data da apreensão;
IV – Data da extrapolação do prazo de internação provisória ou de
internação-sanção;
V – Data da evasão;
VI - Juízo competente pelo acompanhamento da medida;
VII – Havendo, data de audiência de apresentação ou de continuação.
Art. 19. A fiscalização nas unidades de PA e de internação provisória serão
realizadas quinzenalmente, enquanto nas unidades de internação e de
semiliberdade serão realizadas mensalmente, ambas em dia e horário aleatórios
a serem determinados pela Coordenação da CGV.
§ 1º. O núcleo de fiscalização procederá:
a) Confrontação da relação dos representados/socioeducandos com os que
se encontram na unidade;
b) Conferência dos documentos indicados no art. 10, desta Portaria;
c) Demais procedimentos que a equipe do núcleo de fiscalização entender
necessários.
Art. 20. A Coordenação da CGV encaminhará relação dos representados,
05 (cinco) dias antes da extrapolação do prazo legal de 45 (quarenta e cinco)
dias, à Autoridade Judiciária responsável pela fiscalização da unidade de
Internação Provisória.
Parágrafo único – Nos termos dos artigos 10, 11 e 12 da Resolução
12/2014 do TJRN, verificado o decurso do prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, o
Diretor da unidade de Internação Provisória comunicará esse fato à CGV, ao
Juízo responsável pela fiscalização e ao Juízo responsável pela decretação da
medida para adotar providências necessárias, sob pena de incorrer em
responsabilidade administrativa.

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 21. A inobservância das normas constantes desta Portaria poderá


implicar aos servidores a responsabilização nas esferas penal, cível e
administrativa pelo exercício irregular de suas atribuições, quando resultar em
prejuízo a administração, ao erário ou a terceiros.
Art. 22. Visando à segurança dos adolescentes, serão mantidos em sigilo
os detalhes da efetivação deles no sistema socioeducativo da FUNDAC/RN, tais
como atividades externas e dia e horário de transferência.
Art. 23. Nos processos de transferência, respeitado o segredo de justiça,
será garantida a comunicação entre as unidades envolvidas na transferência do
representado/socioeducando para assegurar uma recepção adequada ao
transferido.
Art. 24. Não serão definidas quotas de vagas por Comarca.
Art. 25. A capacidade de alojamento de adolescentes nas unidades do
sistema socioeducativo obedecerá ao quantitativo de leitos disponíveis em cada
uma.
Art. 26. Os casos omissos na execução desta Portaria serão submetidos,
preliminarmente, à Diretoria Técnica que emitirá parecer e o submeterá à decisão
final da Presidência da FUNDAC/RN.
Art. 27. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas
as disposições em contrário.

PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e CUMPRA-SE.

RICARDO DE SOUSA CABRAL


Diretor Presidente
Interventor Judicial
ANEXO I

ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO DA CENTRAL DE GERENCIAMENTO DE VAGAS

ESPAÇO FÍSICO LOCAL ADEQUADO 01 SALA

02 COMPUTADORES

01 NOTEBOOK

01 IMPRESSORA MULTIFUNCIONAL

EQUIPAMENTOS INFORMÁTICA E APOIO 01 LINHA TELEFONICA FIXA

01 LINHA MÓVEL CELULAR FUNCIONAL

03 BUREAU

01 ARMÁRIO DUAS PORTAS

01 ESTANTE ABERTA

04 CADEIRAS

RECURSOS HUMANOS EQUIPE 01 CHEFE DA CGV

03 TÉCNICOS DE NÍVEL MÉDIO

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