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Os acordos internacionais para a prestação de cuidados de saúde em que, em 2020

devido
às restrições de mobilidade motivadas pela pandemia COVID-19 se verificou (i) a
diminuição do número de doentes e de deslocações no âmbito da Assistência Médica no
Estrangeiro; (ii) a diminuição do número total de doentes evacuados dos PALOP para
o
SNS.
5. O acesso ao medicamento, em que se destacam (i) o aumento dos encargos do SNS
com
medicamentos (+ 2,4% face a 2019); (ii) a diminuição dos encargos dos utentes com
medicamentos (-0,5% face a 2019); (iii) a diminuição do volume de embalagens
disponibilizadas (-2,4%, face ao ano anterior); (iv) o crescimento do total de
medicamentos comparticipados pelo SNS (+0,1 pp); (v) o aumento da quota de
biossimilares; (vi) a introdução de 40 medicamentos inovadores, com destaque para
as
áreas da oncologia, endocrinologia, doenças infeciosas e do sistema nervoso
central.
O décimo oitavo capítulo refere-se ao SNS Digital, no qual se destaca o Centro de
Contacto do
Serviço Nacional de Saúde – SNS24 salientando-se que, em 2020, (i) foram atendidas
cerca de
4.022.968 chamadas no SNS 24, representando um crescimento de 171% face ao ano
anterior, numa
expansão fortemente alavancada pelas necessidades provenientes da gestão da
pandemia; (ii) o
encaminhamento, pelo Serviço de Triagem, Aconselhamento e Encaminhamento, de
333.390 dos
utentes para autocuidados, 334.871 para observação em Cuidados de Saúde Primários e
399.078
para serviço de urgência hospitalar; (iii) a disponibilização de uma Linha de
Aconselhamento
Psicológico (LAP) para prestar apoio psicológico a utentes e a profissionais de
saúde (que se
encontrem a prestar cuidados de saúde) que recebeu, em 2020, 53.205 chamadas de
utentes e 4.447
chamadas de profissionais de saúde.
O décimo nono capítulo é exclusivamente dedicado à Resposta do SNS à COVID-19, em
que se
destacam as várias medidas e procedimentos adotados em contexto de pandemia,
designadamente,
(i) as medidas de prevenção da gripe sazonal em paralelo com a COVID-19, com a
aquisição de
+40,2% de doses face à época gripal anterior; (ii) o reforço da Saúde Pública, seja
na vertente do
aumento dos profissionais, do reforço da capacidade de rastreio ou da simplificação
dos inquéritos
epidemiológicos, entre outros; (iii) o trabalho de preparação e organização do
sistema e da prestação
de cuidados, quer através da aquisição de equipamentos, do aumento da capacidade em
cuidados
críticos, do aumento dos recursos humanos disponíveis, da organização de respostas
assistenciais e
circuitos adequados à situação pandémica ou do aumento da capacidade de testagem,
entre outras;
(iv) o reforço do número de profissionais no SNS, sendo que no global, o número de
efetivos para as
grandes categorias profissionais era de 144.616 (+9.193 face a 2019); (v) a
preparação e
operacionalização do plano de vacinação contra a COVID-19, que teve início no final
de 2020

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