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INTRODUÇÃO A GEOGRAFIA

Geo: significa terra


Grafia: significa descrição
DEFINIÇÃO: geografia é a ciência que estuda a superfície terrestre,
ditribuição espacial e as relações de fenómenos biológicos, físicos e sociais.
A geografia é considerada uma ciência porque tem objecto de estudo, leis,
princípios e métodos. É um sistema de ciências, porque inclui um
conjunto de ciências que a auxiliam no estudo do nosso planeta.
Os principais ramos da geografia são: geografia física, geografia
económica e geografia humana.
1º- Geografia física consiste no estudo das características naturais
existentes na superfície terrestre.Ou seja, aborda as características da
Terra, sua dinâmica e elementos naturais, tais como o clima, relevo,
geologia, topografia, vegetação, fauna, hidrografia, entre outros.
Ela tem vários ramos:
Climatologia: estuda o comportamento dos climas.
Hidrogeografia: estuda a suprfície líquida do planeta.
Geomorfologia: estuda as diferentes formas de relevo.
Biogeografia: estuda a distribuição dos seres vivos.
Geologia: estuda a evolução geológica da terra, ou estuda a superfície
terrestre atravez da observação de rochas.
2º-Geografia económica: é um ramo de estudos, que explora a
localização, distribuição e organização das atividades econômicas em
diferentes lugares do planeta. Ou seja, estuda a diversidade de condições
económicas sobre a Terra. Ela subdivide-se em:
-Geografia de indústrias: estuda a distribuição e localização geográfica
dos tipos de indústrias.
-Geografia de serviços: estuda a distribuição e localização das actividades
ligadas a prestação de serviços, tendo em conta o comércio, transporte,
serviços públicos, educação, saúde, turismo, desporto etc.
3º-Geografia humana: estuda a espécie humana, distribuição e estrutura
nos habitates rurais e urbanos, aspectos sociais, culturais e políticos. Ela
sub divide-se em:
-Geografia da população: estuda a ditribuiçao, estrutura e movimentos da
população.
O UNIVERSO
O Universo é tudo o que existe fisicamente, a soma do espaço e do tempo e as mais
variadas formas de matéria, como planetas, estrelas, galáxias e os componentes do
espaço intergaláctico. O universo é um espaço infinito no qual envolve todos
corpos celestes ( planetas, estrelas, cometas, neblusas, meteoros, o sol,
etc).
A ciência que estuda o Universo é a Astronomia e os cientistas que se
dedicam ao estudo dos astros chamam-se astrónomos.

ORIGEM DO UNIVERSO
a origem do Universo é o instante em que surgiram toda a matéria e a energia que
existem atualmente no Universo como consequência de uma grande expansão. .Depois
da explusão (Big Bang), a matéria espalhou se rapidamente pelo espaço,
originando estrelas, galáxias e todos elementos químicos conhecidos.
Não se sabe com rigor a sua origem, há várias teorias sobre o seu
surgimento, porém a mais aceite é a teoria de BIG-BANG. A teoria de
grande explosão, desenvolvida por JORGE GAMOU, um físico Russo e seus
colegas na década dos 50.
BIG-BANG: foi uma explosão do próprio espaço e o início do próprio tempo.
Quer dizer, o universo desenvolveu se a partir de um pequeno corpo de
elevada densidade e extremamente quente com muita matéria em pouco
espaço. A qual considera que o Universo terá nascido há 14 mil milhões de
anos, a partir de uma explosão cósmica.

Composiçao: o universo é composto por elementos químicos tais como:


hidrogénio, hélio, oxigénio, carbono, nitrogénio, neón, silício e magnésio.
ASTROS: são corpos celestes classificados de acordo a luminosidade.
Existem astros luminosos, aqueles que são geradores de própria luz e
calor. Ex: o sol e as estrelas. E astros iluminados, aqueles que não
possuem luz própria. Ex: os planetas e satélites naturais.
GALÁXIAS: são regiões do universo, onde se aglomeram planetas, estrelas,
gases, etc.
GEOCENTRISMO OU TEORIA GEOCÉNTRICA: Teoria desenvolvida por
Claúdio Ptolomeu e afirma que a terra ocupa o centro do universo e s
outros corpos celestes giram a sua volta..
TEORIA HELIOCÉNTRICA OU HÉLIOCENTRISMO: segundo esta teoria
os planetas, incluindo a terra giram a volta do sol, teoria desenvolvida
inicialmente por aristóteles e mais tarde proposta por galileu galilei e
Nicolau Copérmico.
SISTEMA SOLAR: é um conjunto formado pelo sol e os corpos celestes
que giram ao seu redor (planetas, satélites, meteoros, gases, poeira etc).
O SISTEMA SOLAR inclui o sol, os tradicionais oito planetas (Mercúrio,
Venus, Terra, Marte, Júpter, Saturno, Uráno e Nepturno), seus respectivos
satélites, quatro planetas anões ( Ceres, Plutão, Charon e Eris) e um
imenso número de planetas menores, Cometas e Meteoros.
Júpter é o maior planeta e o Mercúrio é o mais pequeno.
Existem dois tipos de planetas:
Mercúrio, Venus, Terra e Marte são rochosos.
Júpter, Saturno, Uráno e Nepturno são gasosos.
Os planetas giram a volta do sol em órbitas quase circulares, ao tempo que
levam a completar sua trajectória chamamos de ano. Portanto a duração
do ano é variável, dependendo da distância do planeta com relação ao sol.
O mais longo é do de Neptuno (59 800 dias terrestres) e o mais curto é o
de Mercúrio (88 dias terrestres).
Todos planetas excepto Mercúrio e Vénus, possuem satélites em órbita a
sua volta, além dos satélites os planetas gasosos possuem sistema de
aneis.
As trajectórias que os planetas do Sistema Solar realizam em volta do Sol
denominam-se órbitas.

Os planetas principais do Sistema Solar, realizam dois tipos de


movimentos: Movimento de rotação e o Movimento de translação.

A TERRA
Relativamente aos demais planetas a terra ocupa o 3º lugar, pela ordem de
afastamento do sol. Situa-se entre as órbitas de Venus e Marte a uma
distância aproximadamente de 150 milhõs de km. com uma superfície
total de 510.000.000 km2.
FORMA DA TERRA
A terra tem uma forma muito aproximada de uma esfera, é ligeiramente
achatada nos polos e abaulada no equador. Portanto a terra tem a forma
de um elipsóide ou tem a forma ilipsoidal.
No seu movimento de translação, a Terra descreve à volta do Sol uma
órbita elíptica de pequena excentricidade, designada por ecliptica. O ponto
mais Próximo do Sol é o periélio e o mais afastado o afélio.
Perielo: é o ponto mais proximo do sol tem 147.10 milhões de km e é
atingido aproximadamente em 3 de janeiro.

Afélio: é o ponto mais afastado do sol tem 152.10 milhões de km e é


atingido aproximadamente em 4 de junho.

Ao contrário dos outros planetas, possui água no estado líquido na


superfície e uma grande quantidade de oxigénio na atmosfera.

A terra é constituída por matéria rochosa, com um núcleo metálico, e


envolvida por uma camada de gases, a atmosfera.
A terra e a Lua rodam em torno uma da outra, enquanto percorrem as
suas órbitas.

É o quinto maior em tamanho, com um diâmetro de 12 756 km e 40 075


km de circunferência do Equador.

MOVIMENTOS DA TERRA E SUAS CONSEQUÊNCIAS:


A terra efectua simultaneamente dois movimentos: Rotação e translação.
-MOVIMENTO DE ROTAÇÃO:
É o movimento que a terra efectua em torno do seu eixo imaginário, no
sentido de oeste para o leste, com uma duração de 24 horas.
Consequências:
 Movimento aparente do sol.
 Sucessão de dias e noites.
 Variação diária de temperaturas.
 Desvio dos ventos, ou desvio de coriolis.
 Diferença horária em lugares da superfície da terra situados a
diferentes longitudes geográficas.
MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO:
É o movimento que a terra efectua em torno do sol, realizando-se no
sentido de oeste para o leste, com uma duração de 365 dias e 6 horas.
Consequências:
 Desigualdade de dias e noites (ocorrem os solistícios e
equinóxios).
 Sucessão das estações do ano.
Solistício de verão (dezembro) dias mais longos e noites curtas.
Solistício de inverno (junho) dias mais curtos e noites longas.
Equinóxios de março e de setembro (otono e primavera) duração de dias
igual as noites.
Através do movimento de translação ocorrem os eclipses.
Eclipse solar: ocorre quando o sol, a terra e a lua estão alianhados, sendo
que a lua fica entre o sol e a terra.
Eclipse lunar ocorre quando temos o sol, a terra e a lua alinhados, sendo
que a terra fica entre o sol e a lua.
A Lua, como os planetas, não está parada, ela gira ao redor da Terra, que
por sua vez gira ao redor do Sol.
A Lua possui muitos movimentos, mas os principais são translação,
rotação e revolução.
O movimento de translação é o que ela faz em torno do Sol,
acompanhando a Terra. Sua duração é de um ano, como o da Terra,
portanto, 365 dias e seis horas.
O movimento de rotação é o que ela faz em torno do seu próprio eixo.
O movimento de revolução é o que ela faz ao redor da Terra.

Os movimentos de rotação e revolução têm a mesma duração, pois são


realizados, em tempos iguais, num período aproximado de 28 dias.
Este período de 28 dias, em que a Lua gira ao redor da Terra e ao redor de
si mesma se chama mês lunar.
O número de dias do mês lunar é diferente do número de dias do mês da
Terra.
O tempo que a Terra leva para girar ao redor do Sol, que é de 365 dias, se
chama ano terrestre, e o tempo que a Lua leva para girar, junto com a
Terra, ao redor do Sol, se chama ano lunar.

O vigézimo nono dia do mês de fevereiro é uma consequência da duração


do movimento de translação da terra que é de 365 dias e 6 horas,
acumuladas as seis horas duranre quatro anos, logo no quarto ano
teremos o mês de fevereiro com 29 dias.
FUSOS HORÁRIOS
De forma a evitar incovenientes no uso da hora local e de forma a facilitar
o funcionamento das administrções, foi acordada a hora legal ou hora
oficial, isto é a definida por lei para todos os países, detrminando de forma
prática a hora dos diferentes lugares da terra.
Esta importante decisão foi tomada na coferência internacional do
meridiano realizado em Washinton, E.U.A, em 1884. Teve como base a
divisão da terra em 24 sectores ou partes iguais, chamados fusos horários,
o valor de cada fuso é de 15º, que corresponde a uma hora. Este valor foi
obtido levando em conta que a terra gira 360º em 24 horas.
360º÷24h=15º, Cada hora o nosso planeta gira 15º. O meridiano principal
ou inicial é o de GREENWICH. É a base dos fusos horários, todos os países
situados no mesmo fuso têm a mesma hora.
Atenção: a terra gira no sentido de oeste para o leste, todas as regiões
situadas no leste vêm o sol nascer primeiro daí concluiu-se que elas
possuem hora adiantada.

PROCEDIMENTOS PARA CALCULAR FUSOS HORÁRIOS.


1º passo: Determinar a distância longitudinal(DL), entre dois lugares, ou
seja a diferênça em graus da cidade onde se conhece a hora e aquela onde
queremos determinar a hora.
 Se os lugares ou cidades estiverem no mesmo hemisfério
subtrai-se a longitude de maior grau pela longitude de menor
grau.
 Se as cidades estiverem em hemisférios diferentes soma-se as
longitudes ou graus.
2º passo: O resultado da soma ou da subtração, ou seja a distância
longitudinal encontrda será dividida por 15º que é uma constante, para
achar a diferença horária(DH), entre as cidades. DH= DL÷15º.
3º passo: A hora legal verdadeira(HV), do ponto pedido é obtido atravês da
soma ou subtração da hora legal conchecida (HC), com a diferença horária
encontrada.
 Soma-se se a cidade em que pretendemos determinar a hora
estiver a leste (direita) da cidade em que conhecemos a hora.
HV=HC+DH.
 Subtrai-se se a cidade em que pretendemos determinar a hora
estiver a oeste ( esquerda) da cidade em que conhecemos a
hora HV=HC-DH.

REPRESENTAÇÕES GEOGRÁFICAS
Mapa: é uma representação reduzida e generalizada da superfície curva da
terra em um plano. Contêm uma série de símbolos convencionais que
representam os diferentes fenómenos.
Classificação dos mapas
Os mapas podem ser classificados quanto ao número de temas, temas,
extensão e escala.
Os mapas segundo o número de temas podem ser:
Gerais: quando tratam ou representam mais de um tema.
Temáticos: quando tratam ou representam apenas um tema.
Os mapas segundo os temas podem ser: físicos, políticos, económicos, da
população, climáticos, hidrográficos, etc.
Os mapas segundo a extensão podem ser:
Cartas: quando representam pequenas extensões da superfície da terra,
como por exemplo uma cidade, um bairro.
Mapas corográficos: quando representam um país ou um continente.
Mapa mundo ou planisfério: quando representam o mundo inteiro.

ELEMENTOS DE UM MAPA
Título: revela o assunto do mapa;
Legenda: descodifica os símbolos uzados para representar os objectos
(cores, formas, linhas, etc.);
Fontes: indica a origem dos dados representados e a data a que se refere;
Escala: informa a relação existente entre o tamanho real e a redução feita
para representá lo.
Os mapas contêm um série de linhas imaginárias denominadas por
paralelos e meridianos. A partir delas é possivel determinar coordenadas
geográficas.
Coordenadas geográficas: são redes de paralelos e meridianos, ou seja é a
interseção de um paralelo e um meridiano, o que constitui a latitude e
longitude de um determinado ponto da superfície da terra.
Paralelos: são linhas imaginárias traçadas paralelamente a linha do
equador, perfazendo um total de 180º, sendo metade (90º) para o
hemisfério norte e metade (90º) para o hemisfério sul. A contagem é feita a
partir do equador (0º) até aos polos norte e sul. A partir dor paralelos é
possivel determinar latitudes.
Meridianos: são linhas imaginárias traçadas sobre a esfera terrestre
unindo âmbos os polos, perfazendo um total de 360º, sendo metade (180º)
para o leste e metade (180º) para o oeste. A contagem é feita a partir do
meridiano inicial ou de greenwich, tanto para o leste como para o oeste. A
partir dos meridianos é possivel determinar longitudes.
Longitude: é a distância angular em graus entre o meridiano de greenwich
e o meridiano que passa em um determinado lugar da terra, varia entre 0º
e 180º este e oeste.
Latitude: é a distância angular em graus entre o equador e o paralelo que
passa em um determinado lugar da terra, varia entre 0º e 90º norte e sul.
OS MAPAS GEOGRÁFICOS
A orientação

O termo orientação deriva da palavra latina oriente que significa o local


onde o Sol nasce.

A orientação tem por fim determinar no horozonte pontos fixos (pontos


cardeais) que nos indicam a posição de qualquer lugar ou nos permitem
caminhar com segurança num sentido.

Incoscientemente, todos os dias utilizamos pontos de referência como a


indicação da casa de um parente, a descrição de um itinerário para chegar
a um certo lugar, uma igreja, um mercado, um rio, etc. Nestes casos, é
usual utilizarmos expressões como perto de…, junto de…, mas para se
realizar uma correcta localização geográfica, deveremos recorrer aos rumos
fornecidos pelos pontos cardeais indicados pela rosa-de-ventos.

Os pontos cardeais são pontos que nos permitem determinar quatro


rumos concretos no horizonte. São eles:

 N- norte (setentrional, setentrião)

 S- sul (meridião, meridional)

 E- este (leste, oriente)

 O- oeste (ocidente, ocidental).

Entre estes pontos cardeais, encotram-se outros rumos de direcção


intermédia chamados pontos colaterais. São eles:

 NE- nordeste
 SE- sudeste

 SO- sudoeste

 NO- noroeste.

Todos estes pontos cardeais e colaterais formam um conjunto que se


desigina de rosa-dos-ventos.

Para além da rosa-dos-ventos, existem ainda outros processos de


orientação:

 Orientação pelo Sol

 Bússula

 Através de GPS.

É importante conhecer estas formas de orientação porque se nos


encontramos ou estivermos perdidos em determinado lugar, elas podem
ser-nos muito úteis.

Portanto, estas formas de orientção permitem-nos caminhar com


segurança num determinado sentido.

ESPAÇO GEOGRÁFICO
Definição: espaço geográfico é qualquer fracção do planeta, isto é a
totalidade do meio ambiente natural e humano, que inclui todos
componentes biofísicos do meio ambiente e todos componentes sócio-
económicos e humanos.
Envoltura geográfica refere as características físicas do planeta, é formada
por hidrosfera, litosfera atmosfera e biosfera.
Litosfera: estrutura ou camada sólida da terra.
Hidrosfera: superfície líquida do planeta, conformada por água doces e
salgadas.
Atmosfera: camada gasosa que envolve a terra.
Biosfera: esfera da vida, ou compriende a porção do planeta que é capaz
de comportar vidas.
LEIS DA ENVOLTURA GEOGRÁFICA:
1º- Lei da integridade: rege a integridade e interligação dos componentes
da envoltura geográfica e manifesta-se que se alterar um deles alteram os
outros componentes. Ex: a desertificação.
2º-Lei do processo circulatório ou circulação da máteria e energia:
traduz-se que tudo na natureza encontra-se em constante movimentos e
transformações, existe contínuo intercâmbio de substâncias e energias.
Ex: circulação das massa de ar, as transformações constantes do relevo.
3º-Lei do rítmo ou da ritmicidade: rege o cíclo dentro da envoltura
geográfica. Ex: sucessão de dias e noite, sucessão das estações do ano.
4º-Lei da continuidade da evolução: rege a evolução de todos fenómenos,
processos e objetos geográficos. Ex: o homem,plantas, o relevo, etc.
5º-Lei da zonaliddade geográfica: rege a mudança de comportamento dos
componentes da envoltura geográfica, latitudinalmente e altitudinalmente
que se produzem pela diferença de temperaturas. Ela subdivide-se em
zonalidade latitudinal e zonalidade altitudinal.
Zonalidade latitudinal: rege a distribuição de luz e calor do equador até
aos polos, este facto deve-se a variação do ângulo de incidência dos raios
solares sobre a terra e a inclinação do eixo terrestre.
Zonalidade altitudinal: rege a ditribuição de luz e calor atravês da altura.

Litosfera (estrutura interna da terra)

A estrutura interna da terra é representada em modelos que baseam em


dois criterios diferentes: composição quimica e as prpriedades fisicas.

ESTRUTURA INTERNA DA TERRA segundo a sua COMPOSIÇÃO


QUÍMICA são consideradas três unidades estruturais (camadas)
separadas por superfície de discontinuidade:

 Costra terrestre: constitui a zona mais superfiacial do globo


terrestre com uma espesura média de 30 Km pode ser dividida em
crusta continental e em crusta oceânica. Em contra-se separada
do Manto pela discontinuidade de MOHOVICIC (MOHO).
-crusta continental: é a camada mais exterior tem uma espessura
varialvel, em média de 15 Km, é constituida de sélica e Alminio (SIAL)
As rochas pedrominates são do tipo granito e chama-se Crusta granital.

-crusta oceanica: fica mais embaixo oucupa maior extensão aflorando no


fundo dos oceanos. A sua espessura é variavel em media de a volta de 15
Km e é constituida por SILICA e MAGNESIO (SIMA). As rochas
predominantes são: Basalto é chamada: crusta Basaltica.

Estas duas subcamadas são separadas pela discontinuidade CONRAD.

Na crustra terrestre a temperatura aumenta com a profundidade de 14ºc


em média ate 1200ºc na parte inferior. Na parte superior o gradiente
geotermico ém em média 3ºc/100m.

 O Manto: situa-se desde a base da crusta ate a profundidade de


2900 Km. Encontra-se separado do Núcleo pela discontinuidade de
GUTENBERG. Sua composição é semelhante a da crusta Ocenanica
SILICA e MAGNESIO (SIMA) a sua estrutura é Viscosa. A
temperatura é de 1200ºc na parte superior 4000ºc na pare inferior.

 Núcleo: vem seguir ao Manto desde 2900 Km ate 6370 Km, isto é
desde a discontinuidade de GUTERNBERG ate ao centro da terra.
Pode destinguir-se por duas zonas exterior e interior separadas
pela discontinuidade de LAHMANN à 5150 Km de profundidade. A 1ª
encontra-se em estado fluido e a 2ª no estado sólido.

ESTRUTURA INTERNA DA TERRA segundo as suas PROPRIEDADES


FÍSICAS é constuido por 4 quatro regiões: Litosfera, Astenosfera,
Mesosfera e Endosfera.

 Litosfera: uma zona solida e regida compriende a crosta e a parte


mais superior do manto, com a espessura aproximadamente de 100
Km.

 Astenosfera: uma zona de baixa rigidez e de comportamento


plástico, situa-se desde da base da litosfera ate a profundidade que
varia entre 400 e 650 Km.

 Mesosfera: esta zona entende-se da base da astenosfera até a


fronteira do manto com o Núcleo vai ate 2900 Km.
 Endosfera: pode ser dividido em duas regiões: Indosfera externa
(fluido) e Indosfera interna (solida).

O estudo da estrutura interna da terra tem por base métodos: Direitos


e Indereitos.

-Estudo direito: a estrutura interna da terra contribuiram métodos com a


observação e estudo directo da superficie visivel: exploração de Jazigos
minerais, as sondagens e a análize de magma.

-Estudo Indireito: a estrutura interna da terra são utilizados métodos


indireitos incluem a Planetologia (estudo de planetas), Astrogedologia
(estuda os astros) e a Geofisica(estuda a terra fisica).

OS MOVIMENTOS DA SUPERFÍCIE TERRESTRE: A TÉCTONICA DE


PLACAS

A história da teoria da téctonica de placas é muito longa e foi sustentada


por alguns cientistas e rejeitadas por boa parte deles. Ela descreve o
movimento e as forças que actuam entre elas.

A teoria de tectonica de placas nasceu no início do século XX, com o


reconhecimento das evidências da deriva continental proposta pelo Alfred
Wegener.

Alfred Wegener, meteorologista e geofísico alemão, nascido em 1880,


publicou, em 1912, o livro A Origem dos contintes e oceanos. Neste livro,
propós pela primeira vez à comunidade cientifica uma série de ideias que
surgiram a existência de mobilidade dos continentes. Na apresentação da
teoria, começou por referir que os continetes eram formados por materiais
menos densos que apoiavam sobre materiais mais densos e que se
assemelham aos que formam os fundos oceânicos.

Baseando-se nesta ideia, Wegener formulou a hipótese de que no passado


os actuais continentes encotravam-se unidos num único
supercontinente, que designou por Pangeia, rodeiado por um único
oceano a que chamou de Pantalassa.

Posteriomente, formulou a hipótese de que há cerca de 200 milhões de


anos, no início da era Secundária ou Mesozoica, o único supercontinente
começou a dividir-se em continentes menores por um movimento lateral
da crusta terrestre, ao longo de milhares de anos, até ficarem nas posições
actuais. Segundo a teoria de Wegener, as cadeias montanhosas teriam a
sua origem nos choques entre as diferentes massas continentais.

A teoria proposta pelo Alfred Wegener, baseada numa perspectiva


mobilista, é conhecida por Teoria da deriva dos continentes

Quais as evidências que propunham a existência de mobilidade da


crusta terrestre?

A Pangeia seria o resultado da união de dois supercontinentes: Gondwana


e Laurásia.

Para fundamentar a sua teoria, Wegener apoiou-se em evidências


morfológicas, nos fósseis nos lados opostos do Atlântico e em evidência
paleoclimáticas.

Apesar dos dados apresentados, a proposta de Wegener foi fortemente


criticada pela comunidade cientifica da altura e de defícil aceitação nas
décadas seguintes. Wegener, contudo, comprovou a sua teoria através de
uma série de argumentos que sustentaram a hipótese da deriva dos
continentes como uma teoria cientifica e coerente.

Tectónica de placas: é o estudo do movimento das placas litosféricas e


das consequências desses movimentos.

A teoria da deriva dos continentes em parte é semelhante à teoria da


tectónica de placas. Dados recentes provam que realmente os continentes
estiveram unidos num só, tal como Wegener os apresentou na Pangeia, e
que no período do Triássico esse continente se fragmentou. Nenhum
geólogo pode ignorar os resultados de Wegener, pois são uma grande
contribuição para o campo das ciências.

ATMOSFERA
A terra encontra-se envolvida por uma camada de gases designada por
atmosfera. Esta acompanha a terra nos seus movimentos de rotação e
translação, possui uma espessura que varia entre 800 à 1000 km, é de
importância decisiva na existência de diferentes formas de vida na
superfície terrestre.
DIVISÃO DA ATMOSFERA
TROPOSFERA: é a camada inferior da atmosfera e que está em contacto
directo com a superfície da terra, a sua espessura média é de
aproximadamente de 12 km, diminuindo do equador, onde atinge cerca de
16 à 18km, para os polos onde alcança cerca de 6 à 8 km. O seu limite
superior designa-se tropopausa. Caracteriza-se por ser a camada mais
agitada da atmosfera, onde ocorre a maioria dos fenómenos meteorológicos
como a precipitação, nuvens, o vento etc. Nesta camada a temperatura
diminui à medida que a altitude aumenta que pode atingir até -60ºc.
ESTRATOSFEERA: Estende-se à cima da troposfera, desde a tropopausa
até cerca de 50 km de altitude. O limite superior é designado por
estratopausa, nesta camada a temperatura aumenta a medida que a
altitude aumenta. É onde localiza-se a camada de ozono, que faz a
proteção da terra absorvendo os raios ultra violetas do sol, é alí onde os
aviões fazem os seus voos e acontece o efeito da estufa causado pela
emissão de gases na atmosfera, como Co2.
MESOSFERA: situa-se entre a estratopausa e a mesopausa que é o seu
limite superior, ou entre os 50 e 80 km de altitude. Nesta camada a
temperatura diminui á medida que altitude aumenta. Este facto deve-se
inssencialmente a baixa densidade do ar e a escasseis de elementos
capazes de absorver radiação solar. É a camada mais fria da atmosfera
onde as temperaturas variam entre os 0ºc e -90ºc.
TERMOSFERA: situa-se entre a mesopausa e a termopausa que é o seu
limite superior ou seja desde os 80km à 800km. É a camada da atmosfera
mais estensa e quente, o ar se torna escasso e raro recebendo o nome de
ar rarefeito, as temperaturas podem atingir oe valores de 1400º à 500 km e
chegam a 1800º no seu limite superior, é também chamada de
YONOSFERA.
EXOSFERA: corresponde a parte superior da atmosfera situando-se a
cima da termopausa. Nesta camada a densidade do ar é extremamente
baixa, é considerada como a camada que faz a transição da atmosfera para
o espaço interplanetal. A exosfera vai do final da termosfera até 1000 km
de altitude e as temperaturas podem atingir até 1000ºc.

HIDROSFERA
A superfície total da terra é de 510.000.000 km2.
Superfície das terras emersas 149.000.000 km 2, o que corrresponde a
29,2 %.
Superfície da massas de água 361.000.000 km 2, o que corresponde a 70,8
%.
Da água existente no planeta 97% é salgada apenas 3% é doce.
Dos 3% de água doce mais de metade 2% encontra se em estado sólido nos
glaciares e águas subterrâneas e apenas 1% está distribuido nos rios e
lagos.
CÍCLO HIDROLÓGICO
Devido as diferentes e particulares condições climáticas em nosso planeta,
a água pode ser encontrada nos seguintes estados: sólido, líquido e
gasoso.
Cíclo hidrológico: é o permanete processo de transformação da água na
natureza passando de um estado para o outro.
PRINCIPAIS ETAPAS DO CÍCLO HIDROLÓGICO
Evaporação, condensação, precipitação, escoamento e infiltração.
- O calor eradiado pelo sol aquece a água dos rios, oceanos e lagos,
ocorrendo o fenómeno de evaporação. Nesse momento ocorre a
transformação do estado líquido da água para o seu estado gasoso, á
medida que se desloca da superfície da terra para a atmosfera.
- O vapor de água esfria, se acumula na atmosfera e se condensa na forma
de gotículas, que contribuem na formação de nuvens. Neste momento
ocorre o processo de condensação, ou seja a transformação do estado
gasoso da água para o estado líquido, sendo as nuvens gotículas de água
líquida suspensas no ar.
- Com muita água condensada na atmosfera, se inicia o processo de
precipitação, onde as gotículas suspensas no ar se tornam pesadas e
caiem no solo na forma de precipitação que pode ser chuva, ganiso, neve
etc.
- Quando o vapor de água condensada cai sobre a superfície terrestre,
ocorre a infiltração, que vai alimentar os lençois subterrâneos e o
escoamento superficial que alimenta os rios lagos, mares e oceanos, dando
origem ao recomeço do cíclo hidrológico.
IMPORTÂNCIA DO CÍCLO HIDROLÓGICO
O cíclo da água serve para a manutenção da vida do planeta. É atraves do
cíclo hidrológico que ocorre a variação climátic, criação de condições para
o desenvolvimento de plantas, animais e o funcionamento dos rios mares ,
oceanos e lagos. A água é um recurso indispensável a vida e, por isso é
fundamental ao desenvolvimento das diferentes actividades levadas a cabo
pelo homem.
PRECIPITAÇÃO ATMOSFÉRICA
Podemos entender por precipitação como sendo o retorno do vapor
d’água atmosférica no estado líquido ou sólido à superfície da terra. Ou a
queda de água no estado líquido ou sólido à superfície da terra.
Formas de precipitação: Chuvisco ou neblina, chuva, neve, granizo,
orvalho e geada, sendo que os dois últimos ocorrem por deposição na
superfície terrestre.
Chuvisco ou neblina: precipitação uniforme muito fina consistido de
gotas de diâmetro inferior a 0,5 mm e de baixa intensidade.
Chuva: é a ocorrência de precipitação na forma líquida com gotas de
diâmento superior a 0,5 mm.
Neve: é a precipitação em forma de cristais de gelo que durante a queda se
juntam formando blocos de dimensões variaveis.
Granizo: precipitação na forma de pedras de gelo, redondas ou de forma
irregular, atingem grande tamanho diâmetro superior ou igual a 5 mm.
Orvalho: nas noites claras e calmas, os objectos expostos ao ar
amanhecem cobertos por gotículas de água. Houve a condensação do
vapor de água do ar nos objectos que resfriam durante a noite.

Geada: é a deposição de cristais de gelo, fenómeno semelhante ao da


formação de orvalho, mas ocorre quando a temperatura é inferior a 0ºC.

TIPOS DE CHUVAS

Chuvas orográficas: são originadas quando uma massa de ar


quente e húmido que se desloca, encontra uma barreira topográfica (serra,
montanha, etc), e é forçada a elevar-se, ocorrendo queda de temperatura
seguida da condensação do vapor d’água e formação de nuvens,
apresentam pequena intensidade, e longa duração.

Chuvas frontais ou ciclónicas: são aquelas resultantes da


interação entre duas massas de ar, sendo uma fria e seca e outra quente e
húmida. A massa de ar frio, por ser mais densa, faz a massa de ar quente
e húmido subir para os pontos mais altos da troposfera, onde se inicia o
processo de condensação e a consequente precipitação. Podem ocorrer
cheias e tempestades.
Chuvas convectivas: ocorrem em tempo calmo e se formam a
partir da circulação do ar em uma determinada localidade, havendo um
movimento ascendente do ar quente e descendente do ar frio. Assim, o ar
quente, ao subir, leva consigo toda a humidade produzida na superfície,
produzindo o ambiente propício para a formação das chuvas.

GEOGRAFIA DOS CONTINENTES


A ÁFRICA
O território Africano encontra-se compartilhado entre os hemisférios norte,
sul, oriental (este) e ocidental (oeste), está localizada a sua massa
continental a sul da Europa.
Principais dados Geográficos da África
 
- Quantidade de países: 55
 
- Área: 30.330.000 km²
- Altitude média: 750 metros  
- Ponto mais elevado: Monte Kilimanjaro na Tanzânia com 5.895 metros
 - Principais ilhas: Madagascar, Seicheles, Ilhas de Cabo Verde, Ilhas
Maurícias, Canárias, São Tomé e Príncipe e Comores.
- Principais rios: Nilo, Congo, Orange, Níger, e Zambeze. O maior rio é o
Nilo com 6.756 km de extensão.
- Principais lagos: Chade ( no Chade, Camarões, Níger e Nigéria), Vitória ( Tanzânia,
Uganda e Kênia), Turkana (Etiópia e Kênia) e Tanganica (Tanzânia Burundi e Zâmbia). O
maior é o lago Vitória com 68.870 km² de área.
LIMITES:
Norte______________ Mar mediterrâneo;
Sul______________ Confluência das águas dos oceanos Índico e Atlántico;
Nordeste________ Mar vermelho e o canal de Suez;
Este____________ Oceano Índico;
Oeste__________ Oceano atlántico.
Relevo

O relevo africano se caracteriza pelo predomínio de planaltos pouco


elevados com uma altitude média de cerca de 750 metros.

Ao norte predomina uma área planáltica, ampla e desértica (o deserto do


Saara) que se estende do oceano Atlântico ao mar Vermelho. Além do
deserto encontra-se os montes Atlas, que ocupam a região noroeste do
continente entre Marrocos, Argélia e Tunísia.
O centro e sul está a uma altura gradualmente maior que o planalto do
norte, engloba depressões importantes como a bacia do rio congo e o
deserto de calaari.

No leste encontra-se uma de suas características físicas mais marcantes:


uma falha geológica estendendo-se desde o mar vermelho até ao rio
Zambeze, o Grande Vale do Rift, que é um complexo de falhas tectônicas
criadas com a separação das placas Arábicas e Africanas em que se
sucedem as grandes depressões. Nessa região se localizam os maiores
lagos do continente, circundados por altas montanhas, destacando-se: o o
monte Kilimanjaro com 5.895 metros de altitude.

CLIMA

O clima da África caracteriza-se pelo predomínio de climas quentes. Quase


três quartos do continente estão situados na zona intertropical da Terra,
apresentando, por isso, altas temperaturas com pequenas variações
anuais. Em África os climas se repetem tanto no hemisfério norte com no
hemisfério sul.

Localizados no interior do território africano, os desertos ocupam grande


parte do continente. Situam-se tanto ao Norte ( o deserto do Saara)
quanto ao Sul (o Deserto de Calaari). O deserto do Saara ocupa um terço
do território africano. Ali são registradas temperaturas superiores a 40º C.

O clima do continente é bastante diversificado, sendo determinado


principalmente pela conjunção de dois fatores: as baixas altitudes e a
predominância de baixas latitudes. Distinguem-se na África os climas
equatorial, tropical, desértico e mediterrâneo. As médias térmicas
mantêm-se elevadas durante o ano todo, exceto nos extremos norte e sul e
nos picos das montanhas mais altas.

O clima equatorial: é quente e húmido o ano todo, abrange parte da


região Centro-Oeste do continente. Apresenta-se na parte central, com
temperaturas que variam entre 25ºC e 30ºC e índices pluviométricos que
atingem até 3.000 mm ao ano. Praticamente não existe estação seca, o que
proporciona a proliferação de florestas equatoriais.
O clima tropical: domina quase inteiramente as terras africanas. As
temperaturas médias presentes oscilam entre 22 ºC e 25ºC com índices
pluviométricos que atingem até 1.400 mm ao ano. Nas regiões onde esse
clima predomina existem duas estações bem definidas, sendo uma seca e
outra chuvosa.
Do Centro ao Sul, inclusive a ilha de Madagascar; o clima desértico, por
sua vez, compreende uma grande extensão da África, acompanhando os
desertos do Saara e de Calaari. As temperaturas são altas durante o dia e
baixas durante a noite, as precipitações são escassas ou quase nulas.

O clima mediterrâneo manifesta-se em pequenos trechos do extremo norte


e do extremo sul do continente, apresentando-se quente com invernos
húmidos. Apresenta temperaturas mais amenas; nessas áreas as
temperaturas variam entre 15ºC e 20ºC.

Vegetação

A pluviosidade na África é bastante desigual, sendo a principal responsável


pelas grandes diferenças entre as paisagens africanas. As chuvas ocorrem
com abundância na região equatorial, mas são insignificantes nas
proximidades do Trópico de Câncer, onde se localiza o deserto do Saara, e
do Trópico de Capricórnio, região pela qual se estende o deserto de Calaari.

A vegetação africana é um reflexo do clima, uma vez que as paisagens se


organizam e se distribuem pelo espaço geográfico de forma muito parecida
com os tipos climáticos. Na porção equatorial, onde as chuvas são
abundantes o ano inteiro, há florestas densas, diversificadas e sempre
verdes - a vegetação dominante é a floresta equatorial. À medida que
avançam para regiões mais secas, ao norte e ao sul, essas florestas vão
perdendo a densidade e se transformam em savanas - que constituem o
tipo de vegetação mais abundante no continente. Nos desertos, pode,
eventualmente haver oásis, onde se desenvolvem tamareiras (Palmeiras),
arbustos e gramíneas (capim e/ou relva).

FAUNA

Tendo em conta a vegetação e o clima no continente Africano a sua flora é


bastante diversificada, podemos encontrar Aves, Macacos, Chipanzês,
Repteis, Insectos, Gorilas, Anfíbios e outros na selva equtorial. Na selva
tropical abundam os mamíferos carnívoros como Leão, Leopardo, Ienas e
Outros. Nas zonas desérticas os roedores, repteis, insectos e alguns
mamíferos de grande porte como os camelos.

EUROPA: SITUAÇÃO GEOGRÁFICA


A Europa localiza-se no hemisfério norte, compartilha os as longitudes este
e oeste porque está atravessada pelo meridiano de Greenwich, a sua
extensão territorial é de 10.000.000 km2.
LIMITES:
Norte: oceano glacial ártico;
Sul: mar mediterrâneo;
Este: montes urais, caúcaso, mar caspio e mar negro;
Oeste: oceano atlântico.
A ÁSIA: SITUAÇÃO GEOGRÁFICA
A Ásia é o maior continente do mundo, com uma superfície total
aproximadamente de 44 milhõs de km2, quase um terço de todas terras
imerssas do planeta, localiza-se nos hemisférios norte e sul, oriental
(este) e ocidental (oeste).
LIMITES:
Norte: Ocano glacial ártico.
Sul: Oceano Índico.
Sudoeste: mar vermelho, mar mediterrâneo e mar negro.
Este: Oceano pacífico.
Oeste: Montes urais e rio ural.
RELEVO
O relevo da Ásia apresenta contrastes (diferênças) de extremas de
altitude, é também o continente com maior altitude média:
- Onde se encontra a mais elevada montanha do planeta denominado
Himalaia, com o ponto mais alto do planeta, o monte Evereste com
8848m de altitude;
- A maior depressão absoluta, no mar morto com 395 m de
profundidade.
E o planalto do pamir chamado também de tecto do mundo.

AUSTRÁLIA E OCEANIA
A Oceania engloba o continente-ilha da Austrália e milhares de ilha no
oceano pacífico, que constituem a Polinésia, Melanésia e Micronésia.

Localização geográfica:
A Oceania se distribui por uma vasta área do oceano pacífico e também do
índico, desde o trópico de câncer até ao paralelo 50º sul e, em termos de
longitude, desde os 113º Este, na extremidade ocidental da Austrália, na
costa do índico, até cerca de 110º Oeste. Com uma superfície total de
8.900.000 km2.
Com uma variação tão grande em termos de latitude e longitude, a
Oceania distribui-se pelos hemisférios norte e sul, e oriental e
ocidental.
A AMÉRICA
É o segundo maior continente do mundo. Com uma área de 41.834.000
km² Localizada entre o oceano Pacífico a oeste, o oceano Atlântico ao leste,
oceano Glaciar Ártico a norte e ao sul a confluência dos oceanos pacífico e
atlântico. A América inclui o Mar do Caribe e a Groenlândia.
Formada por duas grandes massas de terra, unidas por uma faixa estreita,
divide-se em três partes: do Norte, Central (englobando as nações do mar
do Caribe) e do Sul.
Alguns não consideram a América como um continente único, preferindo
defini-la como um conjunto de terras composto pelos continentes da
América do Norte (que inclui a chamada América Central e o Caribe) e da
América do Sul. ligadas por um istmo do Panamá que é cortado por um
canal (o canal do Panamá).
Nota: O maior continente do mundo é a Ásia e o menor é a Oceania. Os
continentes que compartilham ou se encontram nos quatro hemisférios
geográficos são: África, Oceania e a Ásia.
A ANTÁRTIDA
A Antártida está situada no hemisfério sul, a maior parte do território
localiza-se ao sul dos 66º 30´de latitude sul rodeando o polo sul, com uma
superfície total de aproximadamente de 14.000.000 km2.

POPULAÇÃO
População é o número total de pessoas que vivem em um determinado
limite de um território.
A população mundial é o resultado de um largo processo evolutivo,
caracterizado pelo crescimento desigual no tempo e no espaço.
FASES DA EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL.
1ª Fase: Regime primitivo, que vai desde antiguidade até o início do século
XII, caracterizado pelo crescimento lento da população, com altas taxas de
natalidade e mortalidade. Ocorria por um baixo desenvolvimento na
medicina e poucas condições de higiene.
2ª Fase: Regime de expansão demógrafica, começa por volta do século XII
e vai até o século XX, é considerada a fase da evolução do crescimento da
população, caracterizada com altas taxas de natalidade e uma redução na
taxa de mortalidade. A partir do século XII nota-se um desenvolvimento na
medicina, já se começa a fazer uma divulgação dos atos de higiene, os
tratamentos de algumas doenças começam a ser mais eficiente e precisos
na cura, dando expectativa de vida e o crescimento populacional começa a
se acelerar cada vez mais.
3ª Fase: Regime de estabilização, começa a partir do século XX até a
actualidade, com baixas taxas de natalidade e mortalidade, vai ocorrer à
estagnação do crescimento da população, com baixos niveis de natalidade
e mortalidade, isso acontece porque há uma melhor condição de vida,
desenvolvimentos ao atendimento médico de emergência preventiva,
recursos da indústria farmacéutica e muito mais. Permitiu a maior
participação da mulher no mercado de trabalho e ampliou o acesso a
informação e a métodos antíconcepcionais.
Nos países desenvolvidos desenvolvidos as taxas de natalidade e a
mortalidades são baixas e a esperança de vida é alta.
Nos países subdesenvolvidos as taxas de natalidade e a mortalidade são
altas e a esperança de vida é baixa.
VARIAVEIS DEMOGRÁFICAS: são indicadores que permitem caracterizar
a dinâmica da população.
O crescimento da população pode se natural ( através da na natalidade e
mortalidade) e mecãnico ( através das migrações).
Natalidade: nº total de nascimentos vivos ocorridos durante um ano.
Mortalidade: nº total de óbitos ocorridos durante um ano.
Taxa de natalidade (TN): nº de nascimentos vivos ocorridos por cada mil
habitantes durante um ano.
TN

Taxa de mortalidade (TM): nº de óbitos ocorridos por cada mil habitantes


durante um ano.
TM
Densidade populacinal (DP): nº de habitantes que vivem por unidade de
superfície. DP

Esperança média de vida: nº médio de anos que as pessoas de uma


geração podem viver.
Migração: é o processo de entrada e saída da população de um
determinado território.
Emigração: è a saída da população da sua região para outra.
Imigração: é a entrada da população num determinado território.
Tipo de migrações segundo as áreas envolvidas:
Internas: são aquelas que são feitas dentro do mesmo país.
Externas: são aquelas feitas de um país para o outro. Elas poderm ser
intra-continentais e inter-continentais.
Migrações intra- continentais: são aquelas feita no mesmo continente.
Migrações inter-continentais:são aquelas feitas de um continente para
outro.
Tipo de migrações segundo o tempo:
Definitivas;
Temporárias;
Sazonais: são periódicas de trabalho ou turismo e as deslocações são
feitas em determinadas épocas do ano.
Tipo de migrações segundo o número de pessoas envolvidas:
Individuais: quando são feitas por apenas uma pessoa;
Massivas: quando são feitas por mais de uma pessoa.

TERRITÓRIO ANGOLANO.
Angola localiza-se na costa ocidental de África, nos hemisférios sul e
oriental. Ou seja a sul do equador e a leste do meridiano de Greenwich.
com uma superfície total de 1.246.700 km2.
LIMITES:
Norte: R.D. Congo
Noroeste: R. Do Congo Brazaville.
Sul: R. Da Namíbia;
Leste: R. Da zâmbia
Oeste: Oceano atlântico.
A fronteira Angolana tem uma extensão de 6487 km, dos quais 4837 são
de fronteira terrestre e 1650 de fronteira marítima.
As coordenadas geográficas extremas de Angola são: 4º 22´ de latitude sul
a norte e 18º 02´de latitude sul a sul, o que dá uma amplitude latitudinal
de 13º 40´.
11º 41´de longitude Este a ocidente 24º 05´de longitude Este a oriente,
pelo que dá a amplitude longitudinal de 12º 24´.
Angola está composto por 18 Províncias, 164 Municípios e 518 Comunas e
44 Distritos Urbanos.
RELEVO
Em angola predomina os planaltos. Tendo em conta as características do
relevo angolano consedera-se a existência de quatro grandes zonas de
relevo:
 Zona litoral.
 Zona de transição ou subplanáltica.
 Zona de cadeia marginal de montanhas.
 Zona planáltica.
A maior altitude de Angola encontra-se no morro do Moco, na província do
Huambo e atinge 2.620 m aproximadamente. (zona de cadeia marginal de
montanhas).

CLIMAS
CLIMA: corresponde ao comportamento da atmosfera, ao longo do ano em
determinada ária ou região da superficie terrestre.

O CLIMA NO SENTIDO AMPLO É DEFINIDO POR MAX SORRE como


uma sucessão abitual dos tipos de tempos num determinado local da
superficie terrestre, enquanto o tempo é apenas o estado da atmosfera de
um lugar num determinado momento.

A variação dos elementos do clima em Angola tem como consequência a


existência de três grandes zonas climáticas.
 Zona de clima tropical húmido.
 Zona de clima tropical seco.
 Zona de clima desértico quente.
 ZONA DE CLIMA TROPICAL HUMIDO: estende-se por quase
todo território nacional excepto no litoral, centro e sul. O clima
tropical húmido apresenta uma estação chuvosa mais longa
do que a estação seca.

 ZONA DE CLIMA TROPICAL SECO: abrange uma faixa


costeira a sul de Lunada até a zona de clima desertico quente
na região de Namibe e a restante fronteira sul.

O clima tropical seco apresenta a estação seca mais longa do que a estação
chuvosa.

 ZONA DE CLIMA DESÉRTICO QUENTE: abrange o sudoeste


de Angola. A presenta uma precipitação anual muito escassa
ou quase nula inferior a 250 mm de chuva e grandes
amplitudes termicas diurnas.

É importante compreender e conhecer as zonas climáticas em Angola


e nos Permite:

 Conhecer aspectos que condicionam sectores da economia do


nosso país como a agricultura.

 Compreender questões como as da destribuição dos


ecossistemas em Angola assim como o regime hidrográfico dos
rios angolanos.

HIDROGRAFIA DE ANGOLA:

A configuração hidrográfica de Angola tem uma estreita ligação com o seu


relevo uma vez que os rios têm como origem nas zonas planálticas e
montanhosas seguindo depois para as regiões de baixa altitude. Os seus
leitos são na sua maioria irregulares não faltando os rápidos e as
inclinações alargando-se nas zonas costeiras.

EXISTEM 4 VETRENTES DE ESCOAMENTOS DAS ÁGUAS EM ANGOLA:


 Vertente Atlantica

 Vertente do Congo ou Zaire

 Vertente do Zambeze

 Vertente do Calaar.

Vertente Atlântica: ocupa uma área de 41% da superficie total de


Angola, com os rios: Chiluango, zaire, Mbridge, Dande, Bengo, Kevanza,
Longa, Balomba, Catumbela, copordo, Bentiaba, Giraul, Bero, Kuroca e
Cunene.

Vertente do zaire ou Congo: oucupa uma área de 22% da superficie do


País principalmente no norte de Angola cujo os rios: cuango, cuilo, cassai e
seus afluentes (chicapa, chihumbue, luachimo, luembe, lui,etc).

Vertente do Zambeze: esta área oucupa 18% da superficie de Angola a


qual pertecem os seguintes rios: chivumaje, luena, lumbala, lungué-
bungo, luío, luanguinga, nengo, nenda kwando.

Vertente do Calaar: oucupa uma área de 19% do territorio angolano com


muitos rios de regime intermentente onde se distacam: kubango, cuito e os
afulentes do Cuhi.

Principais Rios de Angola:

Rio kwanza: nasce perto do Chitembo no planalto do Bié e tem um curso


a foz uma grande curva para norte e para oeste antes de desaguar no
atlantico a sul de Luanda (barra do kwanza). O kwanza é navegavél por
258 km desde a foz até ao Dondo. As grandes quedas de águas da
calandula encontram-se situadas no curso médio do kwanza.

Rio Zaire: é um dos maiores rios de África e do planeta, é apenas


navegavél até cerca de 150 km da foz em Noki. A porção da sua bacia
hidrografiaca em territorio angolano é aproximadamente é de 30 050 km2.

Rio Cuango: Nasce no Alto chicapa (Lunda Sul) e corre na direcção sul-
norte-noroeste servindo de fronteira com a RDC e vair juntar-se ao rio
cassai antes de desaguar no rio Zaire. O percurso do kuango em Angola é
aproximadamente de 855 km e sua bacia hidrografica é de cerca 128.280
km2.
Rio Cassai: nasce tambem no Alto chicapa é na margem esquerda o maior
tributario do rio zaire. A sua extensão total é 1.940 km dos quais 825 km
são do territorio angola, servindo de fronteira Este e Norte com a RDC. A
extensão da sua bacia hidrografica em Angola é de 127.770 km2. O rio
cassai não é navegavél em Angola.

Rio Cunene: nasce no planalto do Huambo e corre na direcção sul atingir


as quedas do Ruacaná, à partir de onde descreve uma curva para oeste até
a sua foge do atlântico. O curso do rio Cunene é de 960 km em Angola dos
quais 190 km são navegáveis. Sua bacia hidrográfica em Angola é de
150.800 km2.

Rio Zambeze: nasce na Zâmbia a 30 km da fronteira com Angola, entra


em Angola num breve curso até que sai no território a sul do Lumbala. A
sua importância em Angola é devido principalmente da sua extensa bacia
hidrográfica que é de 1.330.000 km2 dos quais 150.00 km2 em território
angolano.

Rio Cubango: nasce perto de chicala no planalto do Huambo e tem um


curso de 965 km. O cubango corre em direcção sul e recebe o rio Cutato
como afluente principal e descreve uma curva para leste até atingir a
fronteira com a Namibia. A bacia hidrografica do rio Cuvando em Angola é
de cerca de 154.420 km2.

Rio Cuando: nasce no alto kuito no planalto do Bié, correndo para sudeste
até atingir a fronteira com a Zâmbia de qua passa a servir de fronteira até
ao Luiana, desaguando depois no rio Zambeze. O Cuando é um tributário
do Zambeze e tem uma bacia hidrografico de 96.780 km2 e um curso de
735 km em territorio angolano.

Rio Chiloango: é o principal rio na provincia de cabinda é navegavél por


cerca de 160 km desde a sua foz até a sua confluencia com o rio Luali a
entrada da floresta de maiombe e a sua bacia hidrografica estende-se por
5.170 km2.

Principais barragens de Angola:

 Barragem de Biopo (rio catumbela) Benguela.

 Barragem de cambambe (rio kwanza) Kwanza Norte


 Barragem da capanda (rio kwanza) Malanje

 Barragem do luachimo (rio luachimo) Lunda Norte

 Barragem da matala (rio cunene) Huila

 Barragem das mabubas (rio dande) Bengo

 Barragem de Gove (rio cunene) Huambo e Bié

 Barragem da Lauca (rio kwanza) Malanje

 Barragem de chicapa (rio chicapa) Lunda Sul

Os tipos de agriculturas praticada em Angola são:

 Agricultura de subsistência (tradicional): é aquela que produz alimentos


para as necessidades do proprietário da terra e a sua família. Utiliza
o sistema extensivo, com técnicas rudimentais como a queimada e
utiliza a mão de obra acarretando um baixo índice de produtividade.

 Agricultura comercial (moderna ou mecanizada): visa a produção de


renda financeira através de produção de plantas e animais que são
precisados. Utiliza o sistema intensivo, com a utilização de
maquinas e fertilizantes, tem uma tecnologia de ponta, acarretando
um alto índice de produtividade.

LIMITES OU FRONTEIRAS DO MOXICO


Norte: província da Lunda sul;
Nordeste: R.D. Congo.
Sul: província do Kuando Kubango;
Leste: R. Da Zâmbia
Oeste: província do Bié.
Moxico está composto por 9 municípios e 27 comunas.

ÁREAS PROTEGIDAS EM ANGOLA:


Existem no nosso território diversas reservas naturais, que têm o nome de
parques nacionais e que são:
Parque nacional Integral do Luando: na província de Malange tem uma
área de 828.000 hectares.
Parque nacional de Cangandala: na província de Malange para a
protecção em especial da palanca negra gigante. Tem uma área de 60.000
hectares.
Parque nacional da Quissama: em Luanda com uma área de 996.000
hectares.
Parque nacional da Cameia: no Moxico com uma área de 1.000.000 de
hectares.
Parque nacional do Bicuari: na Huila com uma área de 8.000.000 de
hectares, o maior de Angola.
Parque nacional do Mupa: no Cunene com uma área de 660.000
hectares.
Parque nacional do Iona: no Namibe com uma área de 270.756 hectares.
Há ainda para o controlo de animais selvagens a reserva especial do
Milando (Malange), a reserva parcial do Namibe, e a reserva de Mumbondo
(Bengo).

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