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CONFISSÃO DE PECADOS ( TIRAR A CULPA E RECEBER PERDÃO )

O MAL QUE HABITA EM MIM.

TEXTO: 1 JOAO 1.9

MAS ANTES DE REVERMOS OU VERMOS ALGUNS TEXTOS FALANDO SOBRE ESSE TEMA, GOSTARIAMOS
DE OUVI LOS, A SABER O QUE VOCES ACHAM, O QUE VOCES PENSAM.....E SE ISSO DE FATO HOJE HÁ
RELEVANCIA.

SALMO 51 É UMA DAS DECLARAÇÕES MAIS PODEROSAS SOBRE A PROFUNDEZAS DO PECADO E DO


ARREPENDIMENTO SER ENCONTRADA EM ALGUMA PASSAGEM NA BIBLIA.

MAS ANTES PRECISAMOS ENTENDER O REAL CONTEXTO DESSE SALMO EM QUE OCASIÃO DAVI
DESCREVE UM TEXTO DESSA PROFUNDIDADE.

2 SAMUEL 11. 1 A 27.


Então disse Natã a Davi: Tu és este homem. Assim diz o Senhor Deus de Israel: Eu te
ungi rei sobre Israel, e eu te livrei das mãos de Saul;
E te dei a casa de teu senhor, e as mulheres de teu senhor em teu seio, e também te
dei a casa de Israel e de Judá, e, se isto é pouco, mais te acrescentaria tais e tais
coisas.
Por que, pois, desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de seus olhos?
A Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele
mataste com a espada dos filhos de Amom.
Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me
desprezaste, e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher.
(2 Samuel 12:7-10)

d – Davi reconhece a gravidade do seu erro: “Então disse Davi a Natã: Pequei


contra o Senhor…” (2 Samuel 12:13) 

O SALMO 51 ( GANHA SEU REAL SENTINDO )

No Salmos 51, o Salmista Davi faz uma das mais belas confissões de pecado registradas na
Bíblia. Ele foi escrito na ocasião do pecado de Davi com Bate-Seba e a morte de Urias – seu
marido – do qual o rei foi o principal responsável.

Isso o levou a uma grande angústia e profunda aflição. Contudo, ele não
desistiu e se humilhou profundamente, dizendo: “Tem misericórdia de mim, ó Deus,
por teu amor; por tua grande compaixão apaga as minhas transgressões”.
O Salmos 51 é um grande exemplo de postura diante do erro. Deve haver em nós um
quebrantamento sincero e dedicado diante do Senhor, com o objetivo de que Ele nos
perdoe.

O que é um hissopo?
Hissopo é uma planta - citada na Bíblia - que era utilizada em rituais de purificação pelos
judeus.

Por ter folhas que absorvem líquido, o hissopo era amarrado em forma de molho e utilizado como
uma espécie de brocha. Era muito utilizado para aspergir - respingar - liquido, seja água, sangue
ou vinagre. A textura do hissopo é semelhante às folhas de hortelã, ásperas e com um bom
aroma. Devido a essas características, o hissopo era utilizado em rituais de purificação, no
tratamento de leprosos e na preparação do cadáver para o sepultamento, entre outras utilidades.

O hissopo dá flores de cor violeta

Hissopo no Antigo Testamento


No Antigo Testamento temos algumas citações sobre o hissopo e como era utilizado. Quando
Deus tirou o povo hebreu do Egito, recomendou que utilizassem o hissopo para passar o sangue
nas bordas de suas portas, para que o anjo não matasse seus filhos (Êxodo 12:22-23).

Também encontramos o uso do hissopo nas instruções em Levítico de como tratar uma pessoa
com lepra (Levítico 14:4, Levítico 14:6 e Levítico 14:51-52). No livro de Números encontramos o
hissopo nas instruções do cerimonial de purificação dos hebreus (Números 19:6 e Números
19:18).

O hissopo também foi fruto de estudo botânico do rei Salomão (1 Reis 4:33) e também foi citado
no verso poético de Salmos 51:7.

Hissopo no Novo Testamento


A citação mais emblemática sobre o hissopo no Novo Testamento tem a ver com a crucificação
de Jesus. Quando Cristo teve sede, os soldados embebedaram uma esponja com vinagre e
colocaram numa vara de hissopo para alcançar a boca de Jesus (João 19:29).

A segunda citação se encontra em Hebreus 9:19, em que autor fala acerca do ritual de
purificação na época de Moisés, onde o hissopo era utilizado para aspergir o sangue do sacrifício.
PURIFICANOS COMO HISSOPO.

Pois eu mesmo reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado sempre me


persegue. Contra ti, só contra ti, pequei e fiz o que tu reprovas, de modo que justa é a
tua sentença e tens razão em condenar-me. Sei que sou pecador desde que nasci;
sim, desde que me concebeu minha mãe. Sei que desejas a verdade no íntimo;
e no coração me ensinas a sabedoria. Purifica-me com hissopo, e ficarei puro;
lava-me, e mais branco do que a neve serei. Salmos 51:3-7

Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração


quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás. Salmos 51:17

Conclusão
Que possamos reconhecer nossas culpas diante de Deus para alcançar uma
consciência tranquila e coração puro. Que nosso espírito seja reto e voltemos ao
primeiro amor.

Que o Senhor renove as tuas forças em sua santa presença!


Tópico 2 – A reação de DAVI

Revelado para ser curado


Mostra-me o caminho certo, Senhor, ensina-me por onde devo andar. v.4

Salmo 25:1-11

Quando menino, via meu pai arar campos que nunca tinham sido cultivados. Na
primeira passada, o arado levantava pedras grandes, que eram colocadas de lado.
Então, arava novamente, e outra vez, para revirar mais o solo. A cada vez, o arado
levantava pedras menores, que eram retiradas. O processo continuava demandando
muitas revolvidas no solo.

Crescer na graça pode ser um processo semelhante. Ao nos tornarmos cristãos, alguns
pecados “grandes” podem ser expostos. Nós os confessamos a Deus e aceitamos o Seu
perdão. Mas, com o passar dos anos, e conforme a Palavra de Deus penetra em nós, o
Espírito Santo traz à tona outros pecados. Pecados do espírito, antes considerados
pecadinhos — sem importância aparente — são revelados como atitudes desastrosas:
pecados como orgulho, autopiedade, murmuração, mesquinhez, preconceito, rancor,
egoísmo.

Deus revela cada pecado, pois assim Ele pode jogá-lo fora, e os revela para curar.
Quando atitudes nocivas são expostas, podemos orar como Davi: “Por causa do teu
nome, ó Senhor, perdoa meus pecados, que são muitos” (v.11).

A exposição, embora dolorosa, é boa para a alma. É uma das formas pelas quais Ele
“…mostra o caminho correto aos que se desviam. Guia os humildes na justiça e
ensina-lhes seu caminho” (vv.8,9).

‘’ Quem é capaz de distinguir os próprios erros? Absolve-me das faltas


que me são ocultas. Salmos 19:12 ‘’
Tópico 3- o pecado e as consequências .

Livro aluno: leitura inicial.

Livro professor :

ESCOLHAS ERRADAS, CONSEQUÊNCIAS TRÁGICAS

A decisão de Davi, após olhar para Bate-Seba, de mandar buscá-la e deitar-se com ela, cometendo adultério,
desencadeou em outras escolhas erradas, na tentativa de esconder seu pecado. Tudo isso, inevitavelmente,
resultou em terríveis consequências não só para eles, mas também, para suas respectivas famílias.

Após ter-se deitado com Davi, Bate-Seba achou-se grávida (2Sm 11.4-5). E quando informado disso, na
tentativa de esconder o que havia feito, Davi mandou buscar Urias, esposo de Bate-Seba, sugerindo-lhe que
retornasse para sua casa. O intenção de Davi, friamente calculada, era que Urias se deitasse com sua esposa
(11.6-8), pois, uma vez que tivesse contato íntimo com Bate-Seba, provavelmente consideraria que o filho que
ela estava gerando fosse seu – assim, tudo estaria resolvido e Davi e Bate-Seba teriam encoberto sua
transgressão.

Urias, no entanto, não aceitou ir para casa, deitando-se à porta da casa real. Ele se sentia mal diante daquele
“privilégio”, pois sabia que seus companheiros estavam no desconforto da batalha. Ele julgava-se no dever de
voltar para ajudá-los. Isto levou o rei Davi a tomar outra escolha errada. Por meio do próprio Urias, ele
encaminhou uma carta a seu oficial Joabe, para que o colocasse no local da batalha onde a peleja estivesse
mais difícil, para que então fosse ferido e morresse. E foi o que aconteceu. Urias foi morto e Davi tomou
Bate-Seba para ser sua mulher. Para Davi parecia que tudo estava resolvido.

Na vida as escolhas erradas que fazemos, sempre terão suas consequências. O que sucedeu com Davi e Bate-
Seba é demonstração disto. Aprendemos na Bíblia que aquilo que semearmos isso ceifaremos (Gl 6.7).
“Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito
do Espírito colherá vida eterna” (Gl 6.8). Davi e Bate-Seba semearam corrupção e tiveram que colher as
consequências de seus atos. Isto porque de Deus não se zomba (Gl 6.7). Os homens podiam ignorar o que Davi
e Bate-Seba fizeram, mas Deus que sonda os corações e conhece todas as coisas, sabia o que eles haviam feito
(Sl 139). Nada ficou encoberto aos olhos do Senhor, que no tempo próprio enviou até Davi o profeta Natã,
para repreendê-lo (2Sm 12.1-15).

Nas palavras do Senhor por intermédio do profeta Natã, as ações pecaminosas de Davi e as suas escolhas
erradas, teriam consequências que afetariam tanto ele como a Bate-Seba e a sua família, por um longo
período da vida deles. Situações surgiriam como resultado do pecado deles, mas também como manifestação
do juízo de Deus por causa de suas transgressões. Davi demonstrou-se arrependimento pelo que fez, foi
perdoado (2Sm 12.13), mas ainda assim teve de enfrentar as consequências das suas escolhas.

Primeiro, foi a morte do filho que Bate-Seba estava gerando: “o SENHOR feriu a criança que a mulher de Urias
dera à luz a Davi; e a criança adoeceu gravemente” e “ao sétimo dia morreu a criança” (2Sm 12.15,18).

Depois, surgiram outras consequências. O Senhor por intermédio do profeta Natã, profetizou que a espada
jamais se afastaria da casa de Davi. Assim como Urias foi morto de forma violenta, assim também a violência
não se apartaria da casa de Davi. Então, tempos depois, seu filho Absalão, assassinaria seu próprio irmão
Amnom, como vingança, por ter este estuprado a irmã deles, Tamar (2Sm 13.1-36). Isso fez com que Joabe
matasse Absalão (2Sm 18.14-15).
Mas estas não foram as únicas e trágicas consequências. Conforme as palavras do Senhor, da própria casa de
Davi, seria levantado alguém que tomaria suas mulheres e se deitaria com elas à vista de todos (2Sm 12.11-
12). Aquilo que o rei havia feito as escondidas, agora seria realizado as claras. Isso começou a se cumprir
quando Absalão pôs fim a sua fuga, depois de matar seu irmão Amnom, retornando para sua casa. Ele se
revoltou contra seu pai Davi, que teve de fugir por causa de sua conspiração, incitando o povo contra o rei.
Então, Absalão deitou-se com as concubinas de Davi (2Sm 16.20-23). Davi enfrentou em tal situação grande
angústia (Sl 3) visto que, era perseguido por seu próprio filho, que cessou de persegui-lo, somente depois que
foi morto por Joabe, oficial do exército de Davi. Somente com a morte de seu filho, Davi teve seu reino
restituído e pôde voltar para sua casa (2Sm 19.11-15).

A história de Davi e Bate-Seba, de suas escolhas erradas e consequências trágicas, permanece por todos os
tempos, como um alerta para todo crente na hora de fazer suas escolhas. Para todas escolhas erradas existe
um preço a ser pago. Dependendo das escolhas erradas que fizermos, o preço poderá ser alto demais, como
foi o preço pago por Davi e Bate-Seba. Portanto, sabendo que não podemos ser inconsequentes em nossas
escolhas, procuremos fazer escolhas acertadas, sempre fundamentadas na Palavra de Deus.

2/ A pergunta é pelo pecado de Davi em numerar o povo de Israel. A primeira vista não existe pecado
nenhum, Deus mesmo pede que seja feito um recenciamento. Depois aparece a figura de Satã e tenta o Rei
Davi. Neste momento é que começa o descaminho de Davi.

O fato do recenciamento é considerado o seu segundo pecado de consequências trágicas (2 Samuel 24 e 1


Crônicas 21).

A resposta à primeira vista da pergunta é desconcertante tomando como referência dois capítulos (2 Samuel
24 e 1 Crônicas 21). Os primeiros versículos de Samuel 24 aparenta uma discrepância:

“A ira do Senhor se acendeu contra Israel incitou a Davi contra ele, dizendo: “Vai”, disse ele, “e faze o
recenseamento de Israel e a Judá” (2 Samuel 24,1) Bíblia de Jerusalém.

Nos perguntamos, se Davi estava obedecendo a uma ordem do Senhor, como poderia estar pecando?

O livro 1 Crônicas 21,1 diz:

“Satã levantou-se contra Israel e induziu Davi a fazer o recenseamento de Israel.” (1 Crônicas 21,1) Bíblia de
Jerusalém.

Olhando os dois textos descobrimos que “A ira do Senhor tornou-se a acender contra Israel, “e com a Sua
permissão” Satã se levantou contra Israel e induziu Davi a fazer o recenseamento de Israel” (que incluía Judá
naquele tempo).

Interpretando o texto:

O motivo da ira, do Senhor, no quando aconteceu não nos é dito, mas é certo que o povo de Israel estava em
falta e precisava de um corretivo.

O Senhor permitiu Satanás para punir o rei tentando-o . Satã tinha conhecimento que não podia tocar em
Israel sem ter a permissão divina Ele usou sua perspicácia usando o rei Davi para subverter o povo. Então Satã
instigou Davi, não sabemos como, para numerar o povo. Satanás maquina a coisa toda, Deus permite
porque quer transformar aquilo em um instrumento de disciplina para o seu povo, e o diabo coloca
seu plano em  ação.

Satã atacou dois pontos fracos do Rei Davi: auto satisfação e falta de confiança em Deus.

Satã sabia que o recenseamento do povo não era pecaminoso, desde que fosse de acordo com a vontade de
Deus. Este recenseamento mandado fazer por Davi evidenciava que o Rei Davi queria conhecer o efetivo do
seu exército, saber qual era o poder de combate, esquecendo-se que as vitórias foram obtidas unicamente
mediante a graça e o poder de Deus. Javé estava sendo esquecido. Este foi o pecado.

O Senhor não Se agradou quando Davi mandou contar o povo, porque Davi não estava se gloriando no
Senhor, mas em sua força. O que o motivou foi então o pecado de descrença.

Davi estava confiando em números ao invés de confiar em Deus.

CONCLUSÃO : aplicativa

Evitemos o pecado a qualquer custo, pois ainda que aparentemente seja inofensivo, ele sempre trará
consequências gravíssimas. O adultério de Davi marcaria sua vida para sempre, mesmo depois de perdoado.
Isso porque o preço do pecado é demasiado alto; seus frutos geram a morte. A desobediência a Deus e a
crueldade para com Urias seriam pagas por meio da dor e do sofrimento da própria família do rei.

Davi foi perdoado pela graça e pela misericórdia divinas, mas teve de arcar com as consequências de seus
pecados pelo restante de sua vida. É imperioso ao cristão evitar o pecado, pois este traz sofrimento e deixa
marcas indeléveis, naqueles que o praticam, atingindo direta e indiretamente outras pessoas.
Tópico 4 – porque ainda guardo o pecado no coração !!

https://escoladominical.assembleia.org.br/licao-11-as-consequencias-do-pecado-de-davi/

Reflexiva:
Por que não queremos confessar ao Senhor o nosso pecado?

O primeiro motivo pelo qual não gostamos de confessar nosso pecado é porque sabemos que não
podemos praticá-lo, mas não estamos dispostos a abandoná-lo. Escolhemos ignorá-los na tentativa
de, por um curto momento de tempo, esquecer que ele está ali, pronto para a próxima ocasião onde
será exposto.
“Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos
purificar de toda injustiça.” (1 Jo 1.8-9)
Observemos que o apóstolo João está se referindo à alguém que mentirosamente fala para si mesma
que está sem pecado, em contraste com a atitude de confessar (v. 9) está a atitude de negar o
pecado (v. 8). Negar o pecado é o primeiro passo para não confessá-lo. Se negarmos que o pecado
existe, logo ele não precisa ser mencionado, exposto ou confessado. Em Gn 3 nós vemos que essa
foi a primeira atitude de Adão depois da queda; ele se vestiu e se escondeu como se o seu erro
simplesmente não tivesse acontecido. Quando é interrogado por Deus por estar escondido (Gn 3.9),
em vez de confessar “ah, Senhor, pequei contra ti e estou envergonhado”, ele oferece desculpas na
tentativa de camuflar novamente sua transgressão dizendo que se vestiu porque estava nu – não
admitindo o que foi o pecado que o fez perceber que estava nu e então se vestir (Gn 3.10).
Assim como Adão, nós sempre teremos desculpas para não confessar nossos pecados. Não
queremos abandoná-los por achar que nada nos dará tanto prazer como um toque inapropriado, ou
tanta aprovação como u m falar orgulhoso, nada nos dará tanto destaque quanto a ostentação dos
bens, nada nos defenderá melhor como uma resposta grosseira ou nos dará segurança como o
dinheiro ganho com mentiras. No fundo acreditamos que necessitamos tanto de tal pecado que
abandoná-lo seria grande perca, a qual nem mesmo o Senhor poderia suprir. Em outras situações,
ignoramos o alerta do Espírito Santo tão logo ele nos fala ou até mesmo procuramos justificativas
bíblicas que facilitem a aceitação do erro de tão grande que é nossa perversidade.
A alguma vantagem nisso?

Por que devemos confessar ao Senhor o nosso pecado?


Não há vantagens !!!
Jeremias 23.24: “Ocultar-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? —diz o
SENHOR; porventura, não encho eu os céus e a terra? —diz o SENHOR”.

A crença na onipresença de Deus é ensinada em Sl 139.7; Jr 23.23-24; At


17.27-28
Sobretudo, devemos fazê-lo porque somos ordenados a isso (Pv 28.13). Ele deu seu filho em favor de
nós para que não mais fôssemos dominados e escravizados pelas nossos desejos carnais e
malignos.
“Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e
enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.” (1 Jo 4.10)
Se somos filhos amados de Deus, não permaneceremos ignorando o sacrifício de Cristo em nosso
favor. Além disso, o Senhor amorosamente promete conceder misericórdia àqueles que se chegam a
ele arrependidos.
“Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra
misericórdia.” (Pv 28.13)
O Salmista Davi nos deixou o seu testemunho sobre a Sua Bondade:
“Enquanto escondi os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer… Então reconheci
diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: “Confessarei as minhas
transgressões ao Senhor”, e tu perdoaste a culpa do meu pecado… Como é feliz aquele que tem
suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados!” (Sl 32.3,5,1)
E o apóstolo João nos encoraja ressaltando os atributos de Deus:
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos
purificar de toda injustiça.” (1 Jo 1.9)
Para nós este é um grande alívio! Como é prazeroso saber que o nosso Deus e Criador promete nos
perdoar e nos purificar se confessarmos o nosso pecado à ele. Que tranquilizante saber que ele é Fiel
e Justo para não voltar atrás dessa promessa de perdão que ele nos deixou. Essa é a nossa
motivação em confessar as nossas falhas ao Bom Pastor dos nossos corações.

Conclusão

Ao admitirmos a Deus nossas falhas, estamos nos despindo do velho homem (à semelhança de
Adão), mas não paramos por aí: a Bíblia nos instrui a renovar o nosso modo de pensar e se revestir
do novo homem. Todo pecado que cometemos é fruto dos pensamentos dos nossos corações (Tg
1.14-15 e Mt 15.19), se queremos vencer o pecado, precisamos mudar a nossa forma de pensar.
Pensar nas coisas do alto (Cl 3.2), pensar em tudo que é bom (Fp 4.8), fixar nosso pensamento em
Cristo (Hb 3.1) e finalmente levar nossos pensamentos cativos à obediência a Cristo (2 Co 10.5).

Finalizo encorajando os irmãos que têm se sentido fracos ou desanimados na fé a analisarem quais
pecados podem estar ignorando e buscarem em Deus o perdão, confessando-o sua falta com
quebrantamento, renovando suas mentes com a palavra do Senhor para que, revestidos do novo
homem possam abandonar o pecado de forma a glorificar ao Senhor e Salvador de nossas almas, o
qual desejamos agradar e prestar obediência com inteireza de coração. E os incentivo à leitura do
Salmo 51, no qual Davi confessa ao Senhor seu pecado de adultério com Bate-Seba. Que nosso
Deus e Pai vos restitua a alegria da salvação. Amém.

https://www.youtube.com/watch?v=3YSGeym0fyE

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