Você está na página 1de 21

A LIBERDADE DE OBSERVAR

Todos os minerais que compõem este corpo procedem de Pachamama, e a Amada


Presença da Mãe Terra procede do pó das antigas estrelas. Pisamos, nos alimentamos,
respiramos e vivemos em cinzas condensadas, de onde surgem os componentes minerais
deste organismo sagrado.
E a consciência?
De igual modo, a consciência provém da Consciência Universal, entrou neste organismo
maravilhoso para que vejamos além das sensações, emoções, pensamentos, processos
orgânicos. Para ver além da nossa humanidade, é preciso entrar primeiro no nível da
compreensão amorosa de plena humanidade, e logo parar para sentir, sem pressa, sem
pausa e sem controle.
És consciente da mente neste momento? Justo neste Agora – largo e redondo – sente e
observa a mente.
Leste estas orações no presente, inteira, consciente do alento e de teu entorno, mas
também da mente e seus ruídos?
A mente dirá que leste uma primeira que a outra, mas na realidade a mente existe só
agora.
A mente não se deixa observar facilmente, hein?
Se esconde atrás dos pensamentos, desejos, expectativas, emoções que tomam toda a
tela. Mas se persistes agora, somos consciência da mente humana e da sua incessante
atividade.
É um mistério poético e belo esta mente, reclamando por “atenção”. Como uma criança
mal-educada, mas se és honesta, só há este velho falatório mental-emocional e de
desejos-medo. Sempre em sua história “velha-passada” que aparece roubando a atenção
da consciência.
Agora, justo neste agora!
Não te sugiro pensar na mente pensadora, senão observá-la, vê-la, senti-la como o que
É, um objeto a que a consciência dá espaço e atenção. Não está nem no passado, nem no
futuro. Ainda assim, tem esta magia, este feitiço de fazer-nos “sentir” pensamentos com
aromas do passado que parecem reais, que doem e mobilizam o inconsciente, ou com
sensações imaginadas de futuro, com a intenção de dar-se a si mesma a sensação de
tempo, e continuidade. Se autorreferencia, gera um valor de si mesma. E tudo ocorre em
uma mecanicidade induzida, desde crianças.
Só agora posso ver e aprender disto de observar a mente. As recordações ou as fantasias
de medo ou expectativa emocional ou sensorial que brotam na mente ocorrem agora.
Parecem fotos de recordações, mas ocorrem agora, são só outro tipo de pensamentos.
A mente quer nos fazer sentir que nossa origem está no passado, ou que podemos criar
um futuro. São todos truques de mágica, no Oriente chama-se Maya. Ilusão, miragem,
jogos que aprendemos de nossa infância. Veio dentro da linguagem.
Descobrir isto, integralmente, te dá uma liberdade profunda. Mas as velhas rotinas têm
um peso que lhe damos por repetição que luta por seguir existindo, então estas cadeias
de pensamentos-imagens, emoções autofabricadas lutam por persistir em seu poder de
dizer-te: “és isto”.
Não há técnica nem mecânica de engenharia espiritual para encontrar esta brincadeira, é
só sentir, ver totalmente o falso como falso e o verdadeiro como verdadeiro Agora. Sim:
Agora!
É neste tapete poético que canta o pássaro da liberdade, alçando voo em unidade com
tudo o que pulsa e respira agora, simultaneamente tudo é consciência estelar,
encontramos agora a Comunhão com a Consciência Universal.
EU SOU INFINITO AGORA SEM NECESSIDADE ILUSÓRIA DE PENSÁ-LO OU
IMAGINÁ-LO. SOU ESTE FLUIDO VIVER, LIVRE, UNIVERSAL.
Na medula deste Silencioso Agora, flui ISTO que chamamos vida e morte e, ainda
assim, este Agora floresce sem estes significados. Não te aferres às lágrimas nem à
obsessão por divertir-te, são alimentos inúteis, descobre atento o Sentido e relaxa a tua
vida de raio, de rouxinol, de amante Amor.

LA LIBERTAD DE OBSERVAR

Todos los minerales de los que se compone este cuerpo proceden de Pachamama y la
Amada Presencia de la Madre Tierra procede del polvo de antiguas estrellas. Pisamos,
nos alimentamos, respiramos y vivimos en cenizas condensadas, de las que surgen los
componentes minerales de este organismo sagrado.
¿Y la conciencia?
De igual modo la conciencia proviene de la Conciencia Universal, ha entrado en este
organismo maravilloso para que miremos más allá de las sensaciones, emociones,
pensamientos, procesos orgánicos. Para ver más allá de nuestra humanidad, primero hay
que entrar en el nivel, en la comprensión amorosa de plena humanidad y luego parar
para sentir, sin prisa, sin pausa y sin control.
¿Eres consciente en este momento de la mente? Justo en este Ahora, –ancho y
redondo–, siente y observa a la mente.
¿Has leído estas oraciones en el presente, entera, consciente del aliento y de tu entorno,
pero también de la mente y sus ruidos?
La mente dirá que las leyó una primero que otra, pero en realidad la mente existe solo
ahora.
La mente no se deja observar fácilmente, ¿eh?
Se esconde detrás de pensamientos, deseos, expectativas, emociones que toman toda la
pantalla. Pero si persistes ahora, somos conciencia de la mente humana y su incesante
actividad.
Es un misterio poético y bello esta mente, reclamando por “atención”. Como una niña
mal educada, pero si eres honesta, solo está el viejo parloteo mental-emocional y de
deseos-miedo. Siempre en su historia “vieja-pasada” que aparece robando la atención de
la conciencia.
¡Ahora, justo en este ahora!
No te sugiero pensar la mente pensadora, sino observarla, verla, sentirla como lo que
ES, un objeto que la conciencia da espacio y atención. No está ni en el pasado ni en el
futuro. Sin embargo, tiene esa magia, ese hechizo de hacernos “sentir” pensamientos
con aromas del pasado que parecen reales, que duelen y movilizan el inconsciente o con
sensaciones imaginadas de futuro, con la intención de darse a sí misma la sensación de
tiempo, y continuidad. Se auto-referencia, genera un valor de sí misma. Y todo ocurre
en una mecanicidad inducida, desde niños.
Solo ahora puedo ver y aprender esto de observar la mente. Los recuerdos o las fantasías
de miedo o expectativa emocional o sensorial que brotan en la mente ocurren ahora.
Parecen fotos de recuerdos, pero ocurren ahora, son solo otro tipo de pensamientos.
La mente nos quiere hacer sentir que nuestro origen está en el pasado, o que podremos
crear un futuro. Son todos trucos de magia, en oriente se llama Maya. Ilusión,
espejismo, juegos que aprendimos en nuestra infancia. Vino dentro del lenguaje.
Descubrir esto, integralmente, te da una libertad profunda. Pero las viejas rutinas tienen
un peso que le hemos dado por repetición que lucha por seguir existiendo, entonces esas
cadenas de pensamientos-imágenes, emociones auto-fabrica- das luchan por persistir en
su poder de decirte: “eres esto”.
No hay técnica ni mecánica de ingeniería espiritual para encontrar este juego, solo es
sentir, ver totalmente lo falso como falso y lo verdadero como verdadero Ahora. Sí:
¡Ahora!
Es en esta alfombra poética que canta el pájaro de la libertad, alzando vuelo en unidad
con todo lo que pulsa y respira ahora, simultáneamente todo es conciencia estelar,
encontramos ahora la Comunión con la Conciencia Universal.
YO SOY INFINITO AHORA SIN NECESIDAD ILUSORIA DE PENSARLO O
IMAGINARLO, SOY ESTE FLUIDO VIVIR, LIBRE, UNIVERSAL.
En la medula de este Silencioso Ahora, fluye ESO que llamamos vida y muerte y sin
embargo este Ahora florece sin estos significados. No te aferres a las lágrimas ni a la
obsesión por divertirte, son inútiles alimentos, descubre atento el Sentido y relájate a su
vida de rayo, de ruiseñor, de amante Amor.

THE FREEDOM OF OBSERVING

All the minerals that compose this body come from Pachamama, and the Beloved
Presence of Mother Earth comes from the dust of the ancient stars. We step, eat, breathe
and live in condensed ashes, from which the mineral components of this sacred
organism arise.
And the consciousness?
Likewise, consciousness comes from Universal Consciousness, it entered this wonderful
organism so that we can see beyond sensations, emotions, thoughts, organic processes.
To see beyond our humanity, it is necessary to first enter the level of loving
understanding of full humanity, and then stop to feel, without haste, without pause and
without control.
Are you conscious of the mind right now? Right in this Now - wide and round - feel and
watch the mind.
Have you read these sentences in the present, whole, aware of the breath and of your
surroundings, but also of the mind and its noises?
The mind will say that you have read one before the other, but in reality, the mind only
exists now.
The mind does not let itself be easily observed, does it?
It hides behind the thoughts, desires, expectations, emotions that take over the entire
screen. But if we persist, we will be aware of the human mind and its ceaseless activity.
It is a poetic and beautiful mystery, this mind, demanding “attention”. Like a rude child,
but if you are honest, there is just this old mental-emotional chatter and wishes-fear.
Always in its “old-past” history that appears to be stealing the attention of
consciousness.
Now, right now!
I do not suggest you think about the thinking mind, but observing it, seeing it, feeling
for what It IS, an object that consciousness gives space and attention to. It is neither in
the past nor in the future. Still, it has this magic, this spell to make us “feel” thoughts
with scents from the past that seem real, that hurt and mobilize the unconscious, or with
imagined sensations of the future, with the intention of giving itself the sense of time,
and continuity. It is self-referent, it generates a value of itself. And it all takes place in
an induced sense of mechanicalness since we were children.
Only now can I see and learn this from watching the mind. The memories or fantasies of
fear or emotional or sensory anticipation that arise are occurring now. They look like
the pictures of memories, but they occur now, they are just another kind of thought.
The mind wants to make us feel that our origin is in the past, or that we can create a
future. These are all magic tricks; in the East it is called Maya. Illusion, mirage, games
we learned from our childhood. It came in the language.
Discovering this fully gives you profound freedom. But the old routines have a weight
that we give them by repetition, which is determined to continue existing, so these
chains of thought-images, self-made emotions struggle to persist in their power to tell
you: – you are this.
There is no technique or mechanics of spiritual engineering to find this game, just feel,
fully see the false as false and the true as true Now. Yes: Now!
It is on this poetic carpet that the bird of freedom sings, taking flight in unity with
everything that pulsates and breathes now, simultaneously everything is stellar
consciousness, we now find Communion with Universal Consciousness.
I AM THE INFINITE NOW WITH NO ILLUSORY NEED TO THINK OR IMAGINE
IT. I AM THIS FLUID LIVING, FREE, UNIVERSAL.
In the marrow of this Silent Now flows THIS which we call life and death and yet this
Now flourishes without these meanings. Do not hold on to tears or obsession with
having fun, they are useless foods, discover the Meaning attentively and relax to your
life of lightning, of a nightingale, of a lover of Love.

A KRIYA DO PÁSSARO AZUL


A Vida nos presenteou uma sensibilidade dentro de um fantástico receptor, pleno de
poros de vida. Às vezes, por ignorância ou simplesmente por não saber, o utilizamos de
forma descuidada e a sensibilidade se torna opaca e, como com lentes sujas, vemos a
realidade deformada, sem o brilho que tem.
Kriya é uma palavra sânscrita para designar um exercício místico. Uma prática
psicofísica que nos purifica a percepção energética física e ajuda a sensibilidade
espiritual.
Nos Andes profundos e místico, aprendemos estes exercícios como pampachay, ou
limpadores da consciência. Como limpar a terra antes de semear.
Este pampachay ou kriya está relacionado com abrir as asas da percepção. Ele te
atualiza o VER. Voltar a perceber energia é um dos necessários desenvolvimentos de
um Condor.
Fomos educados para perceber somente formas, ou vibrações provenientes das formas.
A sociedade, grande colecionadora de formas cada vez mais complexas e caras, nos
aprisiona o Sentir em esferas de percepção pequenas, para nos manter acomodados no
que nos vende.
Os antigos altomisayocs dos Andes descobriram, depois de duro esforço,
que o ser humano tem outra possibilidade de perceber, e desenharam um yoga andino.
Uns exercícios liberadores das asas da percepção. Assim, a ave azul do coração estende
suas asas e navega no infinito com asas de liberdade e amor.

Este exercício é parte da primeira série do yoga andino ou pampachay ensinado pela
Mística Andina.
Sugerimos fazer esses exercícios antes e depois de meditar. Desta forma, crias um
programa integral, ao qual teu corpo energético vai se adaptando, para abrir a VISÃO.
Iniciamos a kriya na postura de lótus ou meio lótus ou, ainda, sentado com a coluna
ereta.
Toma consciência do diafragma, esse músculo espiritual, e presta atenção para que
esteja bem relaxado. Fala carinhosamente com ele, “relaxa, solta toda a tensão, relaxa”.
Sente teu ânus, e faz por três vezes mula bandha, apertando o ânus enquanto inspiras e
soltando ao expirar. Inspiro, contraio, expiro, relaxo.
Sente, ali na base de tudo, a conexão com Pachamama. Visualiza e sente como fios de
luz que saem de tua base até o centro da terra. E respira algumas vezes, atraindo seu
glorioso poder criativo, fertilizador, organizador de formas. Sobe com esta seiva
luminosa até teu segundo chacra, com uma respiração, e ao terceiro chacra, com outra
respiração. O foco está na coluna. Vamos subindo através dela.
Sobe com a seiva de Pachamama até o Centro Cardíaco. E abre-o, respirando, sentindo
que ali está o Pássaro Azul, encolhido, preso entre pensamentos, crenças, etc. Inspira e
expira ali, sentindo, visualizando, és tu, quiçá queiras vê-lo e senti-lo com teu rosto de
menino.
E quando juntes todo o poder e a intenção, inspira abrindo os braços que, em teu sentir e
ver são as asas azuis, abre-as até a altura do coronário.
Expira e abre o coronário, atraindo a luz divina que chega como uma grande esfera
dourada que entra e é abraçada com as mãos.
Inspira e expira três vezes aqui... o pequeno Sol está ali, e as mãos e braços azuis
abraçam-no, tocam-no.
Na quarta vez, leva tuas mãos e teus braços para cima, e une o azul das asas com o
dourado do sol, e funde-os no verde esmeralda da liberdade intacta de Cristo. E ao
expirar, passa as mãos em frente aos chacras descendo até teu segundo chacra. Repousa
um instante.
Faz mula bandha e inspira elevando as asas novamente, evocando outro sol dourado de
clareza que fundido com as asas se transforma em verde esmeralda, e é distribuído por
todo o ser ao expirar. Faz isso várias vezes.
Intui o exercício... adapta com o teu sentir. Nos Andes, diferente da Índia, Tibet ou
Japão, onde tudo está terminado, todos os exercícios são ensinados com a premissa de
que o discípulo o termine, encontre como encaixa melhor nele.
Resumo:
a. Bem sentado, relaxo o diafragma e faço três contrações do ânus, inspiro contraindo,
expiro relaxando.
b. Conecto esta faixa energética com Pachamama, através de fios de energia. Respiro
atraindo a energia ou seiva poderosa da Mãe Terra.
c. Respirando subo com esta Energia Luminosa ao segundo chacra, e o integro.
d. E faço o mesmo com o terceiro. Todo este processo de unir a energia dos chacras
ocorre na coluna vertebral. A respiração, a atenção, o intento, o sentir, tudo ocorre
ao mesmo tempo desde a consciência sem tensão, como um joguinho.
e. Subo com toda esta seiva energética ao cardíaco. E ali “vejo” em seu centro o
bendito Pássaro Azul. Sintonizo com ele. Inspiro e, com graça, abro as asas. Azuis,
belas, livres! Detenho-me ali por umas respirações.
f. Abro o coronário expirando, atraindo a Luz de Deus. E, inspirando, subo as asas até
tocar a bola dourada, luminosa, incandescente.
g. Mantenho por algumas respirações este enamoramento, entre as asas do Condor
Azul e o Sol vitorioso.
h. Fundo os dois... o azul da Mãe Divina, toda ternura, e a liberação da clara luz de
Deus... em uma irradiante luz verde esmeralda.
i. Inspiro uma vez mais esta luz verde esmeralda, como uma substância de gel verde
esmeralda, deliciosa, amrita viva, e ao expirar viro as mãos para dentro, descendo e
irradiando esta vibrante essência a todos os chacras, até chegar ao segundo.
j. Ao terminar isto, volto a inspirar subindo as asas azuis, que se encontram acima com
o sol, se abraçam, se fundem e se transformam na substância da eternidade, e
expirando são impregnadas em todos os chacras, células e átomos.
É fácil, somente tens que estar focado e com a atenção sustentada. Nos primeiros dias
terás que pensar, porém, em pouco tempo, o corpo energético aprende e é uma delícia
voar e fundir a seiva de Pachamama, as asas da intacta consciência e abraçar esta
clareza invicta.
O sentido do pampachay é perceber a energia. Sabes o que mostra a energia?A pele de
amor de Pachamama.
Nosso destino é caminhar por ela, e desfrutar dos desenhos que vamos deixando.

KRIYA DEL PÁJARO AZUL

La Vida ha regalado una sensibilidad dentro de un fantástico receptor, pleno de poros de


vida. A veces, por ignorancia o simplemente por no saber, lo utilizamos de forma
descuidada y la sensibilidad se opaca y como con lentes sucios, vemos la realidad
deformada, sin el brillo que es.
Kriya es una palabra sanscrita para designar un ejercicio místico. Una práctica psico-
física que nos purifica la percepción energética física y ayuda a la sensibilidad
espiritual.
En los Andes profundos y místicos hemos aprendido a estos ejercicios como
Pampachay, o limpiadores de la consciencia. Como limpiar la tierra antes de sembrar.
Este Pampachay o Kriya está relacionado con abrir las alas de la percepción. Y te
actualiza el VER. Volver a percibir energía es uno de los necesarios desenvolvimientos
de un Cóndor.
Hemos sido educados para percibir sólo formas, o vibraciones provenientes de las
formas. La sociedad, gran coleccionadora de formas cada vez más complejas y caras,
nos aprisiona el Sentir en esferas de percepción pequeñas, para mantenernos
acomodados en lo que nos vende.
Los antiguos Altomisayoc del Ande descubrieron luego de duro esfuerzo, que el ser
humano tiene otra posibilidad de percibir, y diseñaron un yoga andino, unos ejercicios
liberadores de las alas de la percepción. Así el ave azul del corazón extiende sus alas y
navega en el infinito con alas de libertad y amor.

Este ejercicio es parte de la primera serie del Yoga Andino, o Pampachay enseñado pela
Mística Andina.
Te sugerimos hacerlo antes de meditar, y luego de meditar. De esta forma creas un
programa integral, al que tu cuerpo energético se va adaptando, para abrir la VISIÓN.
Iniciamos la Kriya en la postura de loto, medio loto o sentado con la espalda erecta.
Toma consciencia del diafragma, ese músculo espiritual, y presta atención para que esté
bien relajado. Habla cariñosamente con él, “relaja, suelta toda tensión, relaja.”
Siente tu ano, y haz por tres veces mula bandha, apretando el ano mientras inspiras y
soltando al espirar. Inspiro contraigo, espiro relajo…
Siente, allí en la base de todo, la conexión con la Pachamama. Visualiza y siente como
hilos de luz, que desde tu base, salen hasta el centro de la tierra. Y respira algunas
veces, atrayendo su glorioso poder creativo, fertilizador, organizador de formas.
Sube con esta savia luminosa, hasta tu segundo chacra, con otra respiración, y al tercer
chacra con otra respiración. El foco está en la columna. Vamos subiendo a través de
ella.
Sube con la sabia de Pachamama hasta el Centro Cardiaco.
Y ábrelo, respirando, sintiendo que allí está el Pájaro Azul, encogido, preso entre
pensamientos, creencias, etc. Inspira y espira allí, sintiendo, visualizando, eres tú, quizá
quieras verlo y sentirlo con tu rostro de niño.
Y cuando juntes todo el poder y la intención, inspira abriendo los brazos, que en tu
sentir y ver son las alas azules, y ábrelas hasta la altura del coronario.
Espira y abre el coronario, atrayendo la luz divina que llega como una gran esfera
dorada que entra y es abrazada con las manos.
Inspira y espira tres veces aquí… el pequeño Sol está allí, y las manos y brazos azules lo
abrazan, lo tocan.
A la cuarta vez, lleva tus manos y tus brazos hacia arriba, y une el azul de las alas con el
dorado del sol, y fúndelos en el verde esmeralda de la libertad intacta de Cristo. Y al
espirar, pasa las manos frente a los chacras descendiendo hasta tu segundo chacra,
reposa un instante.
Haz mula bandha e inspira elevando las alas hasta arriba, y evocando otro sol dorado de
claridad y que fundido con él se transforma en verde esmeralda, que lo distribuyo por
todo mi ser espirando… Hazlo por varias veces…
Intuye el ejercicio… adapta desde tu sentir. En los Andes no es como en India o Tibet o
Japón, que todo está terminado. Aquí los ejercicios son enseñados con la premisa de que
el practicante los termine, encuentre como encajan mejor en él.

Resumen:
a. Bien sentado, relajo el diafragma y hago tres contracciones del ano, inspiro
contrayendo, espiro relajando.
b. Conecto a esta faja energética con la Pachamama, a través de hilos de energía.
Respiro atrayendo la energía o savia poderosa de Mama Tierra.
c. Respirando subo con esta Energía Luminosa al segundo chacra, lo integro.
d. Y hago lo mismo con el tercero…
Todo este proceso de unir la energía de los chacras ocurre en la columna vertebral.
La respiración, la atención, el intento, el sentir, todo ocurre al mismo tiempo, desde
la consciencia sin tensión, como un jueguito.
e. Subo con toda esta savia energética al cardiaco. Y allí “veo” en su centro al bendito
Pájaro Azul. Sintonizo con él. Inspiro y con gracia abro las alas. Azules, bellas
libres, me detengo allí unas respiraciones.
f. Abro el coronario espirando, atrayendo la Luz de Dios. E inspirando subo las alas.
Hasta tocar la bola dorada luminosa incandescente.
g. Mantengo por algunas respiraciones este enamoramiento, entre las alas del Cóndor
Azul, y el Sol victorioso.
h. Fundo los dos… el azul de la Madre Divina, toda ternura y liberación y la clara luz
de Dios. En una irradiante luz verde esmeralda…
i. Inspiro una vez más esta luz verde esmeralda, como una substancia de gel verde
esmeralda, rica, amrita viva, y al espirar volteo las manos hacia adentro,
descendiendo e irradiando esta vibrante esencia a todos los chacras, hasta llegar al
segundo.
j. Al terminar esto, vuelvo a inspirar subiendo las alas azules, que se encuentran arriba
con el sol, se abrazan funden se transforman en la substancia de eternidad, y
espirando son impregnadas en todos los chacras, células y átomos.
Es fácil, sólo tienes que estar enfocado y con la atención sostenida. Los primeros días
tendrás que pensar, pero luego el cuerpo energético aprende y es una delicia volar y
fundir la savia de Pachamama, las alas de la intacta consciencia y abrazar a esta claridad
invicta.
El sentido del Pampachay es percibir la energía. ¿Sabes que muestra la energía?
La piel de amor de Pachamama, nuestro destino es caminar por ella, y disfrutar de los
dibujos que vamos dejando…

THE BLUE BIRD’S KRIYA

Life has given a sensibility inside a fantastic receptor, full of life’s pores. Sometimes, by
ignorance or simply for not knowing, we use it, in a careless way and sensibility
darkens and as if it has dirty glasses, we see reality distorted, without the radiance that it
is.
Kriya is a Sanskrit word that designates a mystical exercise. A psychological-physical
practice that purifies our physical energetic perception and helps the spiritual sensibility.
In the deep and mystical Andes we have learnt these exercises as Pampachay, the
cleaners of consciousness. As cleaning the soil before sowing.
This Pampachay or Kriya is related with opening the wings of perception. And it
updates your SIGHT. To perceive energy again is one of the necessary developments of
a Condor.
We have been educated to perceive only forms, or vibrations coming from the forms.
Society, the great collector of forms more and more complex and expensive, imprisons
the Feeling in spheres of little perception, to keep us accommodated in what is sold to
us.
The ancient Altomisayoc from the Andes found out after hard effort, that the human
being has another possibility of perceiving, and designed an Andean yoga. Some
exercises that liberate the wings of perception. So the blue bird of the heart spreads out
its wings and navigates in the infinite with wings of freedom and love.
This exercise is part of the first series of Andean Yoga, or Pampachay that we teach in
the Mística Andina.
We suggest you to do it before meditating, and after meditating. This way you create a
whole program, to which your energetic body gets adapted, to open the VISION.
We begin the Kriya in the lotus position, half lotus position or sitting with the spine
erected. Take consciousness of the diaphragm, this spiritual muscle, and pay attention
so it is well relaxed. Talk affectionately with it, “relax, let all tension go, relax”.
Feel your anus, and do the mula bandha for three times, contracting the anus while
inhaling and relaxing while exhaling. Inhaling I contract, exhaling I relax...
Feel it, there in the basis of everything, the connection with Pachamama. Visualize and
feel that threads of light, that from your basis, come out to the center of the earth. And
breathe sometimes, attracting your power of creativity, fertilization, organization of
forms. Go up with this luminous sap, until your second chakra, with another breath, and
to the third chakra with another breath. The focus is in the spine. We go up through it.
Go up with Pachamama’s sap until the Heart Center.
And open it, breathing, feeling that there is the Blue Bird, shrunk, stuck among
thoughts, beliefs, etc. Inhale and exhale there, feeling, visualizing, it is you, maybe you
want to see it and feel it with your child’s face.
And when you gather all power and intention, inhale opening up your arms, that in your
feeling and seeing are blue wings, and spread them until the crown chakra’s height.
Exhale and open the crown chakra, attracting the divine light, that comes as a great
golden sphere that enters and it is embraced with the hands.
Inhale and exhale three times here... the little Sun is there, and the blue hands and arms
hug it, touch it.
At the fourth time, take your hands and arms up, and unite the blue of your wings with
the golden of the sun, and let’s merge with the emerald green of Christ’s intact freedom.
And when exhaling, pass your hands in front of the chakras lowering until your second
chakra, rest a while.
Do the mula bandha and inhale elevating the wings up, and evocating another golden
sun of clarity and that merged with it turns into emerald green, and I distribute it
through all my being exhaling... Do it many times...
Intuit the exercise... adapt it from your feeling. In the Andes is not like India or Tibet or
Japan, that everything is finished, all the exercises are taught with the premise that the
practitioner finishes it, finds how it fits better to him ou her.

Summary:
a. Well seated, I relax the diaphragm and do three contractions of the anus, inhale
contracting, exhale relaxing.
b. I connect this energetic band with Pachamama, through energy threads. I breathe
attracting the energy or powerful Mama Earth’s sap.
c. Breathing I go up with this Luminous Energy to the second chakra, I integrate it.
d. I do the same thing with the third one... All the process of uniting the energy of the
chakras happens in the spine. The breath, the attention, the intent, the feeling,
everything happens at the same time, from the consciousness with- out tension, as a
little game.
e. Go up with this energetic sap to the heart chakra. And there I “see” in its center the
blissful Blue Bird. I tune with it. I inhale and thankfully I open my wings. Blue,
beautiful, free, I stay there through some breaths.
f. I open the crown chakra exhaling, attracting the Light of God. And inhaling I raise
the wings. Until touching the incandescent, luminous golden ball.
g. I maintain for some breaths this enamoring, between the wings of the Blue Condor,
and the victorious Sun.
h. I merge both of them... the blue of the Divine Mother, all tenderness and liberation
and the clear light of God. In an irradiant emerald green light.
i. I inhale once again this emerald green light, as a substance of emerald green gel,
delicious, living amrita, and when exhaling I turn my hands inside, lowering and
irradiating this vibrant essence to all chakras, until getting to the second one.
j. When I finish this, I inhale again raising the blue wings, that are above with the sun,
hug, merge, turn into the substance of eternity, and exhaling are impregnates in all
the chakras, cells and atoms.
It is easy, you only have to be focused and with attention. The first days you’ll have to
think, but after the energetic body has learnt and it is delicious to fly and merge
Pachamama’s sap, the wings of the intact consciousness and hugging this unbeaten
clarity.
The Pampachay’s meaning is to perceive the energy. Do you know what the energy
shows?
Pachamama’s skin of love, our faith is to walk on her, and enjoy the drawings that we
leave behind...

AGRADECIDO POR TUDO

Lemos essas citações, como a de acima, e nos encantam, nos fazem entrar num estado
lírico de romantismo espiritual. Até que topamos com alguma pessoa que não gostamos,
que nos irrita ou catalisa o pior de nós.
Faz cada dia uma lista das pessoas que neste dia não pudeste amar, e olha atentamente
dentro de ti, esta pessoa reflete uma qualidade que rechaças ou escondes de ti mesma. E
claro, projetamos em outros.
São estas pessoas as mais interessantes para a expansão do Universo Coração, porque
nos mostram os aspectos inaceitáveis de nós mesmos. Levamos pontos cegos, rígidos,
escuros e estas pessoas ajudam-nos a aceder a eles. São verdadeiros presentes da vida,
tanto as pessoas como as situações.
Se te predispões, te convidamos a que todos juntos entremos nessa aventura de
consideração carinhosa, maitri, de aprender amorosamente de todas as pessoas e
eventos que nos fazem ver nossa neurose, e ver como a escondemos de nós mesmos sob
o tapete do ego justificador de tudo.
Todos somos bondade profunda e espaçosamente podemos abraçar o universo inteiro,
porém tens que ser valente para descobrir a sabedoria e a compaixão que há em ti. Abre
os olhos do coração e da mente e permite que as situações e pessoas que doem, que
atemorizam sejam teu mestre. 
Isso gera uma mudança na maneira de olhar, deixas de evitar ver, sentir, deixas de
tomar o tóxico da indiferença contigo mesma, deixas de colocar outro muro no coração
e lhe permites sentir o que sente.
Estamos rodeados de pessoas, sobretudo as mais íntimas, que não param de dizer-nos o
que devemos fazer, que nos gritam, julgam e criticam, e são dessas pessoas que não
podes escapar. 
Trago uma proposta que vem do misticismo andino para nós, não busquemos solucioná-
los, senão encontra em ti o “ponto brando e espaçoso” e consome tudo isso, sem esperar
uma mudança no outro e sim em ti.
Deixa de interpretar os outros, de projetar significados, e no Silêncio do Coração, com a
Sabedoria da consciência empatiza com eles, e sente gratidão porque te levam a sentir
esses espaços escuros em que temos escondido a parte mais dolorosa de nós mesmos. 
É maravilhoso abrir a Consciência-Coração e sentir com frescura. Saber que cada
instante é novo e traz sua própria sombra, que mostra algo em ti, que, se te abres e a
recebes, se desvanece no amplo espaço da Consciência-Coração. 
Sem expectativas nem desejo de controle, ajuda quem te irrita, convida-o a comer, dá-
lhe presentes, leva um pouco de felicidade a sua vida sem esperar deixar de sentir dor.
Porque, amiga minha, amigo meu, este ser ou situação é um Mestre. Não significa que
te submetas, senão que te abras nessa situação de modo que a bondade básica dele ou
dela e tua própria bondade natural comecem a comunicar-se.
Todos temos essa sabedoria, somente sê paciente e pratica cada dia.
É um jogo de não se deixar aprisionar pelo ego e render-se às situações para aprender a
comunicar-se em lugar do desejo de ganhar.
A vida é um koan, uma situação paradoxal que traz a maravilha e o desânimo de
conviver com gente sem sentido algum de bondade e delicadeza. São essas situações ou
pessoas as que nos ajudam a ver como estivemos tentando manipular a realidade, nossos
amigos para que se ponham do nosso lado e possamos vencer o outro, sem resolver o
dilema fundamental. 
O ego é como uma habitação que é “tua”, um quarto que decoraste para ti, com as
paisagens que gostas, a temperatura que queres, tudo o que gostas. Queres que chegue a
tua vida somente o que te agrada e que tudo flua do teu modo. Te agrada esta “paz” e
exiges: deixe-me em paz!
Quanto mais energia pões neste modelo, menos cômodo te sentes.
Reconhecer a ira, o ciúme, o desagrado que está em ti, e relacionar-te com esses espaços
com consideração carinhosa, sem medo, sem tensão, sem projeção é a peregrinação
sagrada de 21 dias.
Convido-te a que juntos, com valentia, aprendamos a possibilidade de relacionar-nos
com os sentimentos instáveis e temerosos de nossos corações e que, sem medo deles, os
abracemos quando o mundo exterior ativá-los.
Essa é a honestidade do Misticismo Andino, é assim que nos Humanizamos, nos
transformamos em flores abertas no Jardim de Pachamama.
Vem, une-te aos condores andinos, a esta linhagem de pessoas simples que cultivam a
valentia ao longo da história tendo tudo contra, sofrendo com o conquistador, e se
mantiveram abertas em momentos de grande tormento e dor.
Cairemos muitas vezes, sofreremos injustiças e passaremos por momentos que não são
amáveis, sentiremos que não encaixamos em nada, mas se abrimos o coração e
abraçamos tudo, despertamos, e isso nos impulsiona a seguir cantando e agradecendo.

AGRADECIDO POR TODO


Leemos esas citas, como la de arriba y nos encantan, nos hacen entrar en un estado
lírico de romanticismo espiritual. Hasta que nos topamos con alguna persona que nos
disgusta, nos irrita, o cataliza lo peor de nosotros.
Haz cada día una lista de las personas que en este día no pudiste amar, y mira
atentamente dentro de ti, esa persona refleja una cualidad que rechazas o escondes de ti
misma. Y claro proyectamos en otros.
Son estas personas las más interesantes para la expansión del Universo Corazón, porque
nos muestran los aspectos inaceptables de nosotros mismos. Llevamos puntos ciegos,
rígidos, oscuros y estas personas nos ayudan a acceder a ellos. Son verdaderos regalos
de la vida, tanto las personas como las situaciones.
Si te predispones, te invitamos a que todos juntos entremos en la aventura de
consideración cariñosa, maitri, de aprender amorosamente de todas las personas y
eventos que nos hacen ver nuestra neurosis, y ver cómo la escondemos de nosotros
mismos bajo la alfombra del ego justificador de todo.
Todos somos bondad profunda y espaciosamente podemos abrazar al universo entero,
pero tienes que ser valiente para descubrir la sabiduría y compasión que hay en ti. Abre
los ojos del corazón y la mente y permite que las situaciones y personas que duelen, que
atemorizan, sean tu maestro.
Esto genera una mudanza en la mirada, dejas de evitar ver, sentir, dejas de tomar el
tóxico de la indiferencia contigo misma, dejas de colocar otro muro al corazón, y le
permites sentir lo que siente.
Estamos rodeados de personas, sobre todo las más íntimas, que no paran de decirnos
qué debemos hacer, que nos gritan, nos juzgan y critican, y son de estas personas que no
puedes escapar.
Traigo una propuesta que viene del misticismo andino para nosotros, no busquemos
solucionarlas, sino encuentra en ti el “punto blando y espacioso”, y consume todo eso,
sin esperar un cambio en el otro y sí en ti.
Deja de interpretar a los otros, de proyectar significados, y en el Silencio del Corazón,
con la Sabiduría de la conciencia, empatiza con ellos, y siente gratitud porque te llevan
a sentir esos espacios oscuros en que hemos escondido la parte más dolorosa de
nosotros mismos.
Es maravilloso abrir la Conciencia-Corazón y sentir con frescura. Saber que cada
instante es nuevo y trae su propia sombra, que muestra algo en ti, que si te abres y la
recibes, se desvanece en el amplio espacio de la Conciencia-Corazón.
Sin expectativas ni deseo de control, ayuda al que te irrita, invítalo a comer, dale
regalos, lleva un poco de felicidad a su vida, sin esperar dejar de sentir dolor. Porque,
amiga mía, amigo mío, este ser o situación es un Maestro. No significa que te sometas,
sino que te abras en esa situación de modo que la bondad básica de él o ella, y tu propia
bondad natural se empiecen a comunicar.
Todos tenemos esa sabiduría, solo sé paciente y practica cada día.
Es un juego de no dejarse atrapar por el ego y rendirse a las situaciones para aprender a
comunicarse en lugar del deseo de ganar.
La vida es un koan, una situación paradójica que trae la mara- villa y el desánimo de
convivir con gente sin sentido alguno de bondad o delicadeza. Son estas situaciones o
personas las que nos ayudan a ver cómo hemos intentado manipular la realidad, a
nuestros amigos para que se pongan de nuestro lado y podamos vencer al otro, sin
resolver el dilema fundamental.
El ego es como una habitación que es “tuya”, un cuarto que has decorado para ti, con las
vistas que gustas, la temperatura que quieres, todo lo que gustas. Quieres que llegue a tu
vida solo lo que te gusta, y que todo fluya según tus maneras. Te gusta esta “paz” y
exiges: ¡déjenme en paz!
Cuanta más energía pones en este modelo, menos cómodo te sientes.
Reconocer la ira, los celos, el desagrado que está en ti, y relacionarte con esos espacios
con consideración cariñosa, sin miedo, sin tensión, sin proyección es la peregrinación
sagrada de 21 días.
Te invito a que juntos, con valentía, aprendamos la posibilidad de relacionarnos con los
sentimientos inestables y temerosos de nuestros corazones y que sin miedo de ellos los
abracemos cuando el mundo exterior los active.
Esta es la honestidad del Misticismo Andino, es así que nos Humanizamos, nos
transformamos en flores abiertas en el Jardín de Pachamama.
Ven, únete a los cóndores andinos, a este linaje de personas simples que han cultivado
la valentía a lo largo de la historia teniendo todo en contra, sufriendo con el
conquistador, y se han mantenido abiertas en momentos de grande tormento y dolor.
Caeremos muchas veces, sufriremos injusticias y pasaremos por momentos que no son
amables, sentiremos que no calzamos en nada, pero si abrimos el corazón y abrazamos
todo, despertamos, y esto nos impulsa a seguir cantando y agradeciendo.

THANKFUL FOR EVERYTHING

We read these quotes, like the one above, and they enchant us, they make us enter a
lyrical state of spiritual romanticism. Until we run into someone we do not like, who
irritates us or catalyzes the worst in us.
Make a list each day of the people you could not love that day, and look inside yourself,
this person reflects a quality that you reject or hide from yourself. And of course, we
project on others.
These are the most interesting people for the expansion of the Heart Universe because
they show us the unacceptable aspects of ourselves. We carry blind, rigid, dark spots
and these people help us to access them. They are true gifts of life, both people and
situations.
If you are ready, we invite you to join us all together in this adventure of tender
consideration, maitri, of lovingly learning from all the people and events that make us
see our neurosis, and to see how we hide it from ourselves under the rug of the
justifying ego of everything.
We are all goodness deeply and spaciously we can embrace the entire universe, but you
have to be brave to discover the wisdom and compassion that is in you. Open the eyes
of your heart and mind and allow situations and people that hurt, that frighten you, to be
your master.
This generates a change in the way you look, you stop avoiding seeing, feeling, you
stop taking the toxic of indifference with your- self, you stop putting another wall in
your heart and allowing you to feel what you feel.
We are surrounded by people, especially the most intimate ones, who do not stop
telling us what to do, who yell at us, judge and criticize us, and they are the people you
cannot escape.
I bring a proposal that comes from Andean mysticism for us, let us not try to solve
them, otherwise, find in you the “soft and spacious point” and consume all that, without
waiting for a change in the other but in you.
Stop interpreting others, projecting meanings, and in the Silence of the Heart, with the
Wisdom of consciousness, empathize with them, and feel gratitude because they lead
you to feel those dark spaces in which we have hidden the most painful part of
ourselves.
It is wonderful to open the Heart-Consciousness and feel fresh. Knowing that each
moment is new and brings its own shadow, which shows something in you, which, if
you open and receive it, disappears in the wide space of the Heart-Consciousness.
Without expectations or desire for control, help the one who annoys you, invite him/her
to eat, give him/her gifts, bring a little happiness to his/her life without expecting to stop
feeling pain. Because, my friend, this being or situation is a Master. It does not mean
that you submit, but that you open yourself up in that situation so that his or her basic
goodness and your natural goodness begin to communicate.
We all have that wisdom, just be patient and practice each day.
It is a game of not letting yourself be trapped by the ego and surrendering to situations
to learn to communicate instead of the desire to win.
Life is a koan, a paradoxical situation that brings the wonder and dismay of living with
people without any sense of kindness and delicacy. It is these situations or people that
help us to see how we have been trying to manipulate reality, our friends so that they are
on our side, and we can defeat the other, without solving the fundamental dilemma.
The ego is like a room that is “yours”, a room that you have deco- rated for yourself,
with the landscapes you like, the temperature you want, everything you like. You want
only what pleases you to come into your life and for everything to flow your way. You
like this “peace”, and you demand: leave me alone!
The more energy you put into this model, the less comfortable you feel.
Recognizing the anger, the jealousy, the displeasure that is in you, and relating to these
spaces with loving consideration, without fear, without tension, without projection is the
sacred pilgrimage of 21 days.
I invite you to together, with courage, learn the possibility of relating to the unstable and
fearful feelings of our hearts and that, without fear of them, we embrace them when the
outside world activates them.
This is the honesty of Andean Mysticism; this is how we Humanize ourselves; we
transform ourselves into open flowers in the Garden of Pachamama.
Come, join the Andean condors, this lineage of simple people who cultivate courage
throughout history, having everything against them, suffering from the conqueror, and
kept themselves open in moments of great torment and pain.
We will fall many times, we will suffer injustices and we will go through moments that
are not lovable, we will feel that we don’t fit in anything, but if we open our hearts and
embrace everything, we wake up, and this drives us to keep singing and giving thanks.

A CONSCIÊNCIA É NADA

Fecha os olhos e permite que a mente associe em liberdade, sem diretor, sem imaginar o
que deve e não deve. O conteúdo não tem categoria de valores, somente te dá conta que
há uma cadeia interminável de pensamentos.
Observamos no máximo relaxamento. Como ver o entardecer, uma pintura, um ser belo.
Deixa que esses pensamentos cruzem pela tela, alguns são desejáveis, outros, não.
Estamos olhando pensamentos.
Agora olha mais além dos pensamentos e te dá conta do que é que permite que
apareçam, o que há detrás dos pensamentos. VÊS? Percebes? Não há NADA.
Persiste com suavidade nesta consciência de Nada, enquanto permaneces relaxada.
Se os pensamentos aparecem chamando a atenção, unidos a desejos, observamos sem
nos aferrar, sem embarcar em fantasiar, e logo voltamos ao Nada. Fazemos isto por
cinco minutos.
Como te sentes?
Observa. Estás mais tranquila?
Estiveste apenas uns minutos e já estás saboreando o doce fruto do Nada. Não surgiu da
imaginação nem de repetir um símbolo visual ou verbal. Nem de uma respiração nem de
focar em uma chama.
Quando a atenção se deslocou da forma mental para o Nada, chegou a calma, cessou a
insatisfação. O Nada é a tela na qual se projetam pensamentos e desejos, onde se
acendem os fogos artificiais dos desejos.
A próxima vez que fores ao cinema, observa a tela e o que há atrás da tela. A tela é o
que dá sentido aos pictogramas, ainda que não prestemos atenção nela.
O mesmo acontece com o jogo da Vida, o Nada está sempre presente detrás de nossos
pensamentos.
Ao descobrir o Nada, – doce e assombrosa Mãe da Maravilha –, despejaste da atenção a
fixação nos pensamentos.
Esta meditação instantânea é incrível nos seus efeitos. Se prestas atenção nesta
meditação, ela terá um impacto notável na tua vida.
Sabe o que há nesse Nada? A mente responde rápida e linear, que o Nada é nada. Mas
acontece que não é assim.
O Nada é consciência. Não consciência de um objeto, seja sutil como um desejo ou
pensamento ou memória, ou material como um sorvete. Mas sim Consciência Pura.
A Consciência Pura é o estado base, fundamental, o constituinte de todas as coisas que
fluem agora. E sabe, este segredo é estupendo, tem tantas aplicações práticas e
libertadoras que te assombrarás eternamente.
Tudo o que flui agora, é graças à Consciência Pura. A gente tem crenças como: família,
trabalho, ideologia, doenças, deus, saúde, mas tudo isso é graças à Consciência Pura.
É A CONSCIÊNCIA PURA A QUE NOS POSSIBILITA QUE SINTAMOS, QUE
PENSEMOS, QUE PERCEBAMOS E VIVENCIEMOS A VIDA EM TODA SUA
VIBRANTE POÉTICA. A CONSCIÊNCIA PURA É A ESSÊNCIA MESMA QUE
NÓS SOMOS.
Demora um pouco a descobri-la, contudo, sempre esteve promovendo a vida, insuflando
vida à vida.
Ao percebê-la, descobrimos a Fonte desde onde nascem todas as poesias, e as crianças,
as flores perfumadas e a percepção do Alento.
A mente e a sua persona resistem à Consciência Pura, porque para ela é Nada, se não
podes percebê-la, se não tem forma é Nada, não podes identificá-la, controlá-la,
manipulá-la, é chata.
Mas nós vamos aprender um recurso da Consciência Pura, a atitude poética, isto tem um
pé em cada mundo. É Consciência Pura sem forma, e, ao mesmo tempo, percepção da
belíssima expressão de cada agora, do fluxo de consciência que se manifesta agora em
cada forma.
Isso nos leva a este tema tão na moda, que é o tentar manter-se dentro de um
pensamento positivo, de gerar destinos positivos, é como se uma corrente fria do oceano
desse com um peixe que visualiza uma corrente quente, é e será pura ilusão. O
interessante é testemunhar o quente como quente e não tratar de imaginá-lo frio, porque
sofreremos uma plena ilusão e daremos uma relevância que não tem a algo que está
sendo visto na tela.
Se negamos a realidade, vivemos na ilusão, mas enquanto admitirmos o desejo de viver
na ilusão, assim como a realidade crua e verdadeira, podemos abrir a atenção ao Nada,
que não é frio nem quente, nem conceitual.
Sê consciente de que estão sendo projetados livremente pensamentos, frustrações,
desejos, recordações, medos, e sê consciente de que eles surgem da Consciência Pura.
Surgirá uma quietude, em meio ao caos da superfície do oceano, é que a totalidade
profunda está quieta.
Sabemos que foste treinado na crença de que se demoram muitos anos para alcançar a
quietude, mas as condições de Pachamama mudaram, e agora a linhagem soltou
percepções simples e diretas.
Quer o admitas ou não, sejas consciente ou não, tudo surge da percepção da Consciência
Pura, sem consciência não há percepção.
A Consciência Pura é nossa verdadeira essência. Não precisas gastar ingente energia
para tratar de manter uma atitude positiva em meio a uma situação negativa. Toma
consciência da atitude poética da trama do filme que está sendo projetado na tela e
relaxa na Consciência Pura, observando, sem esforço.
Tem em conta que a Consciência Pura é a herança que recebes quando nasces, és filha
da Consciência da totalidade. Celebra!
LA CONCIENCIA ES NADA

Cierra los ojos y permite que la mente asocie en libertad, sin director, sin imaginar lo
que debe y no debe. El contenido no tiene categoría de valores, solamente date cuenta
que hay una cadena interminable de pensamientos.
Observamos en la máxima relajación. Como ver el atardecer, una pintura, un ser bello.
Deja que estos pensamientos crucen por la pantalla, algunos son deseables, otros no.
Estamos mirando pensamientos.
Ahora, mira más allá de los pensamientos y date cuenta qué es lo que permite que
aparezcan, qué hay detrás de los pensamientos. ¿VES? ¿Percibes? No hay NADA.
Persiste con suavidad en esta conciencia de Nada, mientras permaneces relajada.
Si los pensamientos aparecen llamando la atención, unidos a deseos, observamos sin
aferrarnos, sin subirnos a fantasear y luego volvemos a la Nada. Hacemos esto por cinco
minutos.
¿Cómo se siente?Observa. ¿Estás más tranquila?
Has estado apenas unos minutos y ya estás saboreando el dulce fruto de la Nada. No ha
surgido de la imaginación ni de repetir un símbolo visual o verbal. Ni de una
respiración, ni de enfocar en una llama.
Cuando la atención se ha desplazado de la forma mental a la Nada, ha llegado la calma,
ha cesado la insatisfacción. La Nada es la pantalla en la que se proyectan pensamientos
y deseos, donde se encienden los fuegos artificiales de los deseos.
La próxima vez que vayas al cine, observa la pantalla y lo que hay detrás de la pantalla.
La pantalla es lo que da sentido a los pictogramas, aunque no le prestamos atención.
Lo mismo sucede con el juego de la Vida, la Nada está siempre presente detrás de
nuestros pensamientos.
Al descubrir la Nada, –dulce y asombrosa Madre de la Maravilla–, has despejado la
atención de la fijación en los pensamientos.
Esta meditación instantánea es increíble en sus efectos. Si prestas atención a esta
meditación, ella tendrá un impacto notable en tu vida.
¿Sabes qué hay en esta Nada? La mente contestará rápida y lineal, que la Nada es nada.
Pero resulta que no es así.
La Nada es conciencia. No conciencia de un objeto, sea sutil como un deseo o
pensamiento o memoria o material como un helado. Sino Conciencia Pura.
La Conciencia Pura es el estado base, fundamental, el constituyente de todas las cosas
que fluyen ahora. Y sabes, este secreto es estupendo, tiene tantas aplicaciones prácticas
y libertadoras que te asombrarás eternamente.
Todo lo que fluye, ahora, ES gracias a la Conciencia Pura. La gente tiene creencias
como: familia, trabajo, ideología, enfermedades, dios, salud, pero todo eso es gracias a
la Conciencia Pura.
ES LA CONCIENCIA PURA LA QUE NOS POSIBILITA QUE SINTAMOS, QUE
PENSEMOS, QUE PERCIBAMOS Y VIVENCIEMOS LA VIDA EN TODA SU
VIBRANTE POÉTICA. LA CONCIENCIA PURA ES LA ESENCIA MISMA QUE
NOSOTROS SOMOS.
Se tarda un poco en descubrirla, sin embargo, siempre ha estado promoviendo la vida,
insuflando vida a la vida.
Al percibirla, descubrimos la Fuente desde donde nacen to- das las poesías, los niños,
las flores perfumadas y la percepción del Aliento.
La mente y su persona se resiste a la Conciencia Pura, porque para ella es Nada, si no
puede percibirla, si no tiene forma es Nada, no puede identificarla, controlarla,
manipularla, es aburrida.
Pero, vamos a aprender un recurso de la Conciencia Pura, la actitud poética, esto tiene
un pie en cada mundo. Es Conciencia Pura sin forma y al mismo tiempo percepción de
la bellísima expresión de cada ahora, del flujo de conciencia que se manifiesta ahora en
cada forma.
Esto nos lleva a este tema tan de moda, que es el intentar mantenerse dentro de un
pensar positivo, de generar destinos positivos, es como si una corriente fría del océano
diera con un pez que visualiza una corriente caliente, es y será pura ilusión. Lo
interesante es atestiguar lo caliente como caliente y no tratar de imaginarlo frío, porque
sufriremos una plena ilusión y daremos una entidad que no tiene a algo que está siendo
visto en la pantalla.
Si negamos la realidad vivimos en la ilusión, mientras que en cuanto admitimos el deseo
de vivir en la ilusión, así como la realidad cruda y verdadera, podemos abrir la atención
a la Nada, que no es ni fría ni caliente, ni conceptual.
Sé consciente que están siendo proyectados libremente, pensamientos, frustraciones,
deseos, recuerdos, miedos, y sé consciente que ellos surgen de la Conciencia Pura.
Surgirá una quietud, en medio del caos de la superficie del océano, es que la totalidad
profunda está quieta.
Sabemos que has sido entrenado en la creencia de que se tardan muchos años para
alcanzar la quietud, pero las condiciones de Pachamama han mudado y ahora el linaje
ha soltado percepciones simples y directas.
Lo admitas o no, seas consciente o no, todo surge de la percepción de la Conciencia
Pura, sin conciencia no hay percepción.
La Conciencia Pura es nuestra verdadera esencia. No precisas gastar ingente energía
para tratar de mantener una actitud positiva en medio de una situación negativa. Toma
conciencia de la actitud poética de la trama del filme que está siendo proyectado en la
pantalla y relájate en la Conciencia Pura, observando, sin esfuerzo.
Ten en cuenta que la Conciencia Pura es la herencia que recibes cuando naces, eres hija
de la Conciencia de la totalidad. ¡Celebra!

CONSCIOUSNESS IS NOTHING

Close your eyes and allow the mind to associate freely, without a director, without
imagining what it should, and should not be doing. The content has no category of
values, just be aware that there is an endless chain of thoughts.
We observe in maximum relaxation. Like seeing the sunset, a painting, a beautiful
being. Let these thoughts cross the screen, some are desirable, some are not.
We are looking at thoughts.
Now look beyond the thoughts and realize what it is that allows them to appear, what
lies behind the thoughts. Do you SEE? Do you understand? There is NOTHING.
Gently persist in this awareness of Nothing while remaining relaxed.
If thoughts appear calling for attention, along with the desi- res, we observe without
clinging, without embarking on fantasizing, and then we return to Nothing. We do this
for five minutes.
How do you feel? Observe. Are you calmer?
You were there only a few minutes, and you are already savoring the sweet fruit of
Nothing. It did not arise from imagination or from repeating a visual or verbal symbol.
Neither from a breath or focusing on a flame.
When attention shifted from mental form to Nothing, calm came, dissatisfaction ceased.
Nothing is the screen on which thoughts and desires are projected, where the artificial
fires of desires are lit.
The next time you go to the movies, look at the screen and what is behind the screen.
The canvas is what gives meaning to the pictograms, even if we do not pay attention to
it.
The same happens with the game of Life, Nothing is always present behind our
thoughts.
Upon discovering Nothing, – sweet and amazing Mother of Wonder – you turned your
attention away from the fixation on thoughts.
This instant meditation is amazing in its effects. If you pay attention to this meditation,
it will have a remarkable impact on your life.
Do you know what is in this Nothing? The mind responds quickly and linearly that
Nothing is nothing. But this is not the case.
Nothing is consciousness. Not the consciousness of an object, be it subtle like a wish or
a thought or a memory, or material like an ice cream. But rather, Pure Consciousness.
Pure Consciousness is the base, fundamental state, the constituent of all things that are
flowing now. And you know, this secret is amazing, it has so many practical and
liberating applications that you will be forever haunted.
Everything that flows now is thanks to Pure Consciousness. We have beliefs such as:
family, work, ideology, diseases, god, health, but all of this is thanks to Pure
Consciousness.
IT IS THE PURE CONSCIOUSNESS THAT ENABLES US TO FEEL, TO THINK,
TO PERCEIVE AND EXPERIENCE LIFE IN ALL ITS VIBRANT POETICS. PURE
CONSCIOUSNESS IS THE VERY ESSENCE THAT WE ARE.
It takes a while to discover it, however, it has always been promoting life, breathing life
into life.
When perceiving this, we discover the Source from which all poetry is born, and its
children, the fragrant flowers and the perception of the breath.
The mind and its persona resist Pure Consciousness, because for it, it is Nothing, if you
cannot perceive it, if it has no form, it is Nothing, you cannot identify it, control it,
manipulate it, it is boring.
But we are going to learn a resource of Pure Consciousness, the poetic attitude, which
has a foot in every world. Pure Consciousness is formless, and at the same time it is
awareness of the beautiful expression of each now, of the stream of consciousness that
manifests now in each form.
This brings us to this very fashionable topic, which is trying to stay within positive
thinking, to generate positive destinies, as if a cold ocean current hits a fish that
visualizes a warm current, it is and will be pure illusion. The interesting thing is to
witness the warm as warm and not try to imagine it cold, because we will suffer a
complete illusion and we will give a relevance that does not have to be something that is
being seen on the screen.
If we deny reality, we live in illusion, but as long as we admit the desire to live in
illusion, as well as the raw and true reality, we can open our attention to Nothing, which
is neither cold nor hot nor conceptual.
Be aware that thoughts, frustrations, desires, memories, fears are being projected freely,
and be aware that they arise from Pure Consciousness.
A stillness will arise, amidst the chaos of the ocean’s surface, a deep still wholeness.
We know that you were trained in the belief that it takes many years to reach stillness,
but Pachamama’s conditions have changed, and now the lineage has released simple,
straight-forward insights.
Whether you admit it or not, whether you are conscious or not, everything arises from
the perception of Pure Consciousness, without consciousness there is no perception.
Pure Consciousness is our true essence. You do not need to spend ingenious energy
trying to maintain a positive attitude during a negative situation. Become aware of the
poetic attitude of the plot of the film being projected onto the screen and relax into Pure
Consciousness, watching effortlessly.
Bear in mind that Pure Consciousness is the inheritance you receive when you are born,
you are a child of Consciousness of totality. Celebrate!

Você também pode gostar