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Promovendo Estratégias Culturalmente Sensíveis para Melhorar a Educação Física entre

Jovens imigrantes e refugiados

Capítulo · Janeiro de 2016

DOI: 10.4018 / 978-1-4666-9948-9.ch020

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2 autores, Incluindo:

Prisca Rotich
Moi University

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 347

Capítulo 20
Promovendo estratégias culturalmente
sensíveis para aprimorar a educação
física entre os imigrantes
e jovens refugiados
Jerono P. Rotich
North Carolina A&T State University, EUA

Tiffany Fuller
North Carolina A&T State University, EUA

RESUMO

Dada a prevalência de sobrepeso e obesidade entre crianças e jovens imigrantes e refugiados

na América, há uma necessidade crescente de profissionais de educação física, atividade física e
esportes incorporarem estratégias cultural e socialmente responsivas em seus programas e
atividades. De acordo com Ike-Chinaka (2013 ), a obesidade foi identificada como uma doença
crônica que surge entre as populações de imigrantes depois que eles se estabeleceram nos
Estados Unidos da América. Este capítulo enfocará os desafios dos imigrantes recém-chegados
e jovens refugiados, e os determinantes da participação em atividades físicas e esportes. Além
disso, o capítulo oferece algumas dicas e estratégias sensíveis do ponto de vista cultural e
social que os profissionais de educação física,

INTRODUÇÃO da população dos EUA (Rong & Preissle, 2008;

Na última década, os Estados Unidos da América
testemunharam um afluxo dramático de imigrantes e
refugiados (Portes & Rumbaut, 1996 Rong & Preissle,
2008; Martin, & Midgley, 2006). Imigrantes e crianças
refugiadas e menores de 18 anos continuam a ser o
segmento de crescimento mais rápido
DOI: 10.4018 / 978-1-4666-9948-9.ch020
Martin, & Midgley, 2006). O sistema escolar nos
Estados Unidos da América tem sido a instituição
social mais significativa, diretamente afetada pelo
influxo cada vez maior. Essas crianças
representam mais de 150 línguas e dialetos
diferentes e têm diferentes crenças culturais,
valores, experiências e percepções em relação a

Copyright © 2016, IGI Global. É proibida a cópia ou distribuição em formato impresso ou eletrônico sem permissão por escrito da IGI Global.
 Promovendo estratégias culturalmente sensíveis para aprimorar a educação física
atividade física. Embora a maioria deles tenha chegado aos
Estados Unidos da América com grandes expectativas, é
lamentável que a maioria deles tenha ficado desapontado
com seus encontros de aculturação (Rong & Preissle, 2008;
Martin & Midgley, 2006; Caleidoscópio, 2003 & Rotich,
2004). Eles deixaram para trás uma linguagem familiar,
cultura, modelos de comportamento, comunidade e um
sistema social, portanto, são forçados a se adaptar a modos
de vida extremamente diferentes. Eles são confrontados
por duas culturas diferentes e muitas vezes lutam para
encontrar maneiras de equilibrar os sistemas de valores de
sua cultura nativa com os da cultura atual. Muitas dessas
mudanças os tornam vulneráveis ao uso de drogas,
obesidade, violência, gravidez na adolescência e outros
estilos de vida pouco saudáveis (Caleidoscópio, 2003 &
Rotich 2004). Eles enfrentam incontáveis desafios
relacionados à aculturação e à pobreza e são mais
propensos a viver em ambientes com suporte limitado para
comportamentos de promoção da saúde. Em comparação
com outras crianças e jovens, adolescentes imigrantes e
jovens refugiados, especialmente aqueles que vivem no
limiar da pobreza ou acima deles, têm maior probabilidade
de se tornarem sedentários, com sobrepeso ou obesos (Ike-
Chinaka 2013).
Embora as escolas e comunidades sejam
culturalmente enriquecidas por esse influxo, elas
encontram inúmeros desafios sem precedentes
relacionados à aculturação que afetam sua saúde e
sucesso acadêmico. Segundo Rong & Preissle (2008),
o sucesso de sua adaptação depende da resposta da
sociedade e principalmente da eficácia do sistema
educacional norte-americano.
Embora os benefícios gerais experimentados pelo
número crescente de imigrantes sejam positivos, eles
enfrentam um estilo de vida crítico e desafios sistemáticos
(Bailey, 2002; & Balgolpal, 2000). Isso, juntamente com
outras crises pré e pós-imigração desconhecidas levaram a
um aumento na aculturação desviante, como desinteresse,
sentimentos de isolamento, inutilidade, problemas de
saúde, violência doméstica, depressão, transtorno de
estresse pós-traumático (PTSD), aumento na evasão
escolar. saídas, gravidez na adolescência, estilos de vida
sedentários e envolvimento em outros estilos de vida
prejudiciais e não saudáveis (Ike-
348
Chinaka 2013; Bailey, 2002; Balgolpal, 2000; &
MacDonald, 2003). Esses desafios são mais
pronunciados entre os adolescentes imigrantes e
refugiados jovens que não são estudados, mas são
vistos como a chave para uma compreensão séria
das consequências de longo prazo da imigração
contemporânea para a comunidade americana
(Portes e Rumbant, 1996; Bailey, 2003; Gordon-
Larsen , Harris, Ward, & Popkin, 2003).
De acordo com Bailey (2002) e Gordon-Larsen, Harris,
Ward, & Popkin (2003), os jovens imigrantes adolescentes
estão constantemente lutando para encontrar seu nicho à
medida que se aculturam em sua nova cultura americana.
Como resultado, a aquisição do idioma, o aprendizado de
novas culturas e a descoberta de novos amigos se
tornaram suas prioridades imediatas de integração e
aculturação. Eles experimentam transições escorregadias e
esporádicas de curta duração da juventude para a idade
adulta e de volta à juventude (Bailey, 2002 & Rotich 2004).
Muitos adolescentes imigrantes jovens são forçados a agir
como intermediários culturais, bem como a fornecer
suporte financeiro para suas famílias devido à sua
exposição imediata ao sistema de educação público
(Caleidoscópio,
2003). Essa exposição os ajuda a aprender a língua e
a cultura mais rápido do que seus pais ou colegas
adultos e a entender como navegar nos sistemas
americanos. No entanto, esses papéis adultos
insurgentes criaram algumas preocupações entre os
imigrantes. De acordo com o Caleidoscópio
(2003) e Bailey (2002), alguns relataram que se
aproveitam da situação e usam isso como uma via
para rejeitar as tradições e práticas de seus pais e da
cultura como um todo. Esse processo gerou um
sentimento de desconexão e tensão entre os pais
imigrantes e seus jovens. Devido às limitações de
cultura e idioma, a maioria dos pais sente que não
está no controle de seus filhos porque são incapazes
de impor padrões e expectativas. Essa pressão e
conflito de culturas e expectativas entre jovens
adolescentes imigrantes, seus pais e comunidades
tem sido associada a um aumento prejudicial e
estilos de vida pouco saudáveis entre os jovens.
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