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Autoras organizadoras:

ANGÉLICA PAIVA SILVA FERREIRA


HERIKA R. DEZIDERIO ORTIZ

Autoras:
ANNA GRAÇA LINS VENDROSKI
EDNA SILVA MOREIRA BENFICA
JOYCE RIBEIRO DA PENHA MARQUES
MICHELE DO NASCIMENTO DE ASEVEDO

AME-SE: UMA
JORNADA RUMO AO
AMOR-PRÓPRIO

Direitos Autorais© 2021 "AME-SE: UMA JORNADA RUMO AO AMOR-PRÓPRIO".


Todos os direitos reservados. Material para uso pessoal. Proibida a
reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou meio
eletrônico e mecânico, sem autorização explícita das autoras, exceto em
citações breves com indicação da fonte. (Lei nº 9.610, de 19.02.1998).
ÍNDICE

O CULTIVO
01
DO AMOR-PRÓPRIO

A SOLITUDE E
02
O AMADURECIMENTO

CONSTRUÇÃO
03
E FORTALECIMENTO

DO AMOR-PRÓPRIO

A PRÁTICA DA
04 AUTOCOMPAIXÃO

BUSCANDO
05
O AMOR-PRÓPRIO

AMADURECIMENTO
06 E TRAJETÓRIA PESSOAL

Introdução
Cara leitora,

Seja muito bem-vinda a essa jornada rumo ao amor-próprio!

Esperamos que você se sinta acolhida por cada uma de nós ao

longo desse percurso.

Esse ebook foi carinhosamente pensado e escrito para ajudá-la

a ter um encontro consigo mesma de uma forma mais amorosa.

Afinal, só você sabe os desafios que enfrentou até chegar aqui.

Do mesmo modo, ninguém conhece melhor as suas cicatrizes do

que você mesma.

Nesse sentido, cabe a você firmar um compromisso de se amar,

de se respeitar e de se acolher, nos bons e nos maus momentos:

( ) Sim, eu aceito ( ) Não aceito.

Caso a sua resposta seja “SIM”, aperte o cinto e desfrute dessa

viagem. Iremos percorrer assuntos como: a prática da

autocompaixão, a busca e o fortalecimento do amor-próprio, o

amadurecimento pessoal e o desenvolvimento da solitude.

Desejamos a você uma ótima leitura!

As autoras.
O CULTIVO DO AMOR-PRÓPRIO
" Não pense que você só merece ser amado quando é
bem-sucedido naquilo que o mundo exige.
Você já é digno de amor."
(Haemin Sunim)

Amor-próprio é um sentimento de amor, respeito e valor por si

mesma. Quando estamos com o nosso amor-próprio fortalecido,

temos a liberdade para sermos quem realmente somos, sem

ficarmos presas a padrões e à opinião dos outros. A construção

do autoamor é um processo que envolve autoaceitação, respeito

aos seus limites, autorresponsabilidade, autocuidado,

acolhimento das suas emoções e validação das suas conquistas.

A autoaceitação inclui o reconhecimento das suas

potencialidades e fraquezas. Você consegue identificá-las?

Como você lida com as suas limitações? Consegue acolhê-las?

O primeiro passo para mudança é aceitar quem somos neste

momento. Às vezes ficamos presas a expectativas sobre quem

gostaríamos de ser e deixamos de ser felizes e enxergar o que

temos de potencialidade no momento.

Outro item que faz parte do processo de cultivo do amor-próprio

é conhecer os seus limites, saber dizer “não”. Você tem

consciência do que te adoece? Sabe o momento de parar?

Consegue pedir ajuda quando precisa? Somos ensinadas a

cuidar do outro e muitas vezes esquecemos de cuidar de nós

mesmas. Porém, uma questão permanece: como é que você vai

cuidar do outro e amar se você não estiver bem? O autoamor é

um movimento de dentro para fora. Nós só transbordamos o que

nós temos.
O CULTIVO DO AMOR-PRÓPRIO

Quando estamos enfraquecidas em relação ao nosso amor-

próprio, deixamos que os outros façam escolhas por nós.

Ficamos infelizes e culpamos os demais pelas coisas que não

dão certo. Assuma as rédeas da sua vida! Seja a protagonista da

sua história. Autorresponsabilidade é um ato de maturidade.

E não esqueça de incluir o autocuidado no seu desenvolvimento.

Ações diárias que possam contribuir para promoção da sua

qualidade de vida. Cuidar da saúde física, emocional, mental e

espiritual é fundamental.

Além disso, entrar em contato com as suas emoções também faz

parte do movimento de autoamor. Reconheça e nomeie os

sentimentos. Perceba em que lugar do corpo você sente a

emoção. Cada sentimento tem uma função. Aprenda a ouvir a

mensagem que ele te traz. Ignorá-lo vai te levar para o caminho

do adoecimento.

Para finalizar, valide as suas conquistas. Comemore e vibre com

cada vitória alcançada. E pense no amor-próprio como uma

linda flor que precisa ser regada e cuidada todos os dias.


Sobre a autora...

Anna Graça Lins Vendroski CRP 05/32754


WhatsApp (21) 9 8988-0466 Instagram: @psiannalins


E-mail annavendroski@gmail.com

Anna Graça Lins Vendroski é Psicóloga Clínica com


Especialização na abordagem da Gestalt-terapia. Tem
formação em EMDR. É coautora do e-book "Equilibre-se
resgatando o amor-próprio". Atende mulheres nas
modalidades presencial e on-line.

A SOLITUDE E O AMADURECIMENTO

“Na minha solidão, mando eu


Na minha solidão, quem sou eu? (...)
Na história desse rio eu sou o mar
Na história desse céu eu sou o azul
Vem que o vento não me tira do lugar
Passa nuvem, passa sol
E eu fico….”
(Música: Solitude – Mariana Aydar)

A solitude é uma solidão positiva que inspira o

autoconhecimento, o autocuidado e uma maior conexão com o

“Eu”. Refere-se à capacidade de ficar só e de se sentir bem com

essa experiência. Em outras palavras, é quando eu me percebo

bem acompanhada e plena, mesmo sem estar com ninguém.

Você sabia que dedicar um tempo para estar a sós consigo

mesma é uma maneira de nutrir o autoamor? De forma mais

específica, a solitude pode ajudá-la a olhar para si com mais

gentileza, a abraçar a sua própria história e a reconhecer as suas

conquistas e aprendizados, apesar das falhas e incompletudes

que carrega.

Permita-se aproveitar os momentos em sua própria companhia,

seja para o ócio, para a produção de conhecimento ou para

autorreflexão.
A SOLITUDE E O AMADURECIMENTO

Cultivar o lado bom da solidão mobiliza profundas reflexões,

contribui para o fortalecimento do “Eu” e possibilita nomear as

relações potencialmente nocivas.

Isso significa que, quando você se ama e aprende a estar

sozinha, não coloca qualquer pessoa ao seu lado, tampouco se

diminui para caber no mundo do outro.

O que ocorre é que as escolhas começam a passar por um crivo

mais criterioso e que geralmente refletem a sua maneira de ser e

de pensar, os seus limites e desejos.

Portanto, encontrar em si mesma uma presença acolhedora,

inclusive nos momentos mais desafiadores da vida, expressa

autoamor e autocuidado.

Além disso, se amar, se cuidar e se respeitar são gestos que

configuram um compromisso pessoal e intransferível: cabe a

você filtrar o que chega aos seus ouvidos, acolher o seu tempo,

os seus anseios e tornar a sua voz interior cada vez mais audível.
Sobre a autora...

Herika R. Dezideiro Ortiz - CRP: 06/73.624


WhatsApp: (11) 3485-2462 Instagram: @herikadezideiro


YouTube: Núcleo Vida & Saúde
Site: www.nucleovidaesaude.com.br
E-mail: herika@psicologaclinica.com

Psicóloga Clínica (CRP 06/73.624) de abordagem


psicanalítica há mais de 17 anos, Mestre em Psicologia
Social pela PUC-SP e Escritora. É cooperada da Unipsico de
São Paulo e sócio-fundadora do Núcleo Vida e Saúde.
Autora do e-book “O que você precisa saber sobre a
Síndrome da Cabana? Impactos emocionais do
confinamento”, Coautora do baralho terapêutico
“Cultivando o Amor-Próprio” e de outras obras e recursos.
Coordena o “grupo de estudos em Psicanálise no meio
virtual” do Instituto de Terapia Online e realiza
atendimentos psicológicos no consultório físico e online.
CONSTRUÇÃO E FORTALECIMENTO
DO AMOR-PRÓPRIO

“Porque nós somos bonitas,


não importa o que eles digam
Sim, palavras não vão nos abalar, oh não!
Nós somos bonitas de todas as maneiras.”
(Música: Beautiful - Christina Aguilera)

É dentro de si que o amor surge, o amor por si mesma. É difícil

descrever o amor em palavras, melhor senti-lo do jeito que cada

uma simplesmente sente e vive. Esse amor-próprio é o

sentimento de estima que cada pessoa tem por si mesma.

Aprender a se amar não é um processo linear, muitas vezes

queremos a indicação de que estamos caminhando no sentido

certo, pois isso conforta e transmite segurança. Porém, é

necessário compreender que não existe um caminho ideal. É

preciso estar consciente do caminho rumo ao amor-próprio,

assim pode-se cuidar amorosamente de cada passo.

Amar-se é seguir viagem para dentro de si e amar aquilo que se

vê. É primordial olhar para si com amor, respeito, dedicação,

escuta e assim tudo ficará mais leve e fluido. Nessa viagem, é

necessário ter liberdade para se expressar, reconhecer seus

sentimentos, emoções, virtudes, aspirações e imperfeições.

Muitas vezes essa viagem é demorada, o caminho é árduo e as

vivências podem ser difíceis, mas se deve aceitar sua maneira de

caminhar. Não existe um final para essa caminhada, o amor-

próprio é um processo, uma construção, uma jornada!


CONSTRUÇÃO E FORTALECIMENTO
DO AMOR-PRÓPRIO

É fundamental saber que cada ser humano tem um ritmo de

crescimento, algo específico e único que deve ser respeitado.

Durante a caminhada é importante refletir sobre os passos

percorridos.

Nesta caminhada rumo ao amor-próprio, observe os seus

pensamentos e a maneira como trata a si mesma, bem como a

maneira como o mundo lá fora funciona, que por vezes traz

muitas cobranças e julgamentos. Você acaba também se

julgando e se cobrando? É importante refletir e ressignificar

algumas vivências.

É preciso aprender a nutrir a mente positivamente. O que você

faz para si? Quais são suas aspirações? Você tem se colocado

em primeiro lugar? Você procura enxergar os aspectos positivos

das situações, os aprendizados que elas lhe trazem? Pense sobre

isso!

Em algum momento durante a caminhada você estará completa

de si mesma, estará amando cada parte de você e respeitando

os seus sentimentos. O amor-próprio vem da profunda certeza

de que é necessário amar as suas virtudes e imperfeições,

compreender que todas elas fazem parte de quem você é e, por

isso, te torna única e especial.


Sobre a autora...

Angélica Paiva Silva Ferreira - CRP: 04/4035-1


WhatsApp: (31) 9 9781-5613


Instagran: @angelicapaivapsi
E-mail: angelica.oficina.diario@gmail.com

Psicóloga pelo Centro Universitário de Viçosa e


Especialista em Psicopedagogia pela Universidade FUMEC.
Possui 7 anos de atuação no Núcleo de Apoio a Saúde da
Família - NASF. Realiza mentorias, palestras e
psicoterapia breve em orientação psicanalítica. Tem
Formação em Inteligência Emocional pelo Instituto
Brasileiro de Coaching. Ministra o curso "Oficina: Diário
das emoções". É coautora do Baralho Terapêutico:
"Cultivando o amor-próprio".
A PRÁTICA DA AUTOCOMPAIXÃO

“Se a sua compaixão não inclui a si mesmo,


ela é incompleta.”
(Buda)
Algumas pessoas cresceram com a autoestima centrada na ideia

de que “todo mundo é um vencedor”. Afirmações como “eu fiz o

melhor que pude”, “todos cometem erros”, “eu gostaria de ter me

saído melhor, mas isso não é o fim do mundo” podem soar como

desculpas esfarrapadas, tristes desistências ou fraqueza.

Ao contrário, a atitude autocompassiva dessas afirmações tem

um tremendo poder de ajudar a alcançar metas, reduzir o

estresse, e promover o bem-estar físico, mental e emocional.

Um grande número de pesquisas fascinantes e crescentes têm

mostrado que praticar a autocompaixão está relacionado a

benefícios quantificáveis como:

Ajudar a perder peso;

Acelerar o processo de recuperação emocional após um

divórcio;

Auxiliar na recuperação de soldados diante do transtorno de

estresse pós-traumático.

A prática da autocompaixão acalma mulheres que lutam contra

a autoimagem corporal negativa; contribui para auxiliar mães de

crianças autistas; ajuda no enfrentamento das realidades do

envelhecimento e conduz a comportamentos mais saudáveis,

como ir ao médico ou praticar exercício físico.


A PRÁTICA DA AUTOCOMPAIXÃO

Também pode ajudar a aliviar a ansiedade diante de testes e o

medo de falar em público. A autocompaixão é uma gentil casa

de força que combate a frieza da alta autoestima.

Além disso, a autocompaixão permite que você libere da sua

vida a autocrítica e o autojulgamento e passe a se amparar, a

dedicar um tempo para o autocuidado e a se permitir colocar

em prática o acolhimento em momentos de sofrimento ou em

situações difíceis.

Portanto, a autocompaixão te impulsiona para frente para evoluir

e melhorar a sua relação com você mesma e com os outros. A

autocompaixão é uma prática simples: é se tratar com a mesma

compaixão que você direciona a outras pessoas.

É não deixar que a voz na sua cabeça diga coisas cruéis sobre

você, que você jamais sonharia em dizer a um amigo, afinal

como diz Kristin Neff (p. 134, 2019): “Se você tem menos medo de

falhar, você tem maior probabilidade de tentar novamente e de

continuar tentando. A autocompaixão aumenta a motivação,

não a enfraquece”.
Sobre a autora...

Edna Silva Moreira Benfica - CRP: 04/ 48928


Facebook: Edna Benfica Instagram:@ Edna.Benficapsi


E-mail: Edna.benfica@hotmail WhatsApp: (31) 98668- 9769

Sou Psicóloga apaixonada por transformar a vida das


pessoas através do atendimento clínico. Trabalho com
pessoas obesas, com sobrepeso e transtornos alimentares.
Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e
também em Cirurgia Bariátrica, Transtornos Alimentares e
Obesidade. Fiz transição de Carreira da Educação para
saúde por perceber que poderia ajudar as pessoas a se
desenvolverem ainda mais com a Psicologia. Casada, mãe
de um casal de adolescentes e tenho por hobby ler livros
sobre desenvolvimento humano, finanças, vida saudável e
marketing.
BUSCANDO O AMOR-PRÓPRIO

“Ninguém pode nos fazer infelizes,


apenas nós mesmos.”
(João Crisostomo)

Uma das definições de amor-próprio é valor e respeito por si

mesma, é respeitar nossos limites. Mas talvez a pergunta seja, o

que eu posso fazer para conseguir isso?

Alguns dos principais pilares para ter amor-próprio são: o

autoconhecimento, autoestima e a autoconfiança.

Autoconhecimento: Quanto mais a pessoa se conhece e se


percebe, melhor ela consegue lidar com suas questões

emocionais e situações do dia a dia. É preciso conhecer-se

como um todo, suas forças, suas fraquezas e compreender

que somos seres humanos e que isso faz parte. O que vai

diferenciar é o que a pessoa irá fazer com tudo isso,

podendo contribuir de forma benéfica em sua vida.

Autoestima: É a consequência da percepção que a pessoa


tem de si mesma, como a aparência, as realizações pessoais

e profissionais. Para ter uma boa autoestima é necessário

aceitar-se da forma que é e conseguir lidar com os conflitos

emocionais. A autoestima é construída durante toda a vida,

desde a infância até a fase atual. As pessoas que ajudam a

construir a autoestima são as mais próximas, que fizeram

parte de sua vida: família, amigos, dentre outros.


BUSCANDO O AMOR-PRÓPRIO

Autoconfiança: O que atrapalha muito para que se tenha

uma boa autoestima é a dificuldade de falar “não” aos

demais. Essas pessoas acreditam que o principal é agradar

aos outros e não a elas próprias. Também costumam

comparar-se muito. Essas situações só contribuem para

diminuir cada vez mais a autoestima de quem as vivencia,

porque não estão voltando-se para si, mas para os demais.

Buscam satisfazer as expectativas dos outros e não as de si

próprias.

Por fim, para ter uma boa autoestima é preciso estar voltada

para si, saber falar “não” quando necessário e não se comparar.

Se você procura uma referência, seja ela mesma. Ninguém

melhor do que você para suprir suas próprias expectativas.

Quando se tem autoconhecimento e autoestima,

consequentemente você irá dispor de uma boa autoconfiança e,

dessa forma, conseguirá ter amor-próprio!


Sobre a autora...

Michele do Nascimento de Asevedo CRP: 06/114952


E-mail: cheli_nascimento@yahoo.com.br
Instagram:@psicologa_michele_nascimento
Facebook: @PsicologaMicheleNascimento
Whatsapp: (11)98407-4962

Michele do Nascimento de Asevedo atua como Psicóloga


Clínica há 8 anos, pós-graduada em Psicologia
Existencial Humanista e Fenomenológica e em Gestão
Estratégica de Pessoas e Psicologia Organizacional. É
uma das coautoras do livro "Relações na Vida Real".
AMADURECIMENTO E
TRAJETÓRIA PESSOAL

"Amadurecer não é acertar sempre,


mas sim aprender a lidar com os


momentos em que erramos"
(Paulo Freire)

Querida leitora, nessas poucas linhas, te convido a vir comigo


transitar na reflexão acerca do processo de amadurecimento em

sua trajetória pessoal.

Ao contrário do que muitos pensam, amadurecer, no sentido

mais amplo da palavra, não está necessariamente ligado à

idade cronológica, mas sim ao quanto uma pessoa está

propensa a entrar em contato com as suas próprias vivências

cotidianas e delas absorver aprendizados que tenham sentido

cumulativo na vida.

Quer uma sugestão? Não atropele! Viva paulatinamente para

que possa sentir o amadurecer surgir. Ele surge, na maioria das

vezes, como uma chave, para te ajudar numa melhor percepção

quanto às diferentes possibilidades que você pode adotar frente

aos seus problemas.

Não existe um protocolo, um ponto de partida específico ou algo

que por si só confira a você a habilidade de agir com prudência

e autoconfiança, ser empática e assertiva, ter habilidade para

resolver conflitos. Tudo isso é uma construção diária e individual.

Você se propõe ou não.


AMADURECIMENTO E
TRAJETÓRIA PESSOAL

Se permitir amadurecer é estar intimamente comprometida com

o seu autoconhecimento, com seu mundo interior. Perpassa por

uma análise extremamente profunda que possibilite quebrar

barreiras e conceitos que foram estabelecidos ao longo dos

anos. Essa prática, apesar de desafiadora, gera LIBERDADE!

Promove em você saúde mental e proporciona autonomia.

Há quem diga que amadurecer dói. Será mesmo? Talvez sim.

Pelo fato de você estar ali, totalmente exposta às suas próprias

fragilidades, erros, frustrações, medos e angústias. Todos eles

diante de você. Por hora, apresentam-se como

desorganizadores; no entanto, possuem função regulatória, de

quietude e como um caminho para a evolução.

Limitar esse processo é dizer não para mudanças, é não se

acolher nas emoções, é parar no tempo, é enferrujar. Portanto,

encare seu amadurecimento como sendo uma chance de ter seu

senso de identidade mais apurado e fortalecido, sua inteligência

emocional em constante desenvolvimento e uma redução

significativa na expectativa a respeito daquilo que está fora do

seu controle – o comportamento alheio.

Como explicamos brevemente, idade não mensura maturidade.

Busque, portanto, assumir a responsabilidade de cuidar de si

mesma. De se olhar, de se compreender. Desnude-se da culpa,

seja realista, pé no chão. Disso depende sua plena felicidade.

Pense nisso!
Sobre a autora...

Joyce Ribeiro da Penha Marques CRP 05/38978


Tel.: (21) 98872-8305 Facebook: /joyceribeiropsi


Instagram: @psi_joyceribeiro LinkedIn: /ribeirojoyce
E-mail: jrpjoyce@hotmail.com

Psicóloga, formada há 13 anos pela Universidade Santa Úrsula no


Rio de Janeiro, Especialista em Terapia Cognitivo-
Comportamental (CPAF/RJ), possui Formação em Terapia do
Esquema (CAAESM), atuou em RH por 09 anos nas áreas de
Recrutamento e Seleção, assim como Treinamento e
Desenvolvimento de equipes. Há 5 anos realizou sua transição de
carreira e hoje empreende em algumas áreas da Psicologia
como Palestrante, Coordenadora de grupo de estudos em TCC
para estudantes, Psicólogos recém-formados e Psicólogos em
transição de abordagem, Supervisora clínica em TCC, Voluntária
na campanha Janeiro Branco Zona Oeste/RJ, Mediadora de rodas
de conversa que propiciam discussões sobre saúde mental.
Escritora, coautora desta obra e do livro "O Novo Normal. Dilemas
de uma sociedade pós-pandemia", lançamento previsto para
10/2021.

Considerações finais
Parabéns por ter conseguido chegar até aqui! Você alcançou um

outro nível na busca pelo autoamor, pelo autocuidado e pelo

autoconhecimento. Agora comemore e desfrute de sua

conquista. Mas não se esqueça: o amor-próprio é uma plantinha

que precisa ser regada diariamente.

Esperamos que a sua experiência ao longo dessa jornada

conosco tenha sido agradável e esclarecedora. Agradecemos a

sua confiança e a cada minuto que dedicou à leitura deste livro.

Um forte abraço e até breve!

Carinhosamente;

As autoras
Referência Bibliográfica

DEZIDERIO, Herika Regiane. As relações amorosas


pelos “chats” da Internet: a solidão na
contemporaneidade. Dissertação de Mestrado, PUC-SP,

2007.

KARNAL, Leandro. O dilema do porco-espinho: como


encarar a solidão. 2º Edição, São Paulo: Planeta do

Brasil, 2018.

MARANO, Ana Dandara. Se ame para depois amar:


Dez passos para cultivar o seu amor-próprio. Porto

Alegre: S2C e Secco Editora, 2021.

NEFF, Kristin. Manual de mindfulness e


autocompaixão: um guia para construir forças internas
e prosperar na arte de ser seu melhor amigo. Porto

Alegre: Artmed, 2019.

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