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Resumo Micro

Explicações para o IED

– Penrose: novas capacidades gerenciais conhecimento tecnológico  Internacionalização


– Hymer: Ownership advantages and internalization

Tipos de IED

– Horizontal: mesmo bem em países diferentes


– Vertical: fragmentação geográfica da produção

Motivos para IED

– Busca de recursos naturais


– Busca de mercados
– Busca da eficiência
– Busca de ativo estratégico
– Investimentos de “escape”
– Investimento de suporte
– Investimento passivo

Paradigma OLI (Ownership– Location–Internalization)

– Ownership: Posse ou capacidade de adquirir ativos não disponíveis que são únicos à
empresa de determinada localidade (uso de tecnologia mais eficiente; sistema de
distribuição mais eficaz; fabricação de um produto diferenciado)
– Location: Particular na sua origem e uso, mas disponíveis para todas as firmas
Vantagens ricardianas - dotação de fatores, cultura, sistemas legal, político, financeiro,
ambiente institucional…
– Internalization: explorar vantagens de propriedade (“O”) internamente ao invés de
vender ou licenciar

Paradigma LLL (linkage, leverage, learning):

– Revisão do paradigma OLI que tenta explicar a expansão do IDE de empresas de países
emergentes. Aqui, a expansão internacional de multinacionais de países emergentes é
impulsionada pela vinculação de recursos, alavancagem e aprendizado.
Defesa da concorrência

– Atuação sobre a Conduta dos Agentes: repressão

– Atuação sobre os parâmetros da Estrutura de Mercado - prevenção

1. Definição do mercado relevante (produtos de demanda próxima ou de oferta


substituta; dimensão do produto; dimensão geográfica; teste do monopolista hipotético,
fferta potencial dos produtos)

2. Existência de poder de mercado (fixar preços de forma persistente e


significativamente acima dos CMe; market-share: CR(K) e Indice HH)

3. Identificação de efeitos sobre a conduta/ato sobre a concorrência

– Conduta anticompetitiva horizontal: reduz a intensidade da concorrência entre empresas


do mesmo mercado (carteis, preços predatórios)

– Fusão entre competidores: Atos de concentração horizontal

– Conduta anticompetitiva vertical: limitam escopo das ações dos agentes ao longo da
cadeia (pressupõem a existência de poder de mercado no mercado relevante)

– Fusão de parceiros ao longo da cadeia produtiva: Atos de concentração vertical.

– Condutas verticais: Fixação do Preço de Revenda, acordos de exclusividade, venda


casada, recusa de negociação, discriminação de preço,

– Padrão da análise antitruste

1. Verificação da existência de poder de mercado


2. Delimitação do mercado relevante
3. Análise da posição das empresas envolvidas no(s) mercado(s) relevante(s)
4. Analise das condições de exercício do poder de mercado
5. Conclusão: há poder de mercado? SIM vai para 6. / Não (caso deve ser encerrado).
6. Identificação dos efeitos anticompetitivos (conduta ou ato)
7. Identificação das eficiências geradas pela conduta/ato

– A depender do que prevalecer, os efeitos anticompetitivos ou as eficiências geradas, o


ato/conduta é aprovado ou não.

Empresas multinacionais e estratégias de inovação

– Investimento em P&D no exterior pode ser feito através de:

1. Home-based exploiting: estratégia de inovação em que se aproveita as vantagens


tecnológicas do país de origem para adaptar as tecnologias para o país externo. É uma
extensão das atividades de P&D já realizadas na matriz. São associadas a atividades
de inovação demand-driven;
2. Home-based augmenting: aproveitar o contexto e as vantagens locais para ampliar a
capacidade de inovação, maximizando as complementaridades criando novos ativos

– Tipos de subsidiárias:

1. Subsidiárias réplicas: pouca inovação, pois seus laboratórios de P&D ocupam-se


apenas da adaptação dos produtos já produzidos no país de origem para atendimento
às condições locais.

2. Subsidiárias racionalizadas: mais investimento em inovação pois há a busca de maior


eficiência na produção a partir da exploração racional das capacidades produtivas
locais.

3. Subsidiárias que receberam um “Mandato Produtivo Mundial”: maior autonomia nas


atividades de P&D pois são designadas para um tipo de produção e inovação
específico

Política Industrial

– Instrumentos horizontais: são mais gerais (comércio exterior, defesa da concorrência,


infraestrutura, propriedade intelectual, inovação, crédito e financiamento, incentivos
fiscais, compras governamentais, desenvolvimento do ambiente de negócios)
– Instrumentos verticais: são mais específicos (foco em indústrias com maior valor
agregado e encadeamentos para frente e para trás, indústrias nascientes com grande
dinamismo potencial)

Regulação Econômica

– Regulação Antitruste é passiva, Regulação Econômica é ativa


– Evitar falhas de mercado, informação assimétrica (seleção adversa e risco moral) e
externalidades
– Controle de preços

1. Regulação por taxa de retorno da empresa regulada

2. Preço-teto (price cap) – limite superior para a indústria regulada aumentar


seus preços, limite este que pode ser estabelecido para cada preço
individualmente ou para a média de preços dos serviços fornecidos pela
indústria regulada. O teto do reajuste é estabelecido como sendo um índice
geral de preços menos um valor X a título de aumento de produtividade.

3. Regra do componente ou preço de acesso – para problemas de interconexão,


ou quando existe a necessidade de uma empresa utilizar a infraestrutura de
uma rival. Uma vez aplicada, ela garante que apenas as firmas mais eficientes
permanecerão no mercado.

4. Preço de Ramsey – solução para monopólios multiprodutos, onde os preços


dos produtos ou serviços são estabelecidos para minimizar as perdas dos
consumidores. Os preços dos vários produtos sejam estabelecidos na
proporção inversa de suas elasticidades.

5. Tarifa em duas partes – Componente fixo (acesso) + preço por unidade


consumida

– controle de qualidade e quantidade

– controle de entrada e saída do mercado

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