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PROJETO DE ESTRUTURAS EM

CONCRETO ARMADO COM AUXÍLIO


COMPUTACIONAL (TQS) – MÓDULO 1

Eng ª Arina van Langendonck de Carvalho


Engª Rafaela Montefusco
Prof. Eng. Matheus Marquesi

Outubro de 2017

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SUMÁRIO

1. Apresentação da edificação de dois pavimentos ........................................................................... 3


2. Concepção estrutural, pré-dimensionamento e critérios normativos........................................... 4
3. Criação do modelo estrutural ........................................................................................................ 4
4. Lajes treliçadas unidirecionais, vigas e pilares ............................................................................. 20
4.1. Lançamento dos pilares ............................................................................................................ 20
4.2. Lançamento das vigas ............................................................................................................... 25
4.3. Lajes treliçadas unidirecionais................................................................................................... 31
5. Processamento e Análise dos resultados ..................................................................................... 40
6. Alterações no projeto visando otimização ................................................................................... 53
7. Critérios de Detalhamento e Edição de Armaduras ..................................................................... 55
7.1. Vigas .......................................................................................................................................... 55
7.2. Lajes........................................................................................................................................... 79
7.3. Pilares ........................................................................................................................................ 98
8. Fundação .................................................................................................................................... 113
9. Criação de folhas e plotagem ..................................................................................................... 129
10. Compactando e descompactando o modelo ......................................................................... 150

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1. Apresentação da edificação de dois pavimentos
Edificação residencial com dois pavimentos mais cobertura.

Características:
Concreto C25 (resistência à compressão: fck>= 25 MPa)
Classe de agressividade II (ambiente urbano)
Alvenaria de bloco de concreto

Ações:
Pavimento superior:
Carga permanente = 100 kgf/m²; Sobrecarga= 150kgf/m²
Cobertura:
Carga permanente = 100 kgf/m²; Sobrecarga= 50kgf/m²

As plantas do projeto arquitetônico são entregues na aula.

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2. Concepção estrutural, pré-dimensionamento e critérios normativos
Ver conteúdo da aula.

3. Criação do modelo estrutural


Ao abrir o programa, clicar em Novo modelo para criar o modelo estrutural.

Em seguida, definir o nome do modelo.

Na aba “Geral”, preencher as informações sobre o projeto e, caso a cota

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inicial da estrutura seja diferente de zero, clicar em “Avançado” para colocar este
dado.

Na aba “Modelo”, selecionar o Modelo IV.


Caso não existam vigas de transição na edificação, clicar em “Vigas de
transição/tirantes” e desabilitar a opção de “Controle do modelo”, evitando assim
que sejam geradas combinações que não serão utilizadas.

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Na aba “Pavimentos”, inserir as informações referentes a cada pavimento da
edificação. Clicar na opção “Inserir acima” para adicionar novos pavimentos

Recomenda-se não utilizar caracteres especiais nos nomes dos pavimentos.

No pavimento superior, selecionar a opção “Grelha de lajes nervuradas”.

Após o lançamento dos pavimentos, clicar em “Atualizar Dwg” para que seja
exibido um corte esquemático da estrutura. Conferir se as informações estão
corretas.

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Na aba “Materiais”, selecionar a classe de agressividade da estrutura em
“Alterar” e informar a resistência do concreto à compressão (fck) no campo “Fcks
gerais”.

Na aba “Cobrimentos”, clicar em “Valores de norma” e depois em “Aceitar


cobrimentos”. Caso deseje utilizar cobrimentos diferentes dos normativos, inserir o
valor desejado no campo “Cobrimentos em cm”.

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Na aba “Cargas”, seção “Verticais”, clicar no botão “Avançado” do campo
“Sobrecargas” e alterar o tipo de edifício para “locais em que não há predominância
de pesos de equipamentos (...)”, alterando assim os fatores de redução para ações
acidentais.
Deixar a opção “Separar cargas permanentes e sobrecargas” habilitada.

Ainda em cargas, avançar para seção “Vento” e deletar as informações


existentes.

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Clicar em Ok e aguardar o programa criar o modelo estrutural.
O próximo passo será importar as plantas de arquitetura para o modelo
recém criado.
Clicar no atalho para abrir o Windows Explorer, entrar na pasta PLANTAS e
inserir os desenhos de arquitetura, usualmente no formato .dwg.

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Para que o TQS reconheça os desenhos criados fora do programa, é
necessário realizar uma conversão do formato DWG-ACAD para o formato DWG-
TQS. Na aba “Plotagem”, na opção “Converter”, selecionar “DWG-ACAD para
DWG-TQS”.

Clicar na opção “Adicionar” e selecionar os arquivos da arquitetura que


devem ser convertidos. Clicar em “Converter DWGs ACAD (...)”.

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Após a conversão, o programa conseguirá reconhecer os desenhos. A
próxima etapa é editar o desenho, deixando apenas os elementos que auxiliarão no
lançamento dos elementos estruturais.
Selecionar a aba “Plantas” e clicar em "Edição Gráfica”.

A partir do desenho completo da arquitetura, criar um novo desenho com


as informações do pavimento térreo. Para isso, clicar em Arquivos → Salvar como.

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Deletar ou desativar a visualização dos elementos que não auxiliarão no
lançamento dos elementos estruturais.

Comandos úteis
f5 + R : Deleta todas as linhas dentro de uma poligonal. Basta contornar o
que se deseja deletar e apertar C para fechar o polígono.
f5 + W: Deleta todos os elementos envolvidos por uma janela
Ctrl+f7: Desliga a layer do objeto que for selecionado.

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Assim como o AutoCad, o TQS exibe uma lista com todos os níveis (layers)
existentes no projeto. Esta opção está em Editar → Níveis → Alterar.

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É muito importante que as plantas dos diferentes pavimentos estejam
alinhadas. Para tanto, recomenda-se escolher um ponto que seja comum a todos os
pavimentos (por exemplo um pilar) como ponto base e colocá-lo na mesma
coordenada.
Para checar a coordenada de um ponto: SHIFT+F9 e selecionar o ponto

Para mover o desenho para um ponto desejado: Selecionar os objetos que


serão movidos, apertar SHIFT+F4, F, selecionar o ponto base (ponto comum a

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todas as plantas), definir coordenada do ponto de destino no formato x,y (por
exemplo 0,0).

Depois de mover o ponto base para a coordenada escolhida e eliminar (ou


desativar a visualização) os elementos que não auxiliarão no lançamento estrutural,
salvar as alterações e fechar a janela da Edição Gráfica.
Realizar o mesmo procedimento para a planta do pavimento superior.

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Não esquecer que a planta deve estar alinhada com a planta do pavimento
térreo, ou seja, o ponto base adotado deve ser movido até a coordenada definida
anteriormente.
Com as plantas criadas, podemos iniciar o lançamento estrutural clicando no
botão “Modelador estrutural”.

Alterar para o pavimento térreo, clicar em “Referências Externas” e em


“Inserir”.

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Buscar o desenho criado anteriormente para o pavimento térreo na pasta
PLANTAS.

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Fazer o mesmo procedimento para o pavimento “Superior”.

Caso seja necessário realizar alterações no desenho de arquitetura durante a


modelagem estrutural, como por exemplo para lançar linhas que auxiliarão no
lançamento, pode-se utilizar as ferramentas de desenho do programa.

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Para tanto, basta ir em Modelo → Referências Externas e marcar a opção
“Atual” no desenho de arquitetura. Para voltar para o modelador, salvar as
alterações e marcar “Atual” no Modelo Estrutural

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4. Lajes treliçadas unidirecionais, vigas e pilares

4.1. Lançamento dos pilares

No modelador estrutural, alterar para o Pavimento Térreo, clicar na aba


“Pilares” e depois em “Dados atuais”.

Na aba “Identificação”, manter as opções padrões.

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Na aba “Seções”, preencher as informações de acordo com a geometria do
pilar.

Sempre manter a opção “Ângulo de inserção” com 0 graus, pois quando formos
visualizar os esforços nos pilares, as direções X e Y serão referentes ao eixo local
de cada pilar (e não em relação ao eixo global da estrutura).

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Na aba “Plantas/Seções” é possível alterar as informações sobre em qual
pavimento os pilares nascem e morrem. A opção padrão é nascer na primeira planta
e morrer na última.

Após preencher as informações, clicar em “Inserir”. O ponto de inserção


padrão será o ponto central. Caso seja mais fácil utilizar outro ponto para lançar o
pilar, apertar a tecla F2 continuamente até que o ponto ideal seja selecionado.

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As informações do último pilar inserido aparecem no canto esquerdo da tela.
Se desejamos inserir outro pilar com as mesmas dimensões, basta clicarmos em
“Inserir pilar”.

Criar o hábito de salvar as alterações realizadas periodicamente.

Para lançar um pilar alinhado com o centro de dois pontos, apertar a tecla “m” e
indicar os dois pontos que definirão o alinhamento.

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Após o lançamento dos pilares, é interessante renumerá-los para que a
nomenclatura siga uma sequência lógica. Clicar em “Modelo”, “Renumerar”,
selecionar “Pilares” e clicar em “Renumerar”.

Caso seja necessário realizar alterações no desenho de arquitetura durante a


modelagem estrutural, como por exemplo para lançar linhas que auxiliarão no
lançamento, pode-se utilizar as ferramentas de desenho do programa.

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Para tanto, basta ir em Modelo → Referências Externas e marcar a opção
“Atual” no desenho de arquitetura. Para voltar para o modelador, salvar as
alterações e marcar “Atual” no Modelo Estrutural

4.2. Lançamento das vigas

Alterar para o pavimento “Superior”, clicar na aba “Vigas” e depois em


“Dados atuais”.

Definir a geometria na aba “Seção/Carga” e clicar em “Inserir”.

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Ativar a opção “Modo ortogonal”, selecionar o primeiro ponto de inserção,
apertar a tecla F2 até que o ponto de referência desejado seja selecionado e
selecionar o segundo ponto de lançamento.

Modo ortogonal

Para concluir o lançamento, clicar com o botão direito do mouse ou apertar a


tecla enter.
Após o lançamento de todas as vigas, é necessário definir a vinculação entre
elas nos pontos em que se cruzam, ou seja, precisamos indicar para o programa

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qual viga “se apoia” e qual viga “recebe”. A escolha deve feita pensando no
caminhamento da carga e na rigidez das duas vigas.
Clicar em “Vigas”, “Viga x viga” e, para cada cruzamento que o programa
reconhecer, selecionar a viga que recebe.

Após a definição de todos os cruzamentos, salvar o modelo estrutural. Caso


exista algum erro ou alguma vinculação que ainda não foi definida, o programa
exibirá um aviso.
Para checar os eventuais problemas de lançamento, ir em “Modelo” e
“Consistência da planta”.

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Após o lançamento das vigas, é interessante renumerá-las para que a
nomenclatura siga uma sequência lógica. Clicar na aba “Modelo”, “Renumerar”,
selecionar “Vigas” e clicar em “Renumerar”.
O último passo do lançamento das vigas é inserir os carregamentos de
alvenaria de bloco de concreto e parapeitos. Para tanto, clicar na aba “Cargas” e na
opção “Distribuída linearmente”.

Na aba “Alfanuméricas”, selecionar a opção “P/unidade de área mais altura


da parede” e escolher a opção “BLOCO19” ou “BLOCO14”, dependendo da largura
da viga, no campo “Carga distribuída linear”, clicar em “Inserir” e em “OK”.
A altura da parede é calculada como sendo a altura do pé direito menos a
altura das vigas do pavimento. Caso a altura da viga seja modificada em algum
momento da modelagem, a carga referente a alvenaria deve ser compatibilizada.

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Inserir o carregamento em todas as vigas que possuem parede de alvenaria
de bloco de concreto.
Para as vigas no contorno da escada e nas bordas da sacada, inserir o
carregamento de parapeito. Na aba “Alfanuméricas”, selecionar a opção “P/unidade
de comprimento” e escolher a opção “PARAPEIT”. Clicar em “Inserir” e em “OK”.

Durante o lançamento dos carregamentos ou elementos estruturais, pode


ser útil filtrar quais elementos podem ser editados, evitando assim alterações não
desejadas como, por exemplo, apagar uma viga ao deletar um carregamento que
estava aplicado sobre ela.
Na aba “Modelo”, clicar em “Editar filtro”, selecionar apenas os elementos que
se deseja altera e habilitar a opção “Ativados”

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O filtro escolhido pode ser desativado ou reativado a qualquer momento
na opção “Liga/desliga filtro”.

Outra ferramenta útil é poder habilitar e desabilitar os elementos que são


exibidos na tela. Para gerenciar a exibição, clicar na aba "Modelo", em "Parâmetros
de visualização" e habilitar apenas os elementos que deverão ser exibidos.

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4.3. Lajes treliçadas unidirecionais

Clicar na aba “Lajes” e depois em “Dados atuais”.

Na aba "Seção/Carga", selecionar "Treliçada" e inserir as informações da laje


desejada.

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Ao lado do campo "Carga distribuída", clicar em "Alterar" e, na aba
"Alfanumérica", selecionar a opção "APART1" e clicar em "Inserir". A especificação
do carregamento pré-definido APART1 é exibida ao lado deste: 0,1 t/m²
(permanente) / 0,15 t/m² (sobrecarga).

Caso nenhuma das opções pré-definidas atendam à necessidade, é possível


criar o carregamento desejado na aba "Numéricas".

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Após a definição da laje, selecionar "Inserir Laje", clicar no painel desejado e
informar a direção principal da laje. O ângulo informado é em relação ao eixo X
(sentido horizontal da tela). Assim, para uma laje cuja direção principal é horizontal
em relação à tela, digitar 0 ou apertar a tecla enter. Aternativamente, ao invés de
indicar o ângulo, é possível selecionar uma viga na direção em que a laje irá se
apoiar.

Após definir o painel de laje, clicar em "Inserir forma de nervura" e selecionar


o painel desejado.

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As opções de distribuição das nervuras aparecerão na tela em função dos
dados de entrada definidos para aquele painel. Selecionar a opção desejada, clicar
em "OK" e inserir a nervura no ponto desejado, utilizando F2 para selecionar o
melhor ponto de inserção.

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Em seguida, clicar em "Distribuir formas de nervuras", selecionar a laje e, em
seguida, a nervura que servirá como base.
Fazer este procedimento para todas as lajes do pavimento.

Caso se deseje usar a mesma nervura em outro painel de laje, basta definir o novo
painel, clicar em "Distribuir formas de nervuras" e selecionar como base uma
nervura já existente de outro painel.

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Para lançar a laje da sacada, é necessário primeiro definir um fechamento de
bordo. Selecionar os pontos que definem o contorno e clicar na tecla "c" para fechar
a poligonal. Ativar a opção ortogonal para facilitar a definição do bordo.

Após definido o contorno de bordo, lançar o painel de laje de maneira


análoga aos demais painéis. As nervuras do trecho em balanço precisam estar
alinhadas com as nervuras do painél adjacente, para que exista uma continuidade
nas armaduras que irão para o balanço.
Deletar as nervuras presentes nas regiões de momento negativo significativo,
transformando assim as lajes destas regiões em lajes maciças. Para deletar as
nervuras, recomenda-se ativar o filtro de seleção.

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As lajes treliçadas trabalham simplesmente apoiadas nas vigas, ou seja, com
exceção do trecho em balanço, não existe uma continuidade entre painéis
adjacentes. Precisamos informar ao TQS esta vinculação para que ele analise a
estrutura de forma compatível. Para tanto, em “Lajes”, clicar em “Vincular” e
selecionar a opção “Articulado” e “OK”.
Em seguida, deve-se selecionar todo o contorno em que não existe
continuidade. Reparar que aprecerão linhas tracejadas nos bordos articulados.

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Finalizada a definição de vinculação, deve-se checar eventuais problemas de
lançamento em “Modelo” → “Consistência da planta”.
Terminado o lançamento de um piso da edificação, é possível copiar todos os
elementos e carregamentos para outro piso. Basta clicar em "Modelo" → "Copiar
Planta" e selecionar os elementos que serão copiados, bem como o nível que
receberá tais elementos.

Basta agora adaptar os elementos ou carregamentos necessários.

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O lançamento das vigas baldrames na fundação pode ser facilitado ao copiar as
vigas definidas no pavimento térreo.

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5. Processamento e Análise dos resultados

Para processar o modelo, ir em “Edifício” e em “Processamento Global”.

Assinalar as opções de processamento de acordo com a tela a seguir.

Observar que a escolha de “Não processar” no campo “Lajes” apenas evita


que o programa detalhe as lajes; elas serão calculadas. Neste primeiro
processamento, em que ainda iremos analisar os elementos estruturais, não

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precisamos pedir para o programa detalhar todos os desenhos de armação. Desta
forma, encurtamos o tempo de processamento.
Cabe ressaltar que no campo “Vigas”, nunca deve-se selecionar a opção
“Não processar”, ou seja, deve-se sempre ao menos selecionar “Somente esforços”.
Após o processamento, o programa exibirá uma tela com todos os avisos e
erros encontrados.

Clicar em “Clique aqui” para acessar a tela com todos os alertas produzidos
pelo programa. É importante analisar os erros marcados como “Graves”.
A primeira etapa da análise dos resultados será analisar as deformadas das
lajes. Precisamos garantir que os limites de deslocamentos estabelecidos pela
NBR6118 estão sendo respeitados.

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Para tanto, clicar no pavimento desejado, clicar no símbolo de “Grelha”, ir em
“Visualizador de grelhas” e selecionar a opção “Estado Limite Último (ELU)”.

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No visualizador de grelhas, temos duas opções disponíveis: Estado Limite Último e
Estado Limite de Serviço (disponível apenas para o modelo tipo VI). Não existe
diferença entre elas, portanto, tanto as verificações de deslocamentos como as de
esforços serão realizadas na opção “Estado Limite Último (ELU)”.

Em “Caso”, selecionar a opção referente à Combinação Quase Permanente.

Para facilitar a visualização dos deslocamentos, recomendamos ativar a


opção “Isovalores”, selecionar “Deslocamentos” e utilizar a barra “Textos” para
regular o tamanho do texto que será exibido. A opção Isovalores cria linhas de
contorno de mesmo valor, auxiliando a visualização dos valores máximos. A
unidade do resultado é cm.

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Os painéis de lajes em que o deslocamento observado excede o limite
imposto pela norma deverão ter sua geometria alterada.

Observar que os valores de deslocamentos apresentados pelo programa já estão


multiplicados por 2,50 para levar em consideração a deformação adicional diferida
no tempo.

A análise dos esforços solicitantes nas lajes é realizada de forma análoga;


basta selecionar a combinação de Estado Limite Último "01 – Todas permanentes e
acidentais dos pavimentos" no campo “Caso” e escolher o esforço desejado no
campo “Diagramas”. As unidades dos resultados são tf e tfm.
Nesta análise de esforços nas lajes, é interessante checar se a vinculação
adotada no momento do lançamento foi respeitada. Por exemplo, como definimos
que a vinculação das lajes (com exceção da laje em balanço) é articulada,
saberíamos que existe algo errado no modelo se enxergarmos momentos negativos
entre painéis adjacentes.
Após analisar todos os painéis de lajes, deve-se avaliar os deslocamentos
das vigas. Para facilitar a visualização dos resultados, é possível filtrar as
informações que são exibidas. Para tanto, ir em “Visualizar” → "Parâmetros" e
desativar os elementos referentes às lajes.

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O tamanho do texto e dos diagramas podem ser ajustados no campo
"Tamanhos".

Finalizadas as análises de deformações das lajes e vigas e de esforços nas


lajes, devemos avaliar os esforços nas vigas e nos pilares. Para visualizar os
esforços nestes elementos, fechar o visualizador de grelhas e, no menu inicial, clicar
em "Espacial" → "Visualizador de pórticos" → "Estado Limite Último (ELU)"

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No visualizador de pórticos, temos duas opções disponíveis: Estado Limite Último e
Estado Limite de Serviço. A diferença entre elas é que no Estado Limite último a
rigidez dos pilares é reduzida para 0,8EI e das vigas para 0,4EI. Este artifício é
utilizado para simular a fissuração e majorar os esforços de segunda ordem.
Portanto, as análises de deformações das vigas devem sempre ser feitas na opção
Estado Limite de Serviço do visualizador de pórticos ou, conforme realizado
anteriormente, na opção Estado Limite Último do visualizador de grelhas.

É interessante analisar os esforços nos pilares e nas vigas verificando se a


resposta estrutural corresponde ao esperado de acordo com as vinculações e
carregamentos definidos na etapa de modelagem.
No visualizador de pórtico, podemos limitar a visualização por pavimentos
através da opção "Casos/Pisos".

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Para checar o resultado do programa, podemos observar, por exemplo, se os
picos de momentos estão nas lajes com maior vão e/ou maior carregamento.

Comando útil para visualização: shift + f8 → Zoom total

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Outro ponto que vale a pena ser checado é o esforço normal nos pilares.
Para facilitar a visualização, podemos desativar as barras das vigas em
"Visualizar" → "Parâmetros".

Conforme mencionado quando do lançamento dos pilares, os esforços


estarão orientados em relação aos eixos locais de cada pilar. Portanto, a força
normal é obtida através do esforço "Força Fx".

Caso necessário, o eixo local de cada elemento pode ser exibido, basta
habilitar a opção "Sistema local" em "Visualizar" → "Parâmetros".

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Ao analisar as forças normais nos pilares, observar se os valores crescem ao
longo do pilar e se os pilares mais carregados são aqueles em que se esperava
este comportamento (pilares com maior área de influência e comprimento).
Uma maneira de facilitar a visualização dos resultados no modelo de pórtico
é utilizar a ferramenta "Cerca". Através dela, é possível limitar a visualização do
modelo a um único pórtico. Para tal, selecionar "Vista de topo" em "Visualizar".

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Em seguida, ir em "Selecionar" → "Cerca" → "Definir cerca" e contornar o
pórtico plano desejado. Para finalizar a seleção, apertar a tecla "c" ou então clicar
com o botão direito do mouse.

Escolher "Vista Frontal" ou "Vista lateral" para visualizar melhor o pórtico


selecionado. Para voltar para a exibição do pórtico espacial, basta ir em
"Selecionar" → "Cerca" → "Todos elementos"

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Outro ponto a ser analisado é a reação nas fundações. Para visualizar as
reações, limitar a seleção de pisos entre fundação e térreo e selecionar a opção
"Reações" no campo "Diagrama".

Conforme esperado, uma vez que não lançamos cargas horizontais no


modelo, os campos Fx e Fy estão zerados na tabela com a somatória das reações.
Para checar o valor de Fz, pode-se estimar o carregamento de um pavimento típico,
multiplicar o valor pelo número de pavimentos existentes e comparar a ordem de
grandeza dos resultados.
O último passo da análise dos resultados é checar o resumo do
processamento. No menu inicial, ir em “Pórtico”→ "Resumo estrutural".

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O programa irá gerar dois relatórios. O primeiro, chamado Resumo de
plantas e materiais, contém informações relacionadas ao consumo de materiais da
estrutura.

O segundo, chamado Resumo Estrutural, contém as informações


relacionadas a todas as verificações estruturais realizadas pelo programa e o
dimensionamento final de cada elemento da estrutura.

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6. Alterações no projeto visando otimização

Após a análise dos elementos em relação aos limites de deformação


estabelecidos pela NBR6118 e também em relação ao comportamento esperado de
acordo com o esquema estrutural modelado, possivelmente será necessário rever
alguns parâmetros da modelagem para cumprir com os requisitos ou mesmo
otimizar o projeto.
Antes de realizarmos as alterações necessárias, pode ser útil criar uma cópia
do modelo. Desta forma, teremos o resultado do primeiro processamento original
para caso desejemos fazer comparações.
Para duplicar um modelo existente, selecionar o modelo, clicar em “Editar
edifício” e em seguida em “Duplicar”.

Após realizar a duplicação do modelo, alterar todos os elementos desejados.


Recomenda-se limpar todos os arquivos do processamento anterior antes de
realizar um novo processamento. Para tanto, ir em “Ferramentas”, clicar em
“Limpeza de arquivos”, selecionar a opção “Selecionar tudo” e “Limpar”.

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7. Critérios de Detalhamento e Edição de Armaduras

Após o dimensionamento da estrutura, devemos verificar os desenhos de


armação. Cada elemento pode ser armado de várias maneiras diferentes desde que
os critérios de detalhamento das normas sejam respeitados. O software detalha de
acordo com o um padrão, mas cabe ao projetista definir o mais conveniente ao seu
projeto.
Há duas ferramentas que permitem alterar o desenho de armadura gerado no
processamento. A "Edição Rápida de Armadura" permite alterar a armação e
verificar se a nova configuração do elemento está adequada para seus esforços
solicitantes. Já o "Editor Gráfico" apenas altera o arquivo ".dwg", trata-se apenas de
uma ferramenta de desenho: não verifica a adequação das modificações ou atualiza
cortes na seção.

7.1. Vigas

Devemos abrir a pasta "Pavimentos" e selecionar o pavimento a ser


analisado, no exemplo será o "Superior". Na aba "Sistemas" selecionamos "TQS
Vigas" (Sistemas→Dimensionamento, Detalhamento e Desenho →TQS Vigas)

Uma forma mais simples é abrir a pasta do pavimento a ser analisado e clicar
na subasta "Vigas".

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Analisaremos primeiro o "Relatório Geral" (TQS Vigas→ Visualizar→
Relatórios→ Relatório Geral).

O Relatório Geral contém todas as informações referentes ao


dimensionamento das vigas, é a sua memória de cálculo. É sempre importante
verificar que as alterações que fizermos nos desenhos estão coerentes com a
análise estrutural.

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O detalhamento da viga pode feito na "Edição Rápida de Armadura" (TQS
Vigas→Visualizar→ Edição Rápida de Armadura). Esta ferramenta permite alterar
detalhes da armadura e verificar a nova configuração em relação aos esforços
solicitantes.

Na aba "Geral" selecionamos a viga a ser editada em "Viga Atual"


(Geral→Selecionar→ Viga Atual).

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Se não identificamos a viga pelo nome, há a opção "Seleção na Forma"
(Geral→Selecionar→ Seleção na Forma) que permite a fácil localização da viga ao
exibir o desenho da forma.

Vamos analisar os esforços solicitantes da viga, selecionando-os em


"Parâmetros" (Geral→ Diagramas→ Parâmetros). Nessa ferramenta definimos todas
as informações a serem representadas nos diagramas. Podemos habilitar a função
"Mostrar Diagrama" ou depois de definir os parâmetros basta clicar em "Visualizar"
(Geral→ Diagramas→Visualizar).

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Note que há sempre dois números nos diagramas: o máximo e o mínimo das
combinações.

É possível alterar qualquer armadura, desde que as mesmas continuem


resistindo aos esforços solicitantes. Para alterar as armaduras de flexão
(comprimento reto, pata, quantidade, diâmetro, etc) basta clicar na aba
"Armaduras", em "Editar" (Armaduras→Flexão →Editar) e selecionar o ferro a ser
editado.

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Outra maneira de alterar o comprimento do ferro é a ferramenta "Alterar Ponta".
Nela selecionamos a ponta do ferro a ser editada e, no próprio desenho ou
digitando o valor, definimos seu novo comprimento.

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Note que o editor calcula o novo comprimento total do ferro e atualiza
automaticamente.
Para alterar as armaduras de cisalhamento (diâmetro, espaçamento, número
de ramos, tipo de estribo, limites da faixa de distribuição, etc) basta clicar na aba
"Armaduras", em "Editar" (Armaduras→ Estribos → Editar) e selecionar a faixa
contento o ferro a ser editado. Ao fazer qualquer alteração, os comprimentos e
detalhamentos são atualizados em todo o desenho.

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Para alterar a distribuição dos estribos podemos apagar uma faixa existente
em "Apagar" (Armaduras→ Estribos → Apagar).

E então temos a opção "Mover Fronteira" (Armaduras→ Estribos→Mover


fronteiras) que nos permite alterar o comprimento de distribuição de uma posição de
estribos. Basta clicar na faixa e arrastar para definir sua nova fronteira.

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Esta ferramenta é importante pois podemos otimizar a armadura transversal
próxima ao apoio. Segundo o item 17.4.1.2.1 - Cargas próximas aos apoios da NBR
6118:2014 "No trecho entre o apoio e a seção situada à distância d/2 da face de
apoio, a força cortante oriunda de carga distribuída pode ser considerada constante
e igual à desta seção". Portanto podemos armar o trecho do apoio para a cortante
reduzida e não para cortante máxima.

Na aba "Armaduras" e no menu "Grampos" podemos inserir grampos para


auxiliar a ancoragem da armadura positiva ou negativa nos apoios de extremidade
muito estreitos. Neste item definimos a quantidade, bitola, dimensões do grampo e
armadura a ser ancorada (positiva ou negativa).

Observe que o grampo aparece automaticamente posicionado no corte


dentro da viga e esquematicamente junto às demais armaduras.

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Na aba "Furos/Acabamentos" podemos criar um corte da viga que ainda não
tenha sido representado. Em "Inserir" (Furos/Acabamentos → Cortes → Inserir)
digitamos a letra "D" para representar um corte desalinhado, pois dessa maneira
conseguimos mostrar todas as armaduras positivas e negativas na mesma seção.
Basta definir as seções a serem cortadas e a localização do novo corte.

Para vigas muito altas, a norma recomenda o uso de armadura ao longo de


toda a sua altura a fim de evitar fissuração. Essa armadura é chamada de lateral ou
pele e pode ser inserida/editada na aba "Armaduras" seção "Armadura Lateral".

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Após realizarmos todas as alterações é importante verificar se as mesmas
resistem aos esforços solicitantes. O TQS possui a ferramenta "Verificar Viga"
(Geral→ Resultados →Verificar Viga).

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As ferramentas "Calculadoras" (Geral→Calculadoras) permitem dimensionar uma
seção genérica sujeita à Flexão Simples, Flexão Normal Composta, Cortante
Simples e Cisalhamento e Torção. Devemos apenas inserir os dados geométricos e
os esforços.

Outra ferramenta de edição do detalhamento é o "Editor Gráfico", que se


encontra na aba "TQS Vigas" (TQS Vigas → Visualização → Editor Gráfico).

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Na aba "Geral" selecionamos o desenho a ser editado em "Desenho Atual"
(Geral → Selecionar → Desenho Atual).

O Editor gráfico possui um recurso chamado "ferro inteligente". Todas as


armaduras são objetos e podem ser editadas (alongadas ou encurtadas), sendo o
comprimento total e a sua respectiva representação dentro do corte da viga
automaticamente atualizadas. Os textos e o próprio ferro podem ser facilmente
movidos para melhor visualização.

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Usar o comando "Mover Parcial" (F12) é bem interessante para fazer alterações de
alongamento/encurtamento de barras no Editor.

As faixas de distribuição dos estribos também são objetos. Ao mover seus


limites (aumentar ou diminuir) a quantidade é automaticamente atualizada, tanto na
faixa quanto na representação do estribo, de acordo com o espaçamento adotado.
Os textos e o próprio ferro também podem ser facilmente movidos para melhorar a
visualização.

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Ao clicar duas vezes em uma posição, abre-se a ferramenta "Edição de Ferros" que
permite alterar todas informações do ferro, como: diâmetro, posição, quantidade,
comprimento, dobra, ganho, etc.

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O mesmo recurso pode ser utilizado para a armadura transversal: basta clicar
duas vezes na faixa de distribuição dos estribos para abrir a "Edição de ferros".
Essa ferramenta permite alterar dados dos estribos como: diâmetro, formato,
número de ramos, altura, largura, etc. Note que não é possível alterar sua
quantidade e o espaçamento, pois essas informações são vinculadas à "Faixa de
Distribuição".

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Na aba "Ferros", podemos inserir barras longitudinais. No menu "Comuns"
definimos o diâmetro, quantidade, espaçamento (zero para ferros longitudinais), etc.
No menu "Retos", definimos o tipo do ferro (Positivo/Negativo), tamanho e tipo da
pata. Por fim, basta definir como será inserido (horizontal, vertical, ente faces ou em
ângulo) e inserir.

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Depois basta mover o ferro para a posição final.

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A ferramenta "Desenhar " (Ferros →Linha→Desenhar Linha) permite a
criação de um ferro de qualquer formato. É necessário desenhar a linha com essa
ferramenta e depois transformar o desenho em ferro com a ferramenta "Converter"
(Ferros→Linha →Converter).

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A ferramenta "Identificação múltipla" (Acabamentos e Cotagem Relativa→
Acabamento→Identificação Múltipla) permite identificar as barras nos cortes e
elevação.

A ferramenta "Renumerar Posições" (Geral →Tabela de Ferros→Renumerar


Posições) permite renumerar os ferros depois de realizadas todas as alterações
para melhor organização do desenho e da tabela.

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A ferramenta "Tabela de Ferros" (Geral →Tabela de Ferros→Tabela de
ferros) gera o quantitativo final da armação do desenho.

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Note que ao inserir um ferro no Editor Gráfico, os cortes não são atualizados
automaticamente e não são contabilizados no quantitativo do resumo estrutural do
edifício. Apenas a "Edição Rápida de Armaduras" possui este recurso.

! ATENÇÃO: O Editor Gráfico é uma ferramenta de desenho! Não é possível


fazer a verificação estrutural do elemento para as alterações realizadas!

Todos os desenhos devem ser verificados antes de serem emitidos. Para que
possamos montar as folhas de plotagem, devemos indicar ao TQS que o desenho
foi verificado. Para tal, no "Editor Gráfico" devemos selecionar a opção "Arquivo
Verificado".

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7.2. Lajes

Selecionando o pavimento superior e TQS Lajes (Sistemas→


Dimensionamento, Detalhamento e Desenho → TQS Lajes).

Dentro do "TQS Lajes", no menu "Visualizar" iremos abrir a "Edição Rápida


de Armadura".

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De modo análogo às vigas, temos todas as informações de cálculo para
dimensionar as lajes. Como trata-se de uma laje treliçada, iremos analisar as
treliças determinadas pelo TQS e as armações complementares.
O TQS dimensiona a laje por faixas, ou seja, são agrupadas as barras de
treliça que possuem momento solicitante semelhante e a sua média ponderada é
calculada. As barras são dimensionadas para esta solicitação ponderada e então
adota-se a mesma armadura para todas. Ao clicarmos em "Faixas" (Geral→
Visualizar → Faixas) vemos o momento para o qual foi detalhada aquela faixa.

Para explodir essa faixa e observar o esforço por barra (ou seja, por treliça)
basta clicar no item "Explodir" (Faixas → Esforços → Explodir).

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Na aba "Geral" em "Parâmetros de Visualização" podemos ocultar as informações
que não nos interessam no momento, deixando o desenho mais limpo.

O inverso também pode ser feito e podemos homogeneizar as barras de


treliças com a média ponderada de seus momentos solicitantes: basta clicar em
uma barra qualquer, clicar na estrela e passar o cursor por cima das barras a serem
incluídas na faixa.

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Podemos definir a treliça a ser utilizada em cada laje desde que seja
compatível com a altura definida no modelador (lembrando que a altura da laje é
igual a altura da treliça mais 4cm de capa). Basta clicar em "Definir treliça/perfil de
uma faixa" (Treliçadas/Mistas → Definir→ Definir treliça/perfil de uma faixa).

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Podemos alterar a treliça catalogada ou a armação da mesma tomando
cuidado de verificar a existência da mesma junto ao fabricante. Dessa forma
evitamos o trabalho de adicionar barras complementares na execução.
Como explicado anteriormente, ao homogeneizar faixas, o TQS faz a média
ponderada dos esforços. É importante observar que não podemos homogeneizar
faixas sem antes analisar a arquitetura pois, caso a laje suporte alvenaria, a mesma
comporta-se como uma carga concentrada nesse elemento. Dessa forma é
necessário analisar barra a barra para verificar a concentração de esforços.
Se a alvenaria tem direção paralela às treliças, solicitará somente a treliça
que se encontra abaixo dela pois não há distribuição de carga em lajes treliçadas.
As treliças trabalham individualmente como pequenas vigas, pois são unidas
somente pela capa de pequena espessura. Portanto, ao fazer a média ponderada
dos esforços estaríamos reduzindo a armadura necessária na treliça mais solicitada,
o que é contra a segurança estrutural. Dessa forma, quando há alvenaria podemos
fazer um trilho duplo (duas treliças adjacentes sem enchimento) ou reforça a
armação na região da alvenaria.
Se a alvenaria é transversal às treliças, é interessante passar uma viga
embaixo para não criar uma carga concentrada nas mesmas, o que gera grandes
esforços solicitantes já que não há distribuição de carga nesta direção.

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Ao invés de definirmos uma nova treliça podemos impor uma armadura
complementar através da ferramenta "Impor Armadura Complementar"
(Treliçadas/Mistas → Definir→ Impor Armadura Complementar).

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De maneira análoga ao modelador estrutural, é importante sempre salvar as
alterações feitas.

Para analisar a armação negativa devemos olhar o diagrama de Momentos


Negativos (Geral → Visualização→Momentos Negativos).

Ao articular a laje treliçada nos apoios, a modelamos como se as treliças


fossem pequenas vigas simplesmente apoiadas nas vigas estruturais, o que

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significa que não tem momento negativo no apoio (igual a zero). Entretanto, a capa
fornece certa continuidade à laje, fazendo com que o momento negativo não seja
nulo. Para o Estado Limite Último não há problema, pois, todos os demais esforços
foram dimensionados para essa configuração, mas haverá fissuração da capa.
Usualmente coloca-se alguma armadura negativa de ligação ou armadura mínima
para evitar fissuras. O TQS tem como padrão sempre por armadura mínima no
negativo, mesmo que tenhamos articulado no modelo.
Uma atenção especial deve ser dada ao balanço por ser uma região onde a
laje maciça encontra com a laje treliçada. Para calcular a laje maciça, o TQS cria
várias barras cujo espaçamento é pré-determinado nos critérios (veremos
detalhadamente no módulo 2). Ao olhar os esforços há duas faixas sobrepostas:
uma corresponde à treliça e a outra ao trecho de laje maciça. Nessa região há
sobreposição dos momentos, basta olhar o Diagrama (Geral →Visualizar→
Diagramas).

Em lajes treliçadas é interessante ver o esforço por barra pois cada treliça deve
resistir a um certo momento. Já em laje maciça o esforço se dá por metro por não
haver divisão. Essa opção de visualização é facilmente alterada nos Parâmetros de
Visualização (Geral→Visualizar→Parâmetros de visualização), na aba "Diagramas"
e em "Esforços Mostrados".

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Precisamos garantir que o trecho maciço, cuja altura é 16cm (12 treliça + 4
capa), resista ao momento solicitante. Calculamos facilmente com o auxílio da
Calculadora (Geral→ Calculadoras→ Flexão Simples). Ela nos permite tanto calcular
a armadura (inserimos os dados geométricos da seção e os esforços) quanto
verificar o momento resistente.

Não especificar bitola muito pequena por questão de segurança na execução (se
alguém pisa na armadura negativa durante a montagem/concretagem, pode mover

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a barra para baixo, diminuindo a altura útil da seção e o momento resistente da
mesma, o que pode levar à ruina).

Uma maneira de alterar a armadura é clicar duas vezes na faixa, mas por se
tratar de uma laje treliçada, o TQS tende a alterar a especificação da treliça. Uma
alternativa é apagar as faixas e detalhar a armadura calculada na "Edição Gráfica
de Armaduras".

As ferramentas "Desenhos de vigotas treliçadas" e "Tabela de Enchimento de


Lajes Treliçadas e mistas" (TQS lajes→ Grelha Elementos Finitos→"Gerar
Desenhos") geram desenhos das tabelas das treliças com a sequência de
montagem, armadura da treliça e armadura complementar.

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No Pavimento Superior, no subitem "outros desenhos" encontram-se os
arquivos gerados.

O arquivo TREFAB contém o detalhamento de cada laje: o número de treliças


necessárias e os respectivos comprimentos e apoios nas vigas.

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O arquivo TERFER é uma tabela de ferros das vigotas e armaduras
complementares.

O TABENC é uma tabela de quantitativo e identificação dos enchimentos da


laje treliçada, definidos de acordo com o lançamento.

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O detalhamento da armação negativa do balanço será feito no desenho de
armação negativa horizontal, que foi gerado durante o dimensionamento. Abriremos
o "Editor Gráfico" basta dar um duplo clique no desenho a ser editado (Superior→
Desenhos→Armação de Lajes→Armação negativa horizontal).

Outro modo é abrir o editor (TQS Lajes →Visualizar→Editor Gráfico) e


selecionar o desenho (Geral→ Selecionar→ Desenho atual→ ARN0004H - Armação
negativa de lajes)

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Vamos apagar todos os ferros existentes, para tal temos que travar o nível
dos ferros de modo que o os únicos elementos que podem ser selecionados são os
pertencentes a esse nível. Selecionamos a ferramenta "Atual" (Editar → Níveis →
Definir→ Atual) e selecionamos um elemento pertencente ao nível que iremos
travar.

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O próximo passo é travar o nível ativo (Editar→ Níveis→Definir→Ativo
travado) para que apenas os ferros possam ser selecionados e apagá-los.
Destravar o nível depois.

Note que no canto direito inferior está indicado o nível atual e deve indicar "Nível
220/ Linha que representa o ferro". Ao lado, o símbolo do cadeado fechado indica
que o nível está travado. Para travar ou destravar o nível rapidamente, podemos
clicar diretamente no cadeado.

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Lembrando que no editor gráfico é possível apenas alterar o desenho, o
cálculo e dimensionamento do edifício não é alterado. Na aba "Ferros" nos menus
"Comuns" e "Retos" inserimos todos os dados da armadura de flexão no balanço:
bitola, espaçamento, posicionamento (positivo/negativo), dobras nas extremidades e
modo de inserção (entre faces, horizontal, vertical ou em ângulo).

Para alterar o valor da dobra basta clicar no campo de "D" ou "E" e digitar o valor na
barra de comando pois não é possível digitar no próprio campo.

Depois de preencher os dados clicamos em inserir e selecionamos a faces do


balanço e internada viga.

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Vamos alterar o comprimento do ferro de maneira a garantir a ancoragem na
laje adjacente ao balanço. Uma maneira é na "Edição de Ferros" (clicar duas vezes
em cima do ferro) e, na aba "formato", alterar a dimensão desejada.

Note que o TQS atualiza o formato do ferro no desenho e calcula


automaticamente o comprimento total.

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Definiremos uma faixa de distribuição constante (de uma ponta da laje até a
outra) na ferramenta "Constante" (Ferros→ Faixas→ Constante). Seguindo as
opções da barra de comandos, digitamos a letra "G" e o ângulo 90º (pois deve ser
perpendicular à a armadura, que no caso é horizontal). Selecionamos então a
armadura a ser distribuída e definimos os pontos de início e fim da faixa (que são as
extremidades da laje do balanço).

Note que a quantidade de ferros na faixa é atualizada automaticamente. Após


termos feito todas as alterações necessárias, basta renumerar os ferros para que

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todas as posições da tabela de ferros sejam preenchidas corretamente
(Geral→Tabela de Ferros→Renumerar Posições).

Nesta mesma aba podemos gerar a tabela de ferros

Note que ao inserir ferros no Editor Gráfico, o desenho é atualizado


automaticamente em relação a quantidades e comprimentos, mas não são
contabilizados no quantitativo do resumo estrutural do edifício. Apenas a "Edição
Rápida de Armaduras" possui este recurso.

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! ATENÇÃO: O Editor Gráfico é uma ferramenta de desenho! Não é possível
fazer a verificação estrutural do elemento para as alterações realizadas!
Todos os desenhos devem ser verificados antes de serem emitidos. Para que
possamos montar as folhas de plotagem, devemos indicar ao TQS que o desenho
foi verificado. Para tal, no "Editor Gráfico" devemos selecionar a opção "Arquivo
Verificado".

7.3. Pilares

Primeiramente vamos abrir a pasta TQS Pilares na aba Sistemas (Sistemas→


Dimensionamento, Detalhamento e Desenho→ TQS Pilares) e analisar os relatórios
gerados após o processamento.

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O relatório "Resumo do Detalhamento" (SELEC) encontra-se no item
"Relatórios" (TQS Pilar→Visualização→ Relatórios→Resumo do Detalhamento) e
possui informações extremamente importantes como o índice de esbeltez (referente
ao cálculo dos efeitos de segunda ordem) e a tensão normal do pilar.

A tensão de cálculo para as cargas verticais é um parâmetro que permite


mensurar o quão carregado está o pilar. No pré-dimensionamento, limitamos a
tensão máxima característica à 100 kg/cm² (10MPa) mas isto não significa que o
pilar vai ter uma tensão menor que esta após o dimensionamento. É interessante
que ela não supere a tensão resistente do concreto.

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O índice de esbeltez indica se o pilar está sujeito aos efeitos de segunda
ordem, o que significa um acréscimo de carga e consequentemente de armação.
Deve-se atentar a altos índices (o limite é 90) pois muitas vezes ele pode ser
evitado ao aumentarmos um pouco a seção ou fazendo um travamento
intermediário que diminui o vão efetivo. Esses aspectos serão detalhados nos
próximos módulos.
Se o pilar não é dimensionável (tem dimensões incompatíveis com os
esforços solicitantes), aparecerá uma mensagem nesse relatório "Pilar Não
Detalhado"

O relatório "Relatório Geral" (LISPIL) encontra-se no item "Relatórios" (TQS


Pilar→ Visualização→ Relatórios →Relatório Geral) e possui outras possibilidades de
configuração de armação para os pilares (bitolas e quantidades de barras).

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O cálculo do pilar é feito através de um processo iterativo de verificação,
onde ele supõe uma armadura inicial e verifica, combinação por combinação, se os
esforços solicitantes são resistidos pela armadura arbitrada. Se a armadura não for
o suficiente para uma combinação, aumenta-se para uma armadura adequada e
continua-se a verificação para as demais combinações.
Portanto, o primeiro caso em que os esforços da combinação são maiores
que a armadura arbitrada, sendo necessário aumentá-la, é o caso que aparece no
relatório como "Esforço de Cálculo do Dimensionamento". Entretanto isto não
significa necessariamente que seja a pior combinação de esforços solicitantes, pois
se a segunda configuração de armadura arbitrada for suficiente para o pior caso, o
TQS não o acusará como sendo o dimensionante.

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Voltando para a aba "TQS Pilar", no menu "Visualizar" iremos abrir a "Edição
Rápida de Armadura".

Na aba "Geral", no menu "Selecionar" e em "Pilar" (Geral→Selecionar→Pilar)


escolhemos o pilar a ser analisado.

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A opção "Selecionar na forma" (Geral→Selecionar→ Selecionar na forma)
nesse mesmo menu permite escolher a partir do desenho de forma o pilar a ser
editado, caso não lembremos a localização de algum pilar

A opção "Lance" (Geral→Selecionar→Lance) mostra em qual pavimento


estamos editando o pilar. No caso do sobrado temos três lances: o primeiro é a
fundação, o segundo é o térreo e o terceiro é o superior.

Para alterar as propriedades de um ferro longitudinal específico detalhado


pelo TQS no processamento global utilizamos a ferramenta "Alterar Dados"

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(Armaduras→ Armadura Longitudinal→Alterar dados) e clicamos na barra a ser
alterada.

Não existe "Desfazer" (CTRL+Z) na "Edição Rápida de Armadura" de pilares, ou


seja, não é possível desfazer nenhuma alteração. Caso cometamos algum erro é
necessário sair sem salvar. Portanto, é importante sempre salvar o arquivo ao fazer
qualquer alteração, pois se cometermos algum erro devemos refazer tudo.

Para verificar se as alterações feitas são adequadas para o dimensionamento


do pilar utilizamos a ferramenta "Verificar seção" (Cálculo→Calcular→Verificar
seção). O TQS recalcula a seção e apresenta os resultados de cálculo, caso a
armadura modificada não seja adequada o dimensionamento será insuficiente e
devemos aumentá-la.

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Para voltar ao desenho de armadura basta "Regerar o Desenho" (Geral→
Selecionar→ Regerar o desenho)

Para apagar uma armadura devemos utilizar a ferramenta "Apagar "


(Armaduras→Armadura Longitudinal → Apagar). Ao apagar a armadura longitudinal,
note que a transversal também é apagada pois os estribos são vinculados às barras
(não há estribos sem armação longitudinal).

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Para definir a armadura temos que definir os "Dados de ferros" (Armaduras→
Armadura Longitudinal→Dados de ferros). Essa ferramenta tem todas as
características dos ferros (bitolas, transpasse superior, arranques, etc.). Como
padrão, o TQS calcula o comprimento de transpasse com 40 diâmetros.

A opção "Inserir em vértice" (Armaduras→ Armadura Longitudinal→Inserir em


vértice) insere uma bitola por vértice, que além de resistir aos esforços também tem
a função de porta estribo.

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Lembrando que estas alterações realizadas no CAD-Pilar se tratam de
alterações estruturais, não só alterações gráficas, sendo necessário sempre calcular
o elemento para os esforços solicitantes.
A armadura transversal é inserida de forma análoga à longitudinal.
Primeiramente é necessário definir os "Dados de estribos" (Armaduras-→ Armadura
Transversal→Dados de estribos) que se trata das características dos ferros como
bitolas dos estribos, bitolas dos grampos (utilizados para evitar a flambagem das
barras) e espaçamentos (que podem diferir ao longo da altura do pilar a fim de
otimizar a armação).

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A ferramenta "Inserir estribo fechado" (Armaduras→Armadura
Transversal→Dados de estribos) permite inserir o estribo, mas é necessário
selecionar os ferros que se localizarão nos vértices do estribo.

Temos que selecionar a armadura longitudinal sempre de maneira a contorná-las,


seja no sentido horário ou anti-horário.

O "Editor Gráfico" (TQS Pilar→Visualização→Editor Gráfico) é uma


ferramenta que permite editar apenas o desenho. Por isso também é chamada de
CAD Pilar.

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O desenho a ser editado é selecionado em "Desenho Atual"
(Geral→Selecionar→Desenho atual→Pilar P5 Lance 01 a 03).

De modo análogo às lajes e vigas, é possível criar armaduras longitudinais e


transversais, mudar seu comprimento e quantidades, sendo as alterações
automaticamente atualizadas no comprimento e quantidade total do ferro.
Lembrando que se trata de uma ferramenta de desenho e todas as alterações
devem ser feitas de maneira consciente, pois não é possível recalcular o pilar para o
novo detalhamento.

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Para inserir grampos é preciso primeiro definir os "Critérios " no menu
"Estribos genéricos" (Ferros→Estribos Genéricos→Critérios). Na aba "Formato"
podemos escolher o tipo de grampo: S, C ou C aberto.

No menu "Comuns" (Ferros→ Comuns) devemos definir o diâmetro e o


espaçamento do grampo.

Devemos então clicar em "Inserir" (Ferros→Estribos Genéricos →Inserir) e


desenhar o grampo de modo análogo à "Edição rápida de armaduras", selecionando
as barras longitudinais que portarão os estribos.

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Podemos alterar as propriedades de um ferro (bitola, espaçamento, formato do
grampo, etc.) mesmo depois de desenhá-lo, basta clicar duas vezes nele.

Note que, apesar de não termos definido o espaçamento do grampo a


quantidade dele é um. Mesmo se tivéssemos definido qualquer espaçamento, a
quantidade seria um. Isso ocorre pois não definimos a faixa na qual o mesmo está
distribuído. Dessa forma, temos que definir o espaçamento igual a zero pois ele
será igual ao da faixa a que ele será associado.

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Ao observar o estribo vemos que há duas distribuições: uma na base do pilar
(para proteger a região da ancoragem) e outra no restante. Como acrescentaremos
o grampo com a mesma distribuição dos estribos, basta clicar em "Associar ferro"
(Ferros → Faixas→Associar ferro) e selecionar a faixa (dos estribos existentes) e
então o ferro a ser acrescentado àquela distribuição (grampos).

A faixa "Múltiplas Posições" deve estar definida, senão temos que criar uma
(Ferros→ Faixas→ Múltiplas Posições).

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Podemos mover os textos da maneira que achamos conveniente para melhor
visualização, basta clicar no texto e movê-los ao clicarmos nos quadradinhos.

! ATENÇÃO: O Editor Gráfico é uma ferramenta de desenho! Não é possível


fazer a verificação estrutural do elemento para as alterações realizadas!

Todos os desenhos devem ser verificados antes de serem emitidos. Para que
possamos montar as folhas de plotagem, devemos indicar ao TQS que o desenho
foi verificado. Para tal, no "Editor Gráfico" devemos selecionar a opção "Arquivo
Verificado".

8. Fundação

Para dimensionar a fundação temos que analisar o carregamento


solicitante da mesma que corresponde aos esforços na base do pilar. Esses valores
são facilmente obtidos na planta de cargas do pórtico (Sistemas→ Análise
Estrutural→ Pórtico-TQS → Processar→Planta de Cargas → Geral)

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Sempre gere todas as reações dos esforços solicitantes na base dos pilares: Fx, Fy
(reações horizontais), Fz (reações verticais), Mx, My (momentos fletores em x e y) e
Mz (torção) e também a soma das reações para verificar se não há erro de
dimensionamento.

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O arquivo gerado chama-se "PORLID" e encontra-se na pasta "Espacial".

É interessante analisar a carga máxima e carga média para não criar


diversos tipos de sapatas diferentes (que seria o modo mais econômico do ponto de
vista material, mas ao mesmo tempo de difícil execução e passível de erros)
buscando ainda certa economia. No exemplo, temos:
𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑀á𝑥𝑖𝑚𝑎 ∶ 36,5 𝑡𝑓 (𝑃7)
𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑀é𝑑𝑖𝑎 ∶ 20 𝑡𝑓

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𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 𝑆1 : 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 ≥ 20𝑡𝑓 (𝑃3, 𝑃5, 𝑃6, 𝑃7 𝑒 𝑃9)
𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 𝑆2 : 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 < 20𝑡𝑓 (𝑃1, 𝑃2, 𝑃4 , 𝑃8, 𝑃10 𝑎 𝑃14)
Definidas as ações solicitantes nas sapatas deve-se analisar as resistentes
do solo. A tensão admissível do solo depende da sua natureza. Normalmente é
identificada através de ensaios e sondagens locais, realizados por um escritório
geotécnico. No exemplo será adotado 2kgf/cm². Esse parâmetro é fundamental no
dimensionamento da sapata e varia de acordo com o local da obra, devendo ser
inserido nos "Critérios de sapata" (Sistemas → TQS Fundações → Critérios →
Sapata)

No menu Cálculo, definimos a tensão admissível do solo.

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No menu esforços temos o coeficiente γn. Segundo o item 22. Elementos
Especiais da norma brasileira de concreto armado NBR 6118: 2014, em elementos
especiais onde o comportamento estrutural não respeita a hipótese de seções
planas permanecerem planas após as deformações (como por exemplo sapatas,
blocos sobre estacas, vigas-parede, consolos e dentes gerber) deve-se majorar as
solicitações de cálculo por um coeficiente adicional γn. Dessa forma garantimos
maior segurança para um elemento de extrema importância como a fundação.
Neste caso, como trata-se de um sobrado com arquitetura simples, onde
temos certeza sobre a utilização, as cargas são baixas e já majoramos algumas
cargas durante a modelagem, podemos diminuir o γn =1,0.

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De posse dos esforços solicitantes na sapata e resistentes do solo, podemos
calcular suas dimensões mínimas. A carga vertical do pilar será majorada em 5% a
fim de considerar o peso próprio da sapata.

𝑁𝑚𝑎𝑥,𝑃𝑖𝑙𝑎𝑟 𝑁𝑚𝑎𝑥,𝑃𝑖𝑙𝑎𝑟
𝜎𝑎𝑑𝑚,𝑠𝑜𝑙𝑜 = → Á𝑟𝑒𝑎𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 =
Á𝑟𝑒𝑎𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 𝜎𝑎𝑑𝑚,𝑠𝑜𝑙𝑜

𝑘𝑔𝑓⁄
𝜎𝑎𝑑𝑚,𝑠𝑜𝑙𝑜 = 2,0 𝑐𝑚2

𝑃7: 19𝑥19𝑐𝑚
𝑁𝑚𝑎𝑥,𝑃𝑖𝑙𝑎𝑟 = 36,5 𝑡𝑓 = 36.500,0 𝑘𝑔𝑓

𝑃1: 19𝑥26𝑐𝑚
𝑁𝑚𝑒𝑑,𝑃𝑖𝑙𝑎𝑟 = 20,0 𝑡𝑓 = 20.000,0 𝑘𝑔𝑓

 Sapata S1
Dimensões em planta:
1,05 ∙ 36.500,0
Á𝑟𝑒𝑎𝑆1 = = 19.165,5 𝑐𝑚²
2,0
Adotando uma sapata quadrada (pois o pilar é quadrado), seu lado mede:
𝐴 = 𝐵 = 135 𝑐𝑚 → 𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎𝑛𝑑𝑜 + 10% → 𝑎 = 150𝑐𝑚
Altura da sapata:

(𝐴 − 𝑎𝑝 ) (150 − 19)
𝐻𝑆1 ≥ = = 44𝑐𝑚 → 𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎 − 𝑠𝑒 50𝑐𝑚
3 3
Altura do Rodapé:

(𝐴 − 𝑎𝑝 ) ∙ tan 30 (150 − 19) ∙ tan 30


ℎ0,𝑆1 ≥ 𝐻𝑆1 − = 50 − = 12,2𝑐𝑚
2 2
→ 𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎 − 𝑠𝑒 20𝑐𝑚
 Sapata S2
Dimensões em planta:
1,05 ∙ 20.000,0
Á𝑟𝑒𝑎𝑆2 = = 10.500,0 𝑐𝑚²
2,0
Adotando uma sapata quadrada, seu lado mede:
𝐴 = 𝐵 = 105 𝑐𝑚 → 𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎𝑛𝑑𝑜 + 10% → 𝑎 = 110𝑐𝑚

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Altura da sapata:

(𝐴 − 𝑎𝑝 ) (110 − 19)
𝐻𝑆2 ≥ = = 30,33𝑐𝑚 → 𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎 − 𝑠𝑒 50𝑐𝑚
3 3
Altura do Rodapé:

(𝐴 − 𝑎𝑝 ) ∙ tan 30 (110 − 19) ∙ tan 30


ℎ0,𝑆2 ≥ 𝐻𝑆2 − = 50 − = 22,5𝑐𝑚
2 2
→ 𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎 − 𝑠𝑒 20𝑐𝑚
O acréscimo de 10% nas dimensões finais da sapata é feito a fim de
contabilizar os momentos atuantes na sapata que não foram considerados no pré-
dimensionamento
O próximo passo é lançar a sapata no modelador estrutural. Havíamos
lançado os pilares nascendo vinculados à fundação/solo pois não tínhamos inserido
nenhum elemento de fundação. Devemos alterar essa opção em todos os pilares,
indicando que eles nascem em sapatas. Essa opção se encontra na aba "Modelo"
do item "Dados de Pilares" (Pilares→Inserção → Dados atuais)

A geometria da sapata calculada anteriormente deve ser definida nos "Dados


Atuais" da fundação (Fundações → Inserção → Dados atuais)

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Normalmente escolhemos o ponto de inserção da sapata no centro da
mesma pois devemos inseri-la no centro do pilar. O TQS não calcula uma sapata
que não esteja centrada no pilar, sendo nesses casos necessário fazer um pilar
fictício. Nos "Dados de Fundação" na aba "Seção" inserimos as dimensões das
mesmas.

Adotando:
Topo:

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𝐶𝑜𝑙𝑎𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 = 3𝑐𝑚
(“folga” entre o pilar e a base que ele apoia no topo da sapata que servirá de
apoio para a forma do pilar)
Base:
𝑆1 = 𝐷𝐼𝑀𝑋 = 𝐷𝐼𝑀𝑌 = 150𝑐𝑚
𝑆2 = 𝐷𝐼𝑀𝑋 = 𝐷𝐼𝑀𝑌 = 110𝑐𝑚
Altura da Sapata:
𝐻𝑆1 = 𝐻𝑆2 = 50𝑐𝑚

Altura do Rodapé da Sapata:


𝐻0,𝑆1 = 𝐻0,𝑆2 = 20𝑐𝑚

Para facilitar a inserção das sapatas é interessante desligar a visualização das vigas
e lajes.

Como mencionado anteriormente, as sapatas devem ser inseridas no centro


do pilar.

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A renumeração automática dos elementos é feita de cima para baixo, da esquerda
para direita. Talvez seja necessário mover o título da sapata para cima ou para
baixo (de forma que o título que estiver mais para cima tenha um número menor
que o que estiver mais para baixo) para corrigir a numeração.

Depois do lançamento basta processar o modelo. Lembrando que antes


devemos sempre fazer a limpeza de arquivos.

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Ao abrir o visualizador de erros, para vermos apenas os erros graves basta
clicar nos parâmetros de visualização (ícone "PV") e selecionar apenas a caixa de
erros graves.

Ao analisar os erros graves vemos que a tensão na base da sapata está


maior que a tensão admissível pelo solo, fornecida pelo escritório geotécnico.
Isso ocorre pois, como padrão, o TQS considera a sapata como um engaste
perfeito tendo que resistir à carga axial e aos momentos na base do pilar. As figuras
abaixo ilustram essa consideração, encontrada na análise dos critérios gerais dos
pilares no pórtico espacial (Sistemas→Pórtico-TQS→ Editar→ Critérios→ Critérios
Gerais).

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Segundo as informações do TQS, no item "Molas na fundação" dos critérios
dos pilares: "Coeficiente de mola: Se for fornecido coeficiente zero, adota-se
engastamento perfeito". Ao analisar a configuração padrão, nota-se que os pilares
estão engastados em relação aos momentos em X e Y (coeficiente de mola à
rotação em X e Y iguais a zero) e aos movimentos verticais (coeficiente de mola a
translação Z igual a zero).

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Na realidade, a sapata possui certa flexibilidade que permite que ela sofra
pequenas rotações e deslocamentos que reduzem os esforços de momentos
provenientes da base do pilar. É possível considerar essa possibilidade de giro e
recalque no modelo através dos coeficientes de reações vertical e horizontais. O
coeficiente de reação vertical depende do tipo de solo e pode ser calculado a partir
da tensão admissível do solo. Os coeficientes de reações horizontais são calculados
a partir do vertical e das dimensões da sapata. Portanto, ao invés de considerar o
pilar como uma barra engastada na sapata, consideramos apoios elásticos de
rotação e translação (molas).
𝑘𝑔𝑓⁄ 𝑡𝑓
𝐾𝑣 = 4 = 4000 ⁄ 3
𝑐𝑚3 𝑚
𝐾𝜃 = 𝐾𝑣 ∙ 𝐼

 Sapata S1
𝑆1 = 150𝑥150𝑐𝑚 = 1,50𝑥1,50𝑚
𝑏 ∙ ℎ3 1,50 ∙ 1,503 𝑡𝑓𝑚⁄
𝐾𝜃1 = 𝐾𝑣 ∙ 𝐼𝑥𝑥 = 𝐾𝑣 ∙ 𝐼𝑦𝑦 = 𝐾𝑣 ∙ = 4000 ∙ = 1690 𝑟𝑎𝑑
12 12

 Sapata S2
𝑆2 = 110𝑥110𝑐𝑚 = 1,10𝑥1,10𝑚
𝑏 ∙ ℎ3 1,10 ∙ 1,103 𝑡𝑓𝑚⁄
𝐾𝜃1 = 𝐾𝑣 ∙ 𝐼𝑥𝑥 = 𝐾𝑣 ∙ 𝐼𝑦𝑦 = 𝐾𝑣 ∙ = 4000 ∙ = 490 𝑟𝑎𝑑
12 12

Alteramos esses parâmetros nos "Dados de fundação" (Fundações → Inserir


→ Dados de Fundações), aba "Pórtico" nos campos "molas de rotação" em X e em
Y e mola de translação em Z de padrão (igual à 0 tfm/rad como mostrado acima)
para elástico. Dessa forma simulamos a flexibilidade real da sapata relativa à
rotação e translação vertical.

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Uma maneira de conferir a correta atribuição das molas é habilitar a opção “outros
dados” nos parâmetros de visualização da fundação. Os valores são exibidos como
"ELA RX" e "ELA RY".

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Após calcular as sapatas, podemos visualizar o relatório de Pré-
Dimensionamento (TQS Fundações→Visualizar → Sapatas→Pré-
Dimensionamento). Este relatório mostra a tensão de compressão no solo e limites
de tensão para todas as sapatas.

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Após calcular as sapatas, os desenhos de armação são gerados. Os mesmos
podem ser editados de maneira análoga aos demais elementos vistos
anteriormente, utilizando as ferramentas "Edição Rápida de Armadura" e "Editor
Gráfico".

Para sapatas quadradas é importante utilizar a mesma armadura nas duas direções,
mesmo que o dimensionamento resulte em armaduras diferentes, adota-se a maior
nas duas direções para que não haja erros durante a execução.

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Todos os desenhos devem ser verificados antes de serem emitidos. Para que
possamos montar as folhas de plotagem, devemos indicar ao TQS que o desenho
foi verificado. Para tal, no "Editor Gráfico" devemos selecionar a opção "Arquivo
Verificado".

9. Criação de folhas e plotagem

Depois de finalizar o dimensionamento e edição de armaduras, temos que


preparar os desenhos.
As penas podem ser configuradas de acordo com a preferência do usuário na
aba "Plotagem".

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O carimbo contém as informações necessárias para identificar e
contextualizar o desenho do projeto. O TQS já possui um carimbo padrão que se
localiza na pasta C:\TQSW\SUPORTE\NGE\MOLDURAS. Como trata-se de um
desenho, pode ser editado de acordo com as preferências do usuário, como por
exemplo, inserir o logotipo da empresa no carimbo. Entretanto, deve-se manter
sempre os campos utilizados pelo preenchimento automático do programa, como
por exemplo:

Antes de criar as folhas, precisamos gerar os desenhos de forma. Uma


maneira de editar o desenho deixando apenas as informações que são usualmente

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indicadas em uma forma é abrir o modelo estrutural no pavimento desejado e, nos
parâmetros de visualização, clicar no padrão “Forma” para todos os elementos do
pavimento. Essa opção é um pré-modelo do que tem que constar nas formas e
pode ser editada pelo usuário.

Na aba “Acabamentos” também é possível inserir eixos de referência para a


marcação dos pilares e cotas referentes aos mesmos. Se o edifício possuir uma
arquitetura simples, é possível usar a geração automática do TQS. Nessa opção os
eixos horizontais são indicados por letras e os verticais por números.

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Nessa mesma aba podemos inserir o nível relativo das lajes a fim de indicar
rebaixos como por exemplo em uma varanda.

Para criar cortes necessários para o bom entendimento da estrutura, basta


entrar no modelador estrutural do pavimento e clicar na aba “Acabamento”. Existem
três tipos de cortes: o rebatido simples que indica somente a seção transversal do
pavimento por onde definimos a linha do mesmo, o corte com profundidade que
mostra os elementos ao fundo além da seção transversal e o corte com
profundidade de todo o edifício (que será gerado na pasta “Espacial”) que se trata
de um corte em profundidade em todas as plantas do edifício na seção considerada.

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Na aba “Cotagem” é possível inserir cotas necessárias para finalizar a
amarração dos elementos em relação aos eixos. As cotas devem ser capazes de
transmitir à obra toda informação necessária para a execução do edifício, sem a
possibilidade de dúvidas ou ambiguidades que provoquem erros.

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O desenho pode ainda ser editado no "Editor Gráfico", onde alteramos suas
cotas, configuração dos parâmetros de cotagem, inserir novos detalhes como por
exemplo a escada, etc. Como o EDITOR trata-se de um desenho em DWG, os
cortes só podem ser feitos no modelador estrutural.

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Para gerar as formas e os cortes de todo o edifício na aba “TQS formas”
basta clicar em “Geração de desenhos”.

O próximo passo é montar as folhas. Na aba “Plotagem” é possível alterar os


critérios de plotagem, como dimensões das folhas, folha padrão do projeto, campos
da máscara de carimbo, etc.

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Na aba plotagem, existe o “Controle de Emissão de Plantas” (CEP). Dentro
deste recurso há o item “Nomenclatura de Plantas” que permite definir um nome
padrão (código) para identificar a folha do desenho, organizando as folhas de
acordo com a estrutura detalhada na mesma.

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As folhas são montadas no “Editor de Plantas” que está localizado na aba
“Plotagem”. Ao abrir essa ferramenta, o primeiro passo é inserir uma planta
selecionando “+ uma planta” (Plantas→ Editar → +uma planta).

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Agora que temos a folha padrão que escolhemos, temos que inserir a
moldura do carimbo no ícone “Regerar” na aba “Plantas”.

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Neste momento selecionamos o código que foi previamente determinado no
Controle de Emissão de Plantas para identificar o desenho que será representado
na folha.

Após gerar a moldura, é necessário preencher o carimbo no ícone


“Preencher” no subitem “Carimbo” da aba “Plantas”.

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Neste momento escrevemos todas as informações julgadas importantes para
identificar o desenho, como o título e subtítulo (se houver), projetista, etc.

Depois de editar o carimbo, devemos fechar a janela “interior” tomando


cuidado para não fechar o editor.

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O próximo passo é inserir os desenhos na folha. Primeiramente devemos
selecionar os arquivos em "Selecionar Desenhos" (Desenhos→ Ediçã→ Selecionar
Desenhos).

No exemplo vamos inserir a forma do pavimento superior e os cortes do


edifício. A primeira encontra-se dentro da pasta do pavimento superior, portanto no
campo “Edifícios” devemos selecionar a subpasta “Superior”. Nesta pasta, o
desenho de forma chama FOR0004, clicamos nele e então no botão adicionar. De
forma análoga, inserimos os cortes que se localizam na pasta “Espacial”.

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No mesmo subitem “Edição”, selecionamos o desenho a ser inserido e depois
clicamos no ícone “Inserir Desenho Atual” e posicionamos da forma que acharmos
mais conveniente.

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Caso o desenho não tenha sido verificado aparecerá o aviso “ESTUDO -
NÃO EXECUTAR”. Para retirar o aviso, devemos abrir novamente o desenho no
"Editor Gráfico" e, após verificá-lo, basta clicar no ícone “Arquivo Verificado”.

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Para atualizar a visualização no Editor de Plantas basta clicar em “Recalcular
Tamanho” (Desenhos→ Edição→ Recalcular Tamanho) que o aviso será retirado.

O campo a direita escrito “Tabela” é o espaço reservado à tabela de ferros


dos desenhos de armaduras, podendo ser apagada para o desenho de forma.
Depois de finalizado, basta salvar a folha (Arquivo→Salvar) e fechar o editor
de plantas.

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É interessante criar a folha na mesma pasta em que o desenho foi gerado. Os
desenhos de armação e forma gerados pelo TQS sempre são salvos na pasta.

O procedimento para montar uma folha de armação é análogo ao de forma,


exceto pela tabela.
O TQS possui a distribuição automática das folhas, criando várias de uma
vez. Para tal, primeiramente selecionamos todos os desenhos que queremos criar
as folhas.

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Basta então clica no ícone "Distribuir em planta" que o TQS vai distribuir os
desenhos seguindo os critérios que definimos anteriormente.

Então devemos regerar e preencher o carimbo de maneira análoga ao


desenho de forma. Ao observar o carimbo podemos notar o nome/número das
sapatas presentes no desenho foi preenchido automaticamente. Essa opção
corresponde ao código "%PECASDET" no campo dos critérios fazendo com que as
peças detalhadas na folha sejam indicadas automaticamente.

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Para inserir a tabela de armação deve-se clicar no botão "Extrair Tabela de
Ferro". O relatório TABFER é gerado e a tabela é automaticamente inserida no
desenho.

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Para plotar o desenho deve-se clicar no ícone “Plotar” na aba “Plotagem” e
selecionar o formato desejado, como por exemplo PDF.

No campo “Edifícios” devemos selecionar a pasta em que se encontra a folha


a ser plotada e então selecionamos o arquivo da folha e clicamos no botão
adicionar.

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O arquivo PDF é gerado na pasta onde foi criada a folha, sendo facilmente
acessado pelo explorer.

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10. Compactando e descompactando o modelo

Para enviar os arquivos do TQS para terceiros, é necessário compactar o


modelo estrutural. Para tanto, selecionar o modelo no menu inicial, clicar em
“Ferramentas” → “Compactar ou restaurar” e selecionar o tipo de compactação
desejada.
A opção “Otimizada” irá manter todos os modelos estruturais, mas não
salvará o resultado do processamento. Recomendamos esta opção por gerar
arquivos não tão grandes.

Ao compactar os modelos, o padrão do TQS é não manter no arquivo compactado


as plantas de arquitetura que serviram de base para o lançamento estrutural. Ou
seja, seria necessário enviá-las a parte. Entretanto, após escolher a opção de
compactação desejada, é possível navegar pelas subpastas do modelo no menu da
esquerda e, na subpasta PLANTAS, selecionar as plantas de arquitetura para
serem incluídas na compactação.

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De maneira análoga, ao receber um modelo compactado, é necessário
descompactá-lo. Para tanto, basta executar o arquivo recebido e clicar em
“Restaurar”. Independentemente de onde o arquivo compactado tenha sido salvo, o
TQS irá criar a pasta referente ao modelo descompactado na raiz do programa no
computador.
Assim que o programa TQS for executado, o modelo descompactado estará
disponível no menu principal.

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