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O Estatuto do Torcedor, como ficou conhecida a Lei Federal n. 10.671/2003, que tem por objetivo proteger os
interesses do consumidor de esportes no papel de torcedor, obrigando as instituições responsáveis a estruturarem o
esporte no país de maneira organizada, transparente, segura, limpa e justa.
No estatuto do torcedor temos uma espécie de prolongamento do "Código de Defesa do Consumidor" na área das
práticas desportivas, na realização das partidas, e todo o procedimento e logística que tais eventos necessitam.
A lei procurou atingir toda modalidade de esporte que tenha acesso garantido ao público torcedor, mas, na prática,
isso significa quase que totalmente abordar o assunto do ponto de vista da prática do futebol e de seu respectivo
público.
Essa lei trata então de diversos aspectos da relação entre o torcedor, principalmente:
Observações importantes:
A entidade responsável pela organização da competição apresentará ao Ministério Público, previamente à sua
realização, os laudos técnicos expedidos pelos órgãos e autoridades competentes pela vistoria das condições de
segurança dos estádios a serem utilizados na competição.
O torcedor tem direito à divulgação, durante a realização da partida, da renda obtida pelo pagamento de ingresso
e do número de espectadores pagantes e gratuidades.
A entidade responsável por organizar a competição é obrigada a disponibilizar médico e ambulância para os
torcedores presentes a partidas.
Em 2019 foi aprovado o Projeto de Lei 12/2017 ampliando de 3 para 5 anos o prazo de banimento das torcidas
organizadas por violação às regras, coibindo atos de hostilidade e agressão contra outros torcedores e profissionais
envolvidos no ambiente esportivo, como comissão técnica, árbitros e jornalistas.