Corrente e Tensão

Análise de circuitos
Thiago Chagas
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• Composição simplificada do átomo:

– Próton: Carga positiva, massa ~1,672 X 10-24g;

– Nêutron: Carga nula, massa ~1,672 X 10-24g;
– Elétron: Carga negativa, massa ~9,11 X 10-28g.
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• Camadas (níveis de energia):

– 2n2 elétrons por camada (n);

– As camadas são decompostas em subcamadas
(subníveis).
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• Lei de Coulomb:
– Cargas de mesmo sinal se repelem, cargas de
sinais contrários se atraem;

– F (N), k=9 X 109 N.m2/C2, d (m);

– Q 1,2 são os valores das cargas em coulombs (C);
– Força de atração entre prótons e elétrons decai
com o aumento da camada (d2).
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• Remoção de elétrons:
– Elétrons de subcamadas mais externas são mais
facilmente removíveis;
– Elétrons de camadas incompletas e com poucos
elétrons são mais facilmente removíveis.
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• Elétron livre;
• Íon positivo;
• Movimentos de cargas (elétrons).
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• Corrente:
– Considere um fio de cobre à temperatura ambiente e na
ausência de campo elétrico externo:

– Elétrons livres em movimento aleatório (agitação térmica).

Fluxo de carga resultante é nulo.
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• Corrente:
– Organizando o movimento dos elétrons:
• Elétrons livres do polo negativo são atraídos pelo polo
positivo da bateria.

• Corrente elétrica = fluxo ordenado de

partículas portadoras de cargas elétricas
(elétrons livres) por um caminho
fechado.

• Sentido convencional vs. Sentido

eletrônico.
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• Corrente:
– 1 ampère (A): escoamento de 6,242 X 1018
elétrons por uma seção circular reta de um
condutor em 1 segundo;
– 1 coulomb (C): carga de 6,242 X 1018 elétrons;
– Corrente elétrica (i):
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• Corrente: efeito no ser humano
Intensidade (mA ) Perturbações prováveis Estado após o choque Salvamento Resultado Final
1 Nenhuma Normal ----- Normal

Sensação cada vez mais desagradável à medida que a

1-9 Normal Desnecessário Normal
intensidade aumenta. Contrações musculares.

Sensação dolorosa, contrações violentas, Respiração

9 - 20 Morte aparente Restabelecimento
perturbações circulatórias artificial

Sensação insuportável, contrações violentas, asfixia,

Respiração Restabelecimento
20 - 100 perturbações circulatórias graves inclusive fibrilação Morte aparente
artificial ou morte
ventricular

>100 asfixia imediata, fibrilação ventricular Morte aparente Muito difícil Morte
Morte aparente ou Praticamente
Vários Ampères Asfixia imediata, queimaduras graves Morte
imediata impossível
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• Tensão:
– Energia: capacidade de realizar trabalho (W – joules);
– Energia potencial: energia “armazenada” capaz de
realizar trabalho
• Ex.: Energia potencial gravitacional

• Diferença de potencial medida entre duas alturas em relação

a um plano de referência.
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• Tensão:
– Energia potencial elétrica
• Diferença de potencial elétrico (causada pela separação de
cargas positivas – íons e negativas - elétrons)
– Ex.: Bateria: Cargas negativas (elétrons) acumuladas em um
terminal e cargas positivas (íons) acumulados no outro terminal.
– Unindo-se os terminais por um condutor os elétrons tem energia
suficiente para passar do terminal negativo para o positivo.
– A diferença de potencial elétrico (V) entre dois pontos
é medida pelo trabalho (W) necessário à transferência
da carga unitária de um ponto para outro.
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• Tensão:
– 1 volt (V) é a d.d.p. entre dois pontos quando é
necessário 1 joule (J) para deslocar uma carga de 1
coulomb (C) entres estes pontos.
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• Tensão:
– Obs: Tensão (ou d.d.p.) é uma medida entre dois
pontos!
– Considera-se a Terra como potencial nulo.
– Considera-se o terra como referencial de potencial
nulo.
– A d.d.p (volts) aplicada por uma fonte de tensão
sobre um circuito elétrico é a “pressão” que
“causa” o escoamento de cargas pelo sistema
elétrico.
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• Tensão: termos comuns
– Potencial: tensão em um ponto de um circuito em relação
a outro ponto do mesmo circuito escolhido como
referência. É comum escolhermos o terra como referência
(potencial nulo);
– Diferença de potencial: a diferença algébrica de potencial
(ou tensão) entre dois pontos;
– Tensão: quando este termo aparece isolado significa o
mesmo que potencial;
– Diferença de voltagem = diferença de potencial;
– Força eletromotriz: outro nome dado à tensão que uma
fonte é capaz de estabelecer entre seus terminais. Usado
em eletromagnetismo.
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• Fontes de corrente contínua (CC):
– Fontes de Tensão de CC:
• Uma fonte de tensão de CC ideal mantém sempre uma
tensão constante entre os seus terminais, mesmo que a
solicitação de corrente pelo sistema elétrico alimentado pela
fonte varie;
• Exemplos:
– Bateria: utiliza reações químicas;
» Bateria de 12V instalada no carro X Bateria de 12V
acendendo um lâmpada.
– Painel fotovoltaico: converte energia luminosa em energia
elétrica (obs.: fonte de corrente);
– Fonte de alimentação: obtém corrente contínua retificando e
filtrando corrente alternada.
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• Fontes de corrente contínua (CC):
– Fontes de Tensão de CC (fonte de tensão ideal):
• Símbolo:
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• Fontes de corrente contínua (CC):
– Fontes de CC com corrente constante (fonte de
corrente ideal):
• Uma fonte de corrente constante ideal fornece uma
corrente fixa a qualquer sistema elétrico, mesmo que
aconteçam variações na d.d.p. entre os terminais
causadas pelo sistema;
• Símbolo:
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• Fontes de corrente alternada (CA):
– Fontes de tensão alternada:
• Gerador: transforma energia mecânica em elétrica
através de indução eletromagnética;
• Inversor de freqüência
• Símbolo:
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• Fontes de corrente alternada (CA):
– Fontes de corrente alternada:
• Símbolo:
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• Medição:
– Voltímetro (d.d.p.):

– Amperímetro:
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• Medição:
– Exemplos: Multímetro e osciloscópio
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• Condutores:
– Materiais que permitem a passagem de uma
corrente razoavelmente intensa com a aplicação
de uma tensão relativamente pequena;
– Átomos de bons condutores possuem apenas um
elétron na camada de valência.
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• Condutores:
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• Isolantes:
– Materiais que possuem muito poucos elétrons
livres, sendo necessária a aplicação de uma tensão
muito elevada para que eles sejam percorridos
por uma corrente mensurável.
– O melhor dos isolantes se tornará condutor se for
submetido a uma diferença de potencial
suficientemente elevada. O valor do campo
elétrico correspondente é denominado rigidez
dielétrica do material.
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• Isolantes:
 Bibliografia
• BOYLESTAD, R.L. Introdução à análise de
circuitos, 8ed, 1998.