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Internacionalização de Empresas

6. Teorias de Internacionalização de empresas –


enfoque organizacional.
Referência: Madeira e Silveira (2013), cap.7.
Relações Internacionais
Prof. Allexandro Mori Coelho

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Introdução

• Foco: teorias de internacionalização de empresas baseadas em


enfoque organizacional

Teorias de Modelo de Uppsala


Internacionalização da
Firma Escola Nórdica

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Modelo de Uppsala

• Década de 1970
• Empresa: organização complexa, com complexas tomadas de decisão
(estratégicas e operacionais) e com informação incompleta
• Saturação do mercado local (↓ oportunidades de lucros e de
crescimento da empresa) → Internacionalização da empresa

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Modelo de Uppsala

• Internacionalização da empresa é processo gradual que resulta da


aquisição e da aplicação do conhecimento do mercado externo, assim
como da distância psíquica entre o país de origem da empresa
(matriz) e o país destino da expansão internacional e da rede de
relacionamentos da empresa
– Conhecimento de mercado
• Conhecimentos
– objetivos: pode ser ensinado (rotinas e procedimentos)
– experimentais: aquisição progressiva e baseada na experiência → oportunidades
para internacionalização e redução da incerteza
• Envolve padrões culturais, características do ambiente de negócios,
estrutura de mercado, características das firmas e dos consumidores

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Modelo de Uppsala

– Distância psíquica: fatores que não permitem ou dificultam o fluxo de


informações entre os mercados (de origem e externo)
• Fatores que afetam a empresa, o seu processo de aprendizagem do
mercado externo e a sua compreensão do investimento internacional
• Língua, cultura, educação, práticas de negócios e desenvolvimento do setor
• Internacionalização da empresa e distância psíquica
– Internacionalização da empresa prioriza países psiquicamente mais próximos do
país da matriz
– Redes de relacionamento (industrial networks): da empresa com
clientes, fornecedores, concorrentes, distribuidores, agentes e agências
reguladoras
• A entrada em um mercado envolve complexo conjunto de relacionamentos
→ em alguns mercados as empresas concorrem mas, em outros, cooperam
entre si, além de poder serem clientes e fornecedores entre si

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Escola Nórdica

• Andersson (2000); base no modelo de Uppsala


• Internacionalização é ato de empreendedorismo
– Schumpeter: o indivíduo julga a realidade conforme seu ponto de
vista e organiza seus recursos para transformá-los em ação →
empreendedor é o responsável pelo desenvolvimento e a
introdução de inovações (novo produto, novo processo, novo
recurso e novo mercado)
– Estratégia de internacionalização decorre da maneira como
ameaças e oportunidades para a operação internacional são
percebidas pelo tomador de decisão (empreendedor
internacional)

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Escola Nórdica

• Andersson (2000): tipos de empreendedores (internacionais)


1) empreendedor de mercado
– busca de novos mercados e métodos (marketing, distribuição),
geralmente, por investimentos diretos externos (subsidiárias)
2) empreendedor técnico
– internacionalização baseada na tecnologia da empresa e que visa
introdução de novos produtos, processos ou fontes de
suprimentos, em geral, por exportação ou licenciamento
3) empreendedor estrutural
– internacionalização visa reestruturar a indústria internacional,
mediante fusões ou aquisições (para criar ou destruir monopólios
ou oligopólios)
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