Prof.
Muniz (Simulado de Penal)
1) O presidente da República, em caso de extrema
relevância e urgência, pode editar
provisória para agravar a pena de determinado
crime, desde que a aplicação da pena agravada
ocorra somente após a aprovação da medida pelo
Congresso Nacional.
(C/E)
Responda as questões de acordo com o texto.
O desvio punível não é o que, por características
intrínsecas ou ontológicas, é reconhecido em cada
ocasião como imoral, como naturalmente anormal,
como socialmente lesivo ou coisa semelhante. É
aquele formal e previamente indicado pela lei
como pressuposto necessário para a aplicação de
uma pena.
2) O texto precedente faz referência,
principalmente, aos princípios penais
anterioridade e da individualização da pena.
(C/E)
3) Manoel praticou conduta tipificada como crime.
Com a entrada em vigor de nova lei, esse tipo
penal foi formalmente revogado, mas a conduta de
Manoel foi inserida em outro tipo penal. Nessa
situação, Manoel responderá pelo crime praticado,
pois não ocorreu a abolitio criminis com a edição
da nova lei. (C/E)
4) Em se tratando de crime continuado ou de crime
permanente, será aplicada a lei penal mais benéfica
caso surja lei penal mais grave antes da cessação
medida da continuidade ou permanência da conduta
criminosa.
(C/E)
5) Caso, a bordo de embarcação privada, em alto-
mar, de propriedade de uma organização não
governamental que ostente bandeira de país onde
o aborto seja legalizado, um médico brasileiro
provoque aborto em uma gestante brasileira, com
seu consentimento, ambos responderão pelo
crime de aborto previsto na lei penal brasileira.
(C/E)
6) Transitada em julgado a sentença condenatória,
compete ao Juízo da sentença a aplicação da lei
mais benigna.
(C/E)
da
7) A lei penal brasileira aplica-se ao crime
perpetrado no interior de navio de guerra de
pavilhão pátrio, ainda que em mar territorial
estrangeiro, dado o princípio da territorialidade.
(C/E)
8) Tentativa inacabada é impunível, pois nela é
impossível a consumação delitiva pela ineficácia
absoluta do meio ou por absoluta impropriedade
do objeto material.
(C/E)
9) Nos casos de desistência voluntária
arrependimento eficaz, o agente responderá
apenas pelos atos delitivos já praticados, mas não
por delito tentado.
(C/E)
10) A superveniência de causa relativamente
independente da conduta do agente excluirá a
imputação do resultado nos casos em que, por si
só, ela tiver produzido o resultado, entretanto,
imputam-se a quem os praticou.
(C/E)
11) O arrependimento posterior ocorre quando o
agente, mesmo em crimes cometidos com
violência ou grave ameaça à pessoa ou ao bem
tutelado, repara o dano à pessoa ou restitui o bem
até a prolação da sentença, por ato voluntário
próprio.
(C/E)
12) O crime de homicídio admite interpretação
analógica no que diz respeito à qualificadora que
indica meios e modos de execução desse crime.
(C/E)
13) A circunstância do descumprimento de medida
protetiva de urgência imposta ao agressor,
consistente na proibição de aproximação da
vítima, constitui causa de aumento de pena no
delito de feminicídio. (C/E)
14) Mário, ao envolver-se em uma briga, lesionou
Júlio. Nessa situação hipotética, Mário responderá
por lesão corporal de natureza grave se tiver
provocado em Júlio debilidade permanente de
função, como, por exemplo, a redução da
capacidade mastigatória pela perda dentária.
e (C/E)
15) Sempre que um agente mata uma vítima
mulher, tem-se um caso de feminicídio
(C/E)
16) O agente que matar sua empregadora por ter
sido dispensado sem justa causa responderá por
feminicídio, haja vista a vítima ser mulher.
(C/E)
Com relação aos delitos tipificados na parte
especial do Código Penal, julgue o item
subsecutivo.
17) Situação hipotética: Pedro, réu primário,
valendo-se da confiança que lhe depositava o seu
empregador, subtraiu para si mercadoria de
pequeno valor do estabelecimento comercial em
que trabalhava. Assertiva: Nessa situação, apesar
de configurar a prática de furto qualificado pelo
abuso de confiança, o juiz poderá reconhecer o
privilégio.
(C/E)
18) Constatada a utilização de arma de fogo
desmuniciada na perpetração de delito de roubo,
não se aplica a circunstância majorante relacionada
ao emprego de arma de fogo.
(C/E)
19) No delito de estelionato na modalidade fraude
mediante o pagamento em cheque, a realização do
pagamento do valor relativo ao título até o
recebimento da denúncia impede o (C/E)
prosseguimento da ação penal.
(C/E)
20) Extingue-se a punibilidade do delito de
estelionato previdenciário se o agente devolver a
vantagem ilícita recebida à Previdência Social antes
do recebimento da denúncia
(C/E)
21) Crime de falsidade material de documento
público se consuma com a efetiva utilização do
documento público falsificado e a ocorrência de
prejuízo.
(C/E)
22) De acordo com o Código Penal, é tipificado
como crime de falsificação de documento público
a inserção de declaração diversa da que deveria ser
escrita em documento público.
(C/E)
23) De acordo com o Código Penal, é tipificado
como crime de falsificação de documento público
a alteração em livros mercantis de sociedade
empresarial.
(C/E)
24) Um governador que ordenar a aquisição de
viaturas policiais e o pagamento destas com
recurso legalmente destinado à educação infantil
cometerá o crime de peculato.
(C/E)
24) A circunstância de funcionário público é
comunicável a particular que cometa o crime
sabendo dessa condição especial do funcionário.
25) No peculato culposo, a reparação do dano
antes do recebimento da denúncia incorre em
extinção da punibilidade, ao passo que a reparação
realizada entre o recebimento da denúncia e o
trânsito em julgado da sentença condenatória
possibilita a aplicação de causa de diminuição de
pena.
(C/E)
26) Cometerá crime de prevaricação o servidor
público que deixar de responsabilizar, por
clemência, o seu subordinado que tenha cometido
infração no exercício do cargo
(C/E)
Carlos, servidor público municipal, negou-se, após
sua função ter sido alterada, a devolver um
notebook do município que lhe fora cedido em
razão de seu cargo para realização de serviços que
não mais faria para a prefeitura. Na delegacia,
Carlos informou falsamente à autoridade policial
que o aparelho havia sido furtado por alguém
desconhecido. Durante a investigação policial,
verificou-se que o notebook era utilizado, na
realidade, pela filha do servidor, para fins
particulares.
27) Considerando-se essa situação hipotética, a
legislação penal vigente e o entendimento
sumulado do STJ, é correto afirmar que Carlos
responderá por peculato-desvio e denunciação
caluniosa. (C/E)
28) Situação hipotética: Gustavo, sabedor de um
crime praticado por seu filho Cácio, procurou a
autoridade policial e assumiu a autoria do delito,
com o objetivo de impedir que ele fosse
processado e condenado. Assertiva:
situação, a conduta de Gustavo configura o tipo
penal de autoacusação falsa.
(C/E)
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Prof. Muniz.
Fui aprovado em diversos concursos
Espcex(Cadete do exército)
Nessa EEar ( 2x)(Sargento Especialista)
Polícia Militar do Ceará

29) Rui e Lino, irmãos, combinaram a prática de

furto a uma loja. Depois de subtraídos os bens, Insta:@ munizallyson
Pedro, pai de Rui e de Lino, foi procurado e
permitiu, em benefício dos filhos, a ocultação dos
objetos furtados em sua residência por algum
tempo, porque eles estavam sendo investigados.

Nessa situação hipotética, a conduta de Pedro

configura receptação.
(C/E)

30) O crime de suborno de testemunha só será

consumado com a efetiva realização de
depoimento em juízo, no qual sejam feitas
afirmações falsas ou seja negada ou silenciada a
verdade.
(C/E)