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As faces do cangaço na produção historiográfica

sertaneja:

O que há por trás da romantização criada a partir da vida de Maria Bonita


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ - CERES

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DO CERES - DHC

COMPONENTE CURRICULAR: HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA

DOCENTE: JOEL CARLOS ANDRADE

DISCENTES: GEOVANA SILVA, RENAN MATIAS


Adriana Negreiros Frederico de

Castro Neves
Nordeste: lugar ocupado na Historiografia

brasileira?

Experiencia da seca e do regionalismo de Gilberto Freyre

Berço da nacionalidade X identidade de pobreza, migração e

corrupção

Homogeneidade regional

Conforme a cojuntura política e economica

Mundo dos cangaceiros enfurecidos e dos coronéis & novas elites

industriais e empresariais
Nordeste construção histórica

Conteúdo sociopolítico sobre uma forma de ser e existir

historicamente;

Para alguns pesquisadores das ciencias sociais o Nordeste é um dado;

Perpetuam-se aquelas identidades míticas e conteúdos fixos -

preconceitos e acentuam diferenças;

Vinculam-se ao conservadorismo político e ao tradicionalismo

teórico
O Nordeste é uma invenção do século XX (fluxos

migratórios, movimentos intelectuais e novas

redes economicas)

"Homens tristes": simbolizar a decadencia

material e cultural da civilização do açúcar

História e formação das relações sociais

Gilberto Freyre: a historiografia e a construção do Nordeste como uma região

Artigos publicados no Diário de Pernambuco (1923 - 1924)

Civilização do açúcar critica o "naturalista"

O livro "Nordeste", de 1925, tendencias críticas

Nordeste: "centro de civilização brasileira"


“Nordeste: Aspectos da Influência da Cana

sobre a vida a Paisagem do nordeste do

Brasil.”

Djacir Menezes - nordeste que embebeu do

sangue negro e o do trabalho livre nas

caatingas.

Oscilar entre os polos do misticismo e da violência.

Depositários de valores culturais

Freyre, Mal cosmopolitismo e de falso modernismo.

“Obras do nordeste, obras contra as secas”

"Solução hidráulica: fixação do homem no campo e a indústria da seca.O camponês se

transforma no “flagelado”

“”Naturalizar” a seca.
Nordeste, seca, pobreza, semiárido, perímetro das

secas, sertão, caatinga, retirantes, coronelismo,

fome e corrupção - identidade regional que tanto

odiava Gilberto Freyre.

Um espécie de rebatimento na natureza dos valores, sentimentos e identidades

produzidos em torno do que seja “tradicional”.

A “historiografia regional" garante para si a primazia do conhecimento do local e

do específico.

O nordeste desaparece da historiografia nacional- válida em algumas situações

específicas.

A propagação de pós-graduações: a História Social e a Micro-história


A criação de Lampião a partir dos

estudos de Adriana Negreiros

Seria Lampião um mito inabalável?


Maria Bonita
Quem foi, e como entrou

para o cangaço

Ela realmente tinha tanto

poder quanto o imaginário

popular acredita?

Faça um breve resumo

sobre o que você quer

discutir.
Estupros, medo e vidas femininas

desgraçadas pela brutalidade cangaceira e

policial: Relatos

A filha viúva de Sérgia

dona Elvira
Mulher macho, fortaleza
inabalável, mas a que custo?
Fotos de Benjamin Abrahão
Referencias Bibliográficas

NEVES, Frederico de Castro. O Nordeste e a historiografia brasileira.


Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura, v. 6,
n. 10, p. 6-24, 31 out. 2012.

NEGREIROS, Adriana. Maria Bonita: sexo, violência e mulheres no cangaço. Objetiva, 2018.

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