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Arte nos primeiros tempos

Arte e cotidiano
• Arte primitiva: edificações, pinturas e esculturas
= utilitária
• Arte atual: deleite, objeto de luxo, peça de
museu
• Para os primitivos não há diferença entre edificar
e fazer imagens no que se refere a utilidade
• Cabanas: proteger dos ventos, chuvas e dos
espíritos que regem estes fenômenos
Imagem e magia
• Uso da imagem como representação;
• Toda imagem tinha caráter mágico;
• E hoje? A imagem possui este mesmo “poder”?
• Imagem e representação hoje: malhação do Judas
• A pintura rupestre cumpre na “pré-história” este
papel de crença que a imagem interfere no real
Caverna de Lascaux

Cavalo – c. 15000-10000 a.C.

Bisões – c. 15000-10000 a.C.


Caverna em Altamira

Bisões – c.15000-10000 a.C.

Bisão (detalhe) – c. 15000-10000 a.C.


Sítio Xique-Xique 2
(Carnaúba dos Dantas/RN)

c. 9000-8000 a.C.
Sítio Xique-Xique 2
(Carnaúba dos Dantas/RN)

c. 9000-8000 a.C.
Pedra Furada
(Cerro-Corá/RN)

c. 9000-8000 a.C.
Sítio Mirador
(Parelhas/RN)

c. 12000 a.C.
Lajedo de Soledade
(Apodi/RN)

c. 9000-8000 a.C.
Algumas características da arte
primitiva
• Tribos com seus rituais de representação (em alguns
casos incorporação) = Ex.: rituais de índios brasileiros;
• Artistas tribais fazem para sua tribo = os códigos são
coletivos;
• As condições dos artistas primitivos são adversas (daí,
também, o seu valor);
• Importância dos olhos: não importa a forma, mas ele
deve estar lá (a imagem precisa ver);
• As vezes, um elemento é suficiente para a
representação.
Rituais de índios
brasileiros

Índios Enawene-Nawe (espíritos subterrâneos dos recursos naturais e das doenças) - MT

Índios Ticuna (espíritos das animais) – (AM) Índios Pankararu (espíritos das doenças) - PE
Pintura corporal – códigos coletivos
Pintura corporal – códigos coletivos
Importância dos olhos

Máscara de dança inuit – Alasca


c.1880 – 37 x 25,5 cm
Oro, deus da guerra do Taiti Máscara ritual – Papua
(século XVIII – 66 cm) c.1880 – 152,4 cm
Imagens pré-colombianas
• Povos pré-colombianos tinham perfeitas
imagens naturalistas;
• Isto não os impedia de construir imagens não
naturais;
• Imagem = magia e religião: deuses passam a
ser retratados.
Arte pré-colombiana (naturalista)

Guerreiro Mochica – Peru


(c. século IV)
Deuses pré-colombianos (não naturalista)

Tlaloc, deus da chuva asteca


(c. séculos XIV-XV) – 40 cm
Arte na “Pré-história”
PALEOLÍTICO
(... Até 12/10.000 a.C ou AEC)
• Nomadismo;
• Naturalismo nos desenhos;
• Mãos em negativo;
• Pinturas: utilizam como material = minerais, ossos carbonizados,
carvão, vegetais e sangue de animais (os produtos sólidos são
triturados e misturados com gordura animal);
• Escultura: Vênus de Willendorf (24000 a.C.) = cabeça e pescoço
juntos, seios fartos e nádegas salientes; Encontrada em 1908, no
sítio arqueológico próximo de Willendorf (Áustria)
• Também imagens antropomorfas e antropozoomorfas.
Vênus de Willendorf

c. 24000 a.C. – 11 cm
Mão em negativo

c.15.000 a.C. - Tailândia


NEOLÍTICO
(12/10.000 a 6.000 a.C. OU AEC)

• Agricultura = sedentarismo;
• Estilização (traços que representam) = formas
sugeridas;
• Imagens do cotidiano (danças rituais) = ideia
de movimento;
• Daí vem a escrita pictórica.
Ideia de movimento

Cavernas de Tassili - Região do Saara


(c. 8.000 a.C.)
Sítio Xique-Xique 2
(Carnaúba dos Dantas/RN)

c. 9000-8000 a.C.
IDADE DOS METAIS
(6.000 a.C até 4.000 a.C)

• Esculturas de metal;
• Caça/guerra = reprodução em imagens;
• Uso da forma de barro.
Esculturas em metal

c. 5.000 a.C.

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