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06.

Determine o módulo do vetor soma de  a⃗ (a=60 u) com b⃗ (b=80 u) em cada caso:

a)

b)

c)
Resolução:
a) Neste caso, os vetores estão na mesma direção e mesmo sentido. Logo o módulo do
vetor soma é

|⃗s|=|b⃗|+|a⃗|
|⃗s|=80 u+60 u
|⃗s|=140 u
b) Neste caso, os vetores estão na mesma direção e sentidos contrários. Logo o módulo
do vetor soma é

|⃗s|=|b⃗|−|⃗a|
|⃗s|=80 u−60u
|⃗s|=20 u
c) Neste caso, os vetores em direções perpendiculares, logo, para encontrar o módulo do
vetor somar, podemos utilizar o teorema de Pitágoras
2
|⃗s| =|a⃗| +|⃗b|
2 2

2
|⃗s| =602 +802
2
|⃗s| =3600+6400
2
|⃗s| =10000
|⃗s|=100 u
07. Considere dois vetores, u⃗ e ⃗v, de módulos respectivamente iguais a 10 unidades e 15
unidades. Qual o intervalo de valores admissíveis para o módulo do vetor ⃗s, soma de u⃗
com ⃗v?
Resolução: O módulo do vetor soma ⃗s depende do ângulo θ entre os vetores u⃗ e ⃗v . Por
meio da lei dos cossenos, temos que
2 2 2
|⃗s| =|u⃗| +|⃗v| +2|⃗u||⃗v|cos ( θ )
O módulo de ⃗s depende de cos (θ). |⃗s| será máximo quando cos (θ) for máximo e será
mínomo quando cos (θ) for mínimo. OBS: cos ( θ )máx=1 e cos ( θ )mín=−1. Logo, o módulo
de ⃗s obedece a desigualdade
2 2 2 2 2
|u⃗| +|⃗v| +2|u⃗||⃗v|(−1 ) ≤|⃗s| ≤|⃗u| +|⃗v| + 2|u⃗||⃗v|(1)
2 2 2 2 2
|u⃗| +|⃗v| −2|u⃗||⃗v|≤|⃗s| ≤|u⃗| +|⃗v| +2|u⃗||⃗v|
2 2 2 2 2
|u⃗| −2|⃗u||⃗v|+|⃗v| ≤|⃗s| ≤|u⃗| +2|⃗u||⃗v|+|⃗v|
Perceba que em ambos os lados da desigualdade temos um produto notável,
( a ± b )2=a2 ± 2 ab+ b2. Teremos,

(|⃗v|−|⃗u|)2 ≤|⃗s|2 ≤ (|⃗v|+|u⃗|)2


Logo,
|⃗v|−|u⃗ |≤|⃗s|≤|⃗v|+|u⃗|
Portanto, o valor mínimo de ⃗s é a subtração do módulo dos vetores ⃗v e u⃗ .
15−10≤|⃗s|≤ 15+10
5 ≤|⃗s|≤25
12. (UPM-SP) Com seis vetores de módulos iguais a 8 u, construiu-se o hexágono
regular ao lado. O módulo do vetor resultante desses seis vetores é:

a) Zero
b) 16 u
c) 24 u
d) 32 u
e) 40 u
Resolução: Nesse problema, iremos utilizar a regra do polígono para realizarmos a
soma dos vetores, além disso, faremos primeiro a soma dos 3 vetores de cima (⃗ S1 ) e
depois dos 3 vetores de baixo (⃗ S2) do hexágono. Um hexágono regular inscrito em uma
circunferência de raio R tem lados de comprimento R e pode ser dividido em 6
triângulos equiláteros, logo, o triângulo destacado é equilátero

Utilizando o método dos polígonos, temos


O mesmo teremos para o vetor ⃗
S2, portanto

S=S 1+ S 2 → S=2 R+2 R → S=4 R

S=4.8 u → S=32u
Alternativa d)
29. Observe os vetores a⃗ e b⃗ representados ao lado. Considerando a = 7,0 u e b = 8,0 u,
pede-se:

D 1=⃗a−b⃗ e ⃗
a) represente os vetores ⃗ D2=⃗a −b⃗
b) calcule os módulos de ⃗
D1 e ⃗
D2
−1
Dado: cos 120=
2
RESOLUÇÃO:
Calcular a diferença de vetores pode ser interpretado como somar um vetor com o
inverso do outro:
a)

b) analisando as figuras podemos recorrer à geometria e calcular o valor dos vetores,


vemos também que ambos terão o mesmo comprimento (valor).
D 21=a2+ b2−2 ab . cos ( 120 )
2 2 2 −1
D 1=7 + 8 −2∗7∗8∗( )
2
2
D❑1=169
D 1=13 u
30. Na figura, estão representadas três forças que agem em um ponto material. Levando
em conta a escala indicada, determine a intensidade da resultante dessas três forças.

a) 5 N
b) 10 N
c) 15 N
d) 20 N
e) 25 N
RESOLUÇÃO:
Primeiramente decomponha os vetores:

Após isso faça a soma dos vetores horizontais e a soma dos vetores verticais:
Horizontal: 12 + 6 – 8 = 10N
Vertical: 12 – 6 = 6N
Tendo esses valores em mãos, aplicando Pitágoras:
2 2 2
R =H +V
2
R =100+ 64
R2=164
R=2 √ 41 N
Sem alternativa correta.
33. (Ufop-MG) Os módulos de duas forças ⃗
F1 e ⃗
F 2 são |⃗
F 1| = 3 e |⃗
F 2| = 5, expressos em
newtons. Então, é sempre verdade que:
I. |⃗
F 1−⃗
F2| = 2.
II. 2 < |⃗
F 1− ⃗
F2 | < 8.
III. |⃗
F 1+ ⃗
F 2| = 8.
IV. 2 < |⃗
F 1+ ⃗
F 2| < 8.
Indique a alternativa correta:
a) Apenas I e III são verdadeiras.
b) Apenas II e IV são verdadeiras.
c) Apenas II e III são verdadeiras.
d) Apenas I e IV são verdadeiras.
e) Nenhuma sentença é sempre verdadeira.
RESOLUÇÃO:
I) FALSO. O resultado da subtração de vetores dependerá do ângulo entre os vetores,
portanto é incorreto afirmar que sempre será igual a 2.
II) VERDADEIRO.
III) FALSO. O resultado da soma de vetores dependerá do ângulo entre os vetores,
portanto é incorreto afirmar que sempre será igual a 8.
IV) VERDADEIRO.
Alternativa B.
35. Na figura, estão representadas as velocidades vetoriais ⃗ ⃗2 de uma bola de
V1 e V
sinuca, imediatamente antes e imediatamente depois de uma colisão contra uma das
bordas da mesa.

Sabendo que ⃗ V1 e ⃗
V 2 têm intensidades iguais a v, aponte a alternativa que melhor
caracteriza a intensidade, a direção e o sentido da variação da velocidade vetorial da
bola no ato da colisão:

a) b) c) d) e) Vetor nulo.

RESOLUÇÃO:
Sabemos que a variação da velocidade, ΔV, é a diferença entre as velocidades. Se
queremos a variação da velocidade vetorial é necessário fazer a diferença entre os
vetores ⃗
V1 e ⃗
V 2.

Alternativa E.
43. Três cidades A, B e C, situadas em uma região plana, ocupam os vértices de um
triângulo equilátero de 60 km de lado. Um carro viaja de A para C, passando por B. Se o
intervalo de tempo gasto no percurso total é de 1 h 12min , determine, em km/h :
a) o valor absoluto da velocidade escalar média;
b) a intensidade da velocidade vetorial média.
Resolução: Vamos inicialmente fazer uma representação gráfica do problema.

a) A velocidade escalar média leva em consideração a distância percorrida, logo


D AB+BC
v m= =
Δt Δt
Sabemos que AB=BC=60 km e o intervalo de tempo em horas é Δ t=1,0+(12/60)
60+60 120
v m= =
12 1,2
1,0+
60
km
v m=100
h
b) A velocidade vetorial média leva em consideração o deslocamento escalar, logo

d⃗

v m=
Δt
60
|⃗
v m|=
1,2

|⃗
v m|=50 km/ h
44. Um carro percorreu a trajetória ABC, representada na figura, partindo do ponto A
no instante t 0=0 e atingindo o ponto C no instante t 1=20 s . Considerando que cada
quadrícula da figura tem lado igual a 10 m, determine:

a) o módulo do deslocamento vetorial sofrido pelo carro de A até C;


b) o módulo das velocidades vetorial média e escalar média no intervalo de t 0 a t 1.
Resolução: Vamos inicialmente fazer uma representação gráfica do problema

a) Pelo teorema de Pitágoras, temos que


2 2
|d⃗| =( AB )2 +( BC )2 →|⃗d| =( 60 )2 + ( 80 )2
2
|d⃗| =3600+6400
2
|d⃗| =10000
|d⃗|=100 km
b) Para a velocidade vetorial média, temos

d⃗

v m=
Δt
100
|⃗
v m|=
20

|⃗
v m|=5,0 m/ s

Para a velocidade escalar média, temos


D AB+BC
v m= =
Δt Δt
60+80
v m=
20
v m=7,0 m/s
47. Uma embarcação carregada com suprimentos zarpa de um porto O na costa às 7 h
para fazer entregas em três pequenas ilhas, A, B e C, posicionadas conforme representa
o esquema.

A embarcação atraca na ilha C às 13 h do mesmo dia. Calcule para o percurso total de O


até C:
a) a velocidade escalar média;
b) a velocidade vetorial média.
Resolução:
a)
D OA + AB+BC
v m= =
Δt Δt
15,0+ 9,0+3,0 27
v m= =
13−7 6
v m=4,5 km/h

b) Vetorialmente, temos

Pelo teorema de Pitágoras, sabemos que o módulo de d⃗ é


2
|d⃗| =92 +122
2
|d⃗| =225 →|⃗d|=15 km
Logo, a velocidade vetorial média é

d⃗ 15

v m= →|⃗
v m|=
Δt 6

|⃗
v m|=2,5 km/h
48. Uma partícula parte do ponto A da trajetória ABC, esquematizada abaixo, no
instante t 0=0 , atinge o ponto B no instante t 1=3,0 s e para no ponto C no instante
t 2=5,0 s . A variação de sua velocidade escalar pode ser observada no gráfico abaixo:

Considerando o intervalo de 0 a 5,0 s , calcule para a partícula:


a) o valor absoluto da velocidade escalar média;
b) a intensidade da velocidade vetorial média.
Resolução: Vamos inicialmente encontrar a distância AB e BC . Sendo AB a área do
gráfico de t=0 a t=3 s e BC a área do gráfico de t=3a t=5 s .
( 3,0+1,0 ) .4,0 16
AB= = =8
2 2
( 2,0+1,0 ) .4,0 12
BC= = =6
2 2
E, pelo teorema de Pitágoras, o módulo do deslocamento d⃗ de A até C é
2
|d⃗| =( AC )2=( AB )2+ ( BC )2
2
|d⃗| =( AC )2=( 8 )2 + ( 6 )2
2
|d⃗| =( AC )2=64+ 36
2
|d⃗| =( AC )2=100 →|⃗d|= AC=10,0
a) A velocidade escalar média é
D OAB+ BC 8,0+ 6,0
v m= = =
Δt Δt 5,0
v m=2,8 m/s

b) Para a velocidade vetorial média, temos

d⃗ 10

v m= →|⃗
v m|=
Δt 5

|⃗
v m|=2 m/s
52. Analise as proposições a seguir:
(01) A velocidade vetorial média entre dois pontos de uma trajetória tem sempre a
mesma direção e o mesmo sentido do deslocamento vetorial entre esses pontos.
(02) A velocidade vetorial é, em cada instante, tangente à trajetória e orientada no
sentido do movimento.
(04) Nos movimentos uniformes, a velocidade vetorial é constante.
(08) Nos movimentos retilíneos, a velocidade vetorial é constante.
(16) A velocidade vetorial de uma partícula só é constante nas situações de repouso e de
movimento retilíneo e uniforme.
Dê como resposta a soma dos números associados às proposições corretas.
Resolução:
(01) Correta.
(02) Correta.
(04) Incorreta. Somente se o movimento for retilíneo e uniforme.
(08) Incorreta. Somente se o movimento for retilíneo e uniforme.
(16) Correta.
Resposta: 19
54. Considere um carro A dirigindo-se para o Norte, com velocidade ⃗v A de intensidade
igual a 45 km/h , e um carro B dirigindo-se para o Leste, com velocidade ⃗v B de
intensidade igual a 60 km /h, conforme representa a figura abaixo.

Aponte a alternativa que melhor traduz as características da velocidade ⃗v B , A do carro B


em relação ao carro A:

Resolução: Por definição, a velocidade do carro B em relação ao carro A é


⃗v B , A =⃗v B−⃗v A

⃗v B , A =⃗v B + (−⃗v A )
Graficamente, temos

Pelo teorema de Pitágoras, temos


2
|⃗v B , A| =( 60 )2+ ( 45 )2
|⃗v B , A|=75 km/h
Alternativa c)
56. Uma partícula movimenta-se ao longo de uma trajetória circular com velocidade
escalar constante. A figura a seguir representa a partícula no instante em que passa pelo
ponto P:

As setas que representam a velocidade vetorial e a aceleração vetorial da partícula em P


são, respectivamente:
a) 1 e 2.
b) 3 e 5.
c) 1 e 4.
d) 3 e 6.
e) 1 e 5.
RESOLUÇÃO:
Em um movimento circular a velocidade sempre estará compreendida na direção da reta
tangente ao ponto em que o móvel se encontra, isto é, na direção da reta que cruza a
circunferência em um, e apenas um, ponto. Portanto os vetores que podem representar a
velocidade seriam 1 ou 3. Para identificar o sentido vemos o sentido do movimento e
identificamos que o vetor correto será 1.
Para a aceleração teremos apenas aceleração centrípeta, visto que a intensidade da
velocidade não muda por ser um movimento uniforme. A aceleração centrípeta aponta
para o centro da circunferência, portanto o vetor correto é o vetor 5.
Dessa forma a resposta se dá por 1 e 5.
Alternativa E.
58. Admita que o piloto inglês Lewis Hamilton entre em uma curva freando seu carro de
Fórmula 1. Seja ⃗v a velocidade vetorial do carro em determinado ponto da curva e a⃗ a
respectiva aceleração. A alternativa que propõe a melhor configuração para ⃗v e a⃗ é:

a) c) e)

b) d)

RESOLUÇÃO:
Se o motorista está em uma curva, existirá a componente centrípeta da aceleração, além
disso existirá uma componente no sentido contrário ao da velocidade para causar a
frenagem.

Alternativa C.
61. Um móvel executa um movimento com velocidade escalar constante ao longo de
uma trajetória plana, composta de trechos retilíneos e trechos em arcos de
circunferências, conforme indica a figura a seguir. Os raios de curvatura nos pontos A,
C, D e E estão indicados na ilustração:

Ra = 2,50 m
Rc = 1,20 m
Rd = 1,70 m
Re = 3,50 m
Pode-se afirmar corretamente que o valor máximo da aceleração vetorial ocorreu
quando o móvel passava nas proximidades do ponto:
a) A.
b) B.
c) C.
d) D.
e) E.
RESOLUÇÃO:
Se a velocidade escalar é constante, então somente haverá aceleração centrípeta. Ao
observar a equação da aceleração centrípeta:
2
v
a cp=
R
Vemos que quanto menor o raio maior a aceleração, portanto a resposta será aquele
ponto com menor raio.
Alternativa C.
62. Um carrinho percorre a trajetória representada na figura, passando pelo ponto P1 no
instante t1 = 5,0 s, com velocidade vetorial, e pelo ponto P 2 no instante t2 = 10 s, com
velocidade vetorial ⃗v 2. As retas r e s são perpendiculares entre si.

Sabendo que |⃗
v1 | = 15 m/s e que |⃗
v 2| = 20 m/s, calcule para o percurso de P 1 a P 2 o
módulo dos seguintes vetores:
a) variação de velocidade vetorial;
b) aceleração vetorial média.
RESOLUÇÃO:
a) Sabemos que a variação da velocidade, ΔV, é a diferença entre as velocidades. Se
queremos a variação da velocidade vetorial é necessário fazer a diferença entre os
vetores ⃗
V1 e ⃗
V 2.

Por Pitágoras temos:


ΔV | =|⃗
−V 1| +|⃗
V 2|
2 2 2
|⃗
2 2
Δ V =15 +20²
Δ V 2=225+400
ΔV =√ 652
ΔV =25 m/s
b) a aceleração é a taxa de mudança da velocidade, isto é:
ΔV
a=
Δt
Logo, como sabemos o valor de ΔV pelo item anterior, somente precisamos substituir
os dados na equação:
25
a=
t 2−t 1
25
a=
5
a=5 m/s ²
65. Admita que a trajetória da Terra em torno do Sol seja uma circunferência de raio
11 7
R=1,5∗10 me que o ano terrestre tenha duração T =3,1∗10 s. Considerando uniforme
o movimento de translação da Terra em torno do Sol e adotando π ≅ 3,1, determine:
a) o módulo da velocidade vetorial do planeta em km/s;
b) a intensidade da sua aceleração vetorial em m/s2.
RESOLUÇÃO:
a) Se o movimento é uniforme, para determinar a intensidade da velocidade podemos
usar a equação da velocidade média:
ΔS
V=
Δt
2∗π∗R
V=
3,1∗107
2∗3,1∗1,5∗1011
V=
3,1∗10 7
11−7
V =3∗10
4
V =3∗10 m/s
V =30 000m/ s
V =30 km/s
b) Como o movimento é uniforme, a única componente da aceleração que existirá será a
aceleração centrípeta.
2
V
a cp=
R
2
( 3∗10 4 )
a cp= 11
1,5∗10
a cp=6∗10−3 m/ s2
67. Uma partícula percorre uma trajetória circular de 6,0 m de diâmetro, obedecendo à
função:
v=1,0+4,0. t
com v em m/s e t em s. Para o instante t = 0,50 s, determine:
a) a intensidade da velocidade vetorial;
b) a intensidade da aceleração vetorial.
RESOLUÇÃO
a) Para descobrir a velocidade nesse instante apenas substitua o valor do instante de
tempo em seu campo:
v=1,0+4,0∗0,50
v=1+2
v=3 m/s
b) Para calcular a aceleração é necessário identificar o valor das componentes, isto é, o
valor da aceleração tangencial e o valor da aceleração centrípeta.
A aceleração tangencial é dada na função. É o valor que multiplica o T segundo o
modelo da função:
v=v o+ a .t
a tg =4 m/ s ²
A aceleração centrípeta é encontrada a partir de:
v2
a cp=
R
32
a cp=
6
2
a cp=3 m/ s ²
O valor total é encontrado a partir de Pitágoras:
a 2=a2tg +a 2cp
2 2 2
a =4 + 3
a=√ 25
2
a=5 m/s
72. Considere um rio cujas águas correm com velocidade de intensidade 3,0 km/h em
relação às margens. Um barco desce esse rio, deslocando-se de um porto A até um porto
B em 1,2 h. Em seguida, esse mesmo barco sobe o rio, deslocando-se do porto B até o
porto A em 1,8 h. Sendo v B a intensidade da velocidade do barco em relação às águas e
D a distância entre os portos A e B, calcule v B e D.

Resolução: Na descida do barco pelo rio, o módulo da velocidade resultante ⃗v res1 é a


soma dos módulos do barco em relação às águas ⃗v B e a velocidade da correnteza ⃗vC .
Logo,
D
|⃗v res1|=v B + v C= 1,2
Na subida do barco pelo rio, o módulo da velocidade resultante ⃗v res2 é a subtração dos
módulos do barco em relação às águas ⃗v B e a velocidade da correnteza ⃗vC . Logo,
D
|⃗v res2|=v B−vC = 1,8
Para encontrarmos a distância D , fazemos
D D
|⃗v res1|−|⃗v res2|=v B + v C −( v B −v C ) = 1,2 − 1,8
D D
v B +v C −v B+ v C = −
1,2 1,8
3 D−2 D
2 v C=
3,6
D
2 v C=
3,6
D=7,2. v c =7,2.3,0

D=21,6 km

Para encontrarmos v B, retornaremos para a equação da |⃗v res1|.


D
|v⃗ res1|=v B + v C= 1,2
21,6
|⃗v res1|=v B + 3,0= 1,2
=18

v B +3,0=18,0

v B=15,0 km/h
75. Uma pessoa deseja atravessar um rio cujas águas correm com velocidade constante
de 6,0 m/s em relação às margens. Para tanto, usa um barco provido de motor de popa
capaz de impulsionar a embarcação com uma velocidade constante de módulo igual a
8,0 m/ s em relação às águas. Se o barco é pilotado perpendicularmente às margens, e
mantendo-se o leme nessa direção, sua velocidade em relação à Terra será:
a) 2,0 m/s.
b) 6,0 m/s.
c) 8,0 m/s.
d) 10,0 m/s.
e) 14,0 m/s.

Resolução: A velocidade resultante |⃗v res| é a soma vetorial da velocidade da correnteza


⃗vC e a velocidade do barco ⃗v B. Como a velocidade do barco é perpendicular à margem,
consequentemente à ⃗vC , pelo teorema de Pitágoras, temos
2 2 2
|⃗v res| =|⃗v B| +|⃗v C|
2
|⃗v res| =( 6,0 )2 + ( 8,0 )2
2
|⃗v res| =100,0
|⃗v res|=10 m/s
Alternativa d)
77. (UPM-SP) Um passageiro em um trem, que se move para sua direita em movimento
retilíneo e uniforme, observa a chuva através da janela. Não há ventos e as gotas de
chuva já atingiram sua velocidade-limite. O aspecto da chuva observado pelo passageiro
é:

Resolução: Em relação ao passageiro, cada gota de chuva tem as velocidades


representadas no esquema abaixo.

v⃗T é a velocidade do trem em relação à ferrovia e ⃗vG é a velocidade da gota em relação


ao solo. Como esse mesmo esquema de velocidades se repete para todas as gotas, a
melhor opção é a alternativa b.
Alternativa b)
78. Luís Eduardo vai da base de uma escada rolante até seu topo e volta do topo até sua
base, gastando um intervalo de tempo total de 12 s . A velocidade dos degraus da escada
rolante em relação ao solo é de 0,50 m/s e a velocidade de Luís Eduardo em relação aos
degraus é de 1,5 m/s . Desprezando o intervalo de tempo gasto pelo garoto na inversão
do sentido do seu movimento, calcule o comprimento da escada rolante.
Resolução: Vamos inicialmente calcular a velocidade que Luís Eduardo desenvolveu
no movimento, para isso observe que uma parte do trajeto, Luís Eduardo andou a favor
da escada rolante, com velocidade resultante ⃗v res1 de módulo

|⃗v res1|=1,5+0,5=2,0 m/ s
Sendo D o comprimento da escada rolante, ele gastou um intervalo de tempo Δ t 1 igual
a
D
Δ t 1=
|⃗v res1|
Já no trecho que Luís Eduardo andou contra o movimento da escada rolante, ele teve
uma velocidade resultante ⃗v res2 igual a

|⃗v res2|=1,5−0,5=1,0 m/s


E gastou um intervalo de tempo igual a
D
Δ t 2=
|⃗v res2|
Somando os intervalos de tempos gastos, teremos que
D D
Δ t 1 + Δ t 2=12= +
|⃗v res1| |⃗v res2|
D D
12= +
2 1
D+2 D 3D
12= →12= → 3 D=24
2 2
D=8 m
85. (Vunesp) Sob a ação de um vento horizontal com velocidade de intensidade
v=15 m/s, gotas de chuva caem formando um ângulo de 30 ° em relação à vertical. A
velocidade de um vento horizontal capaz de fazer com que essas mesmas gotas de chuva
caiam formando um ângulo de 60 ° em relação à vertical deve ter intensidade, em m/s ,
igual a:
a) 45.
b) 30.
c) 20.
d) 15.
e) 10.
Resolução: Vamos inicialmente fazer uma construção gráfica do problema.

Da geometria dos vetores, temos que


v
tgθ=
v rel

Na situação inicial, θ=30° , temos

tg30 ° =
√ 3 = 15
3 v rel
45
√ 3= (i)
vrel

Analisando para θ=60 °, temos


v
tg 60°=
v rel

v
√ 3= (ii)
vrel

Comparando as equações, (i) e (ii), percebemos que


v=45 m/s
Alternativa a)
89. Um carro trafega a 100 km /h sobre uma rodovia retilínea e horizontal. Na figura,
está representada uma das rodas do carro, na qual estão destacados três pontos: A, B e
C.

Desprezando derrapagens, calcule as intensidades das velocidades de A, B e C em


relação à rodovia. Adote nos cálculos √ 2 ≅ 1,4.
Resolução: Os pontos A e B têm dois movimentos parciais: o relativo, provocado pela
rotação do disco, e o de arrastamento, provocado pela translação do carro. O movimento
resultante, observado do plano de rolagem, é a composição desses movimentos parciais.
Sendo v 0=100 km/h o módulo da velocidade do carro, teremos

- Ponto A:
v A =2 v 0 =200 km/h

- Ponto B:
v B=0

- Ponto C: A velocidade associada ao movimento de rotação está na vertical para baixo,


já a velocidade do movimento de translação está na vertical para a direita, logo
vC =100 +100 =2.100 → v C =100 √ 2
2 2 2 2

vC =140 km/h

97. Uma partícula se desloca sobre o plano cartesiano 0xy tal que suas coordenadas de
posição, x e y, variam em função do tempo t, conforme as expressões:
2 3
x=1,0 t +1,0 t ( SI ) e y=1,0 t +5,0 (SI )
Sabendo-se que em t0 = 0 a partícula se encontra em um ponto A e que no instante t1 =
2,0 s ela se encontra em um ponto B, pede-se determinar:
a) o seno do ângulo u formado entre o deslocamento vetorial da partícula de A até B e o
eixo 0x;
b) a intensidade da velocidade vetorial média da partícula no trânsito de A até B.
RESOLUÇÃO:
a) O vetor deslocamento será dado pelo vetor que parte da posição inicial e chega na
posição final. Portanto precisamos encontrar as coordenadas iniciais e final.
Inicial:
x=1∗02 +1∗0=0 m
3
y=1∗0 +5=5 m
P0 = (0m, 5m)
Final:
2
x=1∗2 +1∗2=6 m
3
y=1∗2 +5=13 m
P1 = (6m, 13m)
No gráfico temos:
Observe que o vetor deslocamento terá valor igual a 10m (aplique Pitágoras). Com essa
informação em mãos o seno de teta será dado por:
8
sen ( θ )=
10
sen ( θ )=0,8
b) A velocidade média é calculada da seguinte maneira:
ΔS
V m=
Δt
10
V m=
2
V m =5 m/s
99. Uma partícula parte do repouso e dá uma volta completa numa circunferência de
raio R, gastando um intervalo de tempo de 2,7 s. A variação da sua velocidade escalar
com o tempo pode ser observada no gráfico abaixo.

Adotando π ≅ 3,0, calcule:


a) o valor de R;
b) a intensidade da aceleração vetorial da partícula no instante t = 1,2 s.
RESOLUÇÃO:
a) Se após 2,7s a volta foi completada, descubra a distância percorrida até esse instante
e, com isso descubra o raio:
A partir da área do gráfico posto é possível calcular a distância percorrida:
( 2,7+ 0,3 )∗12
ΔS =A grafico = =18 m
2
Esse é o comprimento da circunferência, com isso descubra o valor de R:
C=2∗π∗R
18=2∗3∗R
18
R= =3 m
6
b) Para calcular a aceleração é necessário identificar o valor das componentes, isto é, o
valor da aceleração tangencial e o valor da aceleração centrípeta.
A aceleração tangencial é dada na função. É o valor que multiplica o T segundo o
modelo da função:
v=v o+ a .t
v=0+5 t
a tg =5 m/s ²
A aceleração centrípeta é encontrada a partir de:
2
v
a cp=
R
Descubra a velocidade no instante desejado:
v=0+5∗1,2=6 m/ s
2
6
a cp=
3
a cp=12 m/s ²
O valor total é encontrado a partir de Pitágoras:
2 2 2
a =atg +a cp
a 2=52 +122
a=√ 169
2
a=13 m/ s
101. (UFBA) Um barco vai de Manaus até Urucu descendo um rio e, em seguida,
retorna à cidade de partida, conforme esquematizado na figura.

A velocidade da correnteza é constante e tem módulo VC em relação às margens.


A velocidade do barco em relação à água é constante e tem módulo VB.
Desconsiderando-se o tempo gasto na manobra para voltar, a velocidade escalar média
do barco, em relação às margens, no trajeto total de ida e volta tem módulo dado por:
V B +V C
a)
2
V B −V C
b)
2
c) √ V B V C
2 2
V B +V C
d)
VB
V 2B −V 2C
e)
VB
RESOLUÇÃO:
A velocidade escalar média será calculada com a distância percorrida num certo
intervalo de tempo. Esse tempo é o tempo total de ida mais volta, considere que a
distância entre as duas cidades seja d, com isso analise cada um dos movimentos para
obter os tempos desejados.
Para isso some a velocidade da correnteza à velocidade do barco (operação vetorial)
Ida:
d
V B+ V C =
t1
d
t 1=
V B +V C
Volta:
d
V B−V C =
t2
d
t 2=
V B−V C
d
t 2=
V B−V C
Total:
2d
V esc =
t 1+t 2
2d
V esc =
d d
+
V B +V C V B−V C
2d
V esc =
d ( V B−V C ) + d ( V C + V B )
2 2
V B−V C
2d
V esc =
2d V B
V 2B−V 2C
2 2
V B −V C
V esc =
VB
Alternativa E.
106. No esquema a seguir, uma pequena esfera de isopor é lançada horizontalmente
com velocidade ⃗ V x de intensidade 2,5m/s no interior da água contida em um tanque. O
lançamento ocorre no instante t0 = 0 a partir da origem do referencial 0xy indicado.
Devido à pequena influência de forças de resistência viscosa, a velocidade horizontal da
esfera permanece constante e ela realiza uma trajetória parabólica de equação y =
0,24x², com y e x em metros, passando no ponto P no instante t = 2,0 s.

Determine no ponto P:
a) a intensidade da velocidade vetorial da partícula;
b) a intensidade de sua aceleração vetorial.
RESOLUÇÃO:
No eixo x o movimento é determinado segundo a função:
x=2,5∗t
Já no eixo y temos:
2
y=0,24 ( 2,5∗t )
2
y=1,5∗t
Ou seja, como o movimento em y será acelerado podemos tirar, a partir da função
horária da posição, o valor da velocidade e da aceleração:
2
at
y= y 0+V y ∗t + 0
2
Com isso temos que a velocidade inicial V y =0 e que a aceleração a = 3 m/s².
0

a)
Pode-se, então, equacionar a função horária da velocidade para descobrir a velocidade
no instante t = 2,0 s.
V y =V y + a∗t 0

V y =3∗t
( t)
V y =3∗2=6 m/s
(2)

Portanto no ponto P a velocidade horizontal é 2,5 m/s e a velocidade vertical é 6 m/s.


Por Pitágoras temos:
2 2 2
V =V h+V y
2 2 2
V =2,5 +6
2
V =6,25+ 36
V = √ 42,25=6,5 m/s
b) Na horizontal não existe aceleração, portanto a aceleração no ponto será justamente a
aceleração vertical anteriormente explicitada pela função horária da posição vertical,
isto é, a = 3m/s².

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