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Aula 3 RTE
Aula 3 RTE
AULA 3
Eletricidade Aplicada II
gabi@unifei.edu.br
Eletricidade Aplicada II - EELI06
Exercícios da Aula 2
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Eletricidade Aplicada II - EELI06
Exercício
1. Assinale a capacitância equivalente do circuito a seguir:
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Exercício - resolução
1. Assinale a capacitância equivalente do circuito a seguir:
C1
= C2 = Ceq
Exercício
2. Assinale a indutância equivalente do circuito a seguir:
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Exercício - resolução
2. Assinale a indutância equivalente do circuito a seguir:
𝑳𝟏 𝑳𝟐 𝑳𝒆𝒒
Hoje (17/9)
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Team CC
Ele acreditava que os Team CA
bairros usariam energia de “pequenos”
geradores localizados nas proximidades. Ele imaginou um sistema com grandes
Pra atender a demanda que temos hoje, por exemplo, geradores que enviariam energia através
seria necessário uma usina geradora de CC a cada 1km2... de longas linhas de transmissão.
Inviável para os geradores usados naquela época, E é isso que temos até hoje!
mas possível para placas solares, heim? 10
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Nikola Tesla
(1856-1943) 11
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FOFOCA
OUTRA FOFOCA
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Nikola Tesla
Thomas Edison
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Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=LKH9wJTH5yc
Por volta de 1880, Edison investiu muito dinheiro na ideia de gerar CC localmente
com um dínamo gigante e distribuir a energia por cabos subterrâneos.
Isso inclusive chegou a ser implementado em NY.
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RESUMO DA ÓPERA:
Com a tecnologia daquela época:
- A eletricidade em CC não podia ser facilmente transformada em uma tensão menor ou maior.
Assim, para prover energia aos aparelhos que funcionavam em diferentes tensões (por ex: a
iluminação e os motores elétricos), as linhas elétricas tinham de ser instaladas separadamente.
Isso levou a um grande aumento no número de cabos a serem instalados e sustentados.
Ou seja: era caro e trazia riscos desnecessários. Inclusive algumas mortes na Grande Nevasca de
1888, em NY, foram atribuídas ao desabamento de cabos suspensos de eletricidade em CC.
Ou seja: sistema de Tesla usava cabos mais finos e leves, alcançava tensões mais
altas e podia transmitir energia a distâncias muito maiores com menos perda.
No entanto, era um sistema mais complexo de ser entendido.
Quando soube das ideias do Tesla a respeito da transmissão de energia por CA,
Edison afirmou: “Tesla tem ideias magníficas, mas não são práticas”
Tesla dizia que via suas ideias funcionando em clarões e por isso fazia
vários projetos mentalmente, sem um protótipo sequer.
Quando perguntado sobre como ele sabia que ia dar certo, ele respondia:
"Simples, eu estou vendo funcionar".
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RESUMO DA ÓPERA:
O real motivo?
Edison não estava disposto a perder os rendimentos
de suas patentes e investimentos em CC!
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A eletricidade chega em forma de Corrente (ou tensão) Alternada - CA
Alternating current - AC
E através do
Sistema Elétrico de Potência (SEP),
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Princípio de
funcionamento da CA
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Eletromagnetismo!
Um fio percorrido por uma corrente elétrica
gera ao seu redor um campo magnético.
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Hans Christian Ørsted Cor
(1777-1851) Sentido do campo magnético:
Regra da mão direita 23
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R.: Convencionalmente, o campo elétrico começa no pólo de maior potencial elétrico (+) e
termina no pólo de menor potencial (–), já o campo magnético é circular, não tem início ou fim.
O campo magnético vai do pólo norte (N) para o pólo sul (S) no exterior do ímã ou da bobina e
de S para N no interior, fechando um círculo.
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ímã
bobina
Cargas elétricas 𝑩
S
N
𝑬
Essas são ilustrações de campos magnéticos.
Repare que são circulares, indo de N para S no exterior
Essa é a ilustração do campo elétrico e de S para N no interior, tanto do ímã quanto da bobina.
entre duas cargas.
Repare que ele tem um início (+)
e um fim (-).
Obs.: A bobina é um fio condutor moldado
em forma de espiral (conjunto de espiras).
Ao passar uma corrente pela bobina, gera-se
o famoso eletroímã.
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Eletricidade x Magnetismo
Sim!!!
... E esse é justamente o
princípio de funcionamento da CA.
Definição:
Os geradores de eletricidade em CA transformam a energia mecânica (movimento) em eletricidade
e os motores transformam a eletricidade em energia mecânica (movimento).
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Princípio de funcionamento da CA
-> Se um ímã ficar parado próximo a uma bobina, o que acontece? Nada!
-> Se uma espira ficar parada dentro do campo magnético entre um par de polos
opostos de um ímã, o que acontece? Nada!
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𝑣(t)
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𝑣(t)
t Começa a parar
Ápice do movimento
Começa a aproximar 33
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(c) O ímã PARA próximo à bobina. Parado, a tensão e a corrente são nulas.
𝑣(t)
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𝓲 * repare que a
mudança de
polaridade é indicada
no galvanômetro
𝑣(t)
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(e) O ímã para distante da bobina. Novamente: parado, a tensão e a corrente são nulas.
A partir daí, inicia-se um novo ciclo, um novo período, e tem-se a formação
de uma onda senoidal.
𝑣(t)
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Desafio do isolamento
Imagine, agora, a formação da onda senoidal a partir do movimento circular
de uma espira dentro de um campo magnético.
𝑣(t)
t
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Dica 1: nessa posição, a corrente e a tensão têm seus Dica 2: Aqui não passa campo magnético
valores de pico pois é quando a maior quantidade de por dentro da espira e, portanto,
campo elétrico passa pelo interior da espira. a tensão e a corrente são nulas.
Sinal alternado
senoidal
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E se fosse “cossenoidal”?
cos(0) = 1, então a onda
começaria em y=1 ao invés de 0.
Seria um problema?
Não... Mesmo porque as duas ondas
são iguais, só que a senóide está 90º
atrasada com relação à cossenóide.
Consegue enxergar?
A cossenóide atinge um ponto
e 90º depois a senóide chega
nesse mesmo ponto da onda. 40
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Todos no Anexo 3
(pra matar a saudade):
- Jáááá vimos siiiim!!!
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Representação em função do tempo t [s]
• Período T [s]
Frequência f [Hz] = 1/T
Velocidade angular ω [rad/s] = 2𝜋𝑓
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% de Vp
Girando um vetor de norma = Vp a uma velocidade angular ω é possível traçar o sinal senoidal.
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Representação em função do ângulo 𝜗 [rad] ou [o]:
Tanto a tensão alternada 𝑣, medida em volt [V], quanto a
corrente alternada 𝓲, medida em ampère [A], podem ser representadas graficamente
em função do ângulo 𝜗, medido em grau [o] ou radiano [rad]:
Observe esse gráfico da tensão e da Quais parâmetros conseguimos observar nesse gráfico/
corrente em função do ângulo quais parâmetros precisamos para traçar essa onda?
(𝑣 [𝑉] e 𝒾 [𝐴] em função de 𝜗 𝑜 ou 𝜗 𝑟𝑎𝑑 ) • Valor de pico da tensão Vp [V]
Valor de pico a pico da tensão Vpp [V] = 2.Vp
• Valor de pico da corrente Vp [A]
Valor de pico a pico da corrente Vpp [A] = 2.Vp
• Ângulo de fase da tensão 𝛂 [o] ou [rad]
• Ângulo de fase da corrente 𝛂 [o] ou [rad]
Sendo de um mesmo circuito, a corrente e a tensão variam na
mesma frequência. Repare que se o 𝛂 da corrente é 0 (zero)
pois tem início na origem, o 𝛂 da tensão é >0 (maior que zero).
Podemos dizer que, nesse circuito, a tensão está atrasada com
relação à corrente.
Como isso acontece? Pelo uso de capacitores e
indutores que veremos na aula 5. 44
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Aí usamos as equações
trigonométricas!
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𝑣 𝑡 = 𝑉! . cos(𝜔𝑡 ± 𝛼)
𝑉K é o valor de pico [V]
Em que:
𝜔 = 2𝜋𝑓 é a velocidade angular [rad/s]
𝛼 é o ângulo de fase [rad] (avanço, atraso)
𝑖 𝑡 = 𝐼! . cos(𝜔𝑡 ± 𝛼)
Enfim, a hipocrisia. 47
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Exercício
1. Para o sinal senoidal abaixo, determine:
a) Valor de pico.
b) Valor de pico a pico.
c) Período.
d) Frequência.
e) Velocidade angular.
f) Equação de 𝑣(t).
g) Tensão em t = 2 [ms].
Aula 4 – Eletricidade em CA
Fiquem de olho,
semana que vem teremos
a primeira Tarefa a ser
entregue na disciplina!
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