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EEL410.1
Eletricidade II
1. Circuitos em Corrente
Alternada
Camila Paes Salomon
1. Tensão e Corrente
Alternadas
1
10/03/2020
3
Introdução
4
Introdução
2
10/03/2020
5
Introdução
Tensão CA Senoidal
= +
ou
= + − 90°
6
Introdução
Tensão CA Senoidal
3
10/03/2020
7
Geração de Tensão Senoidal
8
Geração de Tensão Senoidal
4
10/03/2020
9
Geração de Tensão Senoidal
10
Geração de Tensão Senoidal
10
5
10/03/2020
11
Geração de Tensão Senoidal
=−
=−
11
12
Geração de Tensão Senoidal
ℰ=−
ℰ=− = cos
12
6
10/03/2020
13
Geração de Tensão Senoidal
13
14
Geração de Tensão Senoidal
14
7
10/03/2020
15
Corrente Senoidal
15
16
Características da Onda Senoidal
= sen +
16
8
10/03/2020
17
Características da Onda Senoidal
17
18
Características da Onda Senoidal
18
9
10/03/2020
19
Características da Onda Senoidal
19
20
Características da Onda Senoidal
20
10
10/03/2020
21
Características da Onda Senoidal
21
22
Características da Onda Senoidal
22
11
10/03/2020
23
Características da Onda Senoidal
23
24
Características da Onda Senoidal
24
12
10/03/2020
25
Características da Onda Senoidal
25
26
Características da Onda Senoidal
26
13
10/03/2020
27
Relações de Fase
Expressão geral: ±
Deslocamento de Fase
+ −
27
28
Relações de Fase
Expressão geral: ±
+ 90° = cos
= cos − 90°
28
14
10/03/2020
29
Relações de Fase
29
30
Relações de Fase
30
15
10/03/2020
31
Valor Médio e Valor Eficaz
• Valor médio:
Corresponde à média aritmética dos valores de tensão
(soma algébrica da área dividido pelo comprimento da
curva)
• VRMS ou Vef
31
32
Valor Médio e Valor Eficaz
32
16
10/03/2020
33
Valor Médio
33
34
Valor Eficaz
34
17
10/03/2020
35
Valor Eficaz
1
= ( )
=
2
= =
35
36
Nível DC
36
18
10/03/2020
37
Nível DC
37
38
Harmônicos
38
19
10/03/2020
39
Harmônicos
39
40
Harmônicos
40
20
10/03/2020
41
Harmônicos
41
42
Exemplo 1
42
21
10/03/2020
43
Exemplo 2
43
44
Exemplo 3
44
22
10/03/2020
45
Exemplo 4
45
46
Referências
46
23
10/03/2020
EEL410.1
Eletricidade II
1. Circuitos em Corrente
Alternada
Camila Paes Salomon
2
Conteúdo
1
10/03/2020
4
Números Complexos
= +
=
=
2
10/03/2020
5
Números Complexos
6
Números Complexos
Representações
3
10/03/2020
7
Números Complexos
= + = cos θ
= sen θ
=∠ =
8
Números Complexos
4
10/03/2020
9
Números Complexos
= ∠ =
= cos + sen
• Assim:
=
= cos + sen = cos + sen
10
Operações com Números Complexos
= −1
= × = −1
= × =−
= × =1
= × =
+ = +
∠ = ∠
10
5
10/03/2020
11
Operações com Números Complexos
• Adição / Subtração:
2+ 4 + 3− 1 = 2+3 + 4− 1 =5+ 3
3 + 3 − −2 + 5 = 3 + 2 + 3 − 5 = 5 − 2
11
12
Operações com Números Complexos
• Multiplicação:
2+ 4 3− 1 =2 3+2 − 1 + 4 3+ 4 − 1 = 10 + 10
12
6
10/03/2020
13
Operações com Números Complexos
• Conjugado:
= 2+ 4 = 5∠30°
∗ ∗
= 2− 4 = 5∠ − 30°
• Um número complexo e seu conjugado são denominados de
par conjugado
• A multiplicação de um número complexo por seu conjugado
sempre resulta em um número real:
2+ 4 2 − 4 = 20 5∠30° 5∠ − 30° = 25
13
14
Operações com Números Complexos
• Divisão:
8 − 4 8 − 4 2 − 1 16 − 8 − 8 − 4 12 − 16
= = = = 2,4 − 3,2
2+ 1 2+ 1 2− 1 4+1 5
14
7
10/03/2020
15
Referências
15
8
04/04/2020
EEL410.1
Eletricidade II
1. Circuitos em Corrente
Alternada
Camila Paes Salomon
2. Fasores
1
04/04/2020
3
Fasores
4
Fasores
= cos
= cos + sen
• Assim:
= = cos
2
04/04/2020
5
Fasores
= cos +
• Assim:
= Re = Re cos + + sen +
= cos +
6
Fasores
3
04/04/2020
7
Fasores
• Representações:
= cos + = Re
= cos + →
= cos + → ∠
• Teorema Fundamental
A soma algébrica de qualquer número de senoides de mesma
frequência angular com suas derivadas de qualquer ordem é
também uma senoide de frequência angular .
8
Fasores
Valor Eficaz
4
04/04/2020
9
Fasores
• Utilização
10
Fasores
• Utilização
10
5
04/04/2020
11
Exemplo 1
a) Sua fase
b) A frequência da senoide
c) O valor de pico da tensão
d) O valor RMS da tensão
e) Sua representação fasorial
11
12
Exemplo 2
a) 2 50 sen ωt
b) 69,6 sen (ωt + 72°)
c) 45 cos ωt
12
6
04/04/2020
13
Exemplo 3
a) I = 10∠30°
b) V = 115∠ − 70°
13
14
Exemplo 4
14
7
04/04/2020
15
Exemplo 4
• Na forma senoidal:
15
16
3. Impedância
16
8
04/04/2020
17
Impedância
• No estudo de circuitos em corrente contínua,
define-se a resistência elétrica como uma medida
da oposição a circulação de corrente
17
18
Definição de Impedância
• Seja um circuito de um único acesso formado por uma ligação
arbitrária de elementos lineares invariantes e alimentado por
uma fonte de tensão senoidal de frequência angular
= Re = cos +∠
= Re = cos +∠
̇
̇ =
̇
18
9
04/04/2020
19
Definição de Impedância
• Tem-se a seguinte relação entre módulo e fase da impedância
com módulo e fase dos fasores:
̇
̇ =
̇
∠ ̇ =∠ ̇ −∠ ̇
• Além disso:
̇ = ̇ ̇
= ̇ ̇ cos +∠ ̇ +∠ ̇
19
20
Definição de Admitância
• Seja um circuito de um único acesso formado por uma ligação
arbitrária de elementos lineares invariantes e alimentado por
uma fonte de tensão senoidal de frequência angular
• A admitância é definida como:
̇ 1
̇ = =
̇ ̇( )
• Relações de módulo e fase:
̇
̇ =
̇
∠ ̇ =∠ ̇−∠ ̇
• Ainda:
̇= ̇ ( ) ̇
20
10
04/04/2020
21
Impedância Resistiva
• Seja um circuito puramente resistivo alimentado por uma fonte
senoidal:
21
22
Impedância Resistiva
• Na forma fasorial:
̇= + 0 = ∠0°
22
11
04/04/2020
23
Impedância Indutiva
( )
( )=
= =2
23
24
Impedância Indutiva
̇ = = = ∠90°
̇ = ̇ ̇= ̇
24
12
04/04/2020
25
Impedância Indutiva
25
26
Impedância Capacitiva
• O capacitor é um componente de circuito elétrico, cujo
parâmetro C, capacitância, representa uma medida da oposição
à variação de tensão
• A relação tensão-corrente em um capacitor é dada por:
( )
( )=
1 1
= =
2
26
13
04/04/2020
27
Impedância Capacitiva
1 1
̇ = =− =− = ∠ − 90°
̇ = ̇ ̇=− ̇
27
28
Impedância Capacitiva
28
14
04/04/2020
29
Impedância Mista
̇= + = +
̇= ̇∠
̇ = +
∠ ̇= =
29
30
Impedância Mista
1
̇= − = −
̇= ̇∠
̇ = + −
−
∠ ̇= =
30
15
04/04/2020
31
Impedância Mista
• Circuito formado por um resistor, um indutor e um capacitor
conectados em série:
1
̇= + − = + −
̇= + −
̇= ̇∠
̇ = + −
−
∠ ̇= =
31
32
Diagrama de Impedâncias
32
16
04/04/2020
33
Referências
33
17
10/04/2020
EEL410.1
Eletricidade II
1. Circuitos em Corrente
Alternada
Camila Paes Salomon
4. Análise de Circuitos AC
1
10/04/2020
3
Análise de Circuitos AC
Ideia Geral
• Trabalhar com fasores (tensão, corrente e impedância), em
geral em RMS
4
Análise de Circuitos AC
• Lembrete – impedâncias:
̇ =
̇ = = ∠90°
̇ =− = ∠ − 90°
2
10/04/2020
5
Análise de Circuitos AC
Impedância Equivalente
• Uma vez determinada a impedância total de um circuito,
seu módulo pode ser usado para determinar a intensidade
da corrente (com uso da lei de Ohm) e seu ângulo indicará
a natureza do circuito (se é especialmente indutivo,
capacitivo ou resistivo)
6
Circuito RLC
= ( ̇ = )̇
= ( ̇ = )̇
= ( ̇ =− )̇
̇ = ̇ + ̇ + ̇
3
10/04/2020
7
Circuito RLC
8
Circuito RLC
4
10/04/2020
9
Circuito RLC
Impedância
> >
10
Circuito RLC
= ( ̇ = ̇ )
= ( ̇ = ̇)
= ( ̇ =− ̇ )
̇ = ̇ + ̇ + ̇
5
10/04/2020
11
Circuito RLC
12
Circuito RLC
6
10/04/2020
13
Circuito RLC
Impedância
̇
̇ =
̇
14
Exemplo – Circuito Puramente
Resistivo
• Calcule I1, I2, I3, V1, V2 e V3 no circuito abaixo
7
10/04/2020
15
Circuito Puramente Indutivo
16
Exemplo – Circuito Puramente
Indutivo
• Uma bobina de resistência desprezível limita a corrente
através dela em 50 mA, quando uma tensão de 25 V e
400 kHz é aplicada aos seus terminais. Calcule o valor da
sua indutância.
8
10/04/2020
17
Circuito RL Série
̇ = ̇ + ̇
=
̇ = +
18
Exemplo – Circuito RL Série
9
10/04/2020
19
Exemplo – Circuito RL Série (cont.)
20
10
10/04/2020
21
Circuito RL Paralelo
̇ = ̇ + ̇
=−
̇ = +
22
Exemplo – Circuito RL Paralelo
11
10/04/2020
23
Exemplo – Circuito RL Paralelo (cont.)
24
12
10/04/2020
25
Circuito Puramente Capacitivo
26
Circuito RC Série
̇ = ̇ + ̇
=−
̇ = +
13
10/04/2020
27
Exemplo – Circuito RC Série
28
14
10/04/2020
29
Circuito RC Paralelo
̇ = ̇ + ̇
=
̇ = +
30
Exemplo – Circuito RC Paralelo
15
10/04/2020
31
Exemplo – Circuito RLC
32
Referências
16
03/05/2020
EEL410.1
Eletricidade II
1. Circuitos em Corrente
Alternada
Camila Paes Salomon
4. Análise de Circuitos AC
1
03/05/2020
3
Introdução
4
Introdução
• Lei de Ohm:
̇ = ̇ ̇
2
03/05/2020
5
Introdução
̇ =0
6
Introdução
̇ =0
3
03/05/2020
7
Divisores de Tensão
• Circuito em série
̇ = ̇ + ̇
̇ ̇
̇= ̇ = ̇ ̇ ⇒ ̇ = ̇
̇ ̇
8
Divisores de Tensão
̇ ̇
̇ =
̇
4
03/05/2020
9
Divisores de Corrente
• Circuito em paralelo
1 1 1
= +
̇ ̇ ̇
̇ ̇ ̇
̇ = ̇ ̇ ̇ = ⇒ ̇ =
̇ ̇
10
Divisores de Corrente
̇ ̇
̇ =
̇
̇ ̇
̇ = ( â )
̇ + ̇
5
03/05/2020
11
Referências
6
29/04/2020
EEL410.1
Eletricidade II
1. Circuitos em Corrente
Alternada
Camila Paes Salomon
5. Ressonância
1
29/04/2020
3
Introdução
4
Introdução
2
29/04/2020
5
Ressonância Série
= + −
=2
1
1 2 =
= 2
2
1
= = = + − =
2
6
Ressonância Série
3
29/04/2020
7
Ressonância Série
8
Ressonância Série
Fator de Qualidade
• O grau de seletividade de um circuito sintonizado em
série é proporcional à razão da sua reatância indutiva pela
sua resistência
= =
4
29/04/2020
9
Ressonância Paralelo
• Assim:
= =
1
=
2
10
Ressonância Paralelo
5
29/04/2020
11
Ressonância Paralelo
Circuito LC Real em Paralelo
• Há certa resistência
• fr é a frequência para a qual o circuito responde como
uma resistência pura
• Frequência de ressonância:
1 1
= −
2
1
=
2
12
Ressonância Paralelo
• Impedância total:
= =2 =
2
6
29/04/2020
13
Ressonância Paralelo
14
Ressonância Paralelo
7
29/04/2020
15
Ressonância Paralelo
Fator de Qualidade
16
Largura de Banda e Potência
= − =∆ =
8
29/04/2020
17
Largura de Banda e Potência
18
Exemplo 1
R = 2 [Ω]
L = 0,01857 [H]
C = 176,83 [µF]
Es = 100 [V]
9
29/04/2020
19
Exemplo 2
R = 10 [kΩ]
L = 1 [mH]
C = 1 [µF]
I = 10 [mA]
20
Referências
10
29/04/2020
EEL410.1
Eletricidade II
1. Circuitos em Corrente
Alternada
Camila Paes Salomon
6. Potência em Circuitos AC
1
29/04/2020
3
Potência Instantânea
4
Potência Instantânea
No circuito anterior:
2
29/04/2020
5
Potência Instantânea
= ( + )
= ( + )
com = − e− ≤ ≤ .
= ( + )
6
Potência Instantânea
= + 2 +
3
29/04/2020
7
Potência Instantânea
8
Potência Instantânea
4
29/04/2020
9
Potência Instantânea
10
Potência Instantânea
Geral
5
29/04/2020
11
Potência Instantânea
• Valores positivos:
12
Potência Instantânea
• No gráfico, temos valores positivos e negativos para a
curva da potência instantânea
• Valores negativos:
6
29/04/2020
13
Potência Eficaz
14
Potência Ativa
= = =
7
29/04/2020
15
Potência Reativa
= = =
16
Triângulo de Potências
8
29/04/2020
17
Potência Aparente
= = +
18
Potência Complexa
̇= + = ∠
Onde: = + = e =
̇ = ̇ ∗̇
9
29/04/2020
19
Potência Complexa
20
Fator de Potência
10
29/04/2020
21
Fator de Potência
22
Fator de Potência
= = cos
• O FP varia entre 0 e 1:
11
29/04/2020
23
Fator de Potência
24
Correção do Fator de Potência
12
29/04/2020
25
Correção do Fator de Potência
26
Correção do Fator de Potência
13
29/04/2020
27
Correção do FP – Ex. Carga Indutiva
28
Correção do FP – Ex. Carga Indutiva
= e =0
14
29/04/2020
29
Exemplo 1
30
Exemplo 2
15
29/04/2020
31
Exemplo 3
a) Verificar o FP da instalação.
b) Compensar a potência reativa de tal forma que se
obtenha ≥ 0,95.
32
Exemplo 4
16
29/04/2020
33
Exemplo 5
34
Referências
17
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 3
Exemplo 4
Exemplo 5
08/05/2020
EEL410.1
Eletricidade II
2. Circuitos Trifásicos
1. Características de
Sistemas Trifásicos
1
08/05/2020
3
Introdução
4
Introdução
2
08/05/2020
5
Geração de Tensões Trifásicas
• Um gerador trifásico funciona da mesma forma que um
monofásico, porém ele é composto por três enrolamentos
(bobinas independentes), cada uma delas produzindo uma
tensão de mesmo módulo, mas com a defasagem de 120º
• O gerador é capaz de produzir uma potência três vezes maior
que ele produziria se fosse monofásico
• Cada bobina representa uma fase do gerador
6
Geração de Tensões Trifásicas
= ( )
= ( − 120°)
= + 120° = − 240°
3
08/05/2020
7
Geração de Tensões Trifásicas
• Utilizando fasores:
̇ = ∠0°
̇ = ∠ − 120°
̇ = ∠120°= ∠ − 240°
8
Tensões Trifásicas
4
08/05/2020
Trifásicos (3Φ)
• Vantagem construtiva do gerador trifásico, incluindo a
capacidade de potência três vezes maior que a de um
monofásico
• Linhas mais leves são mais fáceis de instalar e torres podem ser
mais delgadas e espaçadas
10
2. Conexões em Sistemas
Trifásicos
5
08/05/2020
11
Introdução
12
Conexões em Y
6
08/05/2020
13
Conexões em Y
14
Conexões em Y
7
08/05/2020
15
Conexões em Y – Tensões
Tensão de Fase
• Tensão obtida entre a saída de um terminal (uma linha) e
o ponto neutro
• Representa o valor da tensão produzida por uma bobina
ou fase do sistema trifásico
̇ = ̇ − ̇
16
Conexões em Y – Tensões
̇ = ̇ − ̇
8
08/05/2020
17
Conexões em Y – Tensões
18
Conexões em Y – Tensões
9
08/05/2020
19
Conexões em Y – Tensões
̇ = 3 ̇ ∠ ± 30°
• Em módulo: = 3
20
Conexões em Y – Correntes
̇ = ̇
10
08/05/2020
Conexões em Y – Tensões e 21
Correntes (Resumo)
22
Sequência de Fases – Y
11
08/05/2020
23
Sequência de Fases – Y
ABC ACB
24
Conexões em Δ
12
08/05/2020
25
Conexões em Δ - Tensões
̇ ̇ = ̇
26
Conexões em Δ - Correntes
13
08/05/2020
27
Conexões em Δ - Correntes
28
Conexões em Δ – Correntes
̇ = 3 ̇ ∠ ∓ 30°
• Em módulo: = 3
14
08/05/2020
Conexões em Δ – Tensões e 29
Correntes (Resumo)
30
Sequência de Fases – Δ
ABC ACB
15
08/05/2020
31
Referências
16
15/05/2020
EEL410.1
Eletricidade II
2. Circuitos Trifásicos
3. Cargas Equilibradas em
Circuitos 3Φ
1
15/05/2020
3
Cargas e Conexões
• Análise (geral):
• Lei de Ohm e Leis de Kirchhoff
• Analisar particularidades de cada conexão (tensões,
correntes)
4
Gerador Y – Carga Y (Equilibrada)
• Tem-se:
̇
̇ =
̇
2
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5
Exemplo – Conexão Y-Y (Equilibrada)
6
Gerador Y – Carga Δ (Equilibrada)
3
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7
Exemplo – Conexão Y-Δ (Equilibrada)
8
Conexões Δ-Δ e Δ-Y (Equilibradas)
4
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9
Exemplo – Conexão Δ-Δ (Equilibrada)
10
Exemplo – Conexão Δ-Y (Equilibrada)
5
15/05/2020
11
4. Potência em Circuitos 3Φ
12
Potência – Conexão Y
6
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13
Potência – Conexão Y
= cos = =
=3
14
Potência – Conexão Y
= 3
=
• Logo:
= 3 cos =3
7
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15
Potência – Conexão Y
= sen = =
=3
= 3 sen =3
16
Potência – Conexão Y
=3
= 3
8
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17
Exemplo – Potência em Conexão Y
18
Potência – Conexão Δ
9
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19
Potência – Conexão Δ
• Potência ativa
= cos = = =3
• Potência reativa
= sen = = =3
• Potência aparente
= =3
20
Fator de Potência
• Logo:
= = cos
10
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21
Exemplo – Potência em Conexão Δ
22
Medição de Potência
11
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23
Medição de Potência
24
Método dos 3 Wattímetros
12
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25
Método dos 3 Wattímetros
26
Método dos 3 Wattímetros
13
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27
Método dos 2 Wattímetros
28
Método dos 2 Wattímetros
14
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29
Método dos 2 Wattímetros
30
Método dos 2 Wattímetros
• Neste caso:
• Seleciona-se a linha na qual não se faz a medição de corrente
15
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31
Determinação do FP
= 3 cos
32
Circuitos Desequilibrados
• Quando a carga possui impedâncias diferentes, ocorre um
desequilíbrio no sistema trifásico
16
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33
Circuitos Desequilibrados
34
Referências
17
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EEL410.1
Eletricidade II
3. Circuitos Magnéticos
1. Revisão sobre
Eletromagnetismo
1
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3
Introdução
4
Introdução
Aplicações
2
24/05/2020
5
Campo Magnético
Campo Magnético
• Região em torno de um ímã, onde ocorre uma força
magnética de atração ou repulsão
6
Campo Magnético
Sentido
3
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7
Campo Magnético
8
Campo Magnético
4
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9
Espraiamento
10
Fluxo Magnético
Fluxo magnético ( )
N S
5
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11
Densidade de Fluxo Magnético
Densidade de Fluxo magnético (B)
Onde:
• = fluxo magnético [Wb]
• A = área da seção perpendicular ao
fluxo magnético [m2]
12
Permeabilidade Magnética
• Símbolo:
• Unidade: [H/m] ou [Wb/(A.m)]
• Permeabilidade do vácuo: =4 10 [H/m]
• Permeabilidade relativa ( ):
6
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13
Permeabilidade Magnética
Tipos de materiais
14
Permeabilidade
0 = 4 10-7 [H/m]
7
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15
Relutância
Relutância Magnética (Re)
• Unidade: [Ae/Wb]
Onde:
• l = comprimento médio do caminho magnético das linhas de
campo no meio [m]
• µ = permeabilidade magnética do meio [H/m]
• A = área da seção transversal [m2]
16
Experiência de Oersted
• Existe um campo magnético em torno de qualquer
condutor percorrido por corrente
• Direção e sentido do campo: regra da mão direita (regra
de Ampère)
8
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17
Experiência de Oersted
• Existe um campo magnético em torno de qualquer
condutor percorrido por corrente
• Direção e sentido do campo: regra da mão direita (regra
de Ampère)
Espira:
“1 volta”
18
Solenoide
Campo Magnético em uma Bobina ou Solenoide
Bobina:
Condutor enrolado de
forma que há várias
espiras
Densidade do campo
magnético no centro
de um solenoide:
9
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19
Solenoide
Campo Magnético em uma Bobina ou Solenoide
20
Solenoide
Campo Magnético em uma Bobina ou Solenoide
10
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21
Solenoide
Eletroímã
22
Solenoide
Sentido do Campo Magnético
11
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Magnético
Vetor Intensidade de Campo Magnético ou Vetor
Força Magnetizante (H)
= ⇒ = ⇒ =
= = =
Magnético
Vetor Intensidade de Campo Magnético ou Vetor
Força Magnetizante (H)
= = =
• Unidade: [Ae/m]
Onde:
• N = número de espiras da solenoide
• I = intensidade de corrente no condutor [A]
• l = comprimento do núcleo magnético [m]
12
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25
Força Magnetomotriz
• Unidade: [Ae]
26
Força Magnetomotriz
• = e =
• Relutância: =
13
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27
Indução Eletromagnética
28
Indução Eletromagnética
Lei de Lenz-Faraday
=−
14
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29
Exemplo 1
30
2. Circuitos Magnéticos
15
24/05/2020
31
Circuito Magnético
• Materiais magnéticos
• Fontes de fmm
• Fluxo magnético
• Relutâncias
32
Fonte de Força Magnetomotriz
16
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33
Material Magnético
34
Relutância
17
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35
Relutância
• Tem-se:
ℓ=
=
• Portanto, se:
• Então:
36
Relutância
• Logo:
18
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37
Relutância
• Existe uma semelhança entre as equações:
= e =
38
Relutância
• O termo que representa a medida da resistência ao fluxo
magnético é chamado de relutância:
• Unidade: [Ae/Wb]
• Assim:
19
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39
Relutância
• Análise da definição de relutância:
40
Relutância
• Em circuitos elétricos:
• A corrente procura seguir o caminho de menor
resistência
• Em circuitos magnéticos:
• O fluxo procura seguir o caminho de menor
relutância
20
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41
Relutância
• Análise da relutância
42
Entreferros
21
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43
Entreferros
44
Entreferros
• À medida que o entreferro aumenta, a dispersão do fluxo
também aumenta, reduzindo a quantidade que fica confinada
ao circuito
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45
Entreferros
Circuito Magnético
23
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Circuito Magnético
Permeabilidade
= Condutividade elétrica =
Magnética
e = . F = =
∑ = 0 (Lei de Kirchhoff) ∑ = 0
48
Exemplo 2
• Uma bobina tem uma fmm de 400 Ae e uma relutância de
2x106 Ae/Wb. Calcule o fluxo total .
24
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49
Exemplo 3
• Um núcleo em anel de aço temperado com uma densidade de
fluxo de 0,72 T possui uma permeabilidade de 8 x 10-3 Tm/Ae.
Se o comprimento do anel for de 20 cm e a área da sua secção
for de 2,5 cm2, calcule a relutância do percurso.
50
Exemplo 4
• Um toróide é composto de três materiais ferromagnéticos
diferentes e envolvido por uma bobina de 100 espiras. O
material a é uma liga de ferro-níquel, com o comprimento
médio de 0,3 m. O material b é aço-silício médio e tem
comprimento de arco médio de 0,2 m. O material c é aço
fundido com comprimento de arco médio de 0,1 m. Cada
material tem área de secção transversal de 10 cm2.
25
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51
Exemplo 4
52
3. Histerese e Perdas no
Ferro
26
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53
Magnetização do Ferro
54
Magnetização do Ferro
• A magnetização de um material magnético pode ser feita
enrolando-se uma espira em um núcleo deste material
• A intensidade de campo H, gerada pelo enrolamento provoca a
circulação de um fluxo magnético no material
• Uma curva B x H pode então ser utilizada para representar a
magnetização deste material
27
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55
Magnetização do Ferro
56
Magnetização do Ferro
• O processo de magnetização é devido ao alinhamento dos
domínios magnéticos do material
• Em um material magnético, mesmo cessada a fonte de
magnetização, parte dos domínios do material continuam
alinhados
• Esta parcela dos domínios que continua em alinhamento
confere um valor de magnetismo, Br, ao material chamada de
densidade de fluxo residual
• O valor da densidade de fluxo residual depende do valor da
intensidade de campo com a qual o material é magnetizado
• O valor máximo de densidade de fluxo que um material pode
atingir é chamado de retentividade
28
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57
Magnetização do Ferro
58
Magnetização do Ferro
• Mesmo quando a intensidade de campo volta a ser zero, o
material permanece magnetizado
• A densidade de fluxo magnético B, encontra-se atrasada
em relação à intensidade de campo H
• Este fenômeno é chamado de histerese (do grego, “ficar
atrás”)
• Para que a densidade de fluxo volte a ser nula, é preciso
que se aplique uma intensidade de campo no sentido
inverso
• O valor da intensidade de campo necessária para zerar a
densidade de fluxo residual, Hc, é chamado de força
coerciva
• O valor máximo de força coerciva em um material é
chamado de coercividade
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Magnetização do Ferro
60
Perdas por Histerese
30
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61
Perdas por Histerese
• Pelo balanço de energia, a
quantidade de energia liberada
deve ser igual à quantidade de
energia armazenada
62
Perdas por Histerese
• A perda por histerese, por ciclo, pode ser calculada através da
área interna do ciclo de histerese
31
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63
Perdas por Histerese
Onde:
64
Perdas por Histerese
• Materiais magneticamente moles são os que apresentam
menores perdas por histerese
32
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65
Perdas por Correntes de Foucault
66
Perdas por Correntes de Foucault
33
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67
Perdas por Correntes de Foucault
Onde:
• Ke = constante que depende do material
• f = frequência da variação de fluxo (Hz)
• Bm = densidade de fluxo máxima
• = espessura da laminação
• v = volume total do material
68
Referências
1. R. L. Boylestad, “Introdução à Análise de Circuitos”, Editora Pearson,
12ª edição, 2012.
2. M. Gussow, “Eletricidade Básica”, Editora Bookman, 2ª edição, 2009.
3. E. T. Wanderley Neto, Eletricidade (notas de aula), 2014.
4. P. P. C. Mendes, “Materiais e Circuitos Magnéticos”, UNIFEI, 2004.
34
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
EEL410.1 – ELETRICIDADE II
1. Exercícios Propostos
1) Um alternador de Itaipu tem 78 polos e frequência de 60 [Hz]. Qual é a sua rotação em [rpm]? Quantos graus
mecânicos a bobina deste alternador tem de percorrer para realizar um ciclo completo?
2) O condutor no alternador elementar mostrado na figura a seguir está girando a 60 [Hz], e a tensão induzida tem um
pico de 50 [V]. Determine a tensão induzida 20 [ms] após o condutor passar por uma posição horizontal (paralela às
linhas de campo) se a tensão está aumentando.
⃗⃗
𝑩
3) No alternador elementar apresentado na figura acima, qual deve ser a velocidade angular com que deve girar a espira,
cujas dimensões são 20 [cm] x 20 [cm], para gerar uma f.e.m. cujo valor máximo é 1 [V]? Qual será a equação da f.e.m.
instantânea gerada? A indução magnética do campo é B = 2000 [gauss]. Para t = 0, o plano da espira está perpendicular
às linhas de campo.
4) As características mecânicas de um alternador limitam sua rotação a um valor máximo de 500 [rpm]. Qual é o número
mínimo de polos que deve ter este alternador para que a frequência da tensão gerada seja 60 [Hz]? Nestas condições,
qual será a rotação do alternador?
5) Uma bobina de 1000 espiras enroladas sobre um núcleo cilíndrico cuja seção transversal é de 3 [cm] de diâmetro está
no interior de um campo magnético 𝐵⃗ = 1,6 cos(400𝑡) [T]. Sabendo-se que nos terminais desta bobina está conectada
uma resistência de 100 [Ω], determine o valor máximo de corrente que passa por esta resistência.
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
EEL410.1 – ELETRICIDADE II
a) b) c)
Resposta: a) Vmed = 25 [V]; V = 28,87 [V]; b) Vmed = 3,33 [V]; V = 5,77 [V]; c) Vmed = 0,637Vmax; V = 0,707Vmax.
7) Escreva a expressão para uma tensão senoidal, cujo valor máximo é 155,6 [V] e frequência 50 [Hz]. A referência para
t = 0 é o ponto onde dv/dt é positivo e v = 77,8 [V].
Resposta: a) Vmax = 28,28 [V]; V = 20 [V]; f = 60 [Hz]; b) Imax = 3,54 [A]; I = 2,5 [A]; f = 1 [kHz].
10) Uma onda senoidal, na frequência de 50 [Hz] e valor de pico de 100 [V] encontra-se atrasada de 60º de uma outra
onda senoidal, também de 50 Hz e valor de pico de 50 [V]. Esboce o diagrama das duas ondas e calcule a defasagem de
tempo entre as duas.
3. Referências
[1] R. L. Boylestad, “Introdução à Análise de Circuitos”, Editora Pearson, 12ª edição, 2012.
[2] M. Gussow, “Eletricidade Básica”, Editora Bookman, 2ª edição, 2009.
[3] C. Ferreira, “Eletrotécnica I” (apostila).
2
Lista 2 - Tensão e Corrente Alternadas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
EEL410.1 – ELETRICIDADE II
1. Exercícios Propostos
1) Uma corrente alternada de forma senoidal, 60 [Hz], de amplitude 5 [A] e defasagem inicial de 30° passa por uma
indutância de 20 [mH]. Qual é a tensão observada nos terminais desta indutância?
4𝜋
𝑣 = 10𝑠𝑒𝑛(120𝜋𝑡 + 60°) − 2𝑠𝑒𝑛(60𝜋𝑡) + 0,5𝑠𝑒𝑛 (1000𝑡 + ) [V]
5
Resposta: 𝑖(𝑡) = 37,70 cos(120𝜋𝑡 + 60°) − 3,77 cos(60𝜋𝑡) + 5 cos(1000𝑡 + 144°) [mA].
3) Qual o valor da reatância e da impedância para um capacitor de 2,7 [nF] e para um indutor de 35 [mH], quando utilizados
em uma frequência de 60 [Hz]? E em uma frequência de 1 [kHz]? E se forem utilizados em tensão contínua?
Resposta:
a) Em 60 [Hz]: 𝑋𝐶 = 982,44 [kΩ] e 𝑍̇𝐶 = −𝑗982,44 = 982,44∠ − 90° [kΩ]; 𝑋𝐿 = 13,19 [Ω] e 𝑍̇𝐿 = 𝑗13,19 = 13,19∠90° [Ω].
b) Em 1 [kHz]: 𝑋𝐶 = 58,95 [kΩ] e 𝑍̇𝐶 = −𝑗58,95 = 58,95∠ − 90° [kΩ]; 𝑋𝐿 = 219,91 [Ω] e 𝑍̇𝐿 = 𝑗219,91 = 219,91∠90° [Ω].
c) Em tensão contínua: 𝑋𝐶 = 𝑍̇𝐶 → ∞ ; 𝑋𝐿 = 𝑍̇𝐿 = 0.
4) Um circuito é formado por um resistor de 40 [Ω] e uma capacitância de 36 [μF] ligados em paralelo e alimentados por
uma fonte de tensão senoidal de 60 [Hz]. Calcule o módulo e a fase da impedância do circuito.
5) Uma fonte alimenta um circuito formado por um resistor de 50 [Ω], uma reatância capacitiva de 200 [Ω] e uma reatância
indutiva de 100 [Ω] ligados em série. Calcule a impedância total do circuito, em módulo e fase. Se a frequência da fonte é
de 1 [kHz], qual é o valor da capacitância e da indutância do circuito? Se a tensão eficaz aplicada é de 220 [V], qual é o
valor de pico da corrente que circula no circuito?
Resposta: 𝑍̇𝑇 = 111,80∠ − 63,43° [Ω]; 𝐿 = 15,92 [mH]; 𝐶 = 795,77 [nF]; 𝐼𝑝 = 2,78 [A].
6) Uma fonte de corrente de 50 [Hz] alimenta uma impedância composta de um resistor de 40 [Ω], uma reatância capacitiva
de 25 [Ω] e uma reatância indutiva de 35 [Ω]. Todos em paralelo. Calcule a impedância total do circuito, em módulo e fase.
Qual o valor da capacitância e da indutância utilizadas? Qual o valor da tensão eficaz aplicada sobre os elementos se a
fonte gera uma corrente de 3 [A] de pico?
Resposta: 𝑍̇𝑇 = 36,38∠ − 24,57° [Ω]; 𝐿 = 111,41 [mH]; 𝐶 = 127,32 [µF]; 𝑉 = 77,17 [V].
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
EEL410.1 – ELETRICIDADE II
a) b)
c) d)
8) Dados os diagramas de fasores abaixo, determine a impedância e a admitância equivalente a eles correspondentes.
a) b)
Resposta: a) 𝑍̇𝑇 = 40∠45° [Ω] e 𝑌𝑇̇ = 25∠ − 45° [mS]; b) 𝑍̇𝑇 = 2,06∠ − 14,1° [Ω] e 𝑌𝑇̇ = 0,49∠14,1° [S];
9) Um circuito é formado por um resistor de 1 [kΩ], uma capacitância de 50 [pF] e uma indutância de 50 [μH], todos em
paralelo. Em que frequência o circuito se torna puramente resistivo? Se os elementos estiverem em série, em que
frequência o circuito se torna puramente resistivo?
3. Referências