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Máquinas Elétricas 1
Capítulo 2 – Transformadores Monofásicos
Introdução
O Transformador Ideal
O Transformadores Real
O Autotransformador
Sistema Por Unidade
O Transformador de Alta Frequência
Exercícios
Referências
Figura (2.1)
𝑣, 𝑖: valores instantâneos.
𝑉, 𝐼: valores eficazes.
𝑉𝑚 , 𝐼𝑚 : valores máximos.
𝑣 = 𝑉𝑐𝑜𝑠 𝜔𝑡 + 𝜃 ,
𝜆 = 𝜙𝑖
𝑖=1
𝜙𝑖 = 𝜙𝑑𝑖 + 𝜙 (2.2)
𝑑𝜙1 𝑑𝜙2
𝑣1 = 𝑁1 e 𝑣2 = 𝑁2
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝜙 𝑑𝜙 𝑣1 𝑣2
𝑣1 = 𝑁1 e 𝑣2 = 𝑁2 ou =
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑁1 𝑁2
ou 𝑉1 𝑁1
= =𝑘 (2.3)
𝑉2 𝑁2
𝑆1 = 𝑉1 𝐼1 e 𝑆2 = 𝑉2 𝐼2
𝑆1 = 𝑆2 ou 𝑉1 𝐼1 = 𝑉2 𝐼2
𝑉1 𝐼2
= =𝑘 (2.4)
𝑉2 𝐼1
𝑉1 𝑁1 𝐼2
= = =𝑘 (2.5)
𝑉2 𝑁2 𝐼1
𝑁1 𝐼1 = 𝑁2 𝐼2 ou ℱ1 = ℱ2 (2.6)
Da relação (2.6) fica claro que a fmm e o fluxo magnético dentro do núcleo do
transformador ideal são nulos. Isso ocorre por causa da Lei de Lenz, que produz
uma fem com sinal inverso ao do fluxo original (força contra-eletromotriz).
𝐸ሶ1 = 𝐸ሶ 2
Sumário
Prof. Alvaro Augusto - UTFPR Máquinas Elétricas 1
30 Resultados
Um sistema de geração,
transmissão e distribuição de
energia elétrica é mostrado ao
lado.
Note que, no desenho, um
consumidor industrial é atendido
diretamente da linha de distribui-
ção, talvez 13,8 kV, 34,5 kV ou 69
kV.
Alguns poucos consumidores no
Brasil são atendidos diretamente
da transmissão, em 230 kV, por
exemplo.
𝑁𝑒
𝑥
𝑃ℎ = 𝑘𝑘 𝑓𝐵𝑚 (2.8)
𝜋2𝜎 2 2 2
𝑃𝐹𝐶 = 𝑓 𝑑 𝐵𝑚 (2.9)
6
𝑃𝐶 = 𝑃𝐻 + 𝑃𝐹𝐶 (2.10)
𝑁𝑖2 𝑁𝑖2
𝑥𝑖 = 𝜔 ou 𝑥𝑖 = 𝜔 𝜙 (2.11)
ℱ𝑖 Τ𝜙𝑖 ℱ𝑖 𝑖
𝑁2
𝑥𝑚 =𝜔 𝜙 (2.12)
ℱ𝑚 𝑚
𝜙 = 𝜙𝑚𝑎𝑥 𝑠𝑒𝑛ω𝑡
2𝜋 ou 𝐸
𝑉1 = 𝑓𝑁1 𝜙𝑚𝑎𝑥 𝜙𝑚𝑎𝑥 = (2.13)
2 𝜋 2𝑓𝑁1
Figura (2.4)
Figura (2.6)
𝑃𝑐 = 𝑟𝑐 𝐼𝑐 2
(2.17) 𝑉1ሶ = 𝐸1ሶ + 𝐼1ሶ 𝑟1 + 𝑗𝑥1 (2.22)
Figura (2.9)
Figura (2.10)
𝑉1 𝑘𝑉2 𝑉2
𝑍1 = = = 𝑘2 ou 𝑍1 = 𝑘 2 𝑍2 (2.24)
𝐼1 𝐼2 /𝑘 𝐼2
Figura (2.11)
𝐸2
𝑄𝑚 = (2.26) 𝐸ሶ = 𝑘𝑉ሶ 2 + 𝐼2ሶ 𝑘𝑟2 + 𝑗𝑘𝑥2 (2.29)
𝑥𝑚
𝐸2
𝑃𝑐 = (2.27) 𝑉1ሶ = 𝐸ሶ + 𝐼1ሶ 𝑟1 + 𝑗𝑥1 (2.30)
𝑟𝑐
Figura (2.12)
Figura (2.13)
Figura (2.14)
𝑟𝑒𝑞 = 𝑟1 + 𝑘 2 𝑟2 (2.31)
𝑥𝑒𝑞 = 𝑥1 + 𝑘 2 𝑥2 (2.32)
Figura (2.15)
𝐼2ሶ 𝑉12
𝐼1ሶ = 𝐼𝜙ሶ + (2.33) 𝑃𝑐 = (2.35)
𝑘 𝑟𝑐
𝑉12
𝑄𝑚 = (2.34) 𝐼2 2
𝑥𝑚 𝑃𝐶𝑢 = 𝑟𝑒𝑞 (2.36)
𝑘
𝐼ሶ
𝑉1ሶ = 𝑘𝑉2ሶ + 𝑘2 𝑟𝑒𝑞 + 𝑗𝑥𝑒𝑞 (2.37)
𝑆 100.000
𝐼2ሶ = . exp −𝑎𝑐𝑜𝑠 𝑓𝑝 = . exp −25,84 = 312,5. exp(−25,84)
𝑉2 320
Perdas no ferro:
𝐸2 8.055,61 2
𝑃𝑐 = = 𝑃𝑐 = 1.297,86 𝑊
𝑟𝑐 50.000
Potência de magnetização:
𝐸2 8.055,61 2
𝑄𝑚 = = 𝑄𝑚 = 6.489,28 var
𝑥𝑚 10.000
Em algumas aplicações o
ramo de excitação pode
ser totalmente desprezado
sem grandes prejuízo aos
cálculos.
Um circuito sem ramo de
excitação, referido ao
primário, é mostrado ao
lado.
Figura (2.16)
𝐼2ሶ 𝑉12
𝐼1ሶ = 𝐼𝜙ሶ + (2.33) 𝑃𝑐 = (2.35)
𝑘 𝑟𝑐
𝑉12
𝑄𝑚 = (2.34) 𝐼2 2
𝑥𝑚 𝑃𝐶𝑢 = 𝑟𝑒𝑞 (2.36)
𝑘
𝐼ሶ
𝑉1ሶ = 𝑘𝑉2ሶ + 𝑘2 𝑟𝑒𝑞 + 𝑗𝑥𝑒𝑞 (2.37)
Figura (2.17)
Figura (2.18)
𝑉02 𝑉02
𝑃0 = ou 𝑟𝑐 (𝐵) = (2.38)
𝑟𝑐 𝑃0
Da mesma forma:
𝑉02 𝑉02
𝑄0 = ou 𝑥𝑚 = ,
𝑥𝑚 𝑄0
𝑉02
𝑥𝑚 (𝐵) =
ou, ainda: (2.39)
𝑉02 𝐼02 − 𝑃02
Figura (2.19)
Figura (2.20)
𝑃𝑐𝑐
2
𝑃𝑐𝑐 = 𝑟𝑒𝑞 𝐼𝑐𝑐 ou 𝑟𝑒𝑞 (𝐴) = (2.40)
2
𝐼𝑐𝑐
Da mesma forma:
,
𝑄𝑐𝑐 = 2
𝑥𝑒𝑞 𝐼𝑐𝑐 ou 𝑉𝑐𝑐2 𝐼𝑐𝑐
2 2
− 𝑃𝑐𝑐
𝑥𝑒𝑞 (𝐴) = 2
(2.41)
𝐼𝑐𝑐
𝑟𝑒𝑞 (𝐵) = 𝑘 2 𝑟𝑒𝑞 (𝐴) (2.42) 𝑥𝑒𝑞 (𝐵) = 𝑘 2 𝑥𝑒𝑞 (𝐴) (2.43)
𝑃𝑖 = potência de entrada.
𝑃𝑜 = potencia de saída.
𝑃𝑐 = perdas no ferro.
𝑃𝐶𝑢1 = perdas no cobre do primário.
𝑃𝐶𝑢2 = perdas no cobre do secundário.
𝑃𝑜 𝑃𝑜
𝜂= ou 𝜂= (2.46)
𝑃𝑖 𝑃𝑜 + 𝑃𝐶𝑢1 + 𝑃𝐶𝑢2 + 𝑃𝑐
A curva do rendimento em
função da carga é mostrado
ao lado, com parâmetros
ilustrativos.
Podemos perceber que o
rendimento é pequeno até um
certo nível de carga, tornando-
se máximo em um ponto ótimo
e decaindo um pouco a seguir.
Esse é um dos problemas dos
transformadores operando
com carga reduzida.
Figura (2.21)
𝑉𝐼𝑐𝑜𝑠𝜑 − 𝑟𝑒𝑞 𝐼 2 − 𝑃𝑐
𝜂=
𝑉𝐼𝑐𝑜𝑠𝜑
𝑉2 0− 𝑉2 𝐿
𝑅=
𝑉2 0
อ (2.48)
𝑉1 =𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡
𝑉2 0− 𝑉2 𝐿
𝑅(%) = 100 ×
𝑉2 0
อ (2.49)
𝑉1 =𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡
2.400
𝑘= = 10
2400
𝐼2ሶ 41,7
ሶ ሶ ሶ
𝑘𝑉2 = 𝑉1 − 𝑍𝑒𝑞 1 = 2.400 − 30,59 × × exp 78,7 − 36,87
𝑘 10
41,7
𝑘𝑉ሶ2 = 2.400 − 30,59 × × exp 78,7 + 36,87 = 230,69. exp( 115,57)
10
Figura (2.22)
Figura (2.24)
Figura (2.25)
Tensão no secundário:
𝑉1 105
𝑉2 = = ∴ 𝑉2 = 115,5 𝑉
𝑘 0,909
𝑆𝑛𝑜𝑚 60
𝐼2 = = = 0,50
𝑉𝑛𝑜𝑚 120
Potência conduzida
∴ 𝑆𝑐𝑜𝑛𝑑 = 525 𝑉𝐴
𝑆𝑐𝑜𝑛𝑑 = 𝑆𝑜𝑢𝑡 − 𝑆𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠 = 577,5 − 52,5
𝑉𝑟𝑒𝑎𝑙
𝑉 𝑝𝑢 = (2.85)
𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒
𝑉𝑏 2
𝑍𝑏 = (2.86)
𝑆𝑏
𝑆𝑏
𝐼𝑏 = (2.87)
𝑉𝑏
Prof. Alvaro Augusto - UTFPR Máquinas Elétricas 1 Sumário
92 Escolha das Bases (2)
Para sistemas trifásicos a corrente base será:
𝑆𝑏
𝐼𝑏 = (2.88)
3𝑉𝑏
𝑉𝑏
𝑍𝑏 = (2.89)
𝐼𝑏
Figura (2.26)
𝑉𝑏1 480
𝑉𝑏2 = = = 4.800 𝑉
𝑘1 1/10
Enquanto a potência base permanece a mesma em todo o sistema.
𝑉𝑏2 4.800
𝑉𝑏3 = = = 240 𝑉
𝑘2 20/1
𝑆𝑏3 = 10.000 𝑉𝐴
𝑆𝑏 10.000
𝐼𝑏3 = = = 41,67 𝐴
𝑉𝑏3 240
𝑉𝑏3 240
𝑍𝑏3 = = = 5,76 Ω
𝐼𝑏3 41,67
𝑝𝑢 𝑉𝐺 1,0
𝑉𝐺 = = = 1,0 𝑝𝑢
𝑉𝑏1 1,0
𝑝𝑢 𝑍𝐿𝑇 20 + 𝑗60
𝑍𝐿𝑇 = = = 0,00866 + 𝑗0,026 𝑝𝑢
𝑍𝑏2 2.304
𝑝𝑢 𝑍𝐿 10. exp(𝑗30)
𝑍𝐿 = = = 1,736. exp(𝑗30)𝑝𝑢
𝑍𝑏3 5,76
𝑝𝑢 𝑝𝑢 𝑝𝑢
𝑍𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑍𝐿𝑇 + 𝑍𝐿𝑇 = 1,5117 + 0,894 𝑝𝑢 = 1,756. exp 𝑗30,6 𝑝𝑢
𝑝𝑢 𝑝𝑢 𝑝𝑢 𝑉 𝑝𝑢 1,0
𝐼𝐺 = 𝐼𝐿𝑇 = 𝐼𝐿 = 𝑝𝑢 = = 0,569. exp(−𝑗30,6)
𝑍𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 1,756. exp(𝑗30,6)
Figura (2.27)
Figura (2.30)
′ =
𝑁𝑆
𝑍𝑒𝑞 𝑍
𝑁𝑆 + 𝑁𝐶 𝑒𝑞
Transformadores trifásicos
http://www.youtube.com/watch?v=IHV0V3XwV34
Transformadores trifásicos
Vl = 3V f
Vl
Vf =
3
∆
Relação de espiras e transformação: conexão Y-∆
Vl ,Y V
RT = = = 3a
Vl , ∆ V
3a
∆
Relação de corrente: conexão Y-∆
Definições:
Corrente de linha: percorre as linhas do sistema.
Corrente de fase: percorre os enrolamentos do transformador (cada fase da carga,
gerador).
Em Y, a corrente de linha é igual à corrente de fase:
Il = I f
I l = 3I f
∆
Relação de corrente: conexão Y-∆
Assim, a corrente I no enrolamento do primário será refletida no enrolamento do
secundário como aI. E a corrente de linha no ∆ será, portanto, aI√3.
a relação de correntes é:
I l ,Y I 1
= =
I l ,∆ a 3I a 3
Uma tensão de linha V no primário em ∆ provoca uma tensão de fase V/a no secundário
em Y. Daí, a relação de transformação é:
Vl ,∆ V a
RT = = =
Vl ,Y 3V 3
a
A relação de corrente é:
I l ,∆ I 3
= =
I l ,Y aI a
3
Relação de corrente: conexão ∆- ∆ e Y-Y
Vl ,Y Vl , ∆
RT = =a RT = =a
Vl ,Y Vl , ∆
I l ,Y 1 I l ,∆ 1
= =
I l ,Y a I l ,∆ a
Relações de correntes e tensões
Vantagens e desvantagens de cada tipo de conexão
• Horário das aulas: Terça (16‐17:40) e Quinta (14:00‐15:40)
• Prof.: Maurício B. C. Salles (Sala: A2‐17)
• E‐mail: mausalles@usp.br
• Fone: (11) 3091‐5533
• Monitor: Luís Felipe Normandia Lourenço (Sala: A2‐17)
lfnlourenco@usp.br
Resumo - Aula 9
CH – Princípio de funcionamento (genérico)
Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/usinas-hidreletricas1.htm
CH – Princípio de funcionamento (Itaipu)
Itaipu
Fonte: http://jie.itaipu.gov.br/node/31501
CH – Principais Tipos de turbinas
P ghq
P = Potência (Watts)
η = eficiência da turbina
ρ = densidade da água (kg/m³)
g = aceleração da gravidade (9.81 m/s²)
h = altura líquida – queda (m). For still water, this is the difference
in height between the inlet and outlet surfaces. Moving water has an
additional component added to account for the kinetic energy of the
flow. The total head equals the pressure head plus velocity head.
q = fluxo (m³/s)
Geradores síncronos (GS)
Uso de máquinas de síncrona
Nonsalient Salient
polo rotor polo rotor
Uso de máquinas de síncrona
Uso de máquinas de síncrona (turbogerador)
Uso de máquinas de síncrona (turbogerador a vapor)
http://scabv.com/projects/powerprojects.html
Uso de máquinas de síncrona (gerador diesel)
Uso de máquinas de síncrona (aerogerador)
“The Enercon E-126 is a wind turbine model manufactured by the German company Enercon.
With a hub height of 135 m (443 ft), rotor diameter of 126 m (413 ft) and a total height of 198 m
(650 ft), this large model can generate up to 7,58 MW of power per turbine, making it the wind
turbine with the second highest nameplate capacity after the Vestas V164.”
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Enercon_E-126
Uso de máquinas de síncrona (aerogerador)
Fonte: http://www.solaripedia.com/13/201/2018/enercon_e126_nose_interior.html
Uso de máquinas de síncrona (aerogerador)
Fontes:
1) http://www.sunwindenergy.com/wind-energy/enercon-presents-new-4-mw-turbine
2) http://www.wwindea.org/technology/ch01/en/1_2_3_2.html
Uso de máquinas de síncrona (aerogerador)
Rotor do gerador
Fonte: Chapter 8 – “Wind Turbine Gearbox Technologies” By Adam M. Ragheb and Magdi Ragheb
Fundamental and Advanced Topics in Wind Power", book edited by Rupp Carriveau, 2011.
http://www.intechopen.com/books/fundamental-and-advanced-topics-in-wind-power/wind-turbine-gearbox-technologies
Uso de máquinas de síncrona (aerogerador)
Estator do gerador
Fonte: http://www.wwindea.org/technology/ch01/en/1_2_3_2.html
Gerador síncrono (hidrogerador)
Estator de um hidrogerador
Gerador síncrono (hidrogerador)
Rotor de um hidrogerador
Geradores síncronos (GS):
Princípio de funcionamento
Máquinas de síncrona
Princípio de funcionamento
Fonte: http://xn--drmstrre-64ad.dk/wp-content/wind/miller/windpower%20web/en/tour/wtrb/syncgen.htm
Gerador síncrono (hidrogerador)
Gerador Síncrono:
• Tensão induzida
• Forma de onda senoidal
• Número de polos
• Controle da tensão induzida
• Fases de um gerador síncrono
• Fasores das tensões
• Circuito elétrico equivalente
Gerador Síncrono
http://www.ece.umn.edu/users/riaz/ani
mations
Características básicas de máquinas síncronas - estator
http://www.ece.umn.edu/users/riaz/ani
mations
Características básicas de máquinas síncronas
120 f
n [rpm]
p
- p = número de polos
- f = frequência elétrica
Máquina síncrona trifásica – característica de magnetização
A tensão eficaz induzida por fase Ef é dada por:
E rms
4, 44. f .N .max .kw
onde,
max é o fluxo por pólo
devido a corrente de campo I f
kw é o fator de enrolamento,
devido à disposição do enrolamento
N é o número de espiras por fase
Máquina síncrona trifásica – característica de magnetização
Campo magnético rotacional do rotor no
enrolamento estacionário do estator
Operação do gerador síncrono em uma rede interligada
Geradores síncronos operando em paralelo.
Operação do gerador síncrono em uma rede interligada
Geradores síncronos operando em paralelo
(sincronização com a rede).
Máquinas Síncronas
Motivações para o estudo de máquinas síncronas.
Introdução.
Tensão induzida.
Gerador e Motor síncrono.
Circuito equivalente.
Comentários gerais.
Curiosidade.
Motivações
Tarm
Fonte Fonte
elétrica 1 Rotor elétrica 2
Tmec
Estator
Introdução (2/2)
ea = Emax sin ωm t
e ea eb ec
eb = Emax sin(ωmt − 120 )
0
120. f e
ns = (rpm) ⇔ ns = nm (Máquina Síncrona)
P
No pólos 2 4 6 8
diâmetro grande
comprimento pequeno
eixo vertical
diâmetro pequeno
comprimento grande
eixo horizontal
Gerador síncrono
Gerador síncrono
Um dos tipos mais importantes de máquinas elétricas rotativas.
Geradores síncronos são utilizados em usinas hidrelétricas e
termelétricas.
Usinas hidrelétricas :
Máquinas de eixo vertical.
Rotor de pólos salientes e de grande diâmetro.
Grande número de pólos.
Velocidades de 100-360 RPM.
Usinas termelétricas:
Máquina de eixo horizontal.
Rotor cilíndrico e de pouco diâmetro.
Usualmente de 2 ou 4 pólos.
Velocidades de 1800-3600 RPM.
jX s Ra jX s Ra
I&a I&a
E& f V&a E& f V&a
Em que:
E& f : tensão interna (de excitação) da máquina síncrona.
V&a : tensão nos terminais.
Ra : resistência do enrolamento de armadura.
X s : reatância síncrona.
Circuito equivalente
Gerador: E& f = Ra I&a + jX s I&a + V&a Motor: V&a = E& f + Ra I&a + jX s I&a
Fasorialmente. V&a
E& f
ϕ δ δ E& f
jX s I&a
V&a ϕ
jX s I&a Ra I&a
I&a Ra I&a
gerador I&a motor
jX s jX s
I&a I&a
Ef δ Va 0 Ef δ Va 0
P = Va I a cos ϕ (2)
Substituindo (1) em (2) temos:
Va E f senδ
P= (3)
Xs
MS - Pólos Lisos - Operação em Regime Permanente
P,T
Barramento infinito = Va e f constantes
Pmax
Va e f =ctes Ef2>Ef1
Pm3 Carga 3
Ef1
Pm2 Carga 2
MS Pm1
B∞ Carga 1
Motor Gerador
δ
ϕ
Gerador
Motor Síncrono – Fator de potência
Controle de potência reativa (diagrama fasorial - potência ativa constante)
Potência ativa constante → Ia cosφ = constante P = VT I a cos φ
Barramento infinito:
Potência ativa constante → E senδ = constante V E
P = T sen δ VT e f constantes
XS
δ
ϕ
Motor
Curva V da máquina síncrona → controle do fator de potência
Normal Normal
Q=0 Q=0
Subexcitado Sobre-excitado
Subexcitado Sobre-excitado
Q<0 Q>0
Q>0 Q<0
Resistivo Resistivo
Desvantagens:
a velocidade mecânica e elétrica são sincronizadas levando a
maiores transitórios eletromecânicos durante variação da potência
mecânica da fonte primária (e.g., geradores eólicos)
alto custo inicial e de manutenção
Comentários gerais
A principal aplicação da máquina síncrona é como gerador (alternador) nas
usinas geradoras de energia elétrica.
A magnitude e a frequência da tensão gerada variam com a velocidade do rotor e
com a magnitude da corrente de campo.
Para que a máquina síncrona opere como motor, é necessário algum artifício para
o seu acionamento pois pela sua própria característica física, ele não tem partida
própria.
O motor síncrono gira com velocidade constante e idêntica à velocidade do
campo girante (velocidade síncrona). Assim sendo, quando em operação, a
velocidade do rotor do motor síncrono é função somente da frequência da rede
elétrica.
Enquanto o motor de indução apresenta um comportamento exclusivamente
indutivo, o motor síncrono pode operar com fator de potência indutivo,
capacitivo ou unitário, mediante ajustes na magnitude da corrente de campo.
Quanto maior esta corrente, a tendência do motor síncrono é apresentar um
comportamento capacitivo.
Curiosidade (1/3)
• Gerador de Itaipú
As unidades de 50 Hz têm 66
pólos, potência nominal de
823,6 MVA, fator de potência
de 0,85 e peso de 3.343
toneladas.
As unidades de 60 Hz têm 78
pólos, potência nominal de
737,0 MVA, fator de potência
de 0,95 e peso de 3.242
toneladas.
•Turbina
Curiosidade (3/3)
Exercicios
1. Do ponto de vista prático, o que se pode afirmar a respeito da
variação da frequência e da magnitude da tensão gerada no
alternador quando são alteradas a velocidade do rotor e a
intensidade da corrente contínua no circuito de campo?
2. Em uma fazenda está instalado um alternador cujo rotor é
acionado por uma turbina, aproveitando-se uma queda d’água,
sendo que o circuito de campo é energizado por um conjunto de
baterias em série com um reostato (resistor variável de baixa
potência).
a) Justificando, descreva as possíveis alternativas de controle da
frequência e da magnitude da tensão gerada para este alternador.
b) Considere que ao se ligar uma bomba d’água, ocorre uma
diminuição simultânea da magnitude e da frequência da tensão
gerada. Qual o procedimento mais adequado para que sejam
restabelecidos os respectivos valores nominais? Justifique
procedimento proposto.
Exercicios
3. Com relação ao alternador da figura abaixo, qual deve ser a
velocidade do rotor para se ter uma tensão gerada com frequência
igual a 50 Hz?
Exercicios
4. Um gerador síncrono trifásico, ligação estrela, rotor cilíndrico, 10 kVA, 500 V,
tem uma reatância síncrona de 2,4 Ω por fase e uma resistência de armadura de
0,5 Ω por fase. Pede-se:
a) Calcule a regulação de tensão percentual quando o gerador está a plena carga
com fator de potência de 0,8 atrasado e as potências ativa e reativa gerada e
entregue a carga;
b) Repita a) considerando o fator de potência de 0,8 adiantado;
5. Um motor síncrono trifásico, ligação estrela, 5kVA, 220V, tem uma reatância
síncrona de 2,5 Ω por fase e 10 pólos. Pede-se:
a) Calcule a frequência necessária de modo que o motor tenha uma velocidade
de rotação constante de 500 RPM.
b) Calcule a tensão de excitação e o ângulo de carga da máquina sob condições
nominais de carga considerando que o motor está subexcitado com fator de
potência de 0,85;
c) Calcule a potência ativa que o motor está demandando da rede nas condições
do item b);
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira
Departamento de Engenharia Elétrica
Máquinas
Elétricas
II
Prof. Dr. Falcondes José Mendes de Seixas
Eng. Rodolfo Castanho Fernandes
Ilha Solteira - SP
2a Edição - 2012
SUMÁRIO
CAPÍTULO I ................................................................................................................................ 3
INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS ELÉTRICAS .................................................................................. 3
A U L A 1 ............................................................................................................................... 3
1 – Definições das Máquinas Elétricas .............................................................................. 3
2 – Principais Tipos de Máquinas Elétricas ....................................................................... 4
3 – Aspectos Construtivos .................................................................................................. 5
4 – Conceitos Básicos ........................................................................................................ 5
5 – Análise Gráfica do Campo Girante .............................................................................. 6
A U L A 2 ............................................................................................................................. 11
5 – Noções sobre Construção dos Enrolamentos do Estator ............................................ 11
6 – Análise Harmônica do Campo Girante ...................................................................... 17
CAPÍTULO II ............................................................................................................................. 23
MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO ............................................................................................ 23
A U L A 3 ............................................................................................................................. 23
1 – Descrição Física ......................................................................................................... 23
2 – Princípio de Operação ................................................................................................ 26
A U L A 4 ............................................................................................................................. 29
3 – Circuito Equivalente do MIT ..................................................................................... 29
4 – Análise do Circuito Equivalente ................................................................................ 31
A U L A 5 ............................................................................................................................. 34
5 – Testes do MIT ............................................................................................................ 34
Lista de Exercícios 1 ........................................................................................................ 37
A U L A 6 ............................................................................................................................. 38
6 – Efeito da Resistência do Rotor no Torque e na Corrente ........................................... 38
Lista de Exercícios 2 ........................................................................................................ 41
A U L A 7 ............................................................................................................................. 42
7 – Curvas Normalizadas ................................................................................................. 42
8 – Informações Relevantes sobre Motores de Indução ................................................... 44
A U L A 8 ............................................................................................................................. 47
9 – Métodos de Partida do MIT ....................................................................................... 47
10 – Métodos de Controle de Velocidade do MIT ........................................................... 51
A U L A 9 ............................................................................................................................. 55
11 – Especificações do MIT ............................................................................................. 55
Lista de Exercícios 3 ........................................................................................................ 64
CAPÍTULO III ........................................................................................................................... 65
MOTOR DE INDUÇÃO MONOFÁSICO........................................................................................ 65
A U L A 10 ........................................................................................................................... 65
1 – Introdução................................................................................................................... 65
2 – Métodos de Partida do MIM ...................................................................................... 66
A U L A 11 ........................................................................................................................... 70
3 – Circuito Equivalente do MIM .................................................................................... 70
4 – Análise do Circuito Equivalente do MIM .................................................................. 71
A U L A 12 ........................................................................................................................... 73
Lista de Exercícios 4 ........................................................................................................ 73
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................. 74
AULA 1
Um gerador elétrico deve estar mecanicamente acoplado a uma máquina motriz (ou
máquina primária), capaz de fornecer energia mecânica, para movimentar a parte móvel do
gerador. Exemplos de máquinas motrizes são: turbinas hidráulicas, turbinas à vapor, motor à
combustão, motor elétrico, turbina eólica, etc. A Fig. 1.2 ilustra alguns exemplos de máquinas
motrizes.
Máquina Síncrona: Não possui torque de partida, portanto é usada normalmente como
gerador. Apresenta velocidade constante, para freqüência constante. O sistema de
excitação, geralmente montado no rotor, requer alimentação em corrente contínua.
Pode ser usada para corrigir fator de potência no sistema elétrico quando opera na
região de sobre-excitação. É um equipamento de alto custo e sujeito a manutenção
periódica.
Máquina de Indução: Opera normalmente como motor e pode ser trifásica ou monofásica
(bifásica). Possui torque de partida, que no caso monofásico é obtido por artifícios
especiais. Dispensa fonte CC, sendo robusta, versátil e de baixo custo. É encontrada
tanto em grandes potências quanto para potências fracionárias. Como não utiliza
escovas, requer pouca manutenção.
Rotor – é a parte girante da máquina e constituída basicamente por um eixo, por um circuito
magnético e por um ou mais enrolamentos. É comum possuir também um ventilador
para bombear para fora o calor gerado internamente;
Estator – é a parte estática da máquina, composta de um circuito magnético e um ou mais
enrolamentos;
Carcaça – serve como suporte para o rotor e o estator. Nas máquinas CC a carcaça faz parte
do circuito magnético do estator.
4 – Conceitos Básicos
Graus Elétricos e Graus Mecânicos – Por definição, um par de pólos corresponde a 360º
elétricos ou 2π radianos elétricos. A Fig. 1.4 representa esta definição.
Sistema Bifásico
Seja o sistema mostrado na Fig. 1.5, onde se tem duas bobinas defasadas de 90ºel no
espaço e percorridas por correntes defasadas 90ºel no tempo.
∫ H ⋅ dl = ∑ I ( )
H ⋅ = N ⋅i ⇒ H = k ⋅i
Pode-se escrever:
H 1 = H ⋅ sen( ωt )
H 2 = H ⋅ sen( ωt − 90º )
Tanto as correntes como as intensidades de campo magnético, que são proporcionais,
podem ser representadas pela Fig. 1.6, em função do tempo.
i,H
I, H i1 i2
ωt
0 π/2 π
-I, -H
A verificação gráfica (fasorial) do campo girante pode ser feita considerando-se alguns
instantes, durante um período da rede.
i1 = 0 → H 1 = 0 Hr
i2 = − I → H 2 = − H H2
ωt = π/4
2 2 Hr
i1 = ⋅ I → H1 = ⋅H
2 2 H1
2 2
i2 = − ⋅ I → H2 = − ⋅H H2
2 2
ωt = π/2
Hr
i1 = I → H 1 = H r
H1
i2 = 0 → H 2 = 0
ωt = π
i1 = 0 → H 1 = 0 Hr
i2 = I → H 2 = H r H2
ωt = 3π/2
i1 = − I → H 1 = − H r
i2 = 0 → H 2 = 0 H1
Hr
Exercício:
Mostre que, invertendo-se o sentido de uma das correntes, por exemplo i2 = I ⋅ sen( ωt + 90º ) ,
inverte-se o sentido do campo girante.
Para o sistema trifásico mostrado na Fig. 1.7, consideram-se três bobinas defasadas de
120ºel no espaço e conduzindo correntes defasadas 120ºel no tempo. Assumindo seqüência
positiva, tem-se:
ia = I ⋅ sen( ωt )
ib = I ⋅ sen( ωt − 120º )
ic = I ⋅ sen( ωt + 120º )
Pode-se escrever:
H a = H ⋅ sen( ωt )
H b = H ⋅ sen( ωt − 120º )
H c = H ⋅ sen( ωt + 120º )
i, H
H Ha Hb Hc
π ωt
0 2π
-H
3 3 Hb
ib = − ⋅ I → Hb = − ⋅H Hc
2 2
3 3
ic = ⋅ I → Hc = ⋅H a
2 2
b
ωt = π/3 (60º)
c
3 3 Hr
ia = ⋅ I → Ha = ⋅H Hb
2 2
3 3
ib = − ⋅ I → Hb = − ⋅H a
2 2
Ha
ic = 0 → H c = 0
b
ωt = 2π/3 (120º)
c
3 3
ia = ⋅ I → Ha = ⋅H
2 2
a
ib = 0 → H b = 0
Ha
3 3
ic = − ⋅ I → Hc = − ⋅H
2 2 Hc Hr
b
ωt = π (180º)
c
ia = 0 → H a = 0 a
3 3
ib = ⋅ I → Hb = ⋅H Hb Hc
2 2
b
3 3
ic = − ⋅ I → Hc = − ⋅H
2 2
Hr
ωt = 5π/3 (300º)
c
Hr Hc
3 3
ia = − ⋅ I → Ha = − ⋅H
2 2
ib = 0 → H b = 0 a
3 3 Ha
ic = ⋅ I → Hc = ⋅H
2 2 b
Hr
3
⋅H
2
3
⋅H
2
O campo resultante completa 360ºel a cada período da corrente. Assim, para uma
máquina de dois pólos (onde um grau elétrico é equivalente a um grau mecânico) o campo
resultante dá uma volta a cada período. Para uma máquina de p pólos, o campo resultante dá
uma volta completa (360ºmec) a cada p/2 ciclos da corrente da rede.
A velocidade do campo girante (velocidade síncrona) pode ser expressa como:
ωS = 2 ⋅ π ⋅ f [rad el / s]
Em termos mecânicos,
2⋅π⋅ f
ωS = [rad mec / s]
p/2
Ou ainda,
2 ⋅ π ⋅ f 60 s 1 rot rad
ωS = ⋅ ⋅ ⋅
p / 2 1 min 2 ⋅ π rad s
Finalmente,
120 ⋅ f
ωS = rpm
p
Exercícios:
Nr
q= onde “m” é o número de fases
P⋅m
P
k = m⋅ (para a máquina trifásica, k = 3 x número de pares de pólos)
2
Exemplo 1:
Nr 12
τp = = = 6 ranhuras para um passo polar (180ºel)
P 2
O passo polar também pode ser expresso como: τp = 1:7 (entra na ranhura 1 e volta na 7)
Nr 12
q= = = 2 ranhuras / pólo / fase
P⋅m 2⋅3
P 2
k = m⋅ = 3⋅ = 3 grupos de bobinas (total do estator)
2 2
180ºel = 6 ranhuras
? = 1 ranhura 1 ranhura = 30ºel
30ºel = 1 ranhura
120ºel = ? 120ºel = 4 ranhuras
11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2
12 12 12
11 1 11 1 11 1
10 2 10 2 10 2
9 3 9 3 9 3
8 4 8 4 8 4
7 5 7 5 7 5
6 6 6
12 12 12
11 1 11 1 11 1
10 2 10 2 10 2
9 3 9 3 9 3
8 4 8 4 8 4
7 5 7 5 7 5
6 6 6
ωt=180º ωt=240º ωt=300º
(ia=0, ib>0, ic<0) (ia<0, ib>0, ic=0) (ia<0, ib=0, ic>0)
O passo polar também pode ser expresso como: τp = 1:7 (entra na ranhura 1 e volta na 7)
Nr 24
q= = = 2 ranhuras / pólo / fase
P⋅m 4 ⋅3
P 4
k = m⋅ = 3 ⋅ = 6 grupos de bobinas (total do estator)
2 2
23 24 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 1 2 3
ωt=0o (ia=0, ib<0, ic>0) ωt=60º (ia>0, ib<0, ic=0) ωt=120º (ia>0, ib=0, ic<0)
24 24 24
22 2 22 2 22 2
20 4 20 4 20 4
18 6 18 6 18 6
16 8 16 8 16 8
14 10 14 10 14 10
12 12 12
Nr 12
q= = = 2 ranhuras / pólo / fase
P⋅m 2⋅3
P 2
k = m⋅ = 3 ⋅ = 3 grupos de bobinas (total do estator)
2 2
11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2
Exemplo 4:
Construir um enrolamento concêntrico de camada única para o estator de uma
máquina trifásica de 4 pólos com Nr = 24 ranhuras.
Nr
τp = = ____ ranhuras para um passo polar (180ºel)
P
Nr
q= = _____ ranhuras / pólo / fase
P⋅m
P
k = m ⋅ = ______ grupos de bobinas (total do estator)
2
Procedimento:
- Cálculo do passo polar (τp)
Nr
τp =
P
- Cálculo do número de ranhuras / pólo / fase (q)
Nr
q=
P⋅m
- Cálculo do número de grupos de bobinas (k)
k = m⋅ P m = número de fases
- Definição do passo fracionário encurtado (τe)
τe < τ p
Exemplo 5:
Nr
τp = =12 ranhuras.
P
Nr
q= =4 ranhuras / pólo / fase.
P⋅m
k = m ⋅ P =6 grupos de bobinas
Faça uma representação das bobinas de cada fase em cada estator (pinte as ranhuras):
20 4 20 4 20 4
18 6 18 6 18 6
16 8 16 8 16 8
14 10 14 10 14 10
12 12 12
Seja a representação de uma fase com N espiras de uma armadura trifásica de quatro
pólos.
∫ H ⋅ dl = I = 2 ⋅ N ⋅ I
Mas,
∫ H ⋅ dl = H 0 ⋅ 0 + H fe ⋅ fe
B fe
Onde, H fe= → 0, pois µ fe → ∞ .
µ fe
Assim,
H0 ⋅ 2 ⋅ e = 2 ⋅ N ⋅ I
N ⋅I
H0 =
e
Sendo ℑ = N ⋅ I ,
ℑ
H0 =
e
0 π 2π 3π 4π θ
Sul Sul
-N.I
Fig. 1.10 – Distribuição da f.m.m. no entreferro.
A onda de f.m.m da fase “a”, chamada aqui de ℑa pode ser escrita através de uma
série de Fourier.
n
ℑa (θ ) = a0 + ∑ [ak ⋅ sen(kθ ) + bk ⋅ cos(kθ )]
k =1
As bobinas das fases b e c são idênticas à da fase a e estão espaçadas de 120º el..
Assim,
4⋅ N ⋅ I 1 1
ℑa (θ ) = ⋅ senθ + ⋅ sen(3θ ) + ⋅ sen(5θ ) +
π 3 5
4⋅ N ⋅ I 1 1
ℑb (θ ) = ⋅ sen(θ − 120º ) + ⋅ sen3(θ − 120º ) + ⋅ sen5(θ − 120º ) +
π 3 5
4⋅ N ⋅ I 1 1
ℑc (θ ) = ⋅ sen(θ + 120º ) + ⋅ sen3(θ + 120º ) + ⋅ sen5(θ + 120º ) +
π 3 5
Se as corrente das fases a, b e c são variáveis e estão defasadas de 120º el. no tempo,
ou seja:
ia = 2 ⋅ I ⋅ sen(ωt + α )
ib = 2 ⋅ I ⋅ sen(ωt + α − 120º )
ic = 2 ⋅ I ⋅ sen(ωt + α + 120º )
ℑe (θ , t ) = ℑa (θ , t ) + ℑb (θ , t ) + ℑc (θ , t )
Componentes Harmônicas
6⋅ 2
Fundamental: ℑ1 (θ , t ) = ⋅ N ⋅ I ⋅ cos(θ − ωt − α )
π
3ª ordem: ℑ3 (θ , t ) = 0
6⋅ 2
7ª ordem: ℑ7 (θ,t ) = ⋅ N ⋅ I ⋅ cos( 7 θ − ωt − α )
7 ⋅π
9ª ordem: ℑ9 (θ , t ) = 0
6⋅ 2
11ª ordem: ℑ11 (θ , t ) = − ⋅ N ⋅ I ⋅ cos(11θ + ωt + α )
11 ⋅ π
6⋅ 2
13ª ordem: ℑ13 (θ,t ) = ⋅ N ⋅ I ⋅ cos( 13θ − ωt − α )
13 ⋅ π
ℑ(θ , t ) = ℑ1 (θ , t ) + ℑ5 (θ , t ) + ℑ7 (θ , t ) + ℑ11 (θ , t ) +
• Análise de ℑ1 (θ , t )
6⋅ 2
ℑ1 (θ , t ) = ⋅ N ⋅ I ⋅ cos(θ − ωt − α )
π
d θ d ω t dα
− − =0
dt dt dt
Como α é constante,
dθ
=ω
dt
ω = ωS (velocidade síncrona)
• Análise de ℑ5 (θ , t )
6⋅ 2
ℑ5 (θ , t ) = − ⋅ N ⋅ I ⋅ cos(5θ + ωt + α )
5 ⋅π
Derivando (5θ + ωt + α ) = cte ,
d 5θ dωt dα
+ + =0
dt dt dt
dθ ω
=−
dt 5
As seguintes conclusões podem ser tiradas:
o Amplitude correspondente a 1/5 da fundamental.
o Velocidade correspondente a 1/5 da fundamental e gira no sentido contrário.
o Se a fundamental gera torque no sentido horário, a 5ª harmônica gera torque no
sentido anti-horário.
• Análise de ℑ7 (θ ,t )
6⋅ 2
ℑ7 (θ=
,t) ⋅ N ⋅ I ⋅ cos(7θ − ωt − α )
7 ⋅π
Com o procedimento anterior,
dθ ω
=
dt 7
As seguintes conclusões são possíveis:
o Amplitude correspondente a 1/7 da fundamental.
o Velocidade correspondente a 1/7 da fundamental e gira no mesmo sentido.
o Gera torque no mesmo sentido da fundamental.
Nas máquinas elétricas, é desejável que a distribuição de f.m.m seja mais próxima
possível da fundamental. Com objetivo de reduzir a influência das harmônicas duas
providências podem ser adotadas:
Ho ou F
N.I Norte Norte
0 π 2π 3π 4π
θ
Sul Sul
-N.I
Fig. 1.14 – Distribuição da f.m.m. no entreferro.
H pk = cos(k ⋅ β )
Exercício
Considere uma armadura trifásica com q = 3 grupos de bobinas por fase, de passo
fracionário. Se o passo polar corresponde a 15 ranhuras, determine as porcentagens de
redução das componentes fundamental, 5ª, 7ª e 11ª harmônicas em relação a um enrolamento
de passo pleno e concentrado.
a) Para passo encurtado, 14 ranhuras;
b) Para passo encurtado, 13 ranhuras.
AULA 3
1 – Descrição Física
Estator
Nas ranhuras internas, mostradas na Fig. 2.1, são alojados três enrolamentos idênticos
espaçados de 120º el. Os enrolamentos são normalmente de dupla camada, de passo
fracionário, com bobinas distribuídas e podem ter seis, nove ou 12 terminais.
6 terminais ⇒ conexão ∆ ou Y
9 terminais ⇒ conexão Y série ou paralelo
12 terminais ⇒ ∆ ou Y série ou ainda ∆ ou Y paralelo
Rotor
Rotor Bobinado ou de Anéis: O rotor possui ranhuras abertas onde são alojados três
enrolamentos idênticos e espaçados de 120º el. Três terminais desses enrolamentos são unidos
(Y) e os outros três são levados a anéis de cobre montados sobre o eixo e isolados entre si e
do eixo, como mostrado na Fig. 2.5.
Rotor de Gaiola de Esquilo: Neste caso, as ranhuras são fechadas e nelas é injetado alumínio
fundido que, depois de resfriado, formará barras condutoras no sentido axial. Nas duas
extremidades do pacote magnético são fundidos dois anéis, também de alumínio, interligando
os terminais de todas as barras. Costuma-se fundir, juntamente com os anéis, as pás de um
pequeno ventilador. A Fig. 2.6 mostra a construção típica do rotor gaiola de esquilo.
Carcaça
É feita de ferro fundido e serve de suporte mecânico para o estator, rotor e terminais
dos enrolamentos. Nos catálogos de fabricantes, um motor tem sua carcaça indicada por um
número. Por exemplo, motores de 1 cv utilizam carcaça 71. Isto significa que a distância (H)
entre o ponto de apoio do motor (pé) e o centro da carcaça é de 71 mm. Esta medida fornece
uma idéia das dimensões da máquina.
Motores com rotores bobinados contêm em sua construção anéis e escovas, que têm a
função de permitir ligar um ponto do rotor ao exterior. Anéis e escovas constituem pontos das
máquinas onde são importantes as preocupações com o desgaste e conseqüentes custos de
manutenção.
Mancais e rolamentos são outros itens que levam a custos de manutenção, têm por
objetivo apoiar o eixo do rotor na carcaça e facilitar o giro do mesmo (requerem lubrificação
para reduzir atrito, o desgaste com o tempo faz com que o motor se torne ruidoso e vibre
mais).
A fim de evitar o acúmulo de umidade nos enrolamentos estatóricos, motores de
grandes potências costumam ter um pequeno circuito auxiliar dentro da carcaça para manter a
temperatura a níveis adequados quando o motor não está em funcionamento.
2 – Princípio de Operação
ωs
N N
v
Rotor Rotor
S S
Campo com velocidade ωs e rotor parado. Campo parado e rotor com velocidade ωs contrária.
É equivalente dizer que o campo está estático e a gaiola se desloca com velocidade ωS
em sentido contrário ao campo.
De acordo com a Lei de Lenz, uma f.e.m. (força eletro-motriz) é induzida nos
condutores da gaiola que se movimentam com velocidade v no interior de um campo B.
e = ∫ v x B ⋅ dl
Se o motor atingir a velocidade síncrona, não haverá velocidade relativa, não havendo
força eletromotriz induzida e nem torque sobre o rotor. Por conseqüência, o motor irá
desacelerar.
Para manter a máquina em movimento é preciso que o torque do motor seja igual ao
torque resistente. Assim, o MIT deve operar sempre abaixo da velocidade síncrona e sua
velocidade será tanto menor quanto maior for a carga acoplada ao seu eixo. A energia é
levada do estator para o rotor de forma indutiva, sem contato elétrico. Por essas razões, o
motor é conhecido como motor de indução ou motor assíncrono.
Com o rotor bloqueado, a velocidade relativa entre o campo e a gaiola é ωS. A tensão
induzida com rotor bloqueado (eRB) possui freqüência fRB igual a da rede. Nesse caso, o
comportamento do motor é idêntico ao de um transformador.
Algumas definições importantes são dadas a seguir.
ωesc ωS − ω R
• Escorregamento (slip): s= =
ωS ωS
Logo,
eR ω − ωR
= S =s ou eR = s ⋅ eRB
eRB ωS
A corrente trifásica do estator induz na gaiola corrente trifásica que, da mesma forma
que no estator, produz um campo girante de velocidade ωSR em relação ao rotor.
120 ⋅ f R
ω SR =
p
Finalmente,
ωSR + ωR = ωS − s ⋅ ωS + s ⋅ ωS ⇒ ωSR + ωR = ωS
Onde,
• ωR , velocidade do rotor.
• ωSR , velocidade do campo girante.
• ωS , velocidade do campo girante do estator.
O circuito elétrico equivalente ao rotor do MIT, por fase, tem o aspecto da Fig. 2.8.
.
. IR
IR j XR
. . .
ER RR ER ZR
Mas,
ER = s ⋅ ERB
f R = s ⋅ f RB
Além disso,
X R = 2 ⋅ π ⋅ f R ⋅ LR
X RB = 2 ⋅ π ⋅ f RB ⋅ LRB
Assim,
X R = s ⋅ X RB
E então,
s ⋅ E RB = (RR + j ⋅ s ⋅ X RB ) ⋅ IR
Ou ainda,
R
E RB = R + j ⋅ X RB ⋅ IR
s
Com base nesta última expressão, o circuito que representa fielmente o rotor é
mostrado na Fig. 2.9.
.
ERB RR
s
. .
ES ERB RR
s
NS NR
. . .
j XRB
IS I’S IR
. .
. . .
VS j XM ES ERB RR
s
• Rs , resistência do estator.
• X s , reatância de dispersão do estator.
• X m , reatância de magnetização do transformador.
O circuito do MIT por fase, visto do estator é então apresentado na Fig. 2.13.
. .
IS RS j XS j X’RB
I’S
.
. IM R' R
VS j XM
s
PL = 3 ⋅ VS ⋅ I S ⋅ cos ϕ [W]
PCS = 3 ⋅ RS ⋅ I S 2 [W]
R'R ' 2
PFR = PL − PCS = 3 ⋅ ⋅I S [W]
s
R'R ' 2
PDR = PFR − PCR = 3 ⋅ ⋅ I S − 3 ⋅ R'R ⋅ I 'S 2
s
'
1− s RR ' 2
PDR = 3 ⋅ R ' R ⋅ I ' S 2 ⋅ = 3⋅ ⋅ I S ⋅ (1 − s )
s s
PDR = (1 − s ) ⋅ PFR [W]
Uma modificação no circuito equivalente, como apresentado na Fig. 2.13, pode ser
R'R
feita reescrevendo o termo da seguinte maneira:
s
R' R 1− s
= R' R + R' R ⋅
s s
.
. I’S
IS RS j XS j X’RB
R’R
VS j XM 1− s
R 'R ⋅
s
PI PDR
TI = = , mas ωR = (1 − s) ⋅ ωS e PDR = (1 − s )⋅ PFR
ωR ωR
PFR ⋅ (1 − s ) PFR
TI = = [N.m]
ωS ⋅ (1 − s ) ωS
R' R
TI = 3 ⋅ ⋅ I' S 2 [N.m]
s ⋅ ωS
É a soma das perdas no núcleo do circuito magnético e das perdas por atrito nos
mancais e de ventilação.
# Torque de Perdas
PROT
TPERDAS = [N.m]
ωR
PU
TU = TI − TPERDAS = [N.m]
ωR
# Rendimento
PU
η= ⋅ 100 (%)
PL
PL PFR PDR PU
5 – Testes do MIT
O MIT deve ser ligado a uma rede elétrica trifásica balanceada e deve girar a vazio, ou
seja, sem cargas mecânicas acopladas em seu eixo. Os seguintes dados poderão ser extraídos
deste teste:
P0/3 .
V0 j X0
V0 P0
Assim, Z0 = e também, R0 = .
I0 3 ⋅ I02
Considerando o circuito equivalente por fase do MIT, apresentado na Fig. 2.17, tem-se
que o escorregamento é próximo de zero (rotor a vazio). Sendo assim, a parcela RR' s torna-se
muito grande e o circuito do rotor pode ser considerado um circuito aberto (impedância tende
a um valor muito alto). Assim, o circuito equivalente para o MIT a vazio torna-se próximo ao
da Fig. 2.18.
.
VS j XM R' R
→∞
s
.
I0 RS j XS
.
V0 j XM
PROT = P0 − 3 ⋅ RS ⋅ I 02
PB/3 .
VB j XB
Se o teste for realizado em 15 Hz, o valor de XB deve ser corrigido para 60 Hz.
60
X B (60 Hz ) = ⋅ X B (15Hz )
15
.
VB j XM R’R
Consiste em aplicar uma tensão contínua entre dois terminais da máquina e medir a
corrente que circula entre estes mesmos terminais. Para este ensaio, é conveniente que o MIT
esteja ligado em Y, como mostrado na Fig. 2.21 e que o teste seja repetido para as três
ligações possíveis, determinando-se assim o valor médio de RS.
Icc R
RS
Vcc RS T
VCC
RS =
RS 2 ⋅ I CC
1) Um M.I.T. de 10HP, 6 Pólos, 60Hz, opera a plena carga com escorregamento de 3%. As
perdas rotacionais em plena carga somam 4% da potência de saída. Calcule:
a) A rotação do eixo. (1.164 rpm)
b) A potência fornecida ao rotor a plena carga. (7.998W)
c) A perda no cobre do rotor. (240W)
d) O torque eletromagnético (interno) a plena carga. (63,7Nm)
2) Um M.I.T. de 10HP, 6 Pólos, 60Hz, 220V (Y), tem as seguintes constantes do circuito
equivalente por fase, referidas ao estator:
Rs = 0,294Ω Xs = 0,503Ω Xm = 13,250Ω
R´r = 0,144 Ω X´rb = 0,209Ω
As perdas rotacionais são consideradas constantes e iguais a 403W. Para um escorregamento
de 2,2%, calcule:
a) A velocidade e o fator de potência. (1.174 rpm e 0,86i)
b) O torque interno. (50Nm)
c) A potência de saída. (5.715W)
d) O rendimento. (86,4%)
Obs.: Enviar um arquivo pdf (seu nome_Ex3.pdf) de 3 páginas, para falcon@dee.feis.unesp.br com as
duas figuras (Fig.1 = item a) e (Fig. 2 = itens b, c, d juntos) e o arquivo fonte (Matlab, MathCad, etc.)
T 2
=
TM S S
+ M
SM S
Seja o circuito equivalente de Thevenin para o estator do MIT, mostrado na Fig. 2.22.
.
I’S RTH j XTH j X’RB
. R' R
VTH
s
Como já foi visto nos exercícios, a máxima transferência de potência ativa da fonte
para o rotor se dá quando o torque é máximo (TM), cujo escorregamento vale SM:
2
3 ⋅ VTH R'R
TM = sM =
2
2 ⋅ ωS ⋅ RTH + RTH ( '
+ X TH + X RB )
2
2
RTH (
+ X TH + X 'RB )
2
Como:
VS
IS =
Z eq
O aumento de R’R provoca (veja Fig. 2.23):
Fig. 2.23 – Efeito da variação da resistência do rotor no conjugado do motor e na corrente da linha.
R Escovas
Posição de Partida
Bobinas do Estator Bobinas do Rotor Anéis Posição de operação normal
Outra forma de se ter alta resistência no rotor durante a partida é construir a gaiola do
rotor com barras estreitas e profundas, como mostrado na Fig. 2.25. Como a gaiola
normalmente é fabricada em alumínio (cuja permeabilidade magnética equipara-se à do ar) e
as barras são estreitas, resulta elevada dispersão do fluxo magnético no rotor. O fluxo de
dispersão é aquele que não atravessa o entreferro, se encerra no rotor.
1) Um MIT de 100cv, 8 Pólos, 440V (Y), 60Hz e com rotor de gaiola de esquilo, tem as seguintes
constantes do circuito equivalente por fase, referidas ao estator:
RS = 0,085Ω XS = 0,196Ω XM = 6,650Ω
R´R = 0,067Ω X´RB = 0,161Ω
As perdas rotacionais em vazio somam 2,7kW e as perdas suplementares em carga, 0,5kW e
podem ser consideradas constantes. Calcule:
a) A corrente no estator, o fator de potência, a potência de saída e o rendimento para um
escorregamento de 3%, sob tensão e freqüência nominais (113,7A; 0,9i; 69,05kW; 88,8%).
b) A corrente de partida e o torque interno de partida sob tensão e freqüência nominais
(661,8A; 890,3N.m).
c) O máximo torque desenvolvido pelo motor e a velocidade para esse torque (2.194N.m;
733rpm).
2) Um MIT de 10HP, 4 Pólos, 230V (Y), 60Hz, opera a plena carga com escorregamento de 4% e
tensão e freqüência nominais. As perdas rotacionais podem ser desprezadas e as seguintes constantes
são conhecidas:
RS = 0,36Ω XS = X´RB = 0,47Ω XM = 15,50Ω
Calcule:
a) Torque interno máximo (99,17N.m);
b) A velocidade em que o torque é máximo (1.397,5rpm);
c) O torque interno de partida (48,5N.m).
3) Um MIT com tensão e freqüência nominais tem torque de partida e torque máximo de 160 e 200%
do torque nominal, respectivamente. Desprezando a resistência do estator e as perdas rotacionais,
calcule:
a) O escorregamento com torque máximo (0,50);
b) O escorregamento em plena carga (0,134).
4) Um MIT de 15cv, 4 Pólos, 220V, 60Hz, opera a plena carga com escorregamento de 4%.
Desprezando-se a resistência do estator e as perdas rotacionais, calcule:
a) O torque de partida sabendo-se que o torque máximo é três vezes o torque nominal (80Nm);
b) Perdas no cobre do rotor (460W);
c) O rendimento (96%).
7 – Curvas Normalizadas
Na figura 2.27, juntamente com a curva típica de um motor de indução trifásico está a
curva de uma carga genérica. O ponto c é o ponto de equilíbrio entre o torque motriz e o
torque resistente. Neste caso o motor opera com torque e velocidade nominais (com carga
nominal).O trecho ab deve ser o mais reto e vertical possível, para que o motor tenha alto
rendimento e baixa variação de velocidade com variação de carga. O torque Ta é chamado de
torque acelerante e representa a diferença entre o torque do motor e o torque da carga (no
ponto c, Ta = 0).
As curvas Conjugado x Rotação dos motores de indução são classificadas pela norma
em categorias, como está mostrado na Fig. 2.28, adequadas para cada tipo de carga.
IP __ __ ou IPW __ __
0 Sem proteção
1 Corpos estranhos de dimensões acima de 50mm - Toque acidental com a mão
2 Corpos estranhos de dimensões acima de 12mm - Toque com os dedos
3 Corpos estranhos de dimensões acima de 2,5mm - Toque com os dedos
4 Corpos estranhos de dimensões acima de 1,0mm - Toque com ferramentas
5 Proteção contra acúmulo de poeiras prejudiciais ao motor - Completa contra toques.
6 Totalmente protegido contra a poeira - Completa contra toques
0 Sem proteção
1 Pingos de água na vertical
2 Pingos de água até a inclinação de 15° com a vertical
3 Água da chuva até a inclinação de 60° com a vertical
4 Respingos em todas as direções
5 Jatos d’água de todas as direções
6 Água de vagalhões
7 Imersão temporária
8 Imersão permanente
A letra (W) entre as letras IP e os algarismos, indica que o motor é protegido contra
intempéries (Weather).
Classes de Isolação
Os materiais dos quais os motores são fabricados suportam uma elevação máxima de
temperatura, dadas pelas suas características próprias. Os materiais isolantes (verniz, resinas,
bandagens,...) são os mais sensíveis à temperatura, possuindo um limite bem inferior aos
demais materiais ativos (ferro e cobre). Quando ultrapassam a temperatura máxima permitida,
os materiais isolantes perdem as suas características mecânicas e de isolação, provocando
danos ao motor. Desta forma, o tipo de material isolante determina o nível de elevação de
temperatura que o motor pode suportar.
As normas nacionais e internacionais classificam os materiais em cinco classes de
isolação: A, E, B, F e H, conforme mostrado na Fig. 2.28. Cada classe possui um limite
máximo de temperatura. O limite é obtido a partir da soma da temperatura ambiente máxima
(40 ºC) com a elevação de temperatura média do enrolamento. A este valor deve ainda ser
acrescido o valor da diferença entre o ponto mais quente do enrolamento e sua temperatura
média. Este último valor é um valor aproximado dado nas normas. A fórmula seguinte
descreve a relação entre as temperaturas:
k +τ F
Rτ F = ⋅ Rτ A
k +τ A
Onde,
• τ F , temperatura da classe de isolação (Ex: classe A = 105 ºC);
• τ A , 40 ºC;
• k = 234,5 para o cobre e 255 para o alumínio.
Na partida a corrente do MIT pode alcançar valores da ordem de oito vezes o valor
nominal. Para o motor, durante o tempo normal de partida, esta sobrecorrente não causa
inconvenientes. Porém, a corrente de partida pode causar afundamentos de tensão inaceitáveis
na rede elétrica, o que afetaria outros equipamentos que nela estejam ligados.
Motores de potência inferior a 7,5 cv podem ser acionados sem dispositivos auxiliares,
ou seja, podem ser partidos diretamente pela rede elétrica. A partida de motores maiores
requer a limitação da corrente de partida. Isto pode ser feito pelas seguintes formas:
3 ⋅ RR' '2
T = k ⋅V 2 ou T= ⋅ IS
s ⋅ω
Assim, uma diminuição na tensão de alimentação do motor na partida provoca forte
redução do torque inicial. Como é desejável alto torque na partida, a tensão aplicada no motor
fica dependendo da situação do projeto e do tipo de carga conectada ao motor.
Partida Direta
Neste método, o motor é ligado de uma só vez à rede elétrica. A corrente de partida
pode atingir mais de oito vezes a corrente nominal. Caso a carga mecânica tenha alta inércia,
a alta corrente de partida pode perdurar por vários segundos até que o motor atinja rotação
nominal. A rede elétrica, bem como os equipamentos a ela ligados, deve suportar este
transitório.
Um esquema de partida direta é apresentado na Fig. 2.31. Assim que os terminais da
chave contatora K1 forem fechados, o motor estará conectado diretamente à rede elétrica.
Chave Y/Δ
A técnica da partida estrela-triângulo é simples e pode ser vista na Fig. 2.33. Trata-se
de alterar o fechamento das bobinas internas do motor, inicialmente em estrela (Y), para
triângulo (Δ). Um r elé temporizador é regulado de modo que o tempo seja suficiente para
vencer a inércia da carga. O motor parte com tensão reduzida, uma vez que, ligado em estrela,
a tensão em cada bobina é 3 vezes menor que a tensão da rede. Após o tempo de partida, as
bobinas são fechadas em triângulo Δ),
( sendo, então, toda a tensão aplicada a cada conjunto
de bobinas.
Exercícios
1) Um MIT de 10 HP. 60 Hz, 220/380 V pode ser acionado por uma chave estrela-triângulo
em qual cidade?
a) Lins, 220 / 380 V
b) Ilha Solteira, 127 / 220 V
A chave Y/Δ só pode ser usada se a tensão de linha da rede coincidir com a tensão da
conexão Δ do motor.
Chave Compensadora
A Fig. 2.34 mostra algumas ilustrações desta chave. nesse caso, o motor é ligado a um
tap, que pode ser de 50%, 65% ou 80% da tensão nominal da rede. Após vencida a inércia, o
motor é ligado diretamente. No instante da partida os contatores K2 e K3 fecham-se, enquanto
K1 permanece aberto. Desta maneira o motor parte com tensão reduzida, de acordo com o tap
escolhido. Após a partida, K2 e K3 abrem, e K1 liga o motor à rede. Essa transição pode ser
feita manualmente através de botoeiras, ou automaticamente com relés e temporizadores.
Auto-
transformador
Chave
manual
• Vantagens
- Pode ser usada para partida de motores sob carga;
- Corrente de partida reduzida (proporcional a k2):
- Três opções de redução de corrente de partida: 25%,
42% ou 64% da corrente de partida direta.
• Desvantagens
- Maior custo que a estrela-triângulo;
- Construção mais volumosa, necessitando de
quadros maiores.
Fig. 2.35 – Chave compensadora – curvas de T x ω.
Dispositivos Soft-Starters
Inversor de Frequência
Para alterar a velocidade do motor de indução (ωR), apenas duas maneiras são
possíveis. Pode-se variar através de S ou de ωS, como se observa na expressão:
ωR = (1 − s ) ⋅ ωS
Como já mencionado,
120 ⋅ f
ωS =
p
.
IS RS j XS j X’RB
. R' R
VS E1 j XM
s
Como VS ≈ E1 e E1 = 4,44 ⋅ N1 ⋅ f ⋅ φ
VS
Pode-se escrever: φ= .
4,44 ⋅ N1 ⋅ f
2
3 ⋅ VTH
TM =
( '
2 ⋅ ωS ⋅ X TH + X RB )
Sendo '
X TH + X RB (
= 2 ⋅ π ⋅ f ⋅ LTH + L'RB ),
VS2
Escreve-se: TM = k ⋅
f2
Portanto, se VS f = cte
Então: TM = cte
Na Fig. 2.41, a curva 1 possui mesmo torque máximo e metade da potência da curva
de referência. A curva 2 possui o dobro do torque máximo e a mesma potência. A curva 3
apresenta metade do torque máximo e um quarto da potência. A ligação Dahlander não
permite o ajuste contínuo de velocidade, ou se tem a velocidade nominal ou a metade dela.
Isso pode ser feito de duas formas: Variando-se a tensão da rede ou a resistência
rotórica (para motor de anéis).
Como apresentado, o torque varia com o quadrado da tensão de alimentação. O
escorregamento que produz torque máximo (SM ) não depende da tensão, desta forma a faixa
de ajuste de velocidade é muito estreita, como ilustrado na Fig. 2.42.
11 – Especificações do MIT
Quando se deseja escolher um motor para acionar uma carga é necessário conhecer o
conjugado requerido por ela bem como a rotação. O acoplamento da carga ao motor pode ser
direto ou por meio de redutores (O redutor, que pode ser formado por engrenagens ou polias,
pode ser arranjado tanto de forma a reduzir a rotação do eixo de acoplamento entre carga e
motor quando aumentá-la).
C N = CC [N.m]
1 n
CN = ⋅ C ⋅ CC
[N.m]
η AC nM
Onde,
CN , conjugado nominal do motor;
CC , conjugado nominal da carga;
nC , rotação da carga;
nM , rotação do motor;
η AC , rendimento do acoplamento.
Se x = 0,
CC = C0 + kC (constante) [N.m]
PC = k ⋅ n (linear) [W]
• Compressores a pistão;
• Talhas;
• Guindastes;
• Bombas a pistão;
• Britadores;
• Transportadores contínuos.
Se x = 1,
CC = C0 + kC ⋅ n (linear) [N.m]
PC = C0 ⋅ n + kC ⋅ n 2
(quadrática) [W]
Se x = 2,
CC = C0 + kC ⋅ n 2 (quadrática) [N.m]
PC = C0 ⋅ n + kC ⋅ n 3
(cúbica) [W]
• Bombas centrífugas;
• Ventiladores;
• Compressores centrífugos;
• Misturadores centrífugos.
Se x = -1,
kC
CC = (hiperbólica) [N.m]
n
PC = kC (constante) [W]
C0 é desprezado, na partida n = 0.
n
1 2
C Rm = ⋅ ∫ CC ⋅ dn
(n2 − n1 ) n 1
Assim,
kC
CRm = C0 + ⋅ n2x , para x ≥ 0.
x +1
Se x = 0, → CRm = C0 + kC
1
Se x = 1, → C Rm = C0 + ⋅ kC ⋅ n2
2
kC n
Se x = -1, → C Rm = ⋅ ln 2 (para carga hiperbólica)
n2 − n1 n1
O momento de inércia é uma grandeza que mede a “resistência” que um corpo oferece
às mudanças em seu movimento de rotação. Esta grandeza depende da forma do corpo, do
eixo de rotação e da maneira como a massa do corpo está distribuída. O momento de inércia
da carga a ser acionada (JC), juntamente com o do motor (JM) afetam o tempo de aceleração.
JT = J M + J C [Kg.m2]
O momento de inércia da carga (JC) deve ser referido ao eixo do motor, passando a ser
denominado JCE. Os momentos de inércia das engrenagens e/ou polias também podem ser
referidos ao eixo do motor e somados.
2
n
J CE = J C ⋅ C
[Kg.m2]
nM
2 2 2 2
n n n n
J CE = J C ⋅ C + J1 ⋅ 1
n
+ J2 ⋅ 2
n
+ J3 ⋅ 3
n
[Kg.m2]
nM M M M
Assim,
J T = J M + J CE [Kg.m2]
Tempo de aceleração (ta)– É o tempo que o motor leva para realizar a partida. Permite
verificar se o motor consegue acionar a carga dentro das condições exigidas pela estabilidade
térmica do material isolante. É útil também para dimensionar os dispositivos de partida e
proteção.
Na escolha de um MIT é importante também conhecer o tempo de rotor bloqueado,
definido a seguir.
Tempo de rotor bloqueado (trb)- tempo máximo que o motor pode estar sujeito às altas
correntes de partida, ou seja, é o tempo pelo qual os fabricantes de motores elétricos garantem
que a temperatura limite da isolação dos enrolamentos não será ultrapassada, quando estes
forem percorridos pela corrente de partida. Este tempo é um parâmetro que depende do
projeto da máquina. Encontra-se normalmente no catálogo ou na folha de dados do fabricante.
t a < t rb
O conjugado acelerador médio também pode ser entendido como a diferença entre
CMm e CRm :
C Am = CMm − CRm
Portanto,
ta n
∫ (CMm − CRm )⋅ dt = ∫ (J M + J CE )⋅ dn
0 0
Finalmente,
J M + J CE π
ta = ⋅n⋅ [s]
CMm − C Rm 30
1) Um MIT de 100cv, 4 Pólos, gaiola de esquilo, possui Cp/Cn = 2,3 (Cat. H), Cmax/Cn = 2,5 e Jm = 1,5
kgm2. O motor deve acionar um ventilador a 1.780 rpm, com Jc = 40 kgm2 e Co = 0. Calcule o tempo
de partida desse motor:
a) A vazio (0,33s).
b) Em carga (10,7s).
c) Em carga com chave Y → Δ (50,6s).
d) Em carga com chave compensadora no tape de 80% (18,7s).
e) Em carga (mesmo motor) com redutor de velocidade nc/nm = 0,5 e ηac = 100% (3s).
3) Deseja-se saber quais os motores que devem ser acoplados aos ventiladores com as características
mostradas nas curvas de conjugado A e B a seguir.
%Ccn (A)
Carga: nc = 1780 rpm
100
A
2
Jc = 30kgm
Ccn = 300Nm (A) %Ccn (B)
Ccn = 250Nm (B) 100
Acoplamento direto B
Ambiente: Atmosfera com poeira 10 20
%nn
Rede: 440V / 60Hz, partida direta
100
Motor
1780rpm 0,3m
ηac = 80%
0,5m/s
80.000N
A U L A 10
1 – Introdução
ℑ( θ ,t ) = k ⋅ I ⋅ cos( θ ) ⋅ cos( ωt )
Esta última expressão mostra que a f.m.m é formada por duas componentes de mesma
amplitude máxima. Analisando cada parcela tem-se:
k⋅I dθ dωt dθ
⋅ cos( θ + ωt ) ⇒ + =0⇒ = −ω
2 dt dt dt
k⋅I dθ dωt dθ
⋅ cos( θ − ωt ) ⇒ − =0⇒ =ω
2 dt dt dt
.
Ip
ϕ a + ϕ p = 90º
Xp Xa − Xc
tgϕ p = e tgϕ a =
Rp Ra
φa .
V
φp .
Ia
.
Ip
Não há chave centrífuga e o capacitor não é eletrolítico (pode ser, por exemplo, de
polipropileno). Como o enrolamento auxiliar estará sempre em funcionamento, não poderá ser
sub-dimensionado.
Para que o motor tenha bom desempenho na partida e também em regime, dois
capacitores podem ser empregados. O capacitor C1 é do tipo eletrolítico, C2 pode ser de
polipropileno ou óleo. A figura abaixo mostra um MIM com dois capacitores.
Anel de arraste
A B
ωt
O C
Segmento OA – derivada positiva, o fluxo concatenado pelo anel gera fluxo oposto ao
crescimento. A resultante desloca-se para a esquerda.
Segmento BC – derivada negativa, o fluxo concatenado pelo anel gera fluxo no mesmo
sentido (oposto ao decrescimento). A resultante desloca-se para o interior do anel.
Para inverter o sentido de giro, os anéis de curto-circuito deverão estar montados nas
outras extremidades das sapatas polares.
.
I1 R1 j X1 j X2
. .
V1 E1 j XM R2
1
ℑM ℑ
ℑ(θ ,t ) = ⋅ cos(θ − ωt ) + M ⋅ cos(θ + ωt )
2 2
.
I1 R1 j X1 j X2/2
. .
E1d=E1/2 j XM/2 R2/2
Campo girante
direto
.
V1
j X2/2
. . Campo girante
E1r=E1/2 j XM/2 R2/2 reverso
E1d e E1r são as f.c.e.m induzidas pelos campos girantes direto e reverso, respectivamente.
PL PFR PDR PU
R2 2 P
PFRd = ⋅ I 2 d = CRd
2⋅s s
⇒ PFR = PFRd + PFRr
R2 P
PFRr = ⋅ I 22r = CRr
2 ⋅ (2 − s ) (2 − s )
As perdas no cobre do rotor podem ser escritas em função de PFR, como a seguir.
Uma simplificação pode ser proposta. Para um dado escorregamento, pode-se resolver
a associação paralela de cada campo. Assim,
Rd
j Xd
.
V1
Rr
j Xr
PFRd = Rd ⋅ I12
⇒ PFR = PFRd + PFRr
PFRr = Rr ⋅ I12
Lista de Exercícios 4
1) Determine a fmm resultante de um motor com enrolamentos defasados de 90º no espaço e que são
alimentados por correntes defasadas de 90º elétricos no tempo. Verifique a existência do campo
girante. Mostre graficamente como é possível inverter o sentido de giro do campo.
2) Seja um Motor de Indução Monofásico (MIM) de 1/3 cv, 120V, 60Hz, com as seguintes
impedâncias em ohms, dos enrolamentos principal e auxiliar:
Zp = 4,5 + j3,7
Za = 9,5 + j3,5.
a) Calcule o capacitor de partida que coloca as correntes dos dois enrolamentos em quadratura.
b) Calcule o novo ângulo entre as duas correntes, se o capacitor for trocado por um de 200μF.
(Respostas: (a)176μF / 150V ; (b) 85º)
3) Um MIM de fase separada com capacitor de partida, 1/4 cv, 110V, 60Hz, 4polos, tem os seguintes
parâmetros do circuito equivalente:
R1 = 2,02Ω X1 = 2,79Ω Xm = 66,8Ω
R2 = 4,12Ω X2 = 2,12Ω
O motor opera com 5% de escorregamento sob tensão e freqüência nominais e as perdas rotacionais
somam 37W. Determine:
a) A corrente no estator (3,6A);
b) O fator de potência (0,62);
c) A potência de saída (147W);
d) A velocidade (1.710rpm);
e) O torque útil (0,82N.m);
f) O rendimento (60%).
4) Descreva o procedimento e faça as conexões elétricas para inverter o sentido de giro (chave
reversora) dos seguintes motores monofásicos:
a) Fase separada com capacitor de partida;
b) Fase separada com capacitor permanente;
c) Anel de arraste (ou de pólo sombreado).