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EEL410.1
Eletricidade II
3. Circuitos Magnéticos
1. Revisão sobre
Eletromagnetismo
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Introdução
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Introdução
Aplicações
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Campo Magnético
Campo Magnético
• Região em torno de um ímã, onde ocorre uma força
magnética de atração ou repulsão
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Campo Magnético
Sentido
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Campo Magnético
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Campo Magnético
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Espraiamento
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Fluxo Magnético
Fluxo magnético ( )
N S
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Densidade de Fluxo Magnético
Densidade de Fluxo magnético (B)
Onde:
• = fluxo magnético [Wb]
• A = área da seção perpendicular ao
fluxo magnético [m2]
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Permeabilidade Magnética
• Símbolo:
• Unidade: [H/m] ou [Wb/(A.m)]
• Permeabilidade do vácuo: =4 10 [H/m]
• Permeabilidade relativa ( ):
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Permeabilidade Magnética
Tipos de materiais
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Permeabilidade
0 = 4 10-7 [H/m]
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Relutância
Relutância Magnética (Re)
• Unidade: [Ae/Wb]
Onde:
• l = comprimento médio do caminho magnético das linhas de
campo no meio [m]
• µ = permeabilidade magnética do meio [H/m]
• A = área da seção transversal [m2]
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Experiência de Oersted
• Existe um campo magnético em torno de qualquer
condutor percorrido por corrente
• Direção e sentido do campo: regra da mão direita (regra
de Ampère)
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Experiência de Oersted
• Existe um campo magnético em torno de qualquer
condutor percorrido por corrente
• Direção e sentido do campo: regra da mão direita (regra
de Ampère)
Espira:
“1 volta”
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Solenoide
Campo Magnético em uma Bobina ou Solenoide
Bobina:
Condutor enrolado de
forma que há várias
espiras
Densidade do campo
magnético no centro
de um solenoide:
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Solenoide
Campo Magnético em uma Bobina ou Solenoide
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Solenoide
Campo Magnético em uma Bobina ou Solenoide
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Solenoide
Eletroímã
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Solenoide
Sentido do Campo Magnético
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Magnético
Vetor Intensidade de Campo Magnético ou Vetor
Força Magnetizante (H)
= ⇒ = ⇒ =
= = =
Magnético
Vetor Intensidade de Campo Magnético ou Vetor
Força Magnetizante (H)
= = =
• Unidade: [Ae/m]
Onde:
• N = número de espiras da solenoide
• I = intensidade de corrente no condutor [A]
• l = comprimento do núcleo magnético [m]
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Força Magnetomotriz
• Unidade: [Ae]
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Força Magnetomotriz
• = e =
• Relutância: =
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Indução Eletromagnética
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Indução Eletromagnética
Lei de Lenz-Faraday
=−
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Exemplo 1
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2. Circuitos Magnéticos
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Circuito Magnético
• Materiais magnéticos
• Fontes de fmm
• Fluxo magnético
• Relutâncias
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Fonte de Força Magnetomotriz
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Material Magnético
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Relutância
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Relutância
• Tem-se:
ℓ=
=
• Portanto, se:
• Então:
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Relutância
• Logo:
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Relutância
• Existe uma semelhança entre as equações:
= e =
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Relutância
• O termo que representa a medida da resistência ao fluxo
magnético é chamado de relutância:
• Unidade: [Ae/Wb]
• Assim:
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Relutância
• Análise da definição de relutância:
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Relutância
• Em circuitos elétricos:
• A corrente procura seguir o caminho de menor
resistência
• Em circuitos magnéticos:
• O fluxo procura seguir o caminho de menor
relutância
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Relutância
• Análise da relutância
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Entreferros
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Entreferros
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Entreferros
• À medida que o entreferro aumenta, a dispersão do fluxo
também aumenta, reduzindo a quantidade que fica confinada
ao circuito
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Entreferros
Circuito Magnético
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Circuito Magnético
Permeabilidade
= Condutividade elétrica =
Magnética
e = . F = =
∑ = 0 (Lei de Kirchhoff) ∑ = 0
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Exemplo 2
• Uma bobina tem uma fmm de 400 Ae e uma relutância de
2x106 Ae/Wb. Calcule o fluxo total .
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Exemplo 3
• Um núcleo em anel de aço temperado com uma densidade de
fluxo de 0,72 T possui uma permeabilidade de 8 x 10-3 Tm/Ae.
Se o comprimento do anel for de 20 cm e a área da sua secção
for de 2,5 cm2, calcule a relutância do percurso.
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Exemplo 4
• Um toróide é composto de três materiais ferromagnéticos
diferentes e envolvido por uma bobina de 100 espiras. O
material a é uma liga de ferro-níquel, com o comprimento
médio de 0,3 m. O material b é aço-silício médio e tem
comprimento de arco médio de 0,2 m. O material c é aço
fundido com comprimento de arco médio de 0,1 m. Cada
material tem área de secção transversal de 10 cm2.
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Exemplo 4
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3. Histerese e Perdas no
Ferro
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Magnetização do Ferro
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Magnetização do Ferro
• A magnetização de um material magnético pode ser feita
enrolando-se uma espira em um núcleo deste material
• A intensidade de campo H, gerada pelo enrolamento provoca a
circulação de um fluxo magnético no material
• Uma curva B x H pode então ser utilizada para representar a
magnetização deste material
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Magnetização do Ferro
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Magnetização do Ferro
• O processo de magnetização é devido ao alinhamento dos
domínios magnéticos do material
• Em um material magnético, mesmo cessada a fonte de
magnetização, parte dos domínios do material continuam
alinhados
• Esta parcela dos domínios que continua em alinhamento
confere um valor de magnetismo, Br, ao material chamada de
densidade de fluxo residual
• O valor da densidade de fluxo residual depende do valor da
intensidade de campo com a qual o material é magnetizado
• O valor máximo de densidade de fluxo que um material pode
atingir é chamado de retentividade
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Magnetização do Ferro
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Magnetização do Ferro
• Mesmo quando a intensidade de campo volta a ser zero, o
material permanece magnetizado
• A densidade de fluxo magnético B, encontra-se atrasada
em relação à intensidade de campo H
• Este fenômeno é chamado de histerese (do grego, “ficar
atrás”)
• Para que a densidade de fluxo volte a ser nula, é preciso
que se aplique uma intensidade de campo no sentido
inverso
• O valor da intensidade de campo necessária para zerar a
densidade de fluxo residual, Hc, é chamado de força
coerciva
• O valor máximo de força coerciva em um material é
chamado de coercividade
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Magnetização do Ferro
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Perdas por Histerese
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Perdas por Histerese
• Pelo balanço de energia, a
quantidade de energia liberada
deve ser igual à quantidade de
energia armazenada
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Perdas por Histerese
• A perda por histerese, por ciclo, pode ser calculada através da
área interna do ciclo de histerese
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Perdas por Histerese
Onde:
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Perdas por Histerese
• Materiais magneticamente moles são os que apresentam
menores perdas por histerese
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Perdas por Correntes de Foucault
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Perdas por Correntes de Foucault
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Perdas por Correntes de Foucault
Onde:
• Ke = constante que depende do material
• f = frequência da variação de fluxo (Hz)
• Bm = densidade de fluxo máxima
• = espessura da laminação
• v = volume total do material
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Referências
1. R. L. Boylestad, “Introdução à Análise de Circuitos”, Editora Pearson,
12ª edição, 2012.
2. M. Gussow, “Eletricidade Básica”, Editora Bookman, 2ª edição, 2009.
3. E. T. Wanderley Neto, Eletricidade (notas de aula), 2014.
4. P. P. C. Mendes, “Materiais e Circuitos Magnéticos”, UNIFEI, 2004.
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