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1) RESUMO DO LIVRO

INTRODUÇÃO
Na introdução o autor faz uma apresentação de João Amós Comenius ressaltando a importância de
suas obras no contexto do ensino, principalmente em sua Didática Magna. Nesta apresentação, o autor,
ressalta que a visão teológica de Comenius precede sua visão pedagógica. O ponto de partida teológico que
vai agir como pano de fundo na obra é a doutrina da imagem de Deus (Imago Dei). O autor deixa claro que
não há a disposição em discutir a ramificação teológica de Comenius (exemplo: se é calvinista ou não), mas
acima de tudo demonstrar que os conceitos pedagógicos de Comenius se estruturam em sua teologia.
O autor apresenta as principais críticas levantadas contra Comenius pelo fato de escrever sete
capítulos voltados para a questão teológica (Hubner, pág. 19). Comenius se defende argumentando que estes
capítulos são o cerne de seu trabalho, pois visam apresentar o ser humano como a mais perfeita das criaturas,
ou seja, o homem através de uma boa educação tem condições de exercer sua plena cidadania.

VER QUESTAO HISTÓRICA QUE FICOU NO COMPUTADOR DE CASA,....

Em sua pesquisa o autor evidencia três hipóteses que serão desenvolvidas em seu trabalho, a saber:
1) A relevância da relação do Protestantismo e sua expansão com o moderno modelo de escolarização.
Aqui, o autor discute a influência positiva do Protestantismo em vários aspectos ao longo da história, e
aqui entra a questão da educação. A visão de se ter uma escola ao lado das igrejas trouxe grandes
benefícios para a sociedade, a educação foi uma estratégia de evangelização.
2) A relação entre Protestantismo, Reforma e Sociedade Letrada.
Nesta segunda hipótese, o autor defende que o Protestantismo apregoou a necessidade de que o Estado
assumisse a responsabilidade de prover ensino gratuito para todos os seus membros. A Reforma
proporcionou uma visão educacional que viria a transformar radicalmente a qualidade de vida das
pessoas, no ambiente familiar, social e comunitário.
3) A concepção do ser humano como fundamento final da proposta metodológica.
Dentre os pré-reformadores, Comenius recebeu uma importante influência de John Huss, o qual
apregoava a tradução das Escrituras para a língua materna a fim de que todos pudessem lê-la.. Comenius
da mesma forma, além de desejar as Escrituras na língua do povo, ressaltava a necessidade das crianças
terem acesso a educação o mais cedo possível. Para Comenius a corrupção do gênero humano poderia
ser detida através do ensino, da educação que envolvesse todas as pessoas e a pessoa toda.
O Rev. Edson, faz um desfecho desta introdução observando que a Didática Magna de Comenius é uma
excelente ferramenta pedagógica, pois seus princípios partem de pressupostos teológicos focados na
imagem de Deus no homem.
CAP.1 - CONTEXTO HISTÕRICO DE COMENIUS – A REFORMA PROTESTANTE DO SÉC.XVI.
O Rev. Edson, parte de um pressuposto importante para se compreender a obra de Comenius, seu
contexto histórico, neste caso, a reforma protestante do Séc.XVI.
Ele inicia sua avaliação histórica partindo das questões que envolveram a corrupção da igreja e do
clero a partir de Constantino em 313 d.C. até chegar ao período medieval do Séc. XVI. Lopes discorre sobre
o trabalho e esforço dos pré-reformadores para elaborar uma reforma na igreja diante de sua corrupção. Os
personagens citados são John Wycliff, John Huss, Jerônimo Savonarola; ele discorre também sobre os
concílios pré-reformados, a saber: Concílio de Constança e Concílio Geral de Basiléia, além de tratar dos
benefícios que a Renascença trouxe ao mundo no nascedouro da Reforma. Lopes mostra os benefícios
provindos a Igreja com o estopim da reforma trazendo mudanças significativas no aspecto político,
econômico, intelectual, teológico e social. Em suma neste período pré-reforma, Lopes ressalta que tudo que
ocorreu foi importante para a grande transformação histórica que o mundo viria a experimentar.
Depois de tratar das pessoas e fatos que envolveram a pré-reforma, Lopes, vai discorrer sobre as
figuras de três reformadores, retando um pouco de suas vidas, obras e influência na Reforma: Martinho
Lutero, Melancheton e João Calvino.
Ao falar de Lutero, Lopes, faz um relato histórico da vida do reformador, seus conflitos e conquistas
na Igreja. Dentro dos pressupostos luteranos, Lopes, enfatiza seus principais aspectos teológicos, a saber: a
justificação pela fé; somente as Escrituras como Autoridade; A Ceia (consubstanciação); a crença na
predestinação; a salvação somente pela graça. Em seguida, Lopes, trata do conceito educacional de Lutero,
ressaltando seus ideais na questão educacional, a saber: a) O estado deve ser obrigado a prover educação; b)
a educação é dever da família. Estes ideais viriam a influenciar todo o mundo reformado, pois levariam as
pessoas a lerem mais diligentemente as Escrituras e despertar os governos pelo Ensino das Escrituras e a
própria educação a fornecer uma melhor qualidade de vida para as pessoas.
Ao falar de Filipe Melanchton, Lopes o apresenta como o preceptor da Alemanha, um homem que
pelo seus ideais educacionais trouxe grandes benefícios para a obra reformada. Quanto ao conceito
educacional de Melanchton, Lopes ressalta sua luta para recuperação da autoridade e cultural dos educadores
como um maior investimento no ensino infantil. Para Melanchton a finalidade da escola era promover a
“piedade evangélica”. Melanchton possuía um rico conceito educacional e assim como Lutero concebia que
as autoridades civis deveriam financiar as escolar e nomear professores dotados, cujo fator principal seria a
descoberta das Escrituras.
Ao falar de João Calvino, Lopes, o apresenta como o sistematizador da Reforma. Lopes trata de toda
progressão de Calvino antes de ser o grande reformador e aponta que sua importância histórica como
reformador consistiu em dois aspectos: a questão teológica e educacional. A Teologia de Calvino evidenciou
o valor e aplicação das Escrituras, isto é notório em suas Institutas e comentários bíblicos. Quanto a sua
soteriologia, Lopes ressalta que não foi por acaso que ele foi considerado o sistematizador da Reforma,
Calvino tinha uma mente brilhante e seus escritos influenciaram muitas gerações. Lopes comenta o processo
gradativo de formação da teologia calvinista, ressaltando os fatos históricos que envolveram a controvérsia
arminiana e os argumentos calvinistas defendidos no Sínodo de Dort, a saber os cinco pontos calvinistas
(Depravação total; Eleição incondicional; Expiação Limitada; Graça irresistível e Perseverança dos Santos.
Lopes afirma que estes cinco pontos são a coluna dorsal da soteriologia calvinista. Depois de expor a questão
teológica, Lopes explora o conceito educacional de Calvino. Como mestre, Calvino tinha uma excelente
visão da Educação religiosa e seus benefícios para a comunidade. Para Calvino, a exemplo de outros
reformadores, a educação deve ser iniciada com as crianças, de sorte, que no futuro estas crianças se
tornassem cidadãos de bem em todos os âmbitos da sociedade. Para Calvino, a igreja deve supervisionar toda
a educação, ou seja, a igreja deveria ser a agência através da qual a sociedade poderia sair da ignorância.
Todo este posicionamento, não excluía a responsabilidade do Estado. Para Calvino o governo civil deveria
assumir a responsabilidade de fornecer condições para que todas as crianças recebessem uma devida
educação. Da mesma forma, os pais deveriam primar pela educação dos seus filhos e o governo deveria
prover os meios para que os esforços destes pais fossem consolidados.
Ao tratar do surgimento das escolas em Genebra, Lopes apresenta o ideal de Calvino nas escolas que
foram formadas, a saber a “Schola Privata” e a “Schola Pública”, ambas com conceitos e ideais que trariam
crescimento a pessoa toda. Quanto ao currículo, Lopes ressalta que o conteúdo destas escolas era reformado
abordando matérias afins voltadas para áreas cientifícas, lingüísticas como teológicas. Os professores eram
ministros ou leigos, indicados por ministros da Igreja os quais deveriam refletir a visão reformada de ensino.
Lopes, concluiu este capítulo histórico, reforçando o ideal calvinista quanto a educação, onde o
ensino acima de tudo deveria refletir a glória de Deus e a edificação do ser humano de forma global.

CAP.2 - VIDA E OBRA DE COMENIUS.


Neste capítulo, Lopes vai tratar de pontos fundamentais na formação de Comenius e o
desenvolvimento de seu pensamento quanto a educação e teologia. Lopes trata da infância e formação de
Comenius e a importante influëncia que os irmãos morávios produziram sobre os ideais de Comenius...
(p.72)....
A educação no conceito morávio...
O contato com Francis Bacon... educação sem violência...
A visão lúdica de Comenius... Um pastor e educador...
A influencia Rosa cruz...
Os pressupostos de Comenius – pag. 80.
O deserto de Comenius – batalha dos 30 anos... a “fuga de Comenius”.. morte em família...
Embaixador dos morávios...
As idéias de Comenius sobre a formação das crianças – pág. 86,87,
O surgimento da Didática Magna – pág. 87. Comenius em Londres, suas idéias pansóficas... 88.
As grandes obras escritas por Comenius... – pág. 87 a 91.
CAP. 3 – O CONCEITO TEOLÓGICO-PEDAGÓGICO DE COMENIUS NA DIDÁTICA MAGNA.
CONCLUSÃO

2) FICHAMENTO: TESES PRINCIPAIS DO AUTOR.


3) ANÁLISE CRÍTICA.
4) RELATÓRIO
 Como são feitas as citações diretas e indiretas do autor.
 As notas de rodape...
 Como faz a Introdução.
 Equívocos de redação - Se ele erra..
 Verificar as Referências bibliográficas - Como ele faz...

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