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PE!IGO" E MEDIDA" P!

E%EN#I%A" E"PECÍFICA"

 P*rigos
#r&'&lhos com p*rm&nênci& *m
câm&r&s +rigorí+ic&s
• Quedas pela existência de água ou

gelo no chão.

• Hipotermia.

 M*did&s Pr*v*ntiv&s
#r&'&lhos com p*rm&nênci& *m câm&r&s +rigorí+ic&s
• Entrar nas câmaras com equipamentos de protecção apropriados às baixas temperaturas, tais como

blusões, quispos ou anoraques, permanecendo com o equipamento vestido durante todo o tempo que

durar a acção.

• Não permanecer durante um per́odo de tempo prolongado no interior de uma câmara. Alternar as

tarefas favorecendo a rotação dos postos.

• Utilizar calçado com sola antiderrapante.

• Utilizar as luvas de protecção mecânica durante a reposição de prateleiras, manipulação de caixas e

outras embalagens e recipientes.

• Comunicar imediatamente ao superior hierárquico qualquer deficiência que se possa observar, de

acordo com as medidas de segurança e prevenção dos equipamentos e/ou instalações.

• Manter sempre o chão da câmara limpo de l́quidos.

• Não pôr fora de funcionamento nenhum dispositivo de protecção colectiva com o qual o equipa-

mento (câmaras) possa estar equipado.

• As portas das câmaras frigor́ficas estão dotadas com um sistema de fecho que permite ser aberto a

partir do interior. VERIFICAR o seu correcto funcionamento.

• O sinal luminoso e acústico exterior permite advertir sobre a presença de pessoal no interior da

câmara frigor́fica. Deixar sempre o interruptor acess́vel.

Antes de entrar na câmara frigor́fica,

não esquecer de vestir os equipamen-

tos de protecção individual

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PE!IGO" E MEDIDA" P!E%EN#I%A" E"PECÍFICA"

 P*rigos
$tili<&ção d* Mont&-c&rg&s
• Entalões.

• Queda ao mesmo e a n́veis diferentes.

• Queda de objectos.

Não esquecer: o monta-cargas é para

utilização exclusiva de mercadorias

 M*did&s Pr*v*ntiv&s
$tili<&ção d* Mont&-c&rg&s
• Respeitar o peso máximo autorizado

• Centrar a carga no interior do monta-cargas

• Respeitar e não bater com a estrutura do

monta-cargas

• No caso de avaria, sinalizar o facto e avisar

imediatamente o superior hierárquico.

• Verificar que as portas estejam bem fechadas

e enganchadas.

• No caso de se derramar algum produto, lim-

pá-lo imediatamente

´
• E proibido:

- Transportar pessoas

- Manipular as instalações eléctricas do mon-

ta-cargas.

- Utilizá-lo em caso de emergência

- Obstaculizar a entrada ou sa́da dos monta-

cargas com mercadorias ou quaisquer outros

elementos (equipamentos de trabalho,

lixos, etc.)

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NO!MA" DE AC#$A=KO EM
CA"O" DE EME!GÊNCIA

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NO!MA" DE AC#$A=KO EM CA"O" DE EME!GÊNCIA

 M*did&s Pr*v*ntiv&s
M*did&s p&r& & Pr*v*nção d* Incêndios
• Manter sempre a ordem e a limpeza.

• Não sobrecarregar as tomadas de corrente eléctrica. Se forem utilizadas tomadas múltiplas ou exten-

sões para ligar diversos aparelhos eléctricos a um mesmo ponto da rede, consultar previamente pes-

soal qualificado.

• Os espaços ocultos são perigosos: não acumular materiais nos recantos, debaixo das prateleiras ou das

estantes, atrás das portas, etc.

• Não aproximar focos de calor a materiais combust́veis.

• Inspeccionar o local de trabalho ao final da jornada laboral; se for poss́vel, desligar os aparelhos eléc-

tricos que não for necessário manter ligados.

• Se for detectada qualquer anomalia nas instalações eléctricas ou de protecção contra incêndios, avi-

sar o encarregado de manutenção.

• Não obstaculizar nunca os percursos e sa́das de evacuação, assim como a sinalização e os acessos a

extintores, bocas-de-incêndio, quadros eléctricos, etc.

• Identificar os meios de luta contra incêndios e as vias de evacuação da área e familiarizar-se com eles.

• Se se descobrir um incêndio, manter a calma e dar imediatamente o alarme

• Se se encontrar sozinho, sair do local incendiado e fechar a porta sem chave. Não pôr em perigo a

sua integridade f́sica.

• Comunicar a emergência em conformidade com as normas estabelecidas no Plano de Emergências

do centro de trabalho.

 Form& d* &ctu&r *m c&so d* Incêndio


• Se o fogo for pequeno, uma vez comunica-

da a emergência e se tiver recebido forma-

ção e/ou estiver capacitado para tal, tentar

apagá-lo, utilizando extintores.

Não esquecer:

» Utilizar o extintor mais adequado.

» Tirar o extintor do respectivo suporte.

» Retirar o ferrolho de segurança.

» Dirigir a boquilha para a base das chamas.

» Apertar o man́pulo de forma intermiten-

te.

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NO!MA" DE AC#$A=KO EM CA"O" DE EME!GÊNCIA

 Form& d* &ctu&r no c&so d* Incêndio


• Não abrir nenhuma porta que esteja quente, o fogo está

próximo; se for absolutamente necessário fazê-lo, proce-

der muito lentamente.

• Se as suas roupas se incendiarem, não correr, deitar-se no

chão e rolar sobre si próprio.

• Se se tiver que atravessar uma zona ampla com muito

fumo, tentar ir agachado; a atmosfera é mais respirável e

a temperatura mais baixa.

Colocar um lenço húmido cobrindo o nariz e a boca.

• Se se ficar preso num recinto (divisão, armazém, salões,

etc):

- Fechar todas as portas.

- Se for poss́vel, tapar com trapos húmidos todas as frin-

chas por onde penetrar o fumo.

- Dar a saber a sua presença no local sinistrado (colocar

na janela um lençol ou outro objecto que chame a

atenção).

 #ipos d* +ogos
#ipo A: Fogos de materiais sólidos.
UTILIZAÇÃO DE AGENTES EXTINTORES
#ipo B: Fogos de combust́veis l́quidos.
TIPOS DE FOGOS

#ipo C: Fogos produzidos por combust́veis AGENTE TIPO “A” TIPO “B” TIPO “C” TIPO “D”
EXTINTOR
gasosos ou l́quidos sob pressão. Materiais Combustı́veis Combustı́veis Metais
Sólidos Lı́quidos Gaseosos quimicamente
muito activos
#ipo D: Fogos produzidos por metais quimi-

camente muito activos (sódio, mag- Jacto de água

nésio, etc.).
Água pulverizada

Espuma fı́sica

Po polivalente

Pó seco

Neve carbónica
(anı́drido carbónico)

Excelente Bom Aceitável Não aceitável

PRECAUÇÃO: É perigoso utilizar água ou espuma em fogos de equipamentos,


em presença de tensão eléctrica ou em fogos de tipo “D” (metais quimicamente
muito activos).

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NO!MA" DE AC#$A=KO EM CA"O" DE EME!GÊNCIA

 Form& d* &ctu&r *m c&so d* Ev&cu&çõ*s


• Ao ouvir o sinal de evacuação, preparar-se para abandonar o estabelecimento.

•Desligar os aparelhos eléctricos a seu cargo.

• Não utilizar os elevadores.

• Durante a evacuação, seguir as seguintes instruções:

» Guiar os ocupantes em direcção às vias de evacuação.

» Tranquilizar as pessoas durante a evacuação, mas actuando com firmeza, para conseguir uma eva-

cuação rápida e ordenada.

» Ajudar as pessoas com impedimentos, deficientes ou feridas.

» Não permitir a nenhuma pessoa regressar ao estabelecimento para recolher objectos pessoais.

• Uma vez no exterior, dirigir-se ao ponto de reunião e informar da completa evacuação da sua zona

ou, caso contrário, informar sobre as circunstâncias em que se encontra a zona (feridos, lugares que

não tenha sido poss́vel inspeccionar, etc.).

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"EG$!AN=A !ODO%IÁ!IA,
EM CAMINHO" E E"#!ADA"

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NO!MA" DE AC#$A=KO EM F$N=KO DA "EG$!AN=A !ODO%IÁ!IA

 Em %i&s d* Circul&ção
• Respeitar em todo momento os sinais de circulação, mesmo conhecendo a estrada.

• Extremar as precauções quando se encontrar:

- Um cruzamento de estradas.

- Desnivelamentos do pavimento.

- Curvas com pouca visibilidade.

- Passagens de n́vel.

• Se se encontrar com zona de neblina ou

nevoeiro, circular lentamente, utilizando as

luzes de nevoeiro (traseiras e dianteiras) e

sem fazer utilização dos "máximos", uma vez

que estes podem causar encandeamento.

• Quando o vento soprar com força, moderar

a velocidade, agarrar o volante com ambas

as mãos de forma firme e evitar movimentos

bruscos.

• Em caso de chuva, reduzir a velocidade e utilizar os travões o menos poss́vel. Se a chuva for muito

forte e o limpa pára-brisas não garantir uma boa visibilidade, parar o carro num local seguro e espe-

rar até que a chuva amaine.

• Se for necessário circular sobre gelo, utilizar a embraiagem e o travão de forma suave, manter a direc-

ção firme e em caso de necessidade utilizar correntes.

 Ciclomotor*s * Motocicl*t&s
• A utilização de um capacete regulamentar pode salvar a vida.

• Não aproveitar a agilidade do ve́culo para provocar situações de perigo nos engarrafamentos e semá-

foros.

• Ter sempre presente que qualquer colisão se pode transformar num acidente grave.

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NO!MA" DE AC#$A=KO EM F$N=KO DA "EG$!AN=A !ODO%IÁ!IA

 Com %*ículos
• Manter sempre o ve́culo em bom

estado, não apenas quando se realiza-

rem deslocações de longo curso.

• Não esquecer de efectuar as inspecçõ-

es periódicas obrigatórias (IPO) ou de

forma voluntária, quer seja pela idade

do automóvel, quer por ter tido um

acidente que tenha podido afectar o

motor, a transmissão ou o chassis.

• Em qualquer caso prestar sempre atenção a:

- Os sistemas de segurança activa.

- O estado dos pneus (deformações, desgaste e pressão).

- O funcionamento correcto da direcção.

- As poss́veis anomalias da suspensão (amortecedores).

- A efectividade dos travões (discos, pastilhas, tambores, calços, mangueiras, bombinhas e l́quido).

- O funcionamento correcto, regulação e limpeza de todas as lâmpadas que configuram o sistema de

iluminação.

- A poss́vel deterioração dos limpa pára-brisas.

- Os sistemas de segurança passiva.

- O estado e correcto funcionamento dos cintos de segurança, airbags, chassis e carroçaria.

- O bom estado do motor, da transmissão e da bateria.

 Norm&s d* "*gur&nç& p&r& P*õ*s


• Em núcleos urbanos:

- As normas de circulação também são válidas para os

peões. Respeitar os sinais, os semáforos e as indica-ções

dos agentes.

- Atravessar as ruas perpendicularmente aos passeios e

sempre que se possa, utilizar as passadeiras para peões.

- Prestar atenção às entradas e sa́das das garagens.

• Na estrada:

- Caminhar sempre pela esquerda, uma vez que desta forma se tem visibilidade em relação aos ve́-

culos que se aproximam de frente.

- Se se for em grupo com várias pessoas juntas, caminhar em fila.

- Não levar animais soltos, podem ser atropelados e causar acidentes.

- Se se caminhar de noite por uma estrada, vestir uma peça de roupa reflectora ou levar uma lanter-

na acesa.

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P!IMEI!O" "OCO!!O"

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P!IMEI!O" "OCO!!O"

 Form& d* &ctu&r *m c&so d* Acid*nt*

1 PROTEGER

2
t

AVISAR

3
t

SOCORRER

RECONHECIMENTO t
DOS SINAIS VITAIS

A CONSCIÊNCIA
t

B RESPIRAÇÃO
C PULSAÇÃO

!ECO!DA! Q$E > NECE""Á!IO #!A#A!


O ACIDEN#ADO COM $!GÊNCIA.
NKO O #!AN"PO!#A! COM $!GÊNCIA

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P!IMEI!O" "OCO!!O"

 Form& d* &ctu&r *m c&so d* Acid*nt*


!E"PI!A=KO BOCA A BOCA * MA""AGEM CA!DÍACA
O ritmo da respiração boca a boca e a massagem card́aca são:

30 COMP!E""ÕE" E 2 IN"$FLA=ÕE" (100 COMP!E""ÕE" PO! MIN$#O)

• Verificar que as vias • Manter a cabeça do • Manter-lhe a maxilar

respiratórias estejam livres. acidentado para trás. para cima.

• Aplicar os lábios sobre a boca

do acidentado e insuflar o ar

fechando-lhe o nariz.

• Se a boca da v́tima estiver fechada e os

dentes apertados, tapar-lhe os lábios com

o dedo polegar para evitar que o ar se

escape ao ser-lhe insuflado pelo nariz.

• Ponto para a • Posição das palmas das mãos para

massagem card́aca. a massagem card́aca.

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P!IMEI!O" "OCO!!O"

 H*morr&gi&s

á á

• Aplicar gazes ou panos limpos sobre os pontos que sangrem.

• Se a hemorragia não parar, adicionar mais gaze por cima da anterior e fazer mais compressão.

• Apertar com os dedos a artéria que sangra.

• Transportar a pessoa para um centro médico.

 F*rid&s
• Não manipular a ferida. • Não usar pomadas.

• Lavá-la com água e sabão. • Tapar com gaze

esterilizada.

 Qu*im&dur&s

• Deixar correr água em • Não usar pomadas.

abundância sobre a zona


• Cobrir com gaze
queimada durante
esterilizada.
15 minutos no m́nimo.

• Transportar a pessoa
• Retirar a roupa, anéis,
para um centro médico.
pulseiras, etc., que estejam

impregnadas de l́quidos

quentes.

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P!IMEI!O" "OCO!!O"

 D*sm&ios

• Deitar o desmaiado com a

cabeça mais baixa que o

resto do corpo.

 Convulsõ*s

• Não impedir os movimentos.

• Deitar o doente num s́tio onde não

se possa magoar nem sofrer danos.

• Impedir que morda a l́ngua,

pondo-lhe um lenço dobrado

entre os dentes.

 Pro/*cçõ*s

Pro/*cção d* produtos Corpo *str&nho


químicos *m dir*cção nos olhos
&os olhos
• Não manipular.

• Lavar com água em


• Não esfregar o
abundância à temperatura
olho.
ambiente >15°.

• Tapar o olho com


• Não esfregar o olho.
uma gaze limpa e

• Transportar a pessoa para transportar o aci-

um centro médico. dentado para um

centro médico.

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P!IMEI!O" "OCO!!O"

 #ó;icos
Em todos os c&sos:
• Recolher informação sobre o tóxico (ficha de segurança e etiqueta). Na sua ausência, ou se

forem necessárias mais informações, telefonar para o Serviço de Informação Intoxicações:

Tel. 91 562 04 20.

• Se houver ind́cios de asfixia, fazer respiração artificial boca a boca.

• Colocar o acidentado em posição de segurança (ver figura) e evitar que arrefeça tapando-o com uma

manta.

• Transportar o acidentado para um centro médico.

No c&so d* Ing*stão:
• Se o acidentado estiver consciente, provocar o vómito, salvo se a informação do produto não o

aconselhar (corrosivos, hidrocarbonetos).

Posição de segurança

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 
OB!IGA=ÕE" DO"
#!ABALHADO!E"
EM !ELA=KO J
P!E%EN=KO DE PE!IGO"

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OB!IGA=ÕE" DO" #!ABALHADO!E" EM !ELA=KO J P!E%EN=KO DE PE!IGO"

 O'rig&çõ*s dos #r&'&lh&dor*s *m 


r*l&ção @ Pr*v*nção d* P*rigos

O artigo 29 da Lei de Prevenção dos Perigos no Trabalho atribui ao trabalhador a obrigação de velar

pela sua própria segurança e saúde no trabalho e pela das outras pessoas às que a sua actividade

profissional possa afectar.

Em particular os trabalhadores que tenham formação e seguindo as instruções do empresário, deverão:

• Usar adequadamente as máquinas, aparelhos, ferramentas, substâncias perigosas, equipamentos de

transporte e, em geral, quaisquer outros meios com os quais desempenhem as suas actividades.

• Utilizar e manter correctamente os meios e equipamentos de protecção proporcionados pelo empre-

sário, solicitando a sua reposição no caso de deterioração.

• Não colocar fora de funcionamento os dispositivos de segurança existentes e utilizá-los correcta-

mente.

• Informar imediatamente o seu superior hierárquico directo acerca de qualquer situação que, na sua

opinião, represente um perigo para a segurança e a saúde dos trabalhadores.

• Cooperar com o empresário para que este possa garantir condições de trabalho que sejam seguras e

não representem perigos para a segurança e a saúde dos trabalhadores.

• O incumprimento das obrigações em matéria de prevenção de perigos que se referem nos parágrafos

anteriores será considerado como incumprimento laboral para os efeitos previstos no art́culo 58.1

do Estatuto dos Trabalhadores.

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MANUAL DE SEGURANÇA E SAÚDE
EM TRABALHOS DE REPOSITOR

Recebi o Manual de Segurança e Saúde que

inclui os perigos e medidas preventivas básicas

do trabalho de repositor e um resumo das obriga-

ções dos trabalhadores contidas no Artigo 29 da

Lei de Prevenção dos Perigos no Trabalho.

B.I.:

Data:

Nome e assinatura do trabalhador:

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Editado por:

FREMAP

Mutua de Accidentes de Trabajo y Enfermedades

Profesionales de la Seguridad Social Nº 61.

Ilustrações de:

Imagen Artes Gráficas, S. A.

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