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ANGLO

Matemática
Caderno de Exercícios
Ensino Médio

1ª- série

2
Respostas – Caderno de Exercícios 2
10. C
4. Padrões 11. C
12. D
13. E
14. A

capítulo 1 15. C
16. B
17. A
Sequências 2 Conceito 18. B
1. D 19. D
2. B 20.C
21. C
3. E
22.B
4. E
23. D
5. D
24.B
6. E
25. D
7. A
8. C
9. D capítulo 3
10. B
11. D Progressão geométrica
12. D 1. B
13. D 2. D
3. C
capítulo 2 4. A
5. C
6. B
Progressão aritmética
7. E
1. B 8. E

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


2. E 9. E
3. B 10. B
4. E 11. B
5. C 12. C
6. A 13. A
7. C 14. B
8. C 15. A
9. D 16. A

17
17. C 12. A
18. A 13. B
19. A 14. A
20.B 15. C
21. a) 15
b) 10o dia capítulo 2
22.A
23. E Logaritmos
24.E
1. B
25. C
2. C
26. D
3. B
27. E
4. E
28. B
5. D
29. D
6. D
30.C
7. B
31. E
8. E
32. D
9. C
33. D
10. B
34.C
11. C
35. C
12. B
13. B
5. Expoentes 14. D
15. B
16. D
17. B
18. D
capítulo 1 19. D
20.D
Exponenciais 21. B
22.A
1. C
23. D
2. B
24.B
3. C
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

25. B
4. D
26. E
5. B
27. A
6. B
7. E 28. A
8. B 29. D
9. D 30.C
10. B 31. (11, 2)
11. B 32. E

18
33. C
34.D 6. Formas e medidas no
35. B
36. E
plano (Parte 2)
37. C
38. B
39. E
40.B capítulo 11
capítulo 3 Relações métricas no
triângulo retângulo
Exponenciais e logaritmos 1. D
1. A 2. B
2. D 3. B
3. D
4. A
4. A
5. A
5. B
6. A 6. C
7. B 7. D
8. A 8. D
9. C 9. A
10. B 10. A
11. a) I(x) 5 I0 ? 42x
11. B
b) 1,38
12. D
12. B
13. A 13. E
14. D 14. C
15. a) 68% 15. C
b) 99 minutos 5 1 hora e 39 minutos
16. C
16. 28
17. A
17. C
18. B
18. E

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


19. C 19. E
20.C 20.B
21. B 21. A
22.a) 6 22.B
b) 1 000 000
c) 6 horas
23. E
23. E 24.D
24.B 25. C

19
7. B
capítulo 12 8. B
9. B
10. A
Trigonometria no triângulo retângulo
1. D capítulo 15
2. B
3. C
4. C Relações métricas em
5. A um triângulo qualquer
6. B 1. A
7. D 2. B
8. B 3. E
9. C 4. B
10. D 5. E
11. C 6. D
12. B 7. B
13. A 8. C
14. B 9. D
15. A 10. E
16. E 11. E
17. A 12. A
13. B

capítulo 13 14. C
15. C
16. D
Trigonometria na meia-volta 17. A
18. B
1. D
2. B
19. a) 5 3m
b) 5 7m
3. B
4. A
5. E capítulo 16
6. C

capítulo 14 Polígonos regulares


1. D
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

2. C
Comprimento de uma circunferência
3. A
1. D 4. D
2. C 5. D
3. C 6. D
4. D 7. B
5. E 8. A
6. A 9. D

20
10. B 34.B
11. D 35. E
12. A 36. A
13. B 37. A
14. C 38. A
15. B 39. C
40.B
capítulo 17 41. A
42.D
43.D
Área de uma superfície poligonal
1. B
2. C
capítulo 18
3. E
4. D Área de um círculo e de suas partes
5. E
1. B
6. C
2. D
7. C
3. B
8. A
4. C
9. C
5. E
10. D
6. A
11. C
7. C
12. D
8. B
13. E
9. C
14. C
10. C
15. D
11. C
16. C
12. E
17. D 13. C
18. B 14. D
19. D 15. A
20.A 16. B
21. A 17. E
22.D 18. E
23. B 19. C
24.A 20.D
25. C

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26. D capítulo 19
27. A
28. B
29. A Área de figuras semelhantes
30.C 1. C
31. C 2. B
32. B 3. E
33. D 4. B

21
5. D 9. E
6. E 10. A
7. E 11. C
8. D 12. D
9. E 13. B
10. D 14. E
11. A 15. A
12. B 16. A
13. C

capítulo 2
14. A

7. Tratamento da
Medidas de tendência central
informação 1. D
2. B
3. D
4. A

capítulo 1
5. B
6. D
7. D
Estatística – Noções básicas 8. A
9. A
1. C
10. D
2. B
3. E
11. C
4. C 12. C
5. C 13. B
6. E 14. A
7. D 15. E
8. E 16. B
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22
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Língua Inglesa
Caderno de Exercícios
Ensino Médio

1ª- série

2
Respostas – Caderno de Exercícios 2
capítulo 13 capítulo 14
Text Comprehension; Text Comprehension; Some;
Interrogatives Any; Compound Forms

1. C 1. D
2. D 2. B
3. A
3. E
4. C
4. B
5. E
5. B 6. B
6. A 7. D
7. A 8. E
8. C 9. C
10. E
9. E
11. B
10. B 12. D
11. C 13. D
12. D 14. D
13. B 15. A
16. D
14. C
17. 38 (02; 04; 32)
15. E
18. 49 (01; 16; 32)
16. B 19. 21 (01; 04; 16)
17. C 20. 26 (02; 08; 16)
18. A
19. C capítulo 15
20.D
21. What

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


Text Comprehension; No;
22. It stands for North America Free Trade Agreement. None; Compound Forms
23. A nacionalidade sugerida é a mexicana.
1. C
24. Foi encontrado um par de brincos de ouro e prata
que pertencia a uma mulher Wari de alta posição 2. D
social. 3. C

25. Esse povo criou o mais antigo império da América do 4. A

Sul entre os anos 700 e 1000 d.C. Sua capital tinha 5. C


uma população maior do que a de Paris de então. 6. B

9
7. D 12. B
8. D 13. C
9. A 14. E
10. B 15. D
11. E 16. C
12. E
17. C
13. A
18. A
14. C
19. A
15. C
20.D
16. C
21. E
17. E
18. a) There isn’t anything in the boat over there. 22.A
ou 23. A
There is nothing in the boat over there. 24.B
b) There wasn’t anyone interesting at the dance. 25. A
ou 26. E
There was no one interesting at the dance.
27. E
19. a) anywhere 28. C
b) nowhere
29. D
20.any; someone
30.A
21. C
22.B

capítulo 17
23. A
24.E
25. D
Text Comprehension; Articles

capítulo 16 1. E
2. C
Text Comprehension; 3. A
Much; Many; Little; Few
4. A
5. A
1. C
6. D
2. A
7. B
3. A
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

8. E
4. E
5. C 9. C
6. A 10. B
7. B 11. A
8. D 12. C
9. B 13. E
10. E 14. B
11. C 15. D

10
16. D 21. D
17. A 22.B
18. D 23. A
19. B 24.E
20. 6 (02; 04) 25. C
21. 13 (01; 04; 08) 26. B
22. 3 (01; 02) 27. A
23. 15 (01; 02; 04; 08) 28. C

24. 23 (01; 02; 04; 16)

capítulo 19
25. 4
26. 10 (02; 08)
27. 9 (01; 08)
28. 7 (01; 02; 04) Text Comprehension;
Degrees of Adjectives

1. D
capítulo 18 2. D
3. A
Text Comprehension; The Genitive 4. B
5. A
1. E 6. C
2. A 7. B
3. D 8. A
4. C 9. C
5. E 10. B
6. A 11. C
7. B 12. B
8. D 13. A
9. B 14. E
10. A 15. B
11. A 16. C
12. D 17. D

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13. C 18. A
14. B 19. C
15. A 20.D
16. A 21. D
17. B 22.E
18. E 23. D
19. C 24.B
20.E 25. A

11
26. a) He’s far more intelligent than you think. 17. B
b) Jane was the most attractive girl at the party. 18. A
27. a) My sister is five years older than I am. 19. D
b) He is the most respected old man in the village.
c) There is nothing worse than a screaming 20.A
motor-bicycle. 21. C
d) Sometimes noise can be less irritating than other
22.C
disturbances.

28. C
29. E
capítulo 21
30.B
31. A
Text Comprehension; Prepositions (I)
32. D
33. C 1. D
34.B 2. D
35. D 3. A
36. E 4. C
5. E
37. E
6. D
7. E

capítulo 20 8. B
9. A
10. C
Text Comprehension 11. C
12. A
1. E
13. A
2. A 14. D
3. B 15. E
4. D 16. D
5. B 17. C
6. C 18. B
7. A 19. New England.
20.Escolher três dentre os seis abaixo:
8. E
Maine; Vermont; New Hampshire; Massachusetts; Rhode
9. E
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

Island; Connecticut.
10. D 21. (It was from) Massachusetts.
11. A 22.Norway, Sweden and Denmark. (Finland and Iceland
12. C are often included in the region.)
23. (He published Air and Rain) in 1872.
13. A
24.No, it wasn’t. “… the book and Smith's ideas soon fell into
14. B
obscurity.”
15. E 25. a) T
16. B b) T

12
c) T 20.D (must)
d) F 21. H (must)
e) F
22.J (must)
f) T
g) F 23. E (must)
h) T 24.I (may)
i) F 25. G (should)
j) T
26. C
26. C 27. A
27. B 28. B
28. E 29. D
29. A 30.C
30.A 31. C
31. C 32. A
32. C 33. D
33. a) on 34.B
b) in; at
35. D
36. B

capítulo 22
Text Comprehension;
capítulo 23
Modal Verbs (I)
Text Comprehension
1. C
2. D 1. B
3. D 2. B
4. E 3. C
5. A 4. A
6. B 5. B
7. A 6. C
8. A 7. D
9. B 8. C
10. D 9. D
11. E 10. B

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12. C 11. B
13. E 12. A
14. A 13. D
15. E 14. C
16. C (might) 15. C
17. F (must) 16. A
18. B (must) 17. E
19. A (should) 18. D

13
19. B 3. A
20.B 4. E
21. D 5. C
22.C 6. A
23. B
7. A
24.E
8. E
25. E
9. A
26. B
10. C
27. B
11. D
28. A
29. D 12. E

30.C 13. C
31. A desvantagem desse celular é que ele não faz 14. C
chamadas telefônicas. Ele seria capaz de controlar a 15. C
bolsa de valores.
16. A
32.Ele permitiria ao usuário prever o futuro, mudar o
passado e viajar no tempo. 17. B
18. E

cap’tulo 24 19. E
20.D
21. C
Text Comprehension; Review Exercises
22.A
1. A 23. A
2. D 24.D

anotações
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Geografia
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Ensino Médio

1ª- série

2
Respostas – Caderno de Exercícios 2
9. B
capítulo 13 A temperatura declina com o aumento da altitude.
10. C
A foto mostra aspectos da formação de precipitações
Elementos climáticos
por imposição orográfica (relevo).

1. B 11. A
Com o aumento da altitude e, portanto, a diminuição
As camadas que constituem a atmosfera são a tropos-
da pressão atmosférica, verifica-se uma sensação de
fera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera.
desconforto nos ouvidos e diminuição da temperatura.
2. B
12. D
A camada é a estratosfera. Aproximadamente 90% da
A pressão atmosférica diminui com o aumento da al-
radiação ultravioleta do tipo B é absorvida pelo ozônio
titude.
presente nessa camada.

3. D
A camada a que se refere o texto é a troposfera, portan-
to, a camada mais baixa. Ela contém aproximadamente
capítulo 14
90% de todo o ar da atmosferas e vai desde o solo até
uma altura que pode variar de 7 km nos polos até pouco
Os fatores climáticos
mais de 16 km no Equador.

4. B 1. A
Apenas a afirmação II é incorreta, pois a troposfera é De modo geral, os espaços geográficos cujo clima é
a camada da atmosfera mais próxima à superfície da influenciado pela maritimidade apresentam menor am-
Terra. A camada que faz essa transição é a exosfera. plitude térmica (variação entre a temperatura máxima
e a mínima).
5. E
2. D
O clima de um lugar é o resultado de uma sucessão ha-
Quanto maior a altitude mais rarefeito é o ar; portanto,
bitual do tempo, ao longo de um período relativamente
grande. Portanto, quando se fala que está chovendo na menor será a concentração de gases e umidade, o que
cidade de Recife, está se destacando um aspecto do diminui a capacidade de retenção de calor.
tempo atmosférico nessa cidade. 3. B
6. A As cidades de Kiev e Dublin apresentam, respectivamen-
te, a maior e a menor variação de amplitude térmica.
A análise do gráfico permite que se verifique a dinâmica
da distribuição de chuvas em São Paulo ao longo de 4. D
um período relativamente longo (1930 a 2010), portanto, A afirmação III é incorreta, pois a Terra não é aquecida
de um aspecto do clima dessa cidade. uniformemente ao longo da sua superfície, e também
7. a) Os mais importantes elementos do clima são: a não é aquecida uniformemente ao longo do tempo.

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


temperatura, as precipitações, a umidade do ar, 5. D
a pressão atmosférica e os ventos. El Ni–o é um fenômeno atmosférico-oceânico caracte-
b) Os fatores climáticos mais importantes são: a altitude, rizado por um aquecimento anormal das águas super-
a latitude, as correntes marítimas, a continentalidade, ficiais no oceano Pacífico.
a maritimidade e as massas de ar.
6 C
8. C A corrente da Califórnia é uma corrente fria, fator fun-
A ilustração e o texto destacam aspectos das chuvas damental para a perda da umidade das massas de ar
frontais, portanto originadas do deslocamento de frentes que chegam ao oeste do continente norte-americano,
frias ou quentes contra frentes contrárias termicamente. resultando na formação de desertos.

31
7. B 5. E
As áreas quentes, como as equatoriais, são áreas de A tundra desenvolve-se em áreas de clima polar, onde
baixa pressão atmosférica (ciclonais), portanto são re- o inverno longo e rigoroso acumula grande quantidade
ceptoras de massas de ar e ventos. de neve, que ao derreter no curto verão deixa áreas
alagadas, possibilitando o crescimento de musgos e
8. D
liquens.
As afirmações III e V são incorretas, pois o fenômeno El
Ni–o interfere na dinâmica climática da costa litorânea 6. D
do Pacífico, situada na América do Sul. As florestas temperadas e subtropicais ocorrem nas zo-
nas térmicas temperadas dos hemisférios Norte e Sul
9. D
de média latitude. Estão adaptadas a verões quentes e
O efeito estufa é um fenômeno natural que se intensifi- invernos frios com alta amplitude térmica anual e com
cou nos últimos anos por ação antrópica. razoável índice pluviométrico. Esses biomas ocorrem no
10. C leste e noroeste dos Estados Unidos, Europa ocidental,
O aumento da temperatura global é, sem dúvida, o América do Sul (Mata de Araucária no Brasil e Matas
grande tema das discussões ambientais da atualidade. Andinas do Chile e da Argentina), Nova Zelândia, sudes-
O derretimento das geleiras na Groenlândia, eviden- te da Austrália, Japão e leste da China. Grande parte
ciado nas áreas de recuo do gelo (foto), torna visível o destas formações vegetais foi devastada devido à con-
aumento dos depósitos glaciais típicos, o que comprova centração demográfica, urbanização, industrialização
a tendência do aquecimento global. e expansão agrícola.

11. D 7. A
O aquecimento global é resultado da emissão indiscrimi - Os climogramas mostram variações térmicas e pluvio-
nada de gases do efeito estufa na atmosfera por ação métricas típicas de áreas de ocorrência de climas, res-
antrópica (humana), logo a afirmativa I está incorreta. pectivamente, tropical e polar.

12. A 8. A
A principal consequência sobre o meio ambiente re- Os climogramas mostram variações térmicas e pluvio-
métricas típicas de áreas localizadas nos hemisférios Sul
sultante dos investimentos na matriz de transportes da
e Norte, onde se verifica a ocorrência, respectivamente,
União Europeia entre 1970 e 2004 é o aumento do con-
de climas do tipo tropical e temperado oceânico ou
sumo de derivados de petróleo, o que irá determinar o
marítimo.
agravamento do aquecimento global.
9. As afirmativas que destacam corretamente os climas
representados pelos climogramas são: II e V.

cap’tulo 15 10. C
A afirmação III é incorreta, pois o domínio climático
equatorial é típico de áreas de baixa latitude e altitude.
Os grandes domínios 11. E
climatobotânicos do mundo
As características vegetais apresentadas de forma es-
1. E quemática são típicas de formações florestais de áreas
que apresentam clima quente e úmido.
A tundra é um bioma seco e frio típico das zonas glaciais.
12. A
2. A
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

A paisagem natural mostrada na foto é típica de áreas


A estepe é uma vegetação herbácea composta pre-
desérticas, portanto, com clima árido. Esse tipo de clima,
dominantemente de gramíneas e ervas. Este bioma se
em decorrência do baixo nível de umidade, é marcado
desenvolve sobre vários tipos de solos e climas. A foto
por apresentar acentuada amplitude térmica diária e,
mostra aspectos dessa formação vegetal em uma área
também, durante o ano.
semiárida da Mongólia, na Ásia.
13. E
3. As afirmações corretas são: I, II, IV e V.
As florestas pluviais do tipo equatorial e tropical são
4. C muito ricas em espécies vegetais, o que determina
As características da formação vegetal destacada no que elas sejam alvo de interesse por parte das ma-
texto são típicas de florestas temperadas. deireiras.

32
14. C 10. A
O mapa destaca áreas onde se verifica a ocorrência de O climograma 1 refere-se ao clima predominante na Ama-
desertos e, portanto, de vegetação xerófila (adaptada zônia: o equatorial úmido, marcado por apresentar, o ano
a ambientes secos). todo, elevadas temperaturas e elevados índices pluviomé-
tricos. Nas áreas onde ocorre o clima equatorial úmido, as
chuvas são bem distribuídas no decorrer do ano.
capítulo 16 11. D
A queda de temperatura a que se refere o texto é pro-
vocada pela ação da massa polar atlântica, portanto,
Os grandes domínios climáticos do Brasil
de uma massa fria proveniente da Argentina.
1. A
12. a) As massas que controlam o clima da região Sul são
O fator climático determinante da diminuição da tem- as massas de ar tropicais e polares.
peratura é a diferença de latitude existente entre as
cidades. b) O tipo de clima predominante é denominado de
subtropical úmido e suas características são: verões
2. D
quentes, queda sensível de temperatura durante o
As letras A, B e C indicam posições e trajetórias de três inverno, maiores amplitudes térmicas anuais do país
massas atuantes no Brasil: equatorial continental (mEc), e chuvas regulares durante o ano.
tropical atlântica (mTa) e polar atlântica (mPa).
3. A 13. B
As chuvas são provocadas pelo encontro da massa po- A cidade (I) está situada em uma área de menor lati-
lar atlântica (mPa), fria e úmida, com a massa tropical tude do que a cidade (II).
atlântica (mTa), quente e úmida.
4. a) Massa polar atlântica (mPa).

capítulo 17
b) Chuva frontal.
5. B
O gráfico mostra variações térmicas e pluviométricas
típicas de uma localidade situada em uma área de Vegetação no Brasil
clima equatorial, portanto quente e úmido o ano todo.
6. A
1. D
O climograma refere-se a um clima do hemisfério Sul,
pois as temperaturas mais baixas ocorrem no inverno O climograma mostra variações térmicas e pluviomé-
austral. tricas típicas do clima subtropical, portanto, uma área
onde se verifica a ocorrência de florestas subtropicais,
7. D como a Mata das Araucárias ou dos Pinhais. As preci-
Os climas representados no gráfico são do tipo equa- pitações nesse domínio climático não ultrapassam os
torial e semiárido. 2 200 mm e as temperaturas não são elevadas o ano
8. B todo. O gráfico mostra que as médias térmicas no inver-
no austral são inferiores a 15 oC.
Os climogramas I e II correspondem, respectivamente,
ao clima equatorial, predominante na área assinalada 2. E

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


no mapa com a letra A; e ao clima tropical, predominan-
A região fitogeográfica (região onde se verifica uma
te na área assinalada no mapa com a letra D.
flora predominante) a que se refere o texto é a Mata de
9. a) Nas duas cidades o verão é quente e não se verifica Araucária ou Mata dos Pinhais, típica das áreas mais
a existência de estações secas prolongadas elevadas do Sul do Brasil, portanto, onde se verifica a
b) Na cidade de Belém, em área de clima equatorial, ocorrência de clima subtropical.
não se verificam variações térmicas acentuadas ao
longo do ano. Ao contrário ocorre na cidade de Curi- 3. D
tiba, em área de clima subtropical, onde se verifica A Mata Atlântica ocorre em áreas de clima tropical úmi-
a ocorrência de acentuada amplitude térmica entre do e de altitude e, também, de clima subtropical úmido
o verão e o inverno. e de diferentes altitudes, especialmente, no Sudeste.

33
4. A 13. D
A formação vegetal mostrada na foto é a Mata das Arau- O Cerrado é uma formação vegetal composta de es-
cárias ou dos Pinhais, típica das áreas com ocorrência trutura arbórea, arbustiva e herbácea, típica de áreas
de clima subtropical com verões brandos no Sul do Brasil, onde predomina o clima tropical semiúmido.
e tropical de altitude nas regiões serranas do Sudeste. 14. C
5. A O tipo de vegetação típico das áreas de planícies inun-
As características climáticas e vegetais descritas no texto dáveis da Floresta Amazônia é a mata de igapó.
são típicas do domínio tropical no país, onde se verifica 15. C
o predomínio do Cerrado.
Os dois hotspots existentes no território brasileiro são: o
6. E Cerrado e a Mata Atlântica.
As características climáticas e vegetais descritas no texto
são típicas do domínio semiárido no país, onde se verifi-

cap’tulo 18
ca o predomínio da Caatinga, portanto, uma área com
médias térmicas anuais elevadas, secas prolongadas
e vegetação marcada pela ocorrência de vegetação
xerófila. Nessa área verifica-se em alguns locais com
indícios de desertificação. Desmatamento e Unidades de Conservação
7. E
1. A
A formação vegetal descrita no texto é o Cerrado, típica
de áreas de clima tropical, com chuvas concentradas Segundo o texto, para que esse objetivo seja alcançado
no verão, e composta por dois estratos vegetais nítidos: é necessário desenvolver novas formas de convívio com
um arbóreo-arbustivo e outro herbáceo. o meio agropecuário, o que envolve, entre outros aspec-
tos, a implantação de sistemas de produção integrada
8. A
(lavoura-pecuária-floresta plantada), conservação do
A vegetação predominante na área onde se verifica o solo e recuperação de áreas degradadas, e desenvol-
clima tropical, marcado por apresentar as variações vimento de agricultura orgânica.
térmicas e pluviométricas mostradas no gráfico, é o
2. A
Cerrado.
As atividades destacadas foram desenvolvidas histori-
9. A camente no domínio da Mata Atlântica, o bioma mais
A área destacada no mapa com o número 1 é a ocupa- devastado do país.
da, originalmente, pela floresta equatorial ou Amazôni-
3. D
ca; com o número 2 é a ocupada, originalmente, pelo
Cerrado; com o número 7 é a ocupada, originalmente, O desmatamento predatório reduz a biodiversidade
pela vegetação litorânea. e, consequentemente, o banco genético de espécies
nessa região.
10. B
4. A
As formações vegetais típicas das áreas onde se verifi-
cam as variações térmicas e pluviométricas mostradas O texto destaca que a forma mais comum de sequestro
nos climogramas são, respectivamente, a Mata Amazô - de carbono é o naturalmente realizado pelas florestas,
nica, típica da área onde ocorre o clima equatorial, e que na fase de crescimento das árvores demandam
o Cerrado, típica da área onde ocorre o clima tropical. uma quantidade muito grande de carbono. Logo, a
medida que pode ser tomada para combater o aque-
11. D cimento global no planeta é a recuperação de antigas
As dunas são formações decorrentes da deposição de áreas florestadas.
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

areia por ação eólica. Elas são encontradas em sua maior


5. Unidades de Conservação são áreas de proteção
parte em áreas litorâneas, especialmente, do Nordeste.
ambiental. As Unidades de Proteção Integral podem ser
12. D utilizadas para pesquisa científica e turismo ecológico.
Com base na indicação do trajeto dos bandeirantes no São exemplos de Unidades de Proteção Integral:
mapa, constata-se que eles deixavam ambientes, origi- estações ecológicas, reservas biológicas, parques
nalmente, de florestas densas (Mata Atlântica), aden- nacionais, monumentos naturais e refúgios de vida
trando em áreas de campos e matas mais esparsas silvestre. As Unidades de Uso Sustentável admitem o uso
(Cerrado). No percurso, enfrentavam períodos de seca, sustentável dos recursos naturais disponíveis nos seus
alternados com outros de chuva intensa (em áreas de domínios, de acordo com o definido no seu plano de
clima tropical de altitude e tropical). manejo. São exemplos de Unidades de Uso Sustentável:

34
floresta nacional, reserva extrativista, reservas de fauna, 2. C
de desenvolvimento sustentável e reserva particular de A afirmativa é II está incorreta, pois o maior consumo
patrimônio natural. mundial de água é realizado no setor de produção agrí-
6. B cola. E a afirmativa IV também é incorreta, porque ape-
Os domínios da Caatinga e dos Campos Sulinos são nas 2,5% de toda a água disponível no planeta é doce.
indicados no mapa com os números, respectivamente, 3. D
2 e 3.
A América do Sul é um dos continentes mais abastecidos
7. A em recursos hídricos, em especial, nas áreas tropicais.
A criação de Reservas Extrativistas, uma das formas de 4. B
Unidade de Conservação Sustentável, representa uma
Os recursos hídricos são mal distribuídos entre os conti-
possibilidade de os grupos minoritários que habitam
nentes e, também, dentro de cada um deles, o que de-
essa região sobreviverem ao avanço dos interesses do
termina que em algumas áreas haja escassez de água
grande capital na Amazônia.
para muitos povos; logo, a afirmação III está incorreta.
8. D
Parques, estações ecológicas, monumentos naturais e
5. A
áreas de refúgio da vida silvestre são classificados como Os dados da tabela mostram que a região com menor
Unidades de Proteção Integral. porcentagem de municípios que só coletam esgoto é a
Norte, e com maior porcentagem é a Sudeste.
9. E
A construção de corredores ecológicos permite o inter-
6. B
câmbio das populações, reprodução mais adequada O setor que mais utiliza água para seu desenvolvimento
com troca de material genético, o que contribui para é o agrícola.
a preservação da biodiversidade. 7. A
10. D Os recursos hídricos constituem um elemento funda-
Os objetivos das Unidades de Conservação são garantir mental para o desenvolvimento da vida na Terra. Esses
a preservação da biodiversidade, promover o desen- recursos estão sendo comprometidos pela degradação
volvimento sustentável a partir dos recursos naturais e ambiental, como resultado da poluição doméstica, in-
proteger as comunidades tradicionais que vivem em dustrial e agrícola, e pelos desequilíbrios ambientais re-
seus domínios. sultantes dos desmatamentos e do uso indevido do solo.

11. E 8. D
O texto deixa explícito e implícito que o envolvimento As distorções sociais e econômicas existentes no mundo
comunitário é muito importante para que um projeto desempenham um papel importante no problema da
de preservação natural prospere em uma dada região. escassez de água em muitas regiões.
12. E 9. E
O clima predominante na Amazônia Legal é o equa- A bacia hidrográfica corresponde a uma unidade de
torial. paisagem que se define por apresentar uma área ba-
13. E nhada por um rio principal e seus afluentes.

A área de maior abrangência da Floresta Amazônica é 10. B


a mata de terra firme, composta por árvores de maior A relação correta dos elementos e características identifi-
porte, propiciando o desenvolvimento de intensa ativi- cados na figura é: (6) Nascente, (2) Afluente, (4) Meandro,
dade madeireira.

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


(1) Foz em delta, (5) Margem esquerda e (3) Margem
direita.

cap’tulo 19 11. B
Com base na observação do esquema, o professor estava
explicando a gênese da foz de um rio na forma de delta.
Elementos da Hidrografia 12. Aquífero é um grande reservatório subterrâneo de água
caracterizado por camadas ou formações geológicas
1. C permeáveis. Sua formação se dá pela penetração
O recurso a que se refere o texto é a água; apesar de ou infiltração das águas das chuvas em rochas
ser renovável, muitos povos sofrem com sua diminuição. predominantemente sedimentares, que são permeáveis.

35
A água infiltra pelos poros das rochas até encontrar 9. B
uma camada de rocha de baixa permeabilidade (como A maior parte dos rios brasileiros é planáltica e apresen-
argila, folhelho, rocha ígnea, etc.). Contudo, também ta foz na forma de estuário.
se pode falar em aquífero fissural ou fraturado, que é
aquele caracterizado pela infiltração das águas em 10. B
fissuras ou fraturas de rochas cristalinas. Apesar de muitas bacias hidrográficas apresentarem
Disponível em: <www.comvest.unicamp.br/vest_ possibilidades de navegação, o uso do transporte hi-
anteriores/2016/download/comentadas/geografia.pdf>. droviário no país ainda hoje é pequeno.
Acesso em: 30 nov. 2015. 11. A
A região retratada no texto corresponde à planície do

capítulo 20
rio Amazonas, onde se verifica a ocorrência do clima
equatorial.
12. B
A bacia hidrográfica a que se refere o texto é a do To-
As bacias hidrográficas no Brasil
cantins. Ao longo desse curso fluvial, encontra-se uma
1. C das maiores hidrelétricas do mundo, a usina hidrelétrica
de Tucuruí.
A letra da música menciona uma ponte sobre o rio São
Francisco que liga duas cidades situadas às suas mar- 13. E
gens no Nordeste, Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). Com base na definição apresentada, o desenvolvimen-
2. B to sustentável pressupõe, entre outros aspectos: definir
os critérios e instrumentos de avaliação do custo-bene-
A nascente do São Francisco encontra-se em uma área
fício e os efeitos socioeconômicos e os valores reais do
bastante chuvosa do Sudeste, a serra da Canastra.
consumo e da preservação.
3. B
14. E
O escoamento do rio São Francisco no estado de Minas
Os problemas de abastecimento de água observados no
Gerais ocorre de sul para norte, desde sua nascente,
Brasil são consequências de alterações da sazonalida-
na serra da Canastra, até a divisa desse estado com
de das chuvas, aumento indiscriminado da demanda e
a Bahia.
degradação ambiental dos mananciais de água. As sa-
4. D zonalidades das chuvas no país não apresentam obriga-
O projeto de transposição das águas do São Francisco toriamente relação com as mudanças climáticas globais.
tem como objetivo principal sanar deficiências hídricas
existentes no domínio do semiárido nordestino.
5. A
O mapa mostra a distribuição das bacias hidrográficas
capítulo 21
isoladas e agrupadas no Brasil.
6. B Bacia Platina e domínios morfoclimáticos
O rio Amazonas apresenta foz mista, pois ela tem forma
de estuário e delta, na ilha do Marajó. 1. D
As bacias hidrográficas identificadas nos perfis são: Ama-
7. E
zônica; Tocantins-Araguaia; São Francisco; e Paraná.
Os regimes dos rios brasileiros são do tipo pluvial tropical.
2. C
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

A exceção é o rio Amazonas, que apresenta regime


pluvial e nival, pois parte de suas águas é proveniente A bacia hidrográfica a que se refere o texto é a sub-
do degelo nos Andes. Isso quer dizer que o degelo influi -bacia do rio Paraguai, integrante da bacia Platina ou
diretamente no regime do alto curso do Amazonas, por- do rio da Prata.
tanto, no trecho desse curso fluvial situado a montante 3. A
(rio acima) das fronteiras ocidentais do Brasil.
A afirmativa III está incorreta, pois a usina hidrelétrica
8. A de Itaipu localiza-se na bacia do Paraná, indicada no
A maioria dos rios brasileiros são perenes. Os rios tem- mapa com o número (2). Pode-se observar que a bacia
porários ou intermitentes ocorrem apenas no semiárido (4) corresponde à bacia do Leste, logo, não tem como
nordestino. seu rio principal ser o São Francisco.

36
4. C (serras). A vegetação original dominante nessa região é
As bacias que apresentam as características destaca- a Mata Atlântica (floresta tropical latifoliada).
das são, respectivamente: a Amazônica; a do São Fran- 13. D
cisco; do Paraná; e a do Tocantins-Araguaia.
A linha que vai de A a B tem início na bacia do Tocan-
5. D tins-Araguaia, atravessa a bacia do São Francisco e
Os domínios morfoclimáticos destacados no mapa com finaliza na bacia do Leste.
os números 1, 2 e 3 são, respectivamente: Cerrado, com
vegetação do tipo savana; Caatinga, com clima semiá-
rido; e os Mares de Morros, com Mata Atlântica.

cap’tulo 22
6. E
O domínio identificado pelo número 3 é o da Caatinga,
marcado por apresentar clima semiárido e vegetação
xerófila, logo a alternativa E está incorreta.
A produção de combustíveis fósseis
7. B
O domínio morfoclimático a que se refere o texto é o 1. D
Cerrado, marcado, entre outros aspectos, por apresen-
Caso as estimativas de consumo para 2020 se confir-
tar uma rica biodiversidade.
mem, constata-se que a participação relativa das fontes
8. B de energia renovável no total de energia utilizada no
Os mapas representam as seguintes regionalizações: Brasil vai aumentar.
geoeconômicas (complexos regionais brasileiros);
bacias hidrográficas (isoladas e agrupadas); macrorre-
2. A
giões brasileiras (classificação do IBGE) e domínios mor- O crescimento da demanda por essa fonte de energia
foclimáticos do Brasil. foi resultado da elevação do seu consumo, no período
destacado, na China. Esse país era responsável em
9. C
2010 por mais de 70% do consumo de carvão mineral
O domínio dos Mares de Morros abrange a área ocu-
na Ásia.
pada pelos Planaltos e Serras do Atlântico Leste e
Sudeste. A vegetação original dominante nesse domínio 3. A
é a floresta tropical latifoliada, também chamada de As palavras/expressões que preenchem corretamente
Mata Atlântica. O domínio das Araucárias abrange a as lacunas são: carvão mineral, Norte e chuva ácida.
área ocupada pelos Planaltos e Chapadas da bacia
do Paraná, nas áreas onde se verifica a ocorrência do 4. D
clima subtropical com verões brandos no Sul do Brasil. O carvão mineral foi a fonte de energia primária funda-
Ambos os domínios apresentam grandes desvastações mental para o desenvolvimento durante o período em
de sua cobertura vegetal original. que ocorreu a Primeira Revolução Industrial. Por esse
10. A motivo, a localização das indústrias nesse período foi
determinada, em muitas áreas, pela ocorrência de ja-
A afirmativa III está incorreta, pois as chuvas no domínio
morfoclimático do Cerrado concentram-se na estação do zidas desse combustível fóssil.
verão. Enquanto na afirmativa V o erro ocorre na descrição 5. B
do tipo de clima predominante na região: na região Sul do
A origem do petróleo está associada a: rochas sedi-
Brasil o clima dominante é o subtropical úmido.
mentares e detritos orgânicos marinhos depositados
11. E

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


em mares rasos.
As características destacadas no texto são típicas do
6. B
domínio morfoclimático dos Mares de Morros, com a
presença de clima tropical úmido e de altitude e co- As jazidas de petróleo são ocorrências típicas de bacias
bertura vegetal original da Mata Atlântica. sedimentares.

12. B 7. B
O domínio morfoclimático dos Mares de Morros é mar- A afirmativa I está incorreta, pois os Estados Unidos não
cado pelo predomínio de climas do tipo tropical (úmido se destacam no mercado internacional como exporta-
e de altitude). O seu relevo é constituído por planaltos dores de petróleo, mas sim como importadores desse
com Mares de Morros (formas mamelonares) e escarpas recurso energético.

37
8. A 3. B
A China destaca-se como grande produtor e impor- O mapa mostra a localização espacial das principais
tador de petróleo, pois sua produção não é suficiente bacias produtoras de petróleo e gás no Brasil.
para atender à sua demanda interna por essa fonte de
4. a) Atualmente, o setor privado pode participar
energia primária.
de pesquisa, exploração, refino, exportação e
9. A importação de petróleo, ou seja, em sua produção
Os combustíveis fósseis são recursos finitos, portanto, e comercialização.
não renováveis. A exploração desses recursos em áre- b) As áreas de maior exploração e refino de petróleo
as muito profundas é onerosa e, por isso, de elevado no país encontram-se no Sudeste.
custo.
5. A
10. A
O fator locacional mais importante das refinarias é a
A afirmativa II está correta, pois os Estados Unidos são
proximidade do mercado consumidor, portanto, situam-
grandes produtores, mas, devido ao seu elevado con-
-se próximas aos centros urbanos e de produção in-
sumo interno, são dependentes de importação. A afir-
dustrial; logo, somente o conteúdo da afirmativa I está
mativa III está incorreta, pois, além de ser um grande
correto.
produtor, a Venezuela é uma grande exportadora de
petróleo e integrante da Opep. Já a afirmação IV está 6. A
incorreta porque os Estados Unidos e a Rússia não inte- A afirmativa II está incorreta, pois a exploração do pe-
gram a Opep. tróleo do pré-sal pode provocar danos ambientais. As
11. A camadas do pré-sal estão localizadas em áreas de
O consumo de petróleo é diretamente proporcional ao bacias sedimentares litorâneas que se estendem do
grau de industrialização e de urbanização de um país Espírito Santo a Santa Catarina. Já a afirmativa IV está
e, também, ao tamanho de sua frota de veículos. incorreta porque o Brasil tem como objetivo atingir a
12. D autossuficiência em refino de petróleo até 2020, e não
o de se transformar em exportador de derivados desse
O consumo das diferentes fontes de energia é desigual
recurso. E, por fim, a afirmativa V está incorreta porque a
e os custos para sua obtenção também são diferen-
formação do pré-sal ocorreu há cerca de 100 milhões de
ciados.
anos e o Homo sapiens surgiu na Terra no Quaternário,
13. B há cerca de 1 milhão de anos.
A queima de combustíveis fósseis, como o petróleo,
acarreta danos ambientais, como a chuva ácida e o
7. C
efeito estufa. O petróleo originou-se a partir da decomposição de
matéria orgânica animal e vegetal no fundo de mares
rasos e em zonas litorâneas. Suas jazidas são encontra-
das em bacias sedimentares.
cap’tulo 23 8. B
As fontes de energia mais utilizadas no Brasil são os com-
bustíveis fósseis, portanto, fontes não renováveis.
Fontes de energia: combustíveis
fósseis e biomassa no Brasil 9. D
O biodiesel é apontado como uma alternativa para
1. E geração de energia no Brasil, entre outros aspectos, por
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

A distribuição dos derivados de petróleo, como a ga- permitir o aproveitamento de espécies locais e agregar
solina e o diesel, obtidos nas refinarias instaladas no famílias de baixa renda à produção.
país, nunca foi monopólio da Petrobras, pois empre-
10. E
sas privadas sempre participaram dessa atividade
no país. O gasoduto Bolívia-Brasil estende-se da área produtora
desse combustível fóssil em território boliviano ao estado
2. C
do Rio Grande do Sul.
A bacia em questão é a de Campos, na margem con-
tinental do estado do Rio de Janeiro. Os campos que 11. C
produzem petróleo nessa bacia são marítimos, o que Ao atravessar Mato Grosso do Sul e São Paulo, além dos
encarece sua exploração. estados da região Sul, o gasoduto Bolívia-Brasil fornece

38
gás natural a algumas das mais importantes atividades síduos em recipientes especialmente construídos para
industriais do país, situadas em cidades como São Paulo esse fim, até que se encontre uma solução definitiva
e Porto Alegre. mais segura.
12. E 6. D
Os biocombustíveis são preferíveis aos combustíveis O Brasil possui uma matriz de energia elétrica com ele-
fósseis em termos ambientais, entre outros aspectos, vada participação de fontes de energia renováveis,
porque emitem menos carbono na atmosfera. como a de origem hídrica e a biomassa, o que explica,
13. A em grande parte, a elevada participação dessas fontes
Entre os setores citados, os que mais utilizam carvão mi- energéticas na matriz energética brasileira.
neral como fonte de energia primária são o siderúrgico 7. O aumento da utilização de termelétricas foi resultado
e o termelétrico.
dos estímulos dados pelo governo para expandir o
número de usinas que utilizam gás natural no país,

cap’tulo 24
ação realizada com o intuito de diminuir a dependência
do país em relação às hidrelétricas, que são mais
vulneráveis, em termos de geração elétrica, a variações
climáticas que ocorram nas áreas onde instaladas.
A geração de energia elétrica no mundo
8. A
1. B A ocorrência histórica de importantes termelétricas na
As usinas que utilizam combustíveis fósseis (carvão, pe- região Sul do Brasil está relacionada com a ocorrência
tróleo e gás natural), a força da água (quedas d’água) e exploração do carvão mineral, especialmente, nos
e fissão do átomo (nuclear) são, respectivamente, as estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
usinas termelétricas, hidrelétricas e termonucleares.
9. C
2. A
A afirmativa II está incorreta, pois a maior concentração
O combustível fóssil mais utilizado no mundo como fonte
de hidrelétricas do país ocorre na bacia hidrográfica
de energia primária em usinas termelétricas é o carvão
do Paraná. O potencial hidráulico da bacia Amazônica
mineral.
ocorre ao longo dos afluentes do Amazonas.
3. D
Uma das vantagens das usinas nucleares é a de não 10. A
usar fontes de energia primária, que emitem gases do A afirmativa III está errada, afinal a Argentina não é be-
efeito estufa na atmosfera. Uma das desvantagens das neficiada em termos industrias pela presença de Itaipu.
usinas nucleares é o risco de acidentes e, portanto, de Além disso, o país que se utiliza da energia gerada nessa
vazamento radioativo. Logo, os argumentos apresenta- usina juntamente com o Brasil é o Paraguai, o que torna
dos são válidos para que se possa analisar a viabilidade a afirmativa IV incorreta.
da implementação desse tipo de fonte de energia.
11. C
4. B
A alternativa III está incorreta, pois as termelétricas que utili-
As fontes de energia 1,2 e 3 correspondem a gás natural,
zam gás natural são menos poluentes em relação àquelas
carvão mineral e fontes renováveis, como o potencial
que utilizam derivados de petróleo e carvão mineral.
hídrico (hidráulico) dos rios e a biomassa, como o etanol
e o biodiesel. 12. E
5. B

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


O maior potencial hidrelétrico disponível para aprovei-
Entre as consequências da implantação e do funciona- tamento no país encontra-se nas bacias hidrográficas
mento de uma usina nuclear, nota-se o problema da da região Norte, e o maior potencial hidrelétrico insta-
destinação que se pode dar aos resíduos radioativos lado no Brasil encontra-se nas bacias hidrográficas do
A solução para esse problema tem sido estocar os re- Sudeste e do Sul.

39
ANGLO
História
Caderno de Exercícios
Ensino Médio

1ª- série

2
Respostas – Caderno de Exercícios 2
13. a) Trata-se de um engenho; a moenda é a instalação
capítulo 18 movida pela água; a mão de obra predominante é
a escravidão africana e o produto processado é a
cana-de-açúcar.
América colonial: o complexo b) Angola fornecia mão de obra para a região cana-
açucareiro no Brasil vieira de Pernambuco.
14. C
1. B
15. C
2. B
16. C
3. A
17. E
4. B
18. D
5. O significado dos termos está vinculado ao fato de a
colônia não possuir autonomia; sua função era com-
19. A importação de mão de obra africana justificava-se
pela oposição da Igreja Católica à utilização do indígena
plementar a economia metropolitana, sem poder esta-
como escravo, pela dificuldade de apresamento dos
belecer relações comerciais com outras nações além
indígenas, em função de seu afastamento para o
daquela que a dominava.
interior, e pela lucratividade do tráfico internacional
Os termos podem ser relacionados ao mercantilismo. de escravos, que favorecia traficantes e a Coroa
6. a) As funções das colônias eram enriquecer as suas portuguesa. Também citamos a alta mortalidade de
metrópoles por meio do fornecimento de produtos indígenas, devido ao contágio por doenças trazidas
comerciáveis e metais preciosos, da aquisição de por europeus.
escravos e de bens manufaturados. 20.a) Os escravos constituíam as bases fundamentais da
b) As metrópoles revendiam a produção das colônias mão de obra da economia colonial.
no mercado europeu e nos mercados internos, man- b) Antonil observa que muitas vezes os castigos são ex-
tendo suas balanças comerciais superavitárias. cessivos e a vestimenta e a alimentação, impróprias,
c) As metrópoles centralizavam os maiores lucros ao indicando um desequilíbrio no tratamento dado aos
revenderem produtos coloniais e tropicais no mer- escravos. Segundo o autor, deveria ocorrer um maior
cado europeu, além de poderem acumular metais equilíbrio no trato com as pessoas escravizadas entre
preciosos extraídos das suas colônias. os castigos, as vestimentas e a alimentação.
7. E 21. E
8. D 22.C
9. E 23. B
10. D 24.a) Podemos citar, entre os vários ingredientes presentes
11. A na composição, difundidos no Brasil colonial durante
12. a) Homero e Caminha descrevem as sociedades “estran- o processo de colonização:
geiras” dos ciclopes e dos indígenas do ponto de vista • o torresmo, a carne seca e o paio: esses produtos fo-
grego e cristão, respectivamente. Ambos destacam as ram trazidos para o Brasil com a migração portuguesa

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


características das suas culturas nas sociedades que e foram disseminados por várias regiões do Brasil,
estão descrevendo. Enquanto Homero enfatiza valo- principalmente no Sul e Nordeste, por se adaptarem
res políticos presentes na sociedade grega, Caminha à necessidade de preservação dos alimentos por
descreve os indígenas por meio dos valores religiosos. longos períodos;
b) Caminha evidencia um plano religioso, de cate- • a laranja e o arroz: esses produtos foram dissemina-
quização. Já o objetivo econômico pode ser com- dos no Brasil pela colonização portuguesa por meio
preendido pelo “sentido da colonização”, ou seja, do comércio com o Oriente, especialmente Índia e
obter riquezas nas áreas coloniais. As economias das China, de onde foi trazida, por exemplo, a laranja;
colônias deveriam complementar as economias me- • a pimenta e a mandioca: a pimenta malagueta era
tropolitanas, segundo os preceitos mercantilistas. original das regiões tropicais da América e fazia parte da

13
culinária indígena. A mandioca, fundamental na dieta
indígena, foi incorporada ao regime alimentar da popu-
lação colonial, sendo consumida sob a forma de farofa;
capítulo 19
• o feijão: embora exista uma variedade europeia des-
se produto, o feijão disseminado no Brasil é de origem Vida política e cultural
americana, tendo sido incorporado à culinária colo- na América colonial
nial em função da facilidade de acesso.
b) A receita da feijoada mistura vários ingredientes, oriun- 1. E
dos de diversas culturas. No contexto do mundo colo-
2. A
nial, diante das condições impostas pelo cativeiro, os
escravos incorporavam ao seu regime os alimentos que 3. D
estavam à disposição. Essa incorporação revela o con- 4. a) O interesse da metrópole era povoar o território e
tato e a fusão de diferentes culturas, tendo como eixo utilizar a doação de terras como forma de incentivar
a cultura escrava – exemplificada na culinária. Nesse particulares arcarem com os gastos com a colonização.
sentido, a “feijoada completa” não é apenas um prato b) Não havia uma estrutura administrativa metropoli-
típico da cultura brasileira, mas expressa também a tana forte e centralizada no Brasil colonial. O poder
vitalidade da miscigenação étnica e cultural do Brasil,
ficava a cargo das elites locais.
desde o período colonial. Registre-se também que a
técnica de mistura de alimentos já se encontrava dis- 5. Poderiam ser citadas:
seminada na Europa, em pratos como o cassoulet fran- • participar da administração da Justiça;
cês, o cocido espanhol e a escudella da Catalunha, • inspecionar o abastecimento de gêneros;
que, por sua vez, remete-se à olla podrida medieval. • supervisionar os terrenos e vias públicas;
Como lembra Câmara Cascudo, “o que chamamos
• negociar junto à monarquia os interesses da região;
‘feijoada’ é uma solução europeia elaborada no Brasil.
Técnica portuguesa com material brasileiro”. • em alguns conselhos, administrar tributos especifica-
mente locais e gerar posturas municipais.
25. Entre os objetivos da Coroa portuguesa com a implanta-
ção da empresa açucareira no Brasil podemos citar: 6. a) Membros da elite colonial, ou seja, latifundiários,
conhecidos como “homens bons”.
• fixar a população portuguesa à terra;
• garantir o controle político do território por Portugal; b) Podemos citar a fiscalização do cumprimento das
• comercializar mercadorias de alto valor no mercado leis, a arrecadação de tributos, a administração os
europeu; contratos e a organização da defesa local.
• garantir rendas à Coroa portuguesa por meio da pro- 7. A
dução de gêneros de valor comercial;
8. D
• garantir o monopólio do Atlântico Sul e, consequen-
temente, da rota marítima para o Oriente; 9. B
• afirmar a preponderância portuguesa no cenário das 10. D
grandes nações europeias do século XVI.
11. Podemos destacar como objetivos políticos a maior
Entre as características da economia colonial que centralização administrativa e a presença do poder
comprovam o seu dinamismo interno destacam-se: metropolitano na colônia. Entre os objetivos econômicos,
• a existência de atividades econômicas utilizando estavam o aumento da arrecadação tributária; como
mão de obra livre; objetivo estratégico, a defesa do território.
• o desenvolvimento de relações comerciais internas e
12. C
com outras regiões, apesar das proibições caracte-
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

rísticas do monopólio metropolitano; 13. D


• a existência de uma quantidade de capital circulante 14. A
na colônia, empregado não só no tráfico negreiro como
também na criação do gado e na lavoura de subsistên-
15. C
cia, voltadas principalmente para o mercado interno. 16. Por facilitar a sobrevivência de grande número de
O texto destaca principalmente os objetivos econômicos, escravos fugidos, e por utilizar táticas de ataques às
enumerando atividades produtivas e destacando o propriedades próximas, os quilombos representavam
dinamismo da colônia, que pressupõe a existência da uma forma mais eficiente de resistência, atraindo,
pequena propriedade voltada para a subsistência ou portanto, mais escravos e provocando medo entre os
a pecuária, desenvolvida a partir do trabalho livre. grandes proprietários.

14
Poderiam ser citadas duas entre as seguintes formas de b) Entre as realizações da administração de Nassau
resistência escrava: suicídio, infanticídio, assassinato de destaca-se a construção da Cidade Maurícia
feitores esenhores, aborto das escravas, destruição dos (Mauritzstadt), próxima a Recife, sob a orientação
meios de produção das propriedades e automutilação. do arquiteto Pieter Post. Pretendia criar uma cidade
17. A cultura africana resistiu em meio ao processo de planejada segundo os padrões flamengos, que per-
aculturação. O candomblé, a capoeira, a congada, o petuasse o convívio entre colonos e invasores e que
samba e outras manifestações culturais do Brasil atual deveria ser um marco na sua administração.
permitem constatar a permanência de elementos da Com a Insurreição Pernambucana (1645-1654) e a ex-
cultura africana que resistiram ao processo colonizador. pulsão dos holandeses, a Cidade Maurícia foi destruída.
18. C 29. C
19. B 30.E
20.B 31. E
21. a) Os franceses que se estabeleceram no Rio de Janeiro
32. B
em meados do século XVI, sob a liderança de Nicolau
Durand de Villegaignon, eram huguenotes (calvinistas). 33. D
Perseguidos pelo governo católico da França, busca-

cap’tulo 20
ram refúgio no Brasil e fundaram um núcleo protestante
denominado França Antártica. Após longa resistência,
foram expulsos do litoral carioca por forças luso-brasi-
leiras, na época do Governo-Geral de Mem de Sá.
b) No início do século XVII, outro grupo de franceses América colonial: caminhos e fronteiras
tentou se estabelecer no Maranhão, fundando a cha-
mada França Equinocial. Desse período, destaca-se 1. C
a construção de um forte e, no seu entorno, de um 2. B
povoado denominado São Luís (homenagem ao rei
da França, Luís IX). 3. C
22.Entre as razões para as invasões francesas, podemos 4. O fato de a Inglaterra não adotar a mesma rigidez mer-
citar a tentativa de estabelecer uma colonização no Rio cantilista imposta pelas metrópoles ibéricas, além das
de Janeiro, o interesse no tráfico do pau-brasil e também Revoluções Inglesas do século XVII, que enfraqueceram
a perspectiva da criação de um espaço de refúgio para o Estado Inglês e favoreceram a formação de uma ad-
huguenotes e outras vítimas de perseguição religiosa. ministração local.
23. A Outro aspecto foi a ausência do governo inglês
24.B nas colônias do norte, aliado à colonização por
comunidades religiosas que buscavam construir um
25. E
novo lar, distante do controle metropolitano.
26. D
5. O aluno poderá citar as perseguições religiosas e os
27. Portugal teve acesso às riquezas das colônias espanholas altos índices de desemprego e subemprego, derivados
e a Espanha, por sua vez, acesso ao comércio das do processo de expropriação rural.
colônias portuguesas na África, nas Índias e no Brasil. As
duas Coroas unidas formaram um dos maiores impérios No final do século XVI e início do XVII, a Inglaterra
coloniais da história, integrando as áreas exploradas vivia um momento conturbado. A religião oficial era
localizadas em todos os oceanos do mundo aos mercados o anglicanismo e, por consequência, seguidores de

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


europeus. diversas outras denominações protestantes, sobretudo
os puritanos (calvinistas) passaram a ser perseguidos.
28. a) João Maurício de Nassau, o príncipe de Nassau, foi
Além disso, os cercamentos dos campos (transformação
o governador de ocupação no intervalo entre 1637 e
das áreas de cultivo em pastos para criação de
1644 no Nordeste sob o domínio dos holandeses. Era
ovelhas) também contribuíram para que milhares de
um funcionário da Companhia Holandesa das Índias
camponeses (arrendatários e pequenos proprietários)
Ocidentais e durante sua administração procurou
arruinados rumassem para as cidades, que ficaram
estabelecer um convívio razoável entre as tropas de
saturadas. A saída para essa crise de cunho religioso e
ocupação e os colonos. Patrocinou a vinda de pin-
econômico foi imigrar para a América do Norte.
tores, naturalistas e incentivou a tolerância religiosa
entre católicos, protestantes e judeus. 6. A

15
7. C b) A construção do mito implica na exaltação de as-
pectos vistos como positivos e carecem de uma aná-
8. B
lise mais aprofundada do papel desenvolvido pelo
9. B elemento mitificado. No caso dos bandeirantes, a
10. B historiografia tradicional omite o confronto com índios
e jesuítas, com ataques às missões e a captura dos
11. D
nativos para escravizá-los ou vendê-los como escra-
12. C vos. Omite ainda a ação de alguns bandeirantes
13. A na liderança dos movimentos que se enfrentavam
14. A e a destruição dos quilombos, a mando de grandes
proprietários rurais e dos governantes.
15. a) A partir da leitura do texto, o aluno poderia identificar:
• Organização política semelhante à europeia
24.a) De acordo com o texto, as condições de ventos e
marés no litoral do Brasil constituíam um obstáculo ao
(dinastias/impérios/Estados).
tráfico de escravos indígenas por mar, diferentemente
• Grandes redes comerciais (inclusive de tráfico de
do tráfico negreiro cujo transporte entre a África e a
escravos anterior à chegada dos europeus).
costa brasileira era favorecido. Isso se explica em razão
• Diversidade étnica e cultural.
do movimento das correntes marítimas no Atlântico
b) O tráfico de escravos, que na África era praticado Sul em direção ao Brasil e o conhecimento que
por meio do escambo (isto é, a troca não monetária), navegadores portugueses tinham da movimentação
mesmo antes da chegada dos europeus, inseria-se dessas correntes.
no contexto do projeto mercantilista da Idade Moder-
b) Considerando-se o bandeirismo de apresamento,
na. Essa política foi responsável pelo enriquecimento
sobretudo a partir de São Paulo, é possível afirmar
metropolitano e, ao mesmo tempo, estabeleceu um
que essa atividade foi favorecida pelas condições
regime de mão de obra que dificultava o estabe-
geográficas, tais como: a rede fluvial, as condições
lecimento de um mercado interno na colônia. Os
do relevo e a regularidade das chuvas.
escravos eram comercializados nas áreas coloniais
para serem utilizados como mão de obra dentro do 25. D
sistema do plantation colonial, reduzindo os custos 26. D
de produção e aumentando o lucro das metrópoles. 27. B
16. B 28. D
17. A 29. A estrutura de exploração da colônia baseou-se nos
18. D interesses mercantilistas de sua respectiva metrópole.
19. A Sob esse ponto de vista, Portugal interessou-se pela
agricultura em grande escala da cana-de-açúcar e,
20.B posteriormente, pela mineração como fontes de riqueza.
21. B Nesse sentido, a pecuária foi uma atividade comple-
22.D mentar, destinada ao mercado interno e que não re-
23. a) A historiografia tradicional – principalmente paulista – presentou fonte de lucro para a metrópole. A partir da
retrata os bandeirantes como heróis, responsáveis por pecuária, as regiões onde se desenvolveram a agricul-
grandes façanhas, tanto no que se refere à conquista tura e a mineração foram abastecidas de animais para
e à ocupação de novos territórios como à descoberta o transporte e mesmo de carne.
de pedras e metais preciosos, sempre enfrentando e su- 30.A
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

perando as adversidades naturais, doenças tropicais e 31. E


os ataques indígenas. Teriam contribuíram dessa forma
para o alargamento do território e para o enriquecimen- 32. Falso. A grande expectativa dos portugueses era quanto
to do Brasil. Apesar de ser um elemento da sociedade ao ouro, que demorou a ser encontrado nas regiões
colonial, tal mito foi construído no século XX, em 1932, interioranas no centro do Brasil. Apesar de ter fundado a
quando da Revolução Constitucionalista contra o go- Colônia de Sacramento às margens do Rio do Prata e de
verno Vargas, movimento que procurou congregar “os existirem interesses econômicos no comércio da região,
paulistas”, independentemente de condição socioeco- ela nunca foi prioridade do Estado lusitano. Por outro
nômica ou de opção política, em uma grande aliança lado, nunca houve a entrega da região amazônica aos
contra o governo federal, e que buscou fortalecer o espanhóis.
“sentimento regionalista”, do “povo paulista”. 33. E

16
17. a) Vieira afirma que após a morte haverá uma
capítulo 21 compensação para a escravidão no Céu. Nesse
sentido, justifica a escravidão e cita a Bíblia para
afirmar que “os que fazem sua obrigação” (por
América colonial: a mineração exemplo, escravos no trabalho) serão recompensados.
b) A “cruz” é vista como um sofrimento que trará recom-
1. C pensa no futuro; a moral da “cruz para os outros”
2. E seria aceitar ou impor o sofrimentos somente para
os outros. Segundo Bosi, trata-se de comportamento
3. D recorrente identificar no sofrimento uma virtude e, na
4. B prática, explorar o sofrimento alheio.
c) Vieira justifica a escravidão, assume a moral da
5. A
“cruz-para-os-outros” e, segundo Bosi, não consegue
6. B se opor aos interesses dos senhores de engenho.
7. D 18. A exploração de ouro deixou uma economia devastada
8. De acordo com a determinação legal do governador Artur na colônia, uma vez que a maior parte da riqueza pro-
de Sá e Menezes, datada de 26 de março de 1700, a venda duzida foi enviada para o exterior. Em Portugal, o ouro
de escravos da região Nordeste para as áreas auríferas do Brasil serviu para financiar o luxo da Corte, manifesto
de Minas Gerais provocaria a redução da produção de na construção de igrejas e palácios. Finalmente, a refe-
rência às fábricas na Inglaterra relaciona-se com o fato
açúcar e de alimentos (mandioca) e, consequentemente,
de que o ouro do Brasil acabou sendo enviado para
queda na receita tributária da Coroa.
esse país, que se industrializava na segunda metade
9. a) Em Minas Gerais, durante o século XVIII, existiam os do século XVIII.
seguintes métodos para a cobrança do quinto:
19. a) A exuberante riqueza gerada pela atividade mine-
1– O minerador declarava à Intendência a quantidade radora ao longo do século XVIII, em íntima cone-
de ouro que havia extraído e sobre ela pagava o xão com a expansão do comércio e dos serviços
quinto. O sistema era falho e sujeito a todo tipo de da vida urbana, permitiu que uma parte da renda
fraude e sonegação, por ser declaratório e pela fosse transferida para as irmandades religiosas. Essas
deficiência da fiscalização. instituições foram as responsáveis pela construção
2 – Com a entrada em funcionamento das Casas de de inúmeras igrejas no período.
Fundição (1725), a cobrança ficou mais eficiente. As b) As igrejas são belíssimos exemplos do estilo artístico
Casas fundiam o ouro, em barras, e já descontavam predominante no Brasil setecentista: o Barroco mineiro.
o quinto. A “quintagem” do ouro nas Casas de Fun- Com base em uma estética importada da Europa e
dição reduziu a sonegação, mas não a eliminou. adaptada à realidade colonial, ele revela caracte-
3 – A derrama, cobrança dos quintos atrasados, de- rísticas fundamentais da mentalidade da época: o
cretada nos casos em que a cota fixa anual não intenso louvor religioso, as inclinações messiânicas da
era atingida. sociedade mineradora e as tendências ao exagero.
b) A Guerra dos Emboabas foi o primeiro grande conflito 20. Crescimento da população, com expressiva imigração
ocorrido na região, envolvendo os colonos pioneiros portuguesa de homens livres; ampliação do mercado
em sua exploração (paulistas) e os recém-chegados, consumidor, ampliação dos setores sociais intermediários,
portugueses e colonos de outras regiões. Pouco mais ocupação de amplos territórios no interior e estímulo à
tarde ocorreu a Revolta de Vila Rica, chefiada por urbanização.
Felipe dos Santos, em 1720, contra a criação das 21. E

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


Casas de Fundição.
22.C
10. C 23. E
11. A 24.B
12. B 25. B
13. B 26. D
14. B 27. A exploração colonial no continente americano foi
pautada pela política mercantilista e tinha como ob-
15. E jetivos a exploração de metais preciosos e a produção
16. C de gêneros tropicais para exportação. O sucesso do

17
empreendimento acabou gerando, paradoxalmente, 3. a) A organização, o planejamento e a construção de
uma forte dependência das metrópoles em relação às cidades seguindo um plano geométrico como forma
colônias, que recebiam a maior parte do capital dispo- de consolidar a colonização.
nível para investimento. Isso limitava o desenvolvimento b) A Reconquista foi o processo da expulsão dos muçul-
da economia metropolitana (principalmente de seu manos da península Ibérica, durante a Baixa Idade
setor produtivo) e gerava dependência em relação a Média, em meio ao forte ideal cruzadista.
fornecedores estrangeiros de produtos manufaturados. c) O aluno poderia citar: igreja, palácio do governo,
A Inglaterra, por sua vez, acabou por ocupar esse es- palácio da justiça, fortaleza, etc.
paço, obtendo lentamente o controle dos mercados de
4. E
Portugal, da Espanha e de suas respectivas colônias.
Isso alavancou um desenvolvimento cada vez maior do 5. A
seu setor produtivo, culminando com a industrialização 6. As cidades de Diamantina e Ouro Preto contêm um
ao longo do século XVIII. importante conjunto de monumentos artísticos e
28.Plantações: Brasil, Haiti, São Domingos, Jamaica, arquitetônicos erguidos a partir do período do auge da
Barbados, América espanhola (Cuba, Porto Rico, Peru, mineração e preservados desde então. Nesse sentido,
Colômbia, Venezuela) e sul da América do Norte. mantêm a memória da época, importante elemento
na constituição da identidade brasileira. Além disso,
Mineração: Brasil e América espanhola (Peru, México,
são conjuntos oficialmente tombados pela legislação
Colômbia).
referente ao patrimônio cultural e internacionalmente
29. a) De acordo com o texto, a agricultura indígena foi pre- reconhecidos como tal.
judicada pela prioridade dada pelos colonizadores
7. B
espanhóis às criações de gado, porcos, carneiros e
cabras. A pecuária foi estimulada, com leis e subsí- 8. A
dios dados pela Coroa, em detrimento das culturas 9. D
agrícolas locais, que sofreram graves danos.
10. B
b) Podem também ser citados como efeitos da conquis-
ta: a destruição das civilizações pré-colombianas; a
11. a) A Guerra dos Mascates (1710-1714) começou quando
a Coroa elevou Recife (que era um distrito de Olinda)
redução acelerada da população nativa, submetida
à categoria de vila, ou seja, de município autônomo
ao trabalho excessivo e exposta a doenças; o empo-
em relação a Olinda. A razão oficial do confronto foi a
brecimento e a marginalização dos indígenas. Além
recusa da elite olindense – formada por senhores de
disso, a colonização contribuiu para a formação de
engenho – em aceitar a autonomia de Recife, habitado
uma oligarquia latifundiária que, por meio da violên-
por comerciantes, na maioria portugueses, a quem os
cia e do caudilhismo, por longo tempo impossibilitou
aristocratas olindenses chamavam, depreciativamen-
a democracia.
te, de “mascates”. A razão real do conflito, no entanto,
c) A encomienda se constituiu numa relação produtiva foi o fato de que os senhores de engenho de Olinda
servil imposta aos indígenas pelos espanhóis, na co- deviam grandes somas de dinheiro aos “mascates”
lonização da América. Caracterizava-se por ser um e usavam seu poder político para não pagar essas
privilégio concedido pelo rei da Espanha a um co- dívidas. Com a autonomia de Recife, eles perderiam
lono que, em troca do direito de explorar o trabalho essa vantagem política, e não teriam como evitar o
dos índios, recebia a incumbência de cristianizá-los. pagamento das dívidas.
30.B b) Os bandeirantes paulistas chamavam de Emboabas
os forasteiros que se instalaram na região de Minas
31. A
Gerais: nordestinos, cariocas e principalmente portu-
32. E gueses. Descobridores das jazidas de ouro, os paulistas
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

desejavam o direito exclusivo sobre a área mineradora

cap’tulo 22
e tentaram, pela força das armas, expulsar os forasteiros
da região.
12. C
América colonial: vida urbana 13. D
e confronto com a metrópole 14. D
15. Segundo o texto, a originalidade de algumas dessas
1. E revoltas estava em envolverem pessoas das camadas
2. B populares e em contestarem abertamente os direitos

18
do rei. Esta segunda característica realmente não era 10. a) Serão consideradas, positivamente, as citações sobre
comum naquela época: as revoltas contra o pagamento as principais ideias do Iluminismo e suas respectivas
de impostos geralmente não punham em dúvida o características, entre outras citações afins ou correlatas:
direito do rei de cobrá-los, mas sim a maneira como • O Iluminismo foi um movimento cultural e filosófico
era feita a cobrança. que agitou as elites durante o século XVIII na Europa,
16. E que mobilizou a razão no sentido de transformar a
17. D sociedade e o pensamento existentes e representou
um momento de intenso intercâmbio cultural.
18. C
• A principal ideia era o uso da razão e não da cons-
19. B ciência religiosa como instrumento para a emanci-
20.E pação humana.
21. A • O Iluminismo constituiu-se como um conjunto de con-
cepções de grande influência em diversos domínios:

cap’tulo 23 político, filosófico, social, econômico e cultural.


• Outro pressuposto fundamental consistia na defesa da
liberdade humana, reivindicando o fim de tudo aquilo
que prendesse ou mantivesse os homens na servidão.
Pensamento político nos O Iluminismo contestava o absolutismo monárquico
séculos XVII e XVIII: Iluminismo que defendia a tese do poder divino dos reis, e era
a favor da soberania como emanação da vontade
1. D
da população. Nesse sentido, entendia que o poder
2. C deveria ser dividido e que sua autoridade não deveria
3. B residir exclusivamente na vontade dos monarcas. Daí
4. a) Nos fragmentos, podemos reconhecer os privilégios derivaram todos os esforços da criação dos três pode-
da nobreza, heranças da sociedade medieval e a res – tal como propugnou Montesquieu – e a reflexão
concentração de poderes nas mãos do monarca sobre o poder nas mãos dos reis e imperadores, bem
absolutista. como a defesa do constitucionalismo.
b) Entre as características do Antigo Regime criticadas • Além de uma reação ao absolutismo, o Iluminismo
pelo Iluminismo, podemos mencionar: também representou uma reação contra a influência
• A preponderância da religiosidade cristã e da Igre- da Igreja na política e na vida sociocultural. Assim,
ja, vistas como empecilhos para o desenvolvimento reivindicava a necessidade de um ensino laico e da
científico; liberdade de culto. Para Voltaire, por exemplo, era fun-
• A sociedade de ordens, que marginalizava das deci- damental a tolerância religiosa a fim de se evitarem
sões politicas amplos setores da sociedade; as guerras e a perseguição. O peso da Igreja na vida
• O mercantilismo, questionado pela excessiva inter- cultural, a censura que esta promovia e a resistência
ferência estatal. às novas ideias entendidas como perigosas, também
surgiam como obstáculos a vencer.
5. O texto de Voltaire, importante pensador iluminista,
• O próprio nome do movimento, Luzes – tal como era
procura oferecer um modelo de explicação racional
conhecido na França –, indica a negação da pre -
para o terremoto, distanciando-se de uma interpretação
religiosa do fenômeno. sença da Igreja como algo medieval, como uma era
de obscurantismo e superstição que atravancaram
6. A
o desenvolvimento humano. Outro desdobramento
7. C importante desse ideário foi a defesa da renovação,

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


8. A da produção e da difusão de novos saberes tal como
preconizada por Diderot e D’Alembert na elaboração
9. No decorrer do século XVIII e XIX, a burguesia almejava
da Enciclopédia.
a diminuição da interferência estatal mercantilista na
economia e a criação de um modelo de Estado centrado • Uma outra ideia fundamental presente no Iluminismo
nos seus interesses. Na obra de Smith, ganhava corpo é a defesa de uma maior igualdade entre os homens,
teórico a necessidade da construção de um modelo de tal como surge nos textos de Rousseau e naquilo que
Estado que respeitasse a livre-iniciativa e que valorizasse definiu como vontade geral. Esse pensador critica a
os homens de negócios. Para Smith, o desejo individual desigualdade existente e reivindica maior participa-
de enriquecer por meio dos negócios geraria condições ção política dos indivíduos no interior do Estado. Em
para a melhoria da sociedade. suma, o Iluminismo utilizou a razão para combater a

19
fé e a liberdade para se contrapor ao despotismo, desde a Idade Média, inclusive o direito divino dos
transformando radicalmente o pensamento e as con- reis, sendo adotadas algumas ideias iluministas,
cepções de mundo posteriores. havendo uma combinação entre estes. Desta forma
• Outro desdobramento nesse sentido foi o desenvolvi - a autoridade absoluta dos reis foi abrandada por
mento do liberalismo e das doutrinas liberais no sécu- reformas cujos princípios inspiravam-se no pensa-
lo XIX. Elas revelam a reação do Iluminismo a várias mento iluminista, conferindo sobrevida ao Antigo
práticas econômicas existentes no bojo do que se Regime.
convencionou chamar mercantilismo. • O despotismo esclarecido desenvolveu-se em vários
• O ideário iluminista foi desenvolvido por diferentes países destacando, sobretudo, providências ou me-
pensadores e suas bases encontram-se em Spinoza didas aplicadas à economia, visando superar alguns
(1632-1677), John Locke (1632-1704), Pierre Bayle (1647- entraves que a mantinham atrasada e essencialmen-
-1706) e até mesmo em Isaac Newton (1643-1727). te agrícola, coadjuvando no desenvolvimento da bur-
• O Iluminismo se desenvolveu entre a segunda metade guesia junto ao Estado.
do século XVIII e o início do século XIX, quando deu • Os déspotas esclarecidos implementaram reformas
lugar a outras correntes de pensamento doutrinas administrativas, políticas, jurídicas e econômicas,
políticas, econômicas e filosóficas. bem como incentivaram reformas no ensino e incor-
• Um dos epicentros do Iluminismo foi a França, mas poraram uma maior dose de tolerância e de liberda-
também manifestou-se em vários outros países como de ao pensamento e a certas práticas. Isso represen-
a Inglaterra, os Estados germânicos, a Itália, a Escó- tou a consolidação daquilo que entendemos como
cia, os Países Baixos e a Rússia. a modernidade, que exerceu impulsos sensíveis no
processo de modernização na Europa.
• Sob este conceito – Iluminismo – estão reunidas di-
versas tradições filosóficas, políticas, econômicas, • Do ponto de vista político, o despotismo esclarecido
sociais e até mesmo atitudes religiosas. Pode-se falar representa uma abertura da monarquia a determi-
mesmo em diferentes expressões do Iluminismo dife- nadas pressões sociais, aproximando-se dos intelec-
tuais, da burguesia em expansão e acolhendo, no
renciadas pelos países no momento em que surgem
interior do Estado, segmentos de uma burocracia ad-
e devido ao seu caráter. Assim, é possível falar em
ministrativa, em especial os magistrados, que passam
iluminismo tardio, Iluminismo germânico de Kant e
a adquirir cada vez mais importância na condução
Herder, Iluminismo católico.
do governo. Lentamente, agentes patrimoniais deram
• Um pressuposto fundamental é entender o Iluminismo
lugar a funcionários que ingressaram na burocracia
como uma visão de mundo que prega a necessidade
estatal, cujo exercício profissional encontrava-se de-
da ação para transformar ou reformar o mundo.
finido principalmente na retração do princípio da
b) Serão consideradas, positivamente, as análises sobre
hereditariedade no cargo.
as inter-relações entre o pensamento iluminista e o
• Do ponto de vista religioso, o despotismo esclarecido
despotismo esclarecido, que levem em conta aspec-
não encontrou homogeneidade, embora seja carac-
tos afins ou correlatos:
terizado pela ampliação da tolerância e pela ênfase
• O desenvolvimento do ideário iluminista acabou sobre a laicização. De qualquer modo, em alguns
inspirando e pressionando os monarcas reinantes a países caracterizou-se por um espírito secular e, em
adotarem alguns de seus preceitos, tendo surgido al- outros casos, foi demasiado hostil a certas expressões
guns personagens que coadjuvaram alguns Estados religiosas. Em alguns países o déspota inclusive man-
europeus a implementarem reformas na condução teve alianças com a religião.
dos aspectos políticos e administrativos. Isso repre-
• Em Portugal, o expoente do despotismo esclarecido
sentou uma mudança social e politicamente mais
foi o marquês de Pombal, ministro do rei D. José I;
abrangente, que foi denominada como despotismo
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

na Prússia, o rei Frederico II; na Rússia, a represen-


esclarecido (ou ilustrado, ou ainda absolutismo ilus-
tante do despotismo esclarecido foi Catarina II; na
trado), uma expressão que identifica uma forma de
Suécia, foi Gustavo III; na Áustria destacaram-se
governar característica da Europa continental a partir
D. Maria Teresa e seu ministro Kaunitz, bem como
da segunda metade do século XVIII.
José II; nos Estados italianos os principais represen-
• Embora o poder dos soberanos não fosse questio- tantes foram o arquiduque Leopoldo de Habsburgo
nado e estes se mantivessem à frente da condução e o grão-duque da Toscana; no Reino de Nápoles, o
dos assuntos ou negócios dos Estados, foram as- ministro Bernardo Tanuci; na Espanha, os reis Filipe V,
sumidos ou incorporados determinados princípios Fernando VI e Carlos III.
reformistas do Iluminismo. Ou seja, surgiu uma alte- Disponível em: <www.ccv.ufes.br/sites/default/files/ps2012_Etp2_
ração no princípio que fundamentava o poder real Historia.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2015.

20
11. B a segunda estipulou o confisco de bens dos colonos
caso não fossem atingidas metas de arrecadação de
12. E
ouro; e a terceira aprofundou a política comercial de
13. C controle metropolitano sobre a circulação de produ-
14. Entre os ideais liberais presentes na obra de Daniel Dafoe tos, acentuado a política monopolista da Coroa. Nas
ressaltamos: três observamos o caráter autoritário e controlador
• O personagem, sozinho em uma ilha, traz representa- da política pombalina, interessada em aumentar a
ções do individualismo econômico, em oposição ao arrecadação de riquezas na colônia.
controle mercantilista sobre os homens de negócios. b) Pombal expulsou os jesuítas das possessões portugue-
• A valorização do empreendedorismo de Crusoé se sas, o que afetou diretamente o ensino e a catequese
relaciona com a construção dos valores burgueses, no Brasil, atividades conduzidas quase exclusivamente
em oposição à sociedade do Antigo Regime, que pelos jesuítas.
valoriza os privilégios e não o empenho individual. 7. a) De acordo com o texto, o comando das tropas era
15. a) Denis Diderot foi um filósofo do Iluminismo. dado aos homens brancos.
b) O sistema criticado no trecho é o absolutismo mo- b) Além das funções de comando de guerra, segundo o
nárquico, marcado pela concentração de poderes texto, também era responsabilidade do comandante
nas mãos do monarca e pelos privilégios do clero e estabelecer a disciplina e conservar a submissão dos
da nobreza. “homens pardos”.
c) Entre os motivos, podemos mencionar: 8. O autor evidencia que os déspotas esclarecidos con-
• Consideravam que o clero, uma das bases sociais do duziam as políticas de Estado com base em avaliações
poder dos reis, dificultava o desenvolvimento científico. práticas e objetivas das opções, misturando elementos
• O controle do Estado dificultava a liberdade de ex- iluministas e absolutistas, para que o Estado interferisse
pressão. de maneira seletiva na sociedade.
• A concentração de poderes no absolutismo impedia 9. E
a ampliação da participação da sociedade na vida 10. C
política. 11. A
• A divisão em estamentos não era compatível com a
12. E
realidade econômica do período.
• O intervencionismo mercantilista dificultava o desen-
13. D
volvimento econômico. 14. A Inconfidência Mineira pode ser caracterizada como
uma manifestação conduzida pela elite, que não foi às
16. E
ruas e tinha propostas de implantação de uma república
17. D de inspiração iluminista. No caso da Conjuração
18. A Baiana, a participação popular foi intensa, o movimento
19. B foi às ruas e as propostas estavam mais próximas do
modelo republicano jacobino. Nos desfechos das duas

capítulo 24
também notamos uma diferença: a mineira teve um
inconfidente executado, enquanto que a baiana levou
quatro revoltosos à morte.
15. a) O movimento ao qual o texto faz referência é a
Crise do Antigo Sistema Colonial Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates.
b) O movimento teve influências da Revolução Haitiana,
1. C

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


da Revolução Francesa, do Iluminismo, do jacobinis-
2. A mo e também da Independência dos Estados Unidos.
3. A
4. A
capítulo 25
5. B
6. a) Podemos, entre as medidas econômicas, citar a cria-
ção do monopólio diamantino, a instauração da der- A Revolução Industrial
rama e a criação das Companhias de Comércio. A
primeira decretou a Exclusividade da Atuação da Co- 1. A
roa na extração de diamantes no Distrito Diamantino; 2. E

21
3. E
4. Entre outros fatores, podemos mencionar: cap’tulo 26
• a acumulação de capitais através do comércio;
• a Revolução Gloriosa; Criação da Ordem Liberal
• o desenvolvimento da produção têxtil;
• as reservas de carvão e ferro; 1. C
• a liberação de mão de obra através dos cercamentos. 2. B
5. a) Segundo a Bíblia, o trabalho seria um castigo divino; 3. A
para a burguesia seria uma virtude; e para a aristro- 4. O personagem que aparece carregando os outros dois
cracia era algo desprezível. homens representa o terceiro estado, que se destacava
b) Segundo o texto de Peter Gay, buscando construir por sua importância econômica e por estar submetido
uma ideologia de que o trabalho dignifica o homem. à cobrança de impostos. Porém, de uma maneira geral,
Nos espaços de trabalho, pela fiscalização sistemáti- estava distante dos privilégios da corte francesa. Em
ca, pela organização da divisão do trabalho e pela cima e à frente, aparece um membro do clero, seguido
repressão. por um personagem que representa a nobreza. Essas
ordens, respectivamente o primeiro e o segundo
6. B
estados, detinham os privilégios do Antigo Regime e
7. A sustentavam a manutenção de um Estado absolutista
8. D que se colocava acima da sociedade.

9. Sobre a Revolução Industrial, o aluno deve articular uma 5. Entre os motivos para a convocação dos Estados Gerais
resposta que aponte suas características: o surgimento em meados de 1789, o aluno pode citar a crise financeira,
da manufatura, do proletariado, da indústria de bens de a proposta de equidade fiscal, o endividamento do
consumo, a urbanização, a expulsão do homem do cam- Estado francês e o encaminhamento de uma reforma
po, o cercamento das terras e a exploração do trabalho tributária por parte do Estado.
assalariado. 6. D
Disponível em: <www.cops.uel.br/vestibular/2013/provas/fase2_2d_
historia.pdf>. Acesso em: 3 mar. 2016. 7. A
8. D
10. a) Entre os fatores, podemos citar:
• condições de trabalho nas fábricas; 9. a) O período da Convenção Nacional (21 de setembro
de 1792 a 1o de outubro de 1795) começa com a
• longas jornadas de trabalho;
abolição da monarquia e a instauração da Primeira
• concorrência das máquinas com o trabalho dos ar- República Francesa. Neste período, a República
tesãos. Francesa conduzirá, ao mesmo tempo, uma guerra
b) No plano social destacou-se o surgimento do proleta- revolucionária contra as coalizões europeias e uma
riado, a consolidação da burguesia industrial com a guerra civil contra realistas e federalistas, qualificados
separação entre capital e trabalho e a urbanização de “contrarrevolucionários”. A percepção de que a
acelerada; no plano tecnológico, ocorreu a introdu- pátria e a República estavam em perigo levou os
ção da máquina a vapor e a ampliação da produção. republicanos a tomar um conjunto de medidas
11. E para enfrentar os “inimigos da revolução” como
as insurreições federalistas contra Paris, os levantes
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

12. C realistas contra o regime republicano (Vendeia e


13. E Lyon) e a penúria, a carestia e a crise econômica e
14. B social. As medidas concretas tomadas para enfrentar
os riscos da divisão interna foram:
15. B • A criação do Tribunal Revolucionário (março de 1793),
16. A que julgava os opositores da República e não permitia
17. D nenhum tipo de recurso às decisões que emanava.
Durante o período do Terror, este tribunal emitiu cerca
18. C de 5 342 sentenças, das quais mais da metade resul-
19. E taram na pena de morte.

22
• A reorganização dos exércitos (agosto de 1793) e a da guerra revolucionária que motivou o autor da
imposição do alistamento em massa para todos os gravura a produzir aquela sátira política, poderá
homens celibatários entre 18 e 25 anos, aumentando referir-se à expansão dos ideais revolucionários, seja
os efetivos e incorporando batalhões de voluntários em termos das conquistas militares, seja em termos
que agora integram um exército que aos poucos é da difusão das ideias revolucionárias operadas em
“nacionalizado”. decorrência da guerra.
• O decreto da “Lei dos Suspeitos” (setembro de 1793), Disponível em: <www.puc-rio.br/vestibular/repositorio/provas/2015/
pela qual o clero refratário é declarado suspeito, download/gabaritos/VEST2015PUCRioGabarito%20G2_20141013_
completoD_v2.pdf>. Acesso em: 3 mar. 2016.
parentes da nobreza emigrada são aprisionados ou
eliminados e membros da nobreza em geral são in- 10. A
diciados e presos. 11. A
• A proclamação do “governo revolucionário” (outubro
12. D
de 1793) suspende a aplicação da Constituição de
1793 e as liberdades individuais são suspensas até o 13. B
“retorno da paz”. A tomada de decisão é centraliza- 14. A Marselhesa foi composta no período de guerra
da e as decisões da Convenção são aplicadas de entre a França e as outras monarquias europeias.
imediato. Considerando-se suas distintas apropriações, muitas
• A repressão à guerra da Vendeia (1793-1796), que ex- passagens da composição relacionam-se ao contexto
plodiu como reação ao recrutamento obrigatório no revolucionário francês, por exemplo (o candidato
exército revolucionário decretado pela Convenção deve relacionar apenas um trecho da composição ao
Nacional, à perseguição do clero e à imposição de contexto):
novos impostos para custear as despesas militares
• “Avante filhos da Pátria” ou ainda “Às armas, cida-
na contenção das invasões dos exércitos coligados
dãos”: nestas passagens, a conclamação à guerra
externos. Essas e outras medidas que possam ser ci-
se sustenta no sentimento nacional (daí a referência
tadas pelos candidatos estão incluídas no regime do
a filhos da pátria e cidadãos), emergente durante a
Terror (1793-1794), período caracterizado pelo predo-
era revolucionária.
mínio político dos membros do Comitê de Salvação
• “Que um sangue impuro/banhe o nosso solo”: nesta
Pública (liderados por M. Robespierre) que adotaram
um programa repressivo contra os adversários da passagem, a alusão a sangue impuro (do invasor) é
República jacobina. uma metáfora da ambiência da guerra. A composi-
ção explicita a presença dos inimigos (da revolução
• A execução do rei Luís XVI e de alguns membros da
e/ou da mudança) e a ameaça à pátria.
família real.
• “Contra nós da tirania”: nesta passagem, encontra-se
b) A segunda parte da questão solicita ao aluno que
se refira ao processo de expansão revolucionária a exposição do princípio da Revolução: a luta contra
decorrente da decisão de enfrentar a Primeira Coa- a tirania, identificada no privilégio aristocrático e re-
lizão (1793-97) das monarquias europeias, criada presentada, sobretudo, pela figura do Rei.
Disponível em: <www.vestibular.ufg.br/2013/ps2013_1/site/sistema/
após o julgamento e a execução de Luís XVI (ja-
respostas/ps-2013-1-respostasesperadas-oficiais-grupos34.pdf>.
neiro de 1793). O contexto de produção da gravu- Acesso em: 3 mar. 2016.
ra é marcado pela internacionalização da guerra
revolucionária, que passa a se apresentar como
15. O candidato deve explicar o contexto histórico da Revo-
lução Francesa como resultado de descontentamentos
uma oposição entre duas ordens políticas e sociais
opostas: a da França republicana e revolucioná- da burguesia em relação ao Antigo Regime, em espe-
ria (com os seus valores destacados nas legendas cial, quanto aos privilégios do alto clero e da nobreza.
A situação econômica, a agricultura em decadência,

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


dentro da gravura) e a da Europa do Antigo Regime
(representada pelos soberanos em queda). Fizeram os altos impostos cobrados dos camponeses, o pensa-
parte dessa Primeira Coalizão os impérios austríaco mento iluminista, etc. são fatores que desencadearam
e russo; os reinos da Prússia, da Espanha, de Portu- a Revolução Francesa.
gal, de Nápoles, Sardenha e Sicília; a Grã-Bretanha, Disponível em: <www.cops.uel.br/vestibular/2014/provas/
2a_Fase/2d/historia.pdf>. Acesso em: 3 mar. 2016.
as Províncias Unidas e os realistas franceses emigra-
dos. Nesse contexto, em 1793, o Comitê de Salvação 16. E
Pública tomou uma decisão: anexar os territórios 17. C
conquistados fora da França, implantando neles
a nova ordem republicana. O aluno, para referir-se
18. C
a este processo de internacionalização/expansão 19. D

23
20. a) O Código Civil caracterizou-se pela defesa da proprie- 5. A Revolução Francesa baseou-se nos princípios iluminis-
dade privada, da afirmação da igualdade jurídica, tas que propagaram os ideais de liberdade e igualdade
mas também pela proibição da organização de sin- civil entre os homens. Quando os jacobinos assumiram
dicatos e da realização de greves. o comando do país, durante a Revolução, propuseram
b) Ao proibir sindicatos e greves, o Código chocava-se o fim da escravidão nas colônias e, dessa forma, for-
com o ideal da liberdade de expressão presente na taleceram a luta pela libertação no Haiti. A luta pela
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de independência do Haiti é considerada uma “Revolução
1789. Negra”, pelo seu caráter antiescravagista, e representou
um conflito entre a população negra oprimida e escra-
21. Ao afirmar que as populações locais acabariam repe-
vizada e a elite branca, até então dominadora. A luta
lindo os “missionários armados [...] como inimigos”, o
haitiana vivenciou diferentes etapas e se consolidou
texto de Robespierre antecipa a resistência oferecida
apenas em 1804.
pelo povo espanhol às tropas de Napoleão.
6. E
22.B
7. B
23. C
8. D
24.B
9. D
25. O Congresso de Viena visava: 1) reorganizar o mapa
político europeu, modificado pelas guerras napoleôni- 10. B
cas; 2) garantir, por meio do princípio da legitimidade, o 11. Entre as consequências:
retorno das fronteiras europeias anteriores à Revolução • Dissolução da Confederação do Reno;
Francesa; 3) conter os movimentos liberais, por meio da
• Ausência de partilha territorial na França;
ação militar da Santa Aliança.
• Recolocação no poder das dinastias europeias, des-
26. C tronadas durante a expansão napoleônica;
27. D • Reorganização do mapa europeu, levando-se em
28. E consideração os direitos tradicionais das dinastias
consideradas legítimas e restaurando-se as fronteiras
29. D
anteriores a 1791.
30.C
Explicação: Esse princípio, por tentar frear os processos
31. E de autonomia que havia se instalado na região, ampliou
32. E ainda mais as insatisfações dos diferentes setores das
33. A aristocracias coloniais que, organizadas em cabildos
livres, comandaram as lutas pela independência dos

cap’tulo 27
vice-reinos coloniais.
12. B
13. E
Independências na América 14. C
15. E
1. E
16. a) O aluno deverá relacionar os processos revolucioná-
2. E
rios na América espanhola ao Bloqueio Continental
3. B imposto pela França sobre a Inglaterra e às invasões
4. napoleônicas de 1808, que na Espanha levaram à
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

Entre os principais motivos, o aluno poderia citar: a


incompatibilidade entre o desenvolvimento econômico renúncia forçada de Fernando VII e a um vazio de
interno das colônias promovido pela elite criolla e a poder, posteriormente preenchido pelas Juntas de
vigência do Pacto Colonial imposto pela metrópole; Governo.
a influência das ideias iluministas e do processo de b) O aluno deverá avaliar a independência como um
independência dos Estados Unidos; os desdobramentos processo construído ao longo dos anos de 1810 a
da Revolução Francesa, com a invasão napoleônica 1816, quando a independência política das Provín-
da península Ibérica; o apoio inglês aos movimentos de cias Unidas do Rio da Prata foi formalmente decla-
emancipação; a crescente afirmação da identidade rada em 9 de julho de 1816. Assim, o aluno deverá
dos “povos americanos”, conforme expresso numa identificar as diferenças entre os dois textos citados:
produção cultural que antecipava o nacionalismo. o primeiro, moderado; o segundo, radical. O primeiro

24
aponta para a possibilidade da Província do Rio da • A figura do padre Miguel Hidalgo, considerado o
Prata permanecer como parte integrante do Império “Pai da Pátria”, localizada no centro e com a mão
Espanhol. No segundo texto, o estudante deverá per- e a cabeça levantadas, marca sua importância
ceber um ataque ao absolutismo com a dissolução como liderança das rebeliões camponesas nas
dos títulos de nobreza e a identificação da Espanha aldeias;
como inimiga. • O Estandarte da Nossa Senhora de Guadalupe,
17. E empunhado pelo padre, expressa a importância
da Virgem como símbolo da interação entre as
18. C
culturas hispânica e indígena.
19. E b) Para construir a relação entre os referidos símbolos e
20.C a independência mexicana, há dois pontos a serem
considerados:
21. D
• Primeiro, o apoio de religiosos do “baixo clero” às
22.A reivindicações populares que surgiram nesse con-
23. D texto. No processo de independência mexicana,
24.D dois padres – Hidalgo e Morelos – defendiam a
distribuição de terras aos camponeses (inclusive,
25. C a terra que era patrimônio da Igreja). Em 1810, por
26. Simón Bolívar e José de San Martín foram dois dos meio do Decreto de Guadalajara, decretava-se,
principais líderes das independências das colônias nas terras livres do domínio espanhol, a abolição
espanholas na América. O primeiro atuou na região da escravidão e do tributo indígena.
de Caracas e o segundo, de Buenos Aires. Após as • Segundo, a presença do Estandarte de Guadalupe
independências, San Martín se retirou da vida política, indicava o potencial mobilizador desse símbolo
devido ao fracasso de seu projeto monarquista. Bolívar, em virtude da crença religiosa das populações
ao contrário, tornou-se governante da Venezuela e camponesas, que lutavam pelo acesso às terras
liderou um movimento político em busca da unidade dominadas pelos espanhóis.
dos novos países latino-americanos, denominado
29. a) A vitalidade estava associada ao expansionismo em
“pan-americanismo”. A imagem de Bolívar é resgatada
direção a Cuba e ao Brasil; a adaptabilidade, a uma
de forma heroica, como expoente da luta contra os
disciplina maior e a novas técnicas produtivas.
interesses imperialistas sobre a América (naquele
momento, da Inglaterra, e hoje, dos Estados Unidos). b) Marcado pelas ideias radicais da Revolução France-
sa, o movimento haitiano contou com a liderança
27. a) O contexto político no qual a Carta de Jamaica dos negros em violento confronto contra as forças
foi escrita foi o das lutas pela independência das das elites locais e metropolitanas.
colônias espanholas na América. Neste momento,
Bolívar acabara de ser derrotado pelo exército 30.O projeto de Simón Bolívar tinha como objetivo a
espanhol e havia se deslocado da Capitania Geral independência política das colônias da América
da Venezuela para a Jamaica. Ele defendia, então, espanhola, de modo a formar uma poderosa nação
a necessidade de união das sociedades americanas unificada, forte o bastante para comandar politicamente
em face da possível contraofensiva da Espanha, o continente, sem sofrer influência da Europa e dos
apoiada pela Santa Aliança. Estado Unidos. Tal projeto possuía um caráter elitista,
uma vez que atendia aos interesses sociais da elite
b) O aluno poderá citar entre outros: o MCCA (Mercado
criolla, sem incluir eficazmente os indígenas e mestiços.
Comum Centro-Americano – 1958); a ALALC (Associa-
O plano fracassou, sobretudo devido às disputas pelo
ção Latino-Americana de Livre Comércio – 1960); a

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


poder entre os líderes locais e pela hostilidade da
ALADI (Associação Latino-Americana de Integração –
Inglaterra, que não desejava o surgimento de uma
1981); o MERCOSUL (1991); a OEA (Organização dos
potência econômica rival na América do Sul.
Estados Americanos – 1948); o TIAR (Tratado Interame-
ricano de Assistência Recíproca ou Pacto do Rio de 31. B
Janeiro – 1947); CARICOM (Comunicado do Caribe – 32. C
1973); Pacto Andino (1969); Comunidade Andina de
Nações (1996). 33. A
28.a) No primeiro plano da pintura de Helguera, dois 34.C
símbolos constitutivos da nacionalidade mexicana 35. A transferência da Corte para o Brasil foi determinante
estão representados: para a descaracterização de sua situação de colônia de

25
Portugal. Com a abertura dos portos em 1808, os tratados e com a criação de novos impostos por D. João VI
assinados com a Inglaterra em 1810 e a elevação do em favor dos “portugueses da nova Lisboa”, setores
Brasil à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves liberais mais radicais de Recife iniciaram a chamada
em 1815, as relações entre metrópole e colônia foram Revolução Pernambucana de 1817, estabelecendo
profundamente alteradas. A sede do Império português uma república federativa. Os revoltosos chegaram
passou a ser o Rio de Janeiro e não mais Lisboa. Assim, ao poder e ganharam o apoio de outras províncias
podemos afirmar que o Pacto Colonial deixou de existir e o (Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará),
comércio entre Brasil e Inglaterra passou a ser mais intenso mas o movimento foi duramente reprimido.
do que aquele realizado há séculos com os portugueses.
44.A
36. Os dois primeiros textos apresentam a transferência da 45. Os alunos podem indicar a elevação do Brasil à condição
Corte como uma fuga vergonhosa e sem heroísmo,
de Reino Unido a Portugal, que transformou a cidade do
típica de um rei ocioso e mal preparado. No terceiro
Rio de Janeiro na sede do Império Português, atraindo
texto, conseguimos perceber uma visão que exalta as
pessoas e negócios de diversas partes do mundo para
questões estratégicas envolvidas na manobra, que não
a cidade. Também podemos assinalar a vinda de uma
é exclusiva da Corte portuguesa. Esse último texto chega
missão artística francesa, responsável pela adequação
a exaltar o feito como uma “ousadia”, ao propor uma
das estruturas urbanas e artísticas da cidade.
viagem arriscada e transoceânica.
46.C
37. a) Podemos citar a abertura dos portos de 1808 e a
elevação do Brasil à condição de Reino Unido a 47. A
Portugal e Algarves em 1815. 48. D
b) No século XVIII, a transferência da Corte já tinha sido
49. C
defendida em situações de ameaça estrangeira e
dificuldades. A mineração e as riquíssimas jazidas de 50.B
ouro haviam estimulado o imaginário da população 51. D
europeia a respeito do Brasil, visto a partir de então
52. B
como um território próspero, mais rico que Portugal,
o que justificaria a mudança. Após o terremoto de 53. a) Na pintura de Pedro Américo, D. Pedro I é retratado
Lisboa também discutiu-se a possibilidade de trans- como uma figura central, com a espada em riste,
ferência, após a destruição da capital portuguesa. demonstrando a clara orientação belicosa do
episódio da independência. Na obra de Moreaux,
38. B
o príncipe é saudado e responde aos acenos com
39. A o chapéu, dando uma versão mais conciliatória
40.A para a independência do Brasil. O mesmo ocorre
com a guarda real, que na primeira obra está se
41. E
posicionando para a batalha, enquanto na segunda
42. Podemos identificar, em primeiro lugar, uma política dá suporte ao imperador. O povo, na obra de Pedro
de imigração voltada para o povoamento, como Américo, é retratado à margem dos acontecimentos,
aquela iniciada no período joanino. Em um segundo no canto esquerdo, enquanto na tela de Moreaux
momento, há uma mudança na política, que passa a participação e o envolvimento da população na
a priorizar a imigração para atrair mão de obra para cena são mais intensos.
as lavouras de café.
b) Em ambos os quadros o processo histórico da sepa-
43.a) A Corte portuguesa no Brasil tornou necessária a ração do Brasil fica centrado na figura de D. Pedro I,
criação de órgãos administrativos e tributários, como retratado como “herói romântico”. Os dois autores
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

os ministérios, o Banco do Brasil, a Casa da Moeda, a ressaltam a condução e a importância do impera-


imprensa régia, entre outros. Tal processo promoveu, dor para a independência do Brasil, diminuindo as
efetivamente, a centralização administrativa no Brasil influências contextuais e sociais. Trata-se de uma vi-
e o início de construção do Estado brasileiro. são histórica idealizada e pouco complexa, baseada
b) Descontentes com o declínio da economia açuca- na ideia de que os processos e as transformações
reira, com a presença maciça de portugueses na ocorreram principalmente devido às vontades de
liderança do governo e na administração pública, indivíduos únicos e centralizadores.

26
ANGLO
Língua Portuguesa
Caderno de Exercícios
Ensino Médio

1ª- série

2
Respostas – Caderno de Exercícios 2
capítulo 6
Redação Meios impressos
1. D
2. D
capítulo 5 3. E
4. E
Comunicação na era digital 5. E
6. C
1. A
7. Resposta pessoal.
2. A
8. B
3. B
9. B
4. D
10. D
5. C
6. Resposta pessoal. 11. D.
7. Resposta pessoal. 12. Resposta pessoal.
8. Resposta pessoal. 13. E
9. Resposta pessoal. 14. Resposta pessoal.
10. Resposta pessoal. 15. Resposta pessoal.
11. D 16. E
12. E 17. D.
13. B 18. a) O preço dos entorpecentes deverá subir considera-
velmente.
14. A
b) Com preços mais elevados, a margem de lucro deve
15. E aumentar.
16. Resposta pessoal. c) Os salários tendem a ficar ainda mais altos.
17. Resposta pessoal. d) Provavelmente isso aumentará ainda mais a atrativi-
18. Resposta pessoal. dade desses salários.

19. Resposta pessoal. 19. Resposta pessoal.


20.A 20.Resposta pessoal.
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

21. B 21. A porta retratada é muito mais adequada a uma


cela penitenciária do que a uma sala de aula. Isso
22.E
sugere que os internos são submetidos ao tratamento
23. B que habitualmente se dá a um presidiário, pois estão
24.Resposta pessoal. internados em prédios que seguem o modelo dos
presídios, até mesmo em suas salas de aula.
25. Resposta pessoal.
26. Resposta pessoal. 22.Resposta pessoal.
27. Resposta pessoal. 23. Resposta pessoal.
28. Resposta pessoal. 24.Resposta pessoal.

22
25. D do técnico da equipe. Essa revolta fica explícita pela
manchete ofensiva e é potencializada pela foto,
26. D
que mostra o técnico em uma postura que evoca
27. Resposta pessoal. arrogância.
28. Resposta pessoal. b) O enorme salário, a inoperância em um momento
29. Resposta pessoal. decisivo, o autoritarismo mal educado e arrogante
do técnico, que teria desafiado aqueles que fizessem
30.Resposta pessoal.
qualquer questionamento ao seu trabalho com a se-
31. Resposta pessoal. guinte frase: “Vou fazer do meu jeito. Gostou, gostou.
32. a) Os outros veículos se voltaram para a melancolia que Quem não gostou vá pro inferno”.
tomou a torcida, destacando a prostração que atingiu 33. Resposta pessoal.
torcedores e jogadores depois da fatídica derrota. O
jornal O Dia, ao contrário, colocou-se como porta-
34.Resposta pessoal.
-voz da revolta e da indignação do torcedor diante 35. Resposta pessoal.

anotações

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

23
Gramática e texto
indicado pelo uso de “Bendito seja o filho de Deus
capítulo 13 e da Virgem Maria” é aquele que guia a luz do dia.
12. a) É correto: o provérbio pertence a um gênero textual
que aborda temas de caráter moralizante ou de
Gêneros textuais ensinamentos; o estilo é marcado pela síntese e
pela exploração de recursos poéticos tais como rima,
1. C versos e recursos de sonoridade; no formato, sempre
2. E se apresenta sob a forma de frases curtas e concisas.
b) A frase de efeito anedótico é: “Peço licença para fe-
3. A
char a janela, pois estou constipado.” O humor decor-
4. D re do contraste entre a expectativa criada (fazer um
5. E pronunciamento) e a realização (uma frase banal).
6. B 13. D
7. D 14. 017 (001 1 016)
8. D 15. D
9. C 16. A
10. B 17. D
11. a) A definição de “simpatia” mais próxima do sentido 18. C
do texto em questão é a décima, isto é, “Brasileirismo: 19. E
ação [...] praticada supersticiosamente com finalida-
de de conseguir algo que se deseja”.
20.a) A pergunta da leitora é motivada por uma das
características que o escritor destaca para explicar
b) Segundo o dicionário Aurélio, são quatro as acep-
o gênero “crônica”: a sua efemeridade, decorrente
ções possíveis para o uso do verbo “desvendar”, no
do suporte em que se realiza esse texto. Em outros
uso padrão:
termos, como a crônica é um gênero que circula em
• Tirar a venda dos olhos.
meios impressos de breve duração, como revistas e
• Destapar, tirando a venda. jornais, ela tem uma existência curta.
• Tornar patente ou manifesto. b) Considerando que a crônica foi definida como um
• Dar a conhecer, revelar. gênero veiculado em suportes impressos de curta
No texto, o segundo uso do verbo “desvendar” (“des- duração, a apresentação de um conjunto de crôni-
vendará qualquer que for o problema”) não se rela- cas em livro (um suporte impresso de existência mais
ciona com desvelamento, mas com resolução dos duradoura) provoca o questionamento da leitora. Ao
problemas, logo ocorre uma impropriedade voca- usar a palavra “então”, fica pressuposto um percurso
bular. de raciocínio lógico: se o jornal e a revista são feitos
c) Toda prece, oração ou reza caracteriza-se por lou-
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

para não durar, e se o livro, em contrapartida, tem


var, agradecer ou pedir. Neste último sentido, a im- existência duradoura, como entender que a crônica,
precação se reveste de um caráter volitivo, ou seja, efêmera como os suportes em que normalmente é
vontade de que algo se realize. Ainda há que se veiculada, possa ser apresentada em forma de livro?
observar que toda prece deve ser feita a alguém A palavra “então”, assim, equivale a “levando em
que possa levar a termo o pedido feito, assim o conta o que foi dito”, “a partir do que foi exposto”. O
enunciatário é sempre uma entidade ou potência “então” (conjunção de valor conclusivo) indica no
de instância superior à do simples ser humano. No silogismo a etapa final da demonstração: se é verda-
texto em questão, observa-se o uso sistemático do de A e se é verdade B, então (“logo”) é verdade C.
subjuntivo, que confere o caráter volitivo em “Ben- No texto, contudo, a palavra “então” foi apresentada
dito seja” ou “separe minha alma”. E o enunciatário em forma de pergunta, deixando implícita a seguinte

24
dúvida: a crônica passa a se caracterizar por uma 17. D
maior duração, porque está em livro, ou continua
18. C
efêmera, conservando sua característica originária,
independentemente do novo suporte? 19. E
21. a) Não são correntes hoje as expressões: “côr fula” e 20.E
“inculcar-se forro”. 21. C
b) Entre outras semelhanças, pode-se destacar que
22.E
ambos os textos:
• anunciam desaparecimentos – a fuga de um escra-
23. A
vo, no primeiro texto, e o roubo de um cavalo, no
segundo;
• descrevem, em detalhes, características dos desa-
parecidos;
capítulo 15
• oferecem gratificações pela captura, localização ou
notícia dos desaparecidos.
Verbo na norma-padrão III: uso
c) O traço de visão de mundo escravocrata identificável
pelo confronto entre os dois textos é a concepção
literal e metafórico dos tempos
do escravo e, por extensão, do negro como proprie-
dade, sobre a qual o dono tem plenos direitos. Com 1. C
efeito, se um escravo fugido e um cavalo roubado 2. D
recebiam tratamento tão parecido na imprensa no
3. C
final do século XIX, infere-se que a mentalidade es-
cravocrata brasileira, racista e condenável, julgava 4. C
lícito colocá-los no mesmo patamar. 5. A
6. D

capítulo 14 7. C
8. A
9. B
Interpretação de texto no Enem 10. C
e nos vestibulares: os distratores
11. E
1. B 12. a) Com relação às duas formas diferentes da locução
verbal “estar coordenando”, pode-se dizer que, em
2. D
“estaria coordenando”, não há certeza do narrador
3. A a respeito do que está sendo relatado, ou o narrador
4. C não quer se comprometer com o que está sendo dito.
Já em “está coordenando”, o processo é apresentado
5. A
como indubitável.
6. B b) A forma verbal que remete ao primeiro uso da lo-
7. E cução é: “teria”. As formas verbais que apresentam
8. B processos tidos como certos são: “afirmou” e “pediu”.

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


9. C 13. a) recuperariam
b) descumprisse/arcaria
10. C
c) houver
11. B
14. a) Trata-se da forma escrevo.
12. C b) São acabaram, acumulam (ou “pode estar desmo-
13. A ronando”) e virá (ou “irá se moldar”).
14. C 15. E
15. D 16. A
16. D 17. A

25
18. C 42.O verbo usado fora do seu sentido literal é afogaras.
19. D Reescrevendo a estrofe, teríamos:
Três vezes submergiste
20.B
Três vezes voltaste à flor
21. A E te afogarias não fossem
22.B as redes do meu amor.
23. a) A relação é de anterioridade e posterioridade: 43.a) Rezaria.
adivinhara indica um tempo anterior a eram. b) A forma rezava, pretérito imperfeito, por indicar uma
b) A arte foi e sempre será necessária. A ciência foi ocorrência habitual do passado, dá mais impressão
ensinada; antes, fora a arte. de certeza, menos aspecto de dúvida e de hipótese,
24.a) “O povo duvida (de) que esse grave problema se que existe em rezaria.
resolve [...]” 44.a) Trata-se do pretérito perfeito do indicativo.
“Isso só se dará a partir do instante em que nos de- b) O presente em lugar do pretérito perfeito recria o
cidimos [...]” passado com ilusão de atualidade; revive como atual
b) O povo duvida (de) que esse grave problema se re- um episódio já ocorrido.
solva [...]
Isso só se dará a partir do instante em que nos deci-
dirmos [...] cap’tulo 16
25. E
26. A
27. C
Classes de palavras – Advérbio: função
na construção de sentidos no texto
28. B
29. A 1. B
30.C 2. D
31. C 3. E
32. B
4. E
33. D
5. B
34.B
6. A
35. C
7. D
36. O uso do futuro em lugar do presente transfere dúvida
e incerteza para o presente: é o que acontece nesse 8. B
trecho de Ataulfo Alves. 9. C
37. a) O futuro (será) está usado em lugar do presente (é), 10. D
para criar o efeito de dúvida, de hipótese.
11. a) Em I, errado se refere ao verbo (corrigiram),
b) I) A inauguração do prédio será amanhã.
indicando o modo como se deu a ação: a correção
II) Honrarás pai e mãe. foi errada. Em II, erradas se refere ao substantivo
Em I, o sentido é literal: indica uma ocorrência poste- (questões), indicando uma espécie particular de
rior ao momento da fala. Em II, o sentido é não literal: questão.
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

tem valor de imperativo. b) Errado: advérbio. Erradas: adjetivo.


38. B 12. a) “[…] aqueles homens podem comprar mais mercado-
39. 02 1 04 5 6 rias – muito mais – do que os bisavós poderiam.”
b) “[…] devem estar muito mais contentes do que os
40.No presente do indicativo. Não escapará sem lição. O
bisavós.”
sentido dos dois tempos é igual, mas o efeito de sentido
é diferente: o presente cria efeito de certeza maior que 13. E
o futuro. 14. C
41. Reescrito, o período adquire a seguinte forma: “E eu, 15. D
menos a conhecesse mais a amaria?” 16. C

26
17. C 8. D
18. D 9. C
19. C 10. E
20.a) 2
11. a) 6
b) 3
b) 1
c) 1
c) 4
d) 3
d) 3
e) 2
e) 2
f) 2
f) 5
g) 1
h) 3 12. “Morrer de gripe” significa vitimado pela gripe, por
causa da gripe. A preposição de, nesse caso, indica
i) 1
causa. “Morrer com gripe” significa acompanhado de
j) 2
gripe, mas não por causa dela. A preposição com, no
k) 3 caso, indica posse, acompanhamento.
l) 2
13. B
m) 3
21. C 14. A
15. D
22. “[…] viver em voz alta.”
Alta é adjetivo: palavra invariável que qualifica o 16. E
substantivo (voz). 17. C
“[…] que ligasse o rádio um pouco alto […]” 18. C
Alto é advérbio: palavra invariável que modifica o verbo
19. a) Ao termo anoitecer: o anoitecer é o evento que
(ligasse).
chegou.
23. a) Em I, atribuiu-se às empresas a opinião de que a b) Chegou ao anoitecer.
classe média não aumentará seus gastos no futuro c) Algumas possibilidades de resposta:
próximo – assim, fica pressuposto que, passado certo Quando anoiteceu, chegou.
período, seus gastos poderão voltar a crescer. Já em II,
Quando anoitecia, chegou.
as empresas parecem mais pessimistas quanto ao
Logo que anoiteceu, chegou.
aumento dos gastos da classe média, pois não o
vinculam a nenhum prazo. 20. O sentido das preposições essenciais “para” e
b) Pertencem à classe dos advérbios. “por” empregadas nos textos de Marina Colasanti
e Mário Lago, respectivamente, não é o mesmo.

cap’tulo 17
A primeira estabelece relação de finalidade:
manifesta o desejo (a intenção) do poeta de fugir
da inércia (do imobilismo) e de se libertar da
rotina (da escravidão do trabalho). Já a segunda
Classes de palavras – Preposição e estabelece relação de causa (introduz oração
conjunção: função na construção subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo),
de sentidos no texto evidenciando a razão pela qual o enunciador gosta

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


(o motivo que provoca a necessidade).
1. B
21. a) Os infelizes estavam cansados e famintos porque
2. E tinham caminhado o dia inteiro.
3. C b) Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, portanto
4. C estavam cansados e famintos.

5. D 22.O conectivo mas tem, nesse contexto, o valor de


oposição enfraquecido por estar estabelecendo uma
6. D correlação entre dois argumentos, sendo o segundo
7. A uma intensificação da ideia exposta no primeiro.

27
21. A
capítulo 18 22.E
23. D
Figuras de linguagem: recursos retóricos 24.D
25. C
1. A
26. C
2. E
27. Moinho é um engenho ou dispositivo, acionado por
3. D diversos meios (água, vento, animais, motor), que se
4. C destina a moer cereais. Com a metáfora “o mundo é
um moinho”, o poeta indica e destaca seu poder de
5. C
triturar, de desfazer. Mas o quê? Então ele desdobra a
6. A metáfora, apontando o objeto da moagem. No terceiro
7. E verso, o que é triturado são os sonhos. No quarto, são
as ilusões que, trituradas, são reduzidas a pó, ou seja,
8. C
na clave instituída pela metáfora, a nada. Portanto, do
9. B mesmo modo que o moinho tritura cereais, o mundo
10. C destrói os sonhos e ilusões, reduzindo-os a nada.

11. E 28. O paradoxo se caracteriza pela atribuição simultânea


de ideias opostas. A graça na fala do garçom reside
12. C
na oposição entre os trechos “raio de língua” e “eu
13. a) Estabelece uma relação de semelhança, isto é, as percebo tudo”. Essas expressões configuram o paradoxo
mesmas propriedades da pérola (beleza, raridade, na medida em que “raio de língua” revela uma reação
elegância e proteção) ficam subentendidas como de estranheza, e o trecho “eu percebo tudo” opõe-se
propriedades do terreno. a essa atitude, pois, embora aparentasse desconhecer
b) A ostra é o invólucro que serve de proteção para a a língua que os brasileiros estavam falando, o garçom a
pérola; o condomínio fechado (Morada dos Lagos) compreendia.
é o ambiente que serve de proteção para o terreno.
29. a) Plantar e sepultar.
c) Metáfora.
b) Comparação.
d) Se as qualidades da pérola são usadas como argu-
mento de venda, pressupõe-se que o comprador seja c) Esse tipo de associação (estabelecida pela conjun-
uma pessoa de bom gosto e alto poder aquisitivo, ção como) está produzindo, no caso, o efeito de igua-
que valoriza a beleza, a diferença (raridade, isto é, lar um conceito ao outro, acrescentando o traço de
o desejo de se distinguir dos comuns) e a proteção morte ao conceito do verbo plantar que, em sentido
literal, está sempre associado à ideia de vida.
com elegância, isto é, sem transtornos e conflitos.
14. a) É a mão pequena que nos induz a pressupor uma 30.D
criança e a mão grande, um adulto. 31. D
b) É uma relação entre a parte e o todo: a mão peque- 32. C
na é parte do corpo inteiro de uma criança; a mão 33. A
grande, do corpo de um adulto.
34.D
c) Sinédoque.
35. B
15. As prosopopeias fazem uma aproximação entre
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

os elementos paisagem e homem, aumentando a 36. C


identificação do leitor com a natureza descrita. “Espertos 37. A
regatinhos fugiam rindo com os seixos […]”
38. A
16. C 39. E
17. D 40.A
18. C 41. C
19. B 42.B
20.B 43.C

28
44.E 67. B
45.B 68. “Já se afastou de nós o inverno agreste / Envolto nos
46.D seus úmidos vapores” (versos 1 e 2). Ordem direta: “O
inverno agreste, envolto nos seus úmidos vapores, já se
47. B
afastou de nós.”
48. A
69. O uso de polissíndeto serve para ampliar e intensificar
49. a) Os três primeiros versos citados apresentam as- a carga semântica dos predicativos, realçando a
sonâncias em /a/ e /e/, mescladas a aliterações necessidade de os três atributos (“amante”, “rei” e
de consoantes explosivas (/p/, /t/, /b/). Essa com- “português”) estarem presentes simultaneamente
binação exprime um caso de harmonia imitativa para que D. Pedro pudesse tornar rainha sua amada
ou onomatopeica, em que a sonoridade das pa- morta.
lavras imita o ritmo e a estridência agressiva de
uma banda musical que irrompe no silêncio de um
jardim público. Nos três últimos versos também há
aliteração, mas em vez dos sons que imitavam a
cap’tulo 19
percussão dos instrumentos, a harmonia imitativa,
marcada, sobretudo, por consoantes fricativas e
Formação de palavras: função na
sibilantes (/ç/, /j/, /x/, /s/, /v/, /f/, /g/), sugere pri-
meiro o farfalhar ameno das plantas e, em seguida,
construção de sentidos no texto
o murmúrio da água em fuga.
1. B
b) O termo “repuxo” significa “corrente de água”, “cha-
fariz” e é um dos elementos decorativos do jardim
2. D
público. Mas, no poema, o sentido da palavra “re- 3. D
puxo” diz respeito também ao comportamento das 4. B
águas diante da quebra da ordem por uma banda,
perturbadora da “doçura/do jardim”. Os “repuxos”, 5. D
de natureza amena, retiram-se “espavoridos”. Drum- 6. B
mond pode estar sugerindo com isso a retração das 7. C
elites sociais (representadas pelo jardim) perante a
presença escandalizante dos pobres (representados 8. C
pela banda “preta”, “vermelha” e suada). 9. B
50.B 10. D
51. D 11. a) Derivação sufixal.
52. A b) Derivação prefixal.
c) Derivação regressiva.
53. C
12. I. a) Desbregalização.
54.C
b) De brega, formou-se bregalizar – por derivação sufi-
55.D xal. De bregalizar, formou-se desbregalização – por
56.B derivação parassintética.
57. A c) Desbregalização significa o ato de libertar a música
sertaneja da má fama de brega.
58. A
II. a) Imorrível.

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


59. E b) De morrer, formou-se imorrível pela agregação si-
60.C multânea do prefixo -in (o n cai antes de palavras
iniciadas por m) mais sufixo -vel. Trata-se de uma
61. C
formação por parassíntese.
62. A c) Imorrível, nesse trecho, se opõe a imortal, que, no
63.D contexto, é usado em sentido não literal de alguém
64.C que não deixa de ser lembrado, que tem a memória
perpetuada, como é o caso dos imortais da Acade-
65.D mia. Imorrível já tem sentido literal: aquele que não
66.B deixa de viver, que não está sujeito à morte biológica.

29
III. a) Alcoolatrado. 3. C
b) Formada por derivação sufixal: prefixo alcoólatra-
4. E
1 -ado.
c) Sugere a ideia de excessiva embriaguez, típica 5. B
de quem idolatra o álcool, isto é, adora a bebida 6. D
como se fosse um deus, entregando-se inteiramen-
te a ela. 7. B
13. B 8. C
14. B 9. C
15. B
10. A
16. B
11. a) Discriminação, que significa o ato de discriminar,
17. C
isto é, de diferençar, de estabelecer diferença, de
18. E segregar, separar.
19. E b) Descriminação, que significa o ato de descriminar,
20.D isto é, de inocentar, absolver do crime, tirar a culpa.
21. E c) A inadequação da palavra discriminação é compro-
22.E vada pela expressão “ou seja, a sua legalização”. Tal
expressão explica o sentido de descriminação, e não
23. B
o de discriminação.
24.B
12. a) Desenvolvimento, medicamento, tratamento, resta-
25. C
belecimento.
26. E
b) Há várias soluções. Uma delas é: Para essa doença
27. D não se tem notícia do desenvolvimento de nenhum
28. A remédio ou terapia que possibilite a cura total da
29. A visão.
30.D 13. Em uma publicidade de automóveis, essa mensagem tem
31. D duplo sentido: é ambígua e o termo que desencadeia
a dupla leitura é câmbio. No universo da economia,
32. a) Chanel.
essa palavra significa conversão do valor da moeda de
b) Corte chanel; comprimento chanel; sapato chanel; um país ao valor correspondente à moeda de outro; já
bolsa chanel.
no universo da indústria automobilística, ela se refere
c) Derivação imprópria. a um sistema que permite a mudança de marchas de
33. a) Conselheiro – engenheiro – empreiteiro – fazendeiro um veículo.
– banqueiro – ordeiro.
14. E
b) Bicheiro – caloteiro – farofeiro – faxineiro – mandingueiro.
15. E
c) Cavaleiro – livreiro – marceneiro – barqueiro.
34.A 16. A
35. B 17. B
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

18. C

cap’tulo 20 19. D
20. Uma opção seria: “exigem velocidade abaixo de 30 km/h”.
Outra: “permitem só velocidade abaixo de 30 km/h”.
Seleção lexical: função na Outros verbos, como pedem, recomendam, aconselham,
construção de sentidos no texto etc. também seriam cabíveis.

21. Resposta pessoal. Exemplo: Ronaldo é um jogador


1. B prodigioso, tem um gênio muito afável e, se não se
2. C deixar levar pela fama, vai ter um futuro brilhante.

30
4. A oração “que precisava de cinco anos de mandato”,
capítulo 21 do modo como está, fica solta, sem a preposição
que marque a sua subordinação. Para agravar ainda
mais a desarticulação, os verbos deseja e precisava
ocorrem em tempos diferentes, sem que haja ne-
Variedades linguísticas
nhuma justificativa para isso: ambos indicam ações
na construção textual
simultâneas.

1. D 13. A

2. B 14. A
3. B 15. A
4. E 16. A
5. B 17. E
6. A 18. A
7. C 19. B
8. C 20.E
9. B 21. O argumento básico consiste em alegar que as
declarações atribuídas a ele são forjadas por pessoas
10. E interessadas em prejudicar seu antigo patrão. Prova
11. As atitudes do professor não são contraditórias disso é que o linguajar da entrevista é próprio de
porque se referem a duas situações distintas. Com “doutor”, incompatível, pois, com a linguagem de um
efeito, a língua não é uma entidade monolítica. É homem simples como ele.
uma abstração que se atualiza em diversos níveis 22.O resultado obtido pelo ex-capataz foi o oposto ao
de realização: na linha do tempo, na distribuição desejado, isto é, o de que o linguajar usado por ele
geográfica e nas muitas variantes que assume em é que era forjado, cheio de palavras e construções
uma mesma sociedade. Entre as várias modalidades, incompatíveis com a de um homem simples.
existe uma, chamada variante culta, que é a mais
23. Qualidade superior
prestigiada socialmente. Assim, justifica-se a crítica
do professor ao aluno, de quem ele espera o padrão Amigo, essa nova coleção do Vestibular 500 Testes tem
culto da língua, o qual não ampara o uso do verbo tudo para que o próximo vestibular transcorra com toda
ter por haver. Mas o mesmo professor aceita como facilidade. Só de Português são 80 questões, sendo 50
normal esse uso em uma situação em que a língua testes e 30 escritas. Além dessas, há questões de Física,
é usada na modalidade informal, como é o caso da Química, Biologia, História, Geografia, Matemática e
fala da atriz. Inglês. E mais: há uma lista de livros e uma série de
sugestões de que você precisa para se antecipar aos
12. O texto que mais se aproxima do grau de formalidade
exames. Vestibular 500 Testes, especial do Guia do
exigido por um editorial jornalístico, sem dúvida, é o
Estudante. Despreocupe-se, amigo, vestibular agora é
segundo. Quanto ao primeiro, há vários motivos para
uma facilidade.
recusá-lo:
1. Logo na primeira frase, há o uso de uma dessas pa-

capítulo 22
lavras de sentido genérico e indeterminado: “Um dos
mais recentes pontos da falta de sintonia […]” Em vez

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


de pontos, seria mais apropriado indicadores.
2. Há redundância também comprometedora do estilo
formal e planejado: o adjetivo recentes, que apare- Acentuação gráfica: norma-padrão
ce de início, vem descuidadamente reiterado por
uma expressão adverbial “[…] falou à Nação, ainda 1. C
recentemente”. 2. B
3. O verbo comover, equivocadamente usado no sen- 3. B
tido de convencer, acaba por seguir uma regência
que lhe é estranha: não é do português culto uma 4. E
regência do tipo comover alguém de alguma coisa. 5. E

31
6. C 16. E
7. B 17. D
8. C 18. A
9. B 19. E
10. C 20.B
11. D 21. B
12. D 22.D
13. C 23. A
14. A 24.D
15. B 25. C

anotações
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

32
ANGLO
Biologia
Caderno de Exercícios
Ensino Médio

1ª- série

2
Respostas – Caderno de Exercícios 2
mais facilmente, seriam selecionadas (seleção na-
capítulo 19 tural) e deixariam descendentes. Assim, a frequên-
cia das características responsáveis por essa melhor
adaptação aumenta com o tempo.

Evolução biológica 1 Obs.: Gabarito Oficial da Unicamp.


24.C
1. D
25. C
2. B 26. C
3. C
27. a) Seleção artificial.
4. D b) Por meio da seleção artificial, as espécies domestica-
5. C das apresentam modificações ao longo do tempo.
6. C Sendo assim, esse processo produz resultados relacio-
nados à teoria da seleção natural, segundo a qual
7. B
o ambiente seleciona os indivíduos mais adaptados,
8. D promovendo, assim, a modificação nas espécies.
9. B 28. a) Houve seleção dos indivíduos mais resistentes ao vírus,
10. Os tamanduás são animais que se alimentam de insetos que se reproduziram, aumentando a frequência da
como cupins e não utilizam os dentes para mastigação. resistência nas populações ao longo das gerações.
A falta de uso provocou o desaparecimento dos dentes b) Os mosquitos podem ter passado a transmitir varia-
ao longo de algumas gerações. ções com menor capacidade de gerar danos à saú-
11. A de dos coelhos.

12. A 29. D
13. E 30.B
14. E 31. D
32. C
15. A
33. C
16. D
34.B
17. E
35. D
18. A
36. E
19. A
37. C
20.B
38. B
21. B
39. C
22.A
40.D
23. a) De acordo com a teoria de Lamarck, o comprimento do 41. a) As mutações estão relacionadas com a evolução
pescoço da girafa é resultado da procura constante

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


biológica porque originam novas mensagens
por alimentos nas copas das árvores. A lei do uso genéticas, que podem levar a novas características e
e desuso, por ele elaborada, afirmava que certos aumentar a variabilidade na espécie. Considerando
órgãos corporais se desenvolvem se são intensamente que uma nova característica pode conferir vantagem
utilizados, ou se atrofiam se são pouco utilizados. Esses para o seu possuidor, ela tende a ser preservada pela
caracteres seriam transmitidos para os descendentes seleção natural e transmitida por reprodução para
(lei da transmissão dos caracteres adquiridos). os descendentes.
b) Darwin explicaria o aumento do pescoço da girafa b) Porque as irradiações por raios X podem provocar mu-
afirmando que indivíduos mais adaptados às condi- tações nas células germinativas das gônadas, que pro-
ções ambientais, isto é, girafas com pescoço compri- duzem os gametas, provocando alterações genéticas
do ou mais altas, de modo a alcançarem alimento que poderão ser transmitidas para os descendentes.

19
42.Lamarck diria que, por viverem na maior parte do tempo 13. D
em túneis por eles escavados, a falta de uso dos olhos 14. D
teria provocado a falta de função desses órgãos,
tornando-os cegos. Na reprodução, essa característica
15. a) A Cordilheira dos Andes poderia ter sido o primeiro
passo na separação de populações de uma mesma
adquirida seria transmitida aos descendentes. Na
espécie, isto é, teria provocado o isolamento geográfico
ausência de luz, a visão não é um fator sujeito à ação
das populações de aranhas, impedindo o fluxo gênico.
da seleção natural. Desse modo, eventuais mutantes
cegos poderiam sobreviver, tendo, sob esse aspecto, b) Posteriormente, devem ter ocorrido mutações e pres-
a mesma chance de sobrevivência em relação aos sões seletivas diferentes nessas populações. Desse
indivíduos dotados de visão. modo, teria havido diversificação gênica entre elas,
tornando-as cada vez mais diferentes no seu patri-
43.a) Seleção natural. Presença. mônio genético, até que não conseguiram mais se
b) A caça predatória reduziu o número de elefantes com cruzar, ocorrendo isolamento reprodutivo. Nesse es-
presas e, consequentemente, os elefantes sem presas tágio elas seriam consideradas distintas.
apresentaram maiores taxas de reprodução, o que
gerou o aumento da frequência dessa característica
16. a) O figo-da-índia invadiu maiores áreas na Austrália por
ser uma espécie competidora eficiente contra as es-
na Ásia.
pécies locais, por faltarem parasitas contra ele ou por
44.B ter apresentado grande resistência aos que existem,
45.A por faltarem herbívoros que consumam demasiada-
46.C mente essa espécie ou porque apresenta eficientes
47. A características de proteção contra os que existem.
b) Devido ao isolamento geográfico, houve o processo
48. A
de especiação, e as plantas provenientes da Austrá-
49. A lia constituíram uma nova espécie.
17. B

cap’tulo 20 18. A movimentação das placas tectônicas, também cha-


mada de deriva continental. Devido à separação dos
continentes, houve a interrupção do fluxo gênico entre
populações em isolamento geográfico. Com o passar
Evolução biológica 2 do tempo, as populações acumularam diferenças em
suas características, o que resultou no isolamento repro-
1. E dutivo entre elas.
2. D 19. D
3. B 20.E
4. D 21. A
5. B 22.D
6. E 23. A
7. E 24.B
8. a) Especiação alopátrica ou geográfica, que é resultante 25. A
da divisão de uma população em duas por uma
26. A
barreira física ou geográfica.
b) A especiação poderia ser evidenciada a partir do
27. A
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

isolamento reprodutivo como consequência do isola- 28. A semelhança entre tubarões e golfinhos se deve ao pro-
mento geográfico. O isolamento geográfico pode tor- cesso denominado convergência adaptativa. O ambiente
nar as duas populações tão diferentes geneticamente aquático selecionou, de maneira independente nos gru-
que a troca de genes entre elas não é mais possível, pos animais em questão, formas corpóreas semelhantes,
constituindo-se, então, duas espécies distintas. que favorecem sua locomoção no ambiente aquático.
9. E 29. C
10. A 30.B
11. A 31. E
12. C 32. B

20
33. B 66.C
34.E 67. B
35. D 68. B
36. D 69. D
37. D 70. E
38. C 71. A
39. C 72. A
40.E 73. A
41. D 74. E
42.D 75. As alterações climáticas que ocorreram em consequên-
43.A cia da catástrofe natural causaram a eliminação de
44.B muitos indivíduos humanos. O aumento do intelecto dos
descendentes pode ser explicado pelo nascimento de
45.C indivíduos mutantes com maior capacidade intelectual,
46.B que, depois, se reproduziram, aumentando assim a
47. A frequência de pessoas com essa característica.
48. E 76. D
49. C 77. A
50.D 78. D
51. C 79. D
52. D
53. C
54.D
55.E
cap’tulo 21
56.E
57. B Origem e diversidade da vida
58. Na árvore filogenética I, os crocodilos e lagartos são
considerados mais filogeneticamente próximos, por
1. B
compartilharem maior número de características mor- 2. D
fológicas. Na árvore filogenética II, as aves são filogene- 3. C
ticamente mais próximas de crocodilos, devido ao fato
4. B
de apresentarem mais semelhanças em nível molecular.
A árvore filogenética I considera somente as caracte- 5. A
rísticas morfológicas, podendo envolver semelhanças 6. B
devidas à convergência adaptativa, as quais não resul-
7. D
tam de modificações a partir de um ancestral comum.
Já a árvore filogenética II considera as semelhanças 8. C
moleculares, como DNA e proteínas, que estão direta- 9. B
mente relacionadas com as relações de parentesco 10. E

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


entre as espécies, por isso ela reflete melhor as relações
11. B
de parentesco entre os grupos.
59. C 12. D
60.B 13. C
61. D 14. E
62. C 15. D
63.A 16. E
64.A 17. C
65.D 18. A

21
19. 53 (1 1 4 1 16 1 32) de conservação e das terras indígenas como forma
de proteção legal, sem a participação direta da
20.A
população florestal; já o texto 2 sugere a implantação
21. D do desenvolvimento sustentável na região, com a
22.A participação direta da população florestal, como
23. C possível solução para o problema, sem salientar a
necessidade de demarcação de áreas.
24.A
b) As unidades de conservação e as terras indígenas
25. a) Oceanos que continham matéria orgânica oriunda ocupam 37% da Amazônia Legal, que representa 60%
da atmosfera primitiva e que servia de alimento para do território brasileiro. Logo, a porcentagem desejada
esses organismos heterótrofos. é 37% de 60%. Denotando tal valor por p, temos:
b) Produção de CO2 pelos heterótrofos anaeróbicos (fer-
p = 37% x 60% = 0,37 x 0,60 = 0,22
mentadores).
c) Processos autotróficos envolvem várias reações e de- Logo, a porcentagem é de 22%.
pendem de um sistema enzimático complexo para c) A manutenção da biodiversidade do Brasil depende
produzir matéria orgânica. Por isso, é improvável que da preservação da Amazônia Legal e também dos
tenham surgido antes dos heterótrofos. outros biomas que também sofrem com a degradação
ambiental.
26. a) A principal diferença é o núcleo organizado, presente
nos eucariontes e ausente nos procariontes. 15. A
b) Os procariontes pertencem ao reino Monera. Os ou- 16. A
tros quatro reinos (Protoctista, Fungi, Plantae e Ani-
17. D
malia) possuem células eucariontes.
18. C
27. A
19. E
20.E
21. C
cap’tulo 22 22.B
23. C
Ecologia: conceitos e relações alimentares 24.D
25. B
1. B 26. E
2. A 27. B
3. E 28. C
4. D 29. a) Consumidor de segunda e terceira ordens.
b) Cinco (grilo, rato, coruja, sapo, pequeno pássaro).
5. E
c) Como a cobra é consumidora de segunda e terceira
6. A ordens, então o gavião teria de se alimentar de plan-
7. D tas para ser consumidor de primeira ordem.

8. C 30.a) 9. Plantas – Camundongos – Cobra – Gavião.


b) Sim, se ele se alimentar de seres pertencentes a níveis
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

9. D tróficos diferentes. Exemplo: A cobra pode ser consu-


10. A midor de segunda ou terceira ordens.
11. A c) Fungos e bactérias decompositores. Eles transformam
matéria orgânica em inorgânica, possibilitando a
12. B
reciclagem da matéria.
13. B
31. C
14. a) Os textos sobre a Amazônia Legal reproduzidos não 32. C
são excludentes: apresentam abordagens diferentes
para a solução dos problemas socioambientais da 33. C
região. O texto 1 aponta a demarcação das unidades 34.C

22
35. D 3. B
36. C 4. D
37. E 5. C
38. B 6. A
39. B 7. A
40.D 8. B
41. B 9. C
42.a) Corresponde à quantidade de energia liberada para 10. A
o ambiente, principalmente na forma de calor, e a
utilizada em cada nível trófico para a realização das
11. B
atividades vitais dos organismos, por exemplo, os mo- 12. B
vimentos respiratórios e a excreção. 13. E
b) Tal fato não ocorre porque, devido à perda de ener-
14. A
gia para o ambiente ao longo da cadeia alimentar, a
quantidade de energia disponível para um eventual 15. D
consumidor quaternário é insuficiente. 16. D
43.Rebanhos mantidos no pasto no período mencionado, 17. D
que coincide com a época de seca, dispõem de menor
oferta de alimentos (vegetação), o que resulta na menor
18. B
produção de leite. 19. B
44.D 20.B
45.D 21. C
46.A 22.B
47. A 23. B
48. C 24.C
49. E 25. D
50.A 26. A
51. A 27. E
52. C 28. C
53. B 29. B
54.a) Sim. Os produtores são organismos que produzem 30.B
matéria orgânica a partir da matéria inorgânica,
31. a) Por meio da alimentação, os animais consomem
assim como fazem os seres da base da pirâmide.
proteínas e ácidos nucleicos, que são moléculas que
b) De todos. Todos os seres deixam restos orgânicos nos apresentam nitrogênio em suas composições.
ambientes, que são utilizados como fonte de energia
b) Todos.
pelos decompositores.
c) A decomposição permite a reciclagem do nitrogênio
55.E nos ecossistemas, pois, a partir de substâncias orgâ-

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


nicas, libera amônia aos ambientes e esta é utilizada
na nitrificação, processo produtor de nitrato, que é

cap’tulo 23
absorvido pelas plantas.
32. D
33. D
Ciclos biogeoquímicos 34.a) Do nitrogênio.
b) As bactérias obtêm esse elemento diretamente da
1. C atmosfera, enquanto os vegetais, não.
2. D c) Proteínas e ácidos nucleicos.

23
35. a) a 5 4, b 5 2, c 5 3, d 5 1
b) A bactéria X fixa o nitrogênio atmosférico no solo, o cap’tulo 24
que contribui para seu enriquecimento com amônia.
Uma pequena quantidade da amônia no solo é ab-
sorvida pelas plantas, mas a maior parte é utilizada Dinâmica de comunidades e
pelas bactérias nitrificantes, que o enriquecem com de populações
nitrato, a principal substância nitrogenada absorvida
pelas plantas. 1. B
c) As bactérias realizam o processo de desnitrificação, 2. C
o qual consome nitrato e libera gás nitrogênio. 3. E
36. O elemento químico é o nitrogênio. As espécies vegetais 4. C
não carnívoras obtêm esse elemento, preferencialmente, 5. A
a partir da absorção de nitrato do solo.
6. A
37. A 7. C
38. A 8. C
39. A
9. E
40.B
10. E
41. C
11. D
42.B
12. A
43.B
13. A
44.D
14. a) Sim. Em florestas maduras (em estágio clímax) como
45.E
a Amazônia, a produção de oxigênio e o consumo
46.C de gás carbônico tendem a ser equivalentes, não
47. a) Os nitratos e os fosfatos estão presentes nos de- sendo adequada a comparação entre a floresta
jetos orgânicos do esgoto doméstico, portanto o e um órgão respiratório. Além disso, pulmões são
seu aumento tem relação direta com o aumento órgãos nos quais ocorrem absorção de oxigênio e
de esgotos de origem orgânica, que constituem a liberação de gás carbônico.
maior parte dos esgotos domésticos. Os teores de b) Uma comunidade no início da sucessão ecológica
clorofila indicam a presença de organismos fotos- é pioneira, possui poucas espécies e elevada pro-
sintetizantes (ou algas) que se desenvolvem com dutividade primária líquida. Já no estágio final da
o aumento de nutrientes, portanto, quanto maior sucessão (clímax) de um ecossistema florestal, há
o teor de clorofila, maior a quantidade de organis- uma elevada biodiversidade e reduzida produtivida-
mos fotossintetizantes. O teor de oxigênio dissolvido de primária líquida.
está relacionado com a presença de organismos 15. a) As florestas tropicais apresentam a maior parte dos
fotossintetizantes e também com a presença de nutrientes nos organismos de suas comunidades.
organismos aeróbicos. Os organismos aeróbicos Como estão em regiões quentes e úmidas, a
proliferam rapidamente em função do aumento decomposição dos restos orgânicos é rápida e,
de fosfatos e nitratos (ou nutrientes), consumindo assim, os nutrientes ficam disponíveis para nova
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

muito oxigênio e provocando a desoxigenação da produção de estruturas vegetais como folhas,


água. Como resultado final de todo o processo, os flores, frutos e galhos, o que mantém a exuberância
peixes presentes morrem devido à falta de oxigênio dessas florestas.
dissolvido, provocada pela eutrofização. b) O desmatamento e as queimadas promovem a re-
b) Na figura, a partir da instalação da estação de tra- tirada de nutrientes dos ambientes. Além disso, as
tamento, os teores de fosfatos e nitratos começam a chuvas em contato direto com o solo, sem a proteção
diminuir, os da clorofila se estabilizam e os de oxigênio dos vegetais, causam lixiviação e erosão do solo.
dissolvido voltam a aumentar. Os valores se aproxi-
16. a) O processo é a decomposição. Os dois grupos de
mam das medidas iniciais. microrganismos que dele participam são as bactérias
48. E e os fungos.

24
b) A sequência é: desmatamento, erosão, assoreamento 33. A
e transbordamento. O desmatamento expõe o solo aos
34.C
fatores climáticos (chuva, sol, vento, etc.) que condu-
zem à erosão. Materiais do solo erodido são carregados 35. B
pela água da chuva até as coleções de água, onde
36. D
se depositam, provocando o assoreamento (elevação
do nível do fundo). Isso leva ao alagamento da região 37. B
(transbordamento dos rios). Dentre as consequências
38. a) A interação ecológica sugerida pelo enunciado é
imediatas para a economia da região, podem ser ci-
de mutualismo, também chamada de cooperação
tadas: redução da área agrícola; redução da área de
ou mutualismo facultativo. A espécie vegetal é
pastagem; dificuldade do escoamento da produção
favorecida pela dispersão de suas sementes e as
agropecuária; isolamento de populações.
aves se alimentam de seus frutos.
17. B b) A dispersão das sementes é importante para a
18. A espécie vegetal porque diminui a competição entre
a planta-mãe e sua descendência por nutrientes
19. E
do solo e luz, e favorece a conquista de novos
20.A territórios.
21. B 39. B
22.D 40.C
23. B 41. C
24.B 42.D
43.C
25. D
44.A
26. A
45.B
27. Potencial biótico é a capacidade de crescimento popu-
lacional de uma espécie livre de restrições quanto aos 46.C
recursos ambientais de que necessita, como alimento 47. B
e espaço.
48. D
Resistência ambiental é o conjunto de fatores ambientais
que se opõem ao crescimento populacional, como a
49. C
ação de predadores, parasitas e a escassez de recursos 50.a) A curva que representa a população do predador é
como a água. a B. A espécie A tem maior capacidade de suporte.
28. a) É o gráfico 1, pois, como o gráfico 3 demonstra, nas b) Dentre as adaptações defensivas, poderiam ser
primeira horas a densidade populacional é baixa, citadas duas das seguintes: I. Boa capacidade de
depois aumenta e se estabiliza em valores altos. corrida; II. Reunião dos pastadores em manadas; III.
Sendo assim, na primeira hora o crescimento po- Presença de chifres ou de cornos; IV. Capacidade
pulacional é lento, depois aumenta e, em seguida, sensorial bem desenvolvida (campo visual amplo,
diminui. boa audição e olfação, etc.).

b) No início do experimento, há grande disponibilida-


51. a) A introdução da espécie C provocou a diminuição
da espécie B. Essa diminuição poderia ser explicada

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


de de alimento para as bactérias, o que favoreceu
a sua reprodução, porém, quando a competição pela competição entre as espécies C e B ou pela
pelo alimento aumentou, a reprodução bacteriana predação da espécie B pela C. Se a espécie B
diminui, até atingir os menores valores no final do estivesse competindo com A, a introdução da espécie
experimento, ao atingir a carga biótica máxima. C poderia resultar em benefício (protocooperação)
para a espécie A que, dessa forma, aumentaria sua
29. B população.
30.E b) Provavelmente a ave se alimentava da espécie B, e
a introdução da espécie C provocou o seu desapa-
31. D
recimento. Essa ave pode ocupar dois níveis tróficos:
32. D o 3o nível trófico, ou superior.

25
b) b1. A exposição aos raios UV pode levar ao desenvolvi-
capítulo 25 mento de cânceres de pele. Sendo os raios UV pouco
penetrantes, eles induziriam a ocorrência de mutações
apenas no DNA das células do revestimento corporal.

Poluição b2. A exposição aos raios UV não traz consequências


para a geração seguinte, já que as células por eles
afetadas são somáticas, não participando da repro -
1. A
dução.
2. A
20.Os organismos do plâncton – fitoplâncton e zooplânc-
3. C
ton – constituem os primeiros elos das teias alimentares
4. B aquáticas; seu desaparecimento afeta todas as comu-
5. D nidades aquáticas e terrestres deles dependentes, tanto
em termos de matéria orgânica quanto de disponibili-
6. C
dade de oxigênio, uma vez que o fitoplâncton realiza
7. C fotossíntese e inicia as cadeias alimentares marinhas.
8. a) A: Ecossistemas terrestres (florestas, savanas, etc.);
B: Ecossistemas marinhos. Na maioria dos ecos-

capítulo 26
sistemas terrestres, a biomassa do nível inferior é
sempre maior que a dos níveis superiores, devido à
perda de energia de um nível para outro, causada
pela respiração celular, que consome energia. Nos
ecossistemas marinhos, os produtores são algas
Vírus
unicelulares, que são organismos de reprodução
muito mais rápida e também com mais alta taxa 1. C
de mortalidade do que os consumidores primários,
os constituintes do zooplâncton. Dessa forma, num
2. B
dado momento, a biomassa do fitoplâncton é nor- 3. C
malmente maior do que a do zooplâncton. 4. C
b) O SO2 reage com o vapor d’água existente na at- 5. C
mosfera, produzindo H2SO 4, que se dissolve na água 6. V, V, V, F, F
das nuvens e cai no solo juntamente com a chuva
7. B
(chuva ácida). Dessa forma, há uma acidificação
do solo, o que altera a solubilidade de vários com- 8. C
postos nele presentes, prejudicando os produtores 9. C
primários e afetando, assim, toda a cadeia alimen- 10. E
tar do ecossistema.
11. A
9. A 12. D
10. D 13. C
11. A 14. E
12. E 15. E
13. C 16. B
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

17. C
14. B
18. E
15. D
19. D
16. D 20.49 (01 1 16 1 32)
17. E 21. E
18. A 22.D
19. a) O metano e o gás carbônico podem resultar de 23. D
processos biológicos. 24.A

26
25. C 21. D
26. A 22.Por receber genes de outra bactéria, a espécie receptora
27. 30 (02 1 04 1 08 1 16) teve aumento em sua variabilidade genética, fator
importante para aumentar as chances de sobrevivência
28. B
e reprodução nos ambientes.
29. C
30.A

capítulo 28
capítulo 27
Reino Monera - Diversidade biológica

Reino Monera 1. E
2. C
1. D 3. B
2. D 4. B
3. A 5. E
4. D 6. C
5. D 7. E
6. C 8. E
7. B 9. D
8. E 10. C
9. A 11. A compostagem é um processo de transformação de
10. Os antibióticos interferem em vias do metabolismo de matéria orgânica em composto, por meio da ação de
bactérias. Os vírus utilizam as vias metabólicas das organismos decompositores. Como a decomposição
células humanas, quando as parasitam, e, por isso, os pode não ser completa, no composto encontramos
antibióticos não têm efeito sobre eles. Quando algum ainda matéria orgânica parcialmente decomposta,
vírus apresenta enzimas, como é o caso do HIV, estas chamada de húmus e matéria inorgânica, constituída
são específicas do metabolismo do vírus e, portanto, os de íons, como os de potássio e fosfatos.
antibióticos também não atuam sobre elas. 12. Não. Nos animais e vegetais, a cadeia respiratória
11. a) Em populações nas quais a colônia é sensível a acontece no interior das mitocôndrias e as moléculas
antibióticos, a resistência se origina por mutações de DNA encontram-se dentro do envoltório nuclear
ao acaso. (com exceção do que está dentro de mitocôndrias e
b) O rápido crescimento populacional das bactérias é cloroplastos), onde acontece a síntese de moléculas
favorecido pelo fato de serem seres vivos de pouca de RNA, que, depois, se dirigem ao citosol.
complexidade, dotados de uma única célula procarió- 13. B
tica com apenas um cromossomo circular, e também 14. D
porque sua reprodução é assexuada por bipartição.
15. C
12. D 16. A

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


13. D 17. E
14. E 18. C
15. A 19. B
16. A 20.A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium
17. C leprae. A transmissão ocorre, principalmente, por meio
do contato com secreções das vias aéreas de pessoas
18. A
infectadas.
19. E A vacina BCG, pois possui antígenos da bactéria da
20.A tuberculose, que é semelhante à bactéria da hanseníase.

27
21. a) Bactéria chamada bacilo de Koch (Mycobacterium 10. a) Os fungos secretam enzimas digestivas para digerir
tuberculosis). matéria orgânica e, depois, absorver pequenas
b) A transmissão é direta de pessoa a pessoa, principal- moléculas como glicoses, aminoácidos e ácidos
mente por secreções expelidas no ar. graxos.
c) Houve seleção de bactérias resistentes, que aumenta- b) Eles liberam esporos, que são células muito pequenas
ram suas populações, dificultando a cura da doença. e resistentes, levadas pelo ar ou pela água para todos
os ambientes.
22.B
11. D
23. C
12. D
24.E 13. D
25. C 14. C
26. E 15. A
27. A 16. C
17. A
28. B
18. Os fungos são heterótrofos, por isso necessitam do
29. D fornecimento de matéria orgânica, produzida pelas algas.
30.E 19. a) O aproveitamento da sacarose depende da ação
31. A de uma enzima de ação extracelular, a sacarase,
produzida e secretada pela levedura, que catalisa
32.O botulismo é contraído ao se ingerir alimentos em a digestão da sacarose em glicose e frutose.
conserva, que não foram devidamente esterilizados e b) O composto de carbono eliminado pela levedura
estão contaminados pela bactéria causadora desta é o gás carbônico (CO2), produzido na respiração
doença como enlatados, embutidos e carnes pré- aeróbia, processo de oxidação dos açúcares, que
-cozidas como as salsichas. ocorre, em sua maior parte, nas mitocôndrias.
O tétano é contraído quando se tem ferimentos 20.C
profundos na pele, que entrem em contato com terra 21. B
ou com objeto contaminado com esporos da bactéria
22.D
causadora desta doença.
23. A
24.B

cap’tulo 29
25. A
26. E
27. B
Reino Fungi 28. a) Os fungos têm parede celular, as células dos animais,
não. Fungos não apresentam cloroplasto, as células
vegetais, apresentam. A parede celular dos fungos
1. A
é composta por quitina e nos vegetais é composta
2. A por celulose.
b) Alguns fungos podem ser usados como alimento,
3. C
outros participam da produção de itens alimentícios
4. B dependente do processo de fermentação e outros
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

5. C são usados na obtenção de fármacos, como os anti-


bióticos. Os fungos são também importantes decom-
6. C positores de matéria orgânica.
7. C 29. a) Mofo é um tipo de fungo.
b) Porque os fungos podem produzir antibióticos, que
8. C
combatem bactérias causadoras das infecções de
9. a) Parede celular. pele. Depois de comer o pão mofado, os antibióti-
b) Possuem células procarióticas. Reino Monera. cos são transportados aos tecidos humanos pela
c) Clorofila, cloroplastos, parede celular de celulose, circulação sanguínea, podendo assim combater as
produção de amido, realização de fotossíntese. infecções na pele.

28
capítulo 30 capítulo 31

Algas Protozoários
1. A 1. B
2. E 2. D
3. B 3. C
4. B 4. D
5. B 5. E
6. A 6. B
7. B 7. B
8. D 8. A
9. A 9. D
10. O plâncton é constituído por fitoplâncton e zooplâncton. 10. a) A forma habitual de transmissão da doença de Cha-
O fitoplâncton realiza fotossíntese e, por isso, inicia as
gas é a contaminação do local da picada do inseto
cadeias alimentares, principalmente em ambientes
hematófago barbeiro ou das mucosas pelas fezes
aquáticos, onde os seres do zooplâncton são seus
do inseto eliminadas durante a sua refeição sanguí-
principais consumidores. O fitoplâncton também é
nea, que contêm a forma infestante do protozoário.
responsável pela maior produção de gás oxigênio na
b) O desmatamento, a substituição da mata original
Terra. Por estas razões, a redução das populações de
pela lavoura e o pastoreio excessivo.
plâncton prejudicaria diversas espécies, as cadeias
Observação: a banca examinadora aceitou ainda
alimentares teriam grande redução no número de
indivíduos e a redução da produção de oxigênio como respostas corretas: destruição do nicho ecoló-
prejudicaria todos os seres aeróbios. gico do inseto pelo ser humano, uso indiscriminado de
agrotóxicos e expansão urbana desordenada.
11. C
12. C 11. A
13. E 12. A
13. D
14. C
14. D
15. D
15. D
16. A
16. A
17. C
17. E
18. B
18. C
19. E
19. D
20.E
21. C 20.a) A região do tubo digestivo cuja mucosa é coberta
pelos parasitas é o intestino delgado.
22.D
b) A giardíase é uma parasitose de ciclo fecal-oral, ou
23. A seja, adquire-se a doença pela ingestão de cistos do
24.C parasita presentes em água ou em alimentos, como
25. A verduras cruas, com contaminação fecal.

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


26. E c) O processo mais comum de reprodução desse pa-
27. D rasita é o assexuado por bipartição (divisão binária
ou cissiparidade).
28. A
Observação: o termo “tubo digestivo” em vez do atual
29. a) Inicialmente, ocorre a produção de glicose (monos- “tubo digestório”, foi mantido no enunciado para pre-
sacarídeo) por meio da fotossíntese, depois, a poli- servar a originalidade da questão.
merização é processada no complexo golgiense.
21. B
b) O complexo golgiense secreta polissacarídeos por
meio de vesículas que, ao atingirem a membrana 22.C
plasmática, fundem-se a ela e eliminam seu conteú- 23. A
do no meio externo. 24.B

29
ANGLO
Química
Caderno de Exercícios
Ensino Médio

1ª- série

2
Respostas – Caderno de Exercícios 2
capítulo 11 capítulo 12

Tipos de reação Determinação de fórmulas químicas

1. D 1. B
2. B 2. E
3. C
3. C
4. C
4. D
5. D
5. C 6. D
6. E 7. C
7. E 8. C
8. E 9. A
10. C
9. D
11. D
10. D
12. E
11. E 13. C
12. C 14. C
13. A 15. C

14. A 16. C
17. C
15. A
18. C
16. E
19. E
17. D 20.A
18. A 21. V2O5
19. D 22.B
23. a) Ca: 31,25%; C: 18,75%; O: 50%
20.E
b) CaC2O4
21. E 24.B

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


22.C 25. D
23. A 26. D
24.B 27. E
28. C
25. C
29. E
26. E
30.D
27. E 31. A
28. D 32. E

13
33. C
34.B cap’tulo 13
35. D
36. D Cálculos estequiométricos
37. a) Ambos CH2
1. A
b) C85,7%H14,3%
2. B
38. D 3. a) 36 g
39. FeS b) 16 g de oxigênio, 11 g de gás carbônico, 9 g de
água.
40.Na2SO3
4. Não, pois a queima ocorre em recipiente aberto, o que
41. a) C2H2 permite saída de massa do sistema, já que se formam
b) 92,3% produtos gasosos.

42.E 5. Não, pois a queima do Mg(s) produz MgO(s), o que


leva a um acréscimo de massa no sistema devido à
43.D incorporação do oxigênio presente na atmosfera.
44.Na4P2O7 6. Com o passar do tempo, a palha de aço vai enfer-
rujando, transformando o ferro metálico em óxido e
45.Fórmula mínima: P2O5; fórmula molecular: P4O10
hidróxido de ferro, ambos sólidos, o que leva a um
46.C aumento de massa do sistema.

47. A 7. D
8. A
48. Fórmula mínima: CH3O e possui 38,7% de carbono. 9. C
49. B 10. C
50.B 11. A
12. B
51. D
13. C
52. D 14. C
53. B 15. Não é possível verificar a lei de Lavoisier, pois não
sabemos quais são os reagentes e qual é a massa
54.D total desses reagentes para produzir ácido sulfúrico.
55.C Já a lei de Proust pode ser verificada, pois se observa
uma proporção constante entre as massas de enxofre
56.C e ácido sulfúrico:
57. B 48
5
80
5
128
5 0,326
147 245 392
58. B 16. D
59. B 17. B
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

60.B 18. a) Há conservação da massa; logo, a lei de Lavoisier


é comprovada.
61. D
1° experimento:
62. C 5 g de mercúrio 1 0,8 g de enxofre (descontado
63.C o excesso) 5 5,8 g de produto
2° experimento:
64.D
10 g de mercúrio (descontado o excesso) 1 1,6 g
65.E de enxofre (descontado o excesso) 5 11,6 g de produto
66.D A relação 5 (mercúrio) 5 0,8 (enxofre) 5 5,8
10 1,6 11,6
14
(produto) comprova a lei de Proust. 48. D
b) Transformando-se as massas que reagiram nos dois 49. E
experimentos para quantidades em mol, temos: 50.B
1° experimento: 51. A
m
 nHg  5   5
5
5
1 mol de Hg e m
nS  5   5
0,8
5 52. E
M 200 40 M 32
53. A
1
5 mol de S 54.E
40
2° experimento: 55.D
m 10
 nHg  =   = =
1 mol de Hg e nS  5  
m
5
1,6
5 56.B
M 200 20 M 32
57. B
1
5 mol de S 58. B
20
Como a proporção entre o mercúrio e o enxofre é de 1 : 1, 59. a) SO2(g) 1 1 O2(g) → SO3(g)
podemos concluir que em ambos os experimentos o sal é 2
o mesmo e possui fórmula HgS. SO3(g) 1 H2O(,) → H2SO4(aq)
19. B b) 340 kg
20.E 60.A
21. C 61. A
22.C 62. C
23. C 63.D
24.A
64.E
25. B
65.B
26. D
66.D
27. C
67. D
28. C
29. B 68. D
30.D 69. 11,5 mil litros
31. B 70. D
32. B 71. C
33. D 72. C
34.D 73. C
35. E 74. C
36. C 75. B
37. E 76. D
38. B
77. A
39. B

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


78. C
40.D
79. D
41. C
80.C
42.D
43.B 81. A
44.205 000 toneladas 82.E
45.74,3 kg 83. D
46.B 84.B
47. A 85. B

15
86. B 98. D
87. B 99. D
88. B 100. B
89. A 101. E
90.A 102. E
91. De acordo com a equação 3 AgNO3 1 Na3PO4 → 103. A
→ Ag3PO 4 1 3 NaNO3, a proporção em mol entre os 104. A
reagentes é de 3 : 1, que apenas é obedecida no
105. E
tubo 4. Assim, no tubo 4 ocorrerá a maior formação
de produtos, já que não há reagente em excesso. 106. A
92.2,5 mol 107. D
93. B 108. A
94. E 109. D
95. A 110. C
96. B 111. C
97. D 112. C

anotações
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

16
AngloFísica
Caderno de Exercícios
Ensino Médio

1ª- série

2
Respostas – Caderno de Exercícios 2
26. E
Unidade 4
capítulo 2
Princípios da Dinâmica
Princípio fundamental da Dinâmica

capítulo 1 1. A
2. E
3. E
Princípio da inércia
4. B
5. D
1. B
6. A
2. D
7. E
3. B
8. D
4. A
9. D
5. D
10. B
6. A
11. A
7. B
12. a 5 0,5 m/s2
8. C
13. B
9. B
14. |a| 5 10 m/s2
10. A
15. D
11. A
16. A
12. C
17. a) |a| 5 25 m/s2
13. B b) T 5 2 800 N
14. C 18. C
15. C 19. A
16. C 20.Fres 5 1,43 ? 104 N
17. C 21. v 5 2,4 m/s
18. C

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


22.A
19. C 23. D
20.A 24.C
21. C 25. B
22.C 26. D
23. A 27. B
24.D 28. F 5 80 N
25. E 29. E

19
30.D 12. C
31. A 13. E
32. D 14. B
33. D 15. E
34.a) v 5 3 600 km/h 16. D
b) Rc > 1,9 ? 1018 N 17. D
35. E 18. Para fazer a demonstração, é necessário considerar os
36. B trechos da barra como blocos separados, um bloco
37. D AB de massa m e um BC de massa 2m (pois a barra
é homogênea). Chamando de f a força de interação
38. C entre os blocos e aplicando o princípio fundamental
39. Corretas: 02, 08 e 32. (R 5 m ? a) no “bloco”
40.A BC:
f 5 2m ? a
41. C f
a5
42.a) v 5 4 m/s 2m
b) ac 5 0,8 m/s2
AB:
c) Nj 5 756 N F 2f 5m?a
43.a) Rc 5 8 000 N F2f 5m?
f
2m
b) N 5 2 000 N 3
F5 f
44.B 2
f 5 2F
45.E 3
46.C Como a força que a parte BC aplica em AB é horizontal
e para a esquerda, tem-se:
47. B
 2
f 52 f
3

cap’tulo 3 19. C
20.D
21. D
Princípio da ação-reação 22.a) Aplicando o princípio fundamental ao conjunto:
a 5 1,0 m/s2.
1. B
b) Aplicando o princípio fundamental à corda, é pos-
2. C sível determinar a força f de tração na extremidade
3. A afirmação da segunda frase é incorreta, pois as forças da corda: f 5 220 N.
têm a mesma intensidade, só que, estando em corpos 23. E
diferentes, os efeitos são diferentes.
24.a) a 5 9 m/s2
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

4. E b) f 5 4,5 N
5. C 25. D
6. B 26. C
7. E 27. B
8. D 28. a) FA 5 80 N
9. D b) FB 5 40 N
10. D 29. D
11. D 30.B

20
31. A 12. B
32. D 13. D
33. C 14. C
34.Corretas: 08 1 32 5 40 15. B
35. B 16. D
36. B 17. B
37. D 18. D
38. E 19. A
39. D 20.D
21. B
40.D
22.D
41. D
23. B
42.A
24.C
43.C
25. A
N1 2 3
44. a) 5 26. C
N2 3
27. C
3
b) m e 5 28. E
3
29. C
30.E

Unidade 5
31. a) Se a órbita é rasante, então a intensidade do campo
gravitacional será g 5 10 m/s2. Aplicando o Princípio
fundamental da Dinâmica para a órbita circular
temos:
Gravitação e Balística v 5 8 000 m/s 5 8 km/s
b) Da cinemática do movimento circular:
T 5 1 h 20 min

capítulo 1 32. Pelo teorema da energia cinética: v 0 5


GMT
RT
33. D
34.D
Gravitação
35. 1025 kg
36. B
1. C
37. E
2. D
38. D
3. E 39. E

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


4. A 40.A
5. Soma: 02 1 04 1 16 1 64 5 86 41. D
6. D 42.D
7. C
43.Primeiro é necessário determinar Vc : Vc2 5 GM .
8. B R
4 Vc
9. D Então, sabe-se também que: VA 5 ? .
3 N
10. A Aplicando então o Teorema da Energia Mecânica para
11. D um sistema conservativo: N2 2 3N 1 2 5 0.

21
Resolvendo a equação do segundo grau obtém-se Eixo x
N 5 1 (não convém) e N 5 2. Vx 5 2,5 m/s (constante)
x 5 Vxt 5 2,5t (t em s e x em m)

capítulo 2
Eixo y
Vy 5 Voy 2 gt 5 4 2 10t (t em s e Vy em m/s)
1
y 5 Voy t 2 gt2 5 4t 2 5t2 (t em s e y em m)
2
Balística b) A bolinha atinge a altura máxima no instante em que
Vy 5 0.
1. A 0 5 4 2 10t → t 5 0,4 s
2. C Altura máxima (ymáx) da bolinha:
ymáx 5 4(0,4) 2 5(0,4)2 → ymáx 5 0,8 m
3. C
c) x 5 Vxt 5 2,5t
4. E Sendo t o tempo de subida mais o de descida 5 0,8 s.
5. E x 5 2,5 ? (0,8) → x 5 2 m
6. C
7. B
8. C
9. D
Unidade 6
10. B
11. C Dinâmica impulsiva
12. A
13. A
14. A capítulo 1
15. A
16. C Equação fundamental da Dinâmica para
valores médios ou teorema do impulso
17. D
18. D
19. A 1. E
2. C
20.C
3. B
21. E
4. a) v 5 10 m/s
22.B b) Rm 5 50 N
23. A 5. C
24.E 6. D
25. D 7. D
Respostas – Caderno de Exercícios

26. D 8. D
27. A 9. B
28. B 10. a) DQ 5 20 kg ∙ m/s
b) Rm 5 2 000 N
29. D
c) A força é 2 000 vezes o peso.
30.D
11. A) Qsist 5 14 kg ? m/s; «c 5 34 J.
31. C B) Qsist 5 10 kg ? m/s; «c 5 34 J.
32. a) Equacionamento: C) Qsist 5 2 kg ? m/s; «c 5 34 J.

22
capítulo 2 capítulo 3
Sistemas de corpos interagindo Choques
1. E 1. a) DQ 5 20 kg m/s
2. vrel 5 5 m/s b) DQ 5 18 kg m/s
3. B
2. A
4. A
3. e 5 0,5
5. vC 5 6,0 m/s em um determinado sentido; 4. Módulo da velocidade do corpo de massa 2 kg após o
vA 5 1,5 m/s no sentido contrário. choque: 5 m/s.
6. a) A quantidade de movimento para o conjunto é: Módulo da velocidade do corpo de massa 1 kg após
ur
u uur ur
u
Q sist 5 Q1 1 Q 2 . o choque: 10 m/s.
A energia cinética para o sistema é dada por: «c 5 42 J. 5. Soma: 1 1 4 1 8 5 13
b) A quantidade de movimento terá o mesmo resultado:
ur
u uur ur
u
6. Soma: 2 1 4 1 16 5 22
Q sist 5 Q1 1 Q 2 . 7. a) 402 m/s
Porém a energia cinética mudará: «c 5 168 J.
b) 8 040 J
7. a) v'A 5 1 m/s 8. 0,36
b) vrel 5 7 m/s
9. C
c) D«c 5 840 J
10. A
d) τ 5 1 560 J
e) τ 5 2720 J 11. Soma: 4 1 16 5 20
8. a) 6,0 m/s; b) 9 J. 12. B
9. O corpo A adquire 4 m/s em um dado sentido; B adquire 13. D
6 m/s em sentido contrário. 14. a) «r 5 0,2 J; b) Vesfera 5 20 2 m/s
10. D 15. VA 5 4 m/s; VB 5 2 m/s
11. 0,6 m/s 16. a) O corpo de massa m inverterá o sentido de seu movi-
1
12. 360 720 J mento com velocidade de módulo igual a 2 g/h
3
13. C e o corpo de massa 2 m iniciará seu movimento com
2 2 g/h .
14. D
3
15. B 4 mgh
b) Ediss 5
16. A velocidade terá módulo 3V na direção e no sentido 9
de V. 17. Soma: 2 1 4 1 16 1 64 5 86
17. a) Pelo princípio da ação e reação (ou pelo teorema

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


da conservação da quantidade de movimento), o
anotações

barco irá para trás.


b) 2,0 m/s
18. V2 5 5,85 3 103 m/s
19. 28 m
20. V 5 M ? 2gL
m
21. Velocidade do cachorro: 0,8 m/s; velocidade da
prancha: 0,2 m/s.

23
Unidade 7 capítulo 2
Trabalho de uma força
Trabalho e energia
1. E
2. a) Quanto mais afiada for a lâmina, menor será a sua
capítulo 1 área de contato com a madeira. Consequentemente,
a pressão de contato entre a lâmina e a madeira será
maior, favorecendo o corte.
Energia, trabalho e potência b) 27,2 J
3. a) 2 m/s2
b) 6 J
1. C
4. D
2. A
5. I. B
3. D II. A
4. D III. D
5. D 6. A
6. D 7. B
7. D 8. B
8. A 9. D
10. D
9. C
11. D
10. A
12. I. A
11. A
II. C
12. E 13. E
13. A 14. E
14. A 15. a) 20 J
15. A b) 27 J
c) nulo
16. C
d) nulo
17. C e) 47 J
18. a) Potencial gravitacional, cinética e elétrica. 16. 8 ? 105 J
b) Iluminismo.
c) Idade das trevas.

19. E capítulo 3
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

20.E
21. B Teorema da energia cinética (TEC)
22.A
1. D
23. 168 228 320 000 toneladas 2. D
24.C 3. E
25. C 4. E
26. B 5. C

24
6. a) |v| 5 10 m/s 14. D
b) 250 J 15. E
7. A 16. B
8. A 17. E
9. B 18. E
10. A 19. A
11. C 20.A
12. a) 28 J
b) 2 N
13. a) Ec 5 576 J e T 5 2576 J
capítulo 5
b) Fm 5 3,2 ? 103 N
14. B Teorema da energia mecânica (TEM)
15. B
1. A
16. a) 22 000 J
2. A
b) Nulo
3. 0,9 J
17. a) 0,8 J
b) Nulo 4. E
18. A 5. a) 2 500 N/m
b) 50 2 m/s
19. C
20.A 6. D
21. E 7. D
22.D 8. m 5 9 kg, |v| 5 2 m/s
9. E
10. E
capítulo 4 11. a) 20 m/s
b) 12 000 N

Teorema da energia potencial (TEP) 12. a) 5 m/s


b) 1 600 000 J
1. E
13. a) F (N)
2. B 30

3. B x (m)
4. A 0,1

5. A b) 5 N
c) >14 m/s
6. C
7. A
14. Corretas: I, II, V.
8. a) 1 N/m 15. E

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


b) 5 ? 10215 J 16. 4 vezes
c) 2 ? 1029 J 17. E
9. a) 250 N 18. B
b) 750 J 19. 0,05 J
10. D 20.E
11. E 21. A
12. E 22.a) 100 J
13. B b) 500 J

25
23. a) EmA 5 275 J, EmB 5 2 600 J b) E 5 75 J
b) 10 m/s 1
c) V1 5 L
3
c) 1s
1
24.a) 1 m/s d) V2 5 L
24
b) 20 N
6. a) 8,5 km/h
25. C b) 720 kcal
26. A c) 1 200 W
27. B d) 70 min
28. B 7. 4 ? 105 W
29. C 8. 3 200 W
30.A 9. a) 700 MW e 12,6 GW
31. C b) 50 cidades como Campinas
32. B 10. 2 kW
33. B 11. a) 2 000 N
34.A b) 264 kW
35. C 12. A
36. C 13. B
37. 3 800 N 14. 2,52 km
38. B 15. D
39. C 16. D
40.B
17. a) 1,3 ? 105 cal
41. A b) A 5 Far 5 54 N
42.B 18. Todas estão corretas.
43.B 19. C
44.C
20.C
45.a) 4 m/s
21. B
b) 0,6 m
22.B
46.A
23. D
47. A
48. A 24.7,8 kWh
25. A
26. a) 1 000 W
cap’tulo 6 b) 0,225 kg
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios

27. a) 5,0 ? 103 m3/s


b) 2,0 ? 103 mm
Máquinas, potência e rendimento
28. a) 60 m
1. A b) 9 kW
2. D 29. E
3. D 30.a) 600 kg
4. C b) 6 000 N
5. a) P 5 25 W c) 5 HP

26
6. A
Unidade 8 7. B
8. B
9. E
Hidrostática
10. B
11. C

capítulo 1
capítulos 1e2 12. 40 g
13. a) A força de pressão tem direção ortogonal à janela e
seu sentido é “de dentro para fora”.
Energia, trabalho
Conceitos iniciais,edensidade
potência b) 4,5 3 103 N
e massa específica

1. B
capítulo 4
2. C
3. C Vácuo, pressão atmosférica
e pressão hidrostática
4. D
5. C 1. a) 1,5 ? 105 Pa ? 1,5 atm, 114 mmHg, 15 mca.
b) A variação de pressão é nula.
6. a) 109 kg
b) 166,6 gotas 2. A
7. C 3. A pressão atmosférica é equivalente a uma coluna
de água de 10 m de altura. Portanto, a atmosfera não
8. C consegue empurrar a água a uma altura maior do que
9. B 10 m.
10. E 4. A
11. 95 s 5. E
12. A 6. C
13. C 7. a) Porque na Lua não há atmosfera.
b) L 5 190 mm
8. B
capítulo 3 9. A
10. D

Pressão 11. C
12. D
1. D 13. B

Respostas Ð Caderno de Exerc’cios


2. pbailarina / pelefante 5 5 14. E
3. B 15. 1,003 ? 105 Pa
4. A 16. E
5. T 5 (patm 2 pint) ? S ⇒ T 5 (1,0 2 0,1) ? 105 ? 0,30 ? 0,30 ⇒ 17. A
⇒ T 5 8 100 N. 18. B
Logo, essas duas pessoas não conseguiriam separar as
19. B
duas metades dessa caixa porque não conseguiriam
aplicar uma tração de 8 100 N (o que equivale a erguer 20.C
um corpo de 810 kg de massa.) 21. C

27
22.E 58. A
23. A 59. C
24.02 1 32 5 34
25. a) 30 m
b) 1 m/s cap’tulo 5
26. a) A água não ocupa o interior do sino porque a pressão
do ar no seu interior é igual à soma das pressões
Equilíbrio de corpos
hidrostática a 150 m de profundidade e atmosférica
imersos em líquidos
local.
b) 18,64 ? 105 N/m2 1. E
27. E
2. C
28. D
3. 0,09 N
29. E
4. 89,3%
30.D
31. C 5. E
32. C 6. D
33. E 7. C
34.D 8. E
35. A 9. D
36. A 10. E
37. D 11. A
38. B
12. E
39. a) 3 m3
13. a) P2 . P1
b) 1,75 m b) P2 5 P1
40.B 14. E
41. h 5 10,3 m 15. C
42.B 16. a) E 5 mVg
43.36,7 mmHg b) D 5 Mg 2 mVg
44.E c) N 5 P 1 mVg

45.B  mV 
d) |a| 5 g  1 2 
 m
46.a) 1,68 m
e) p 5 p0 1 mgh
b) 200 cm3; 200 cm3/s
47. B 17. B
48. 70 g 18. C
49. A
19. D
50.B
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20.a) 2 N
51. A
b) 0,8 N
52. C
21. B
53. A
22.E
54.1,6 ? 104 N
55.B 23. B
56.a) 5 ? 106 N/m2 24.D
b) 40 m 25. E
57. A 26. C

28
27. a) A fração submersa é de, aproximadamente, 89,8%. b) O valor da fração imersa depende, exclusivamente,
O valor dessa fração (f) não seria alterado caso o da razão entre as densidades do cone e do líquido.
cone fosse invertido, pois depende exclusivamente Os valores da pressão atmosférica e da aceleração
da razão entre as densidades do cone e do líquido, da gravidade no alto de uma montanha não modi-
que permanece inalterada, mesmo com o cone ficam as densidades do cone e do líquido. Portanto,
invertido. a fração imersa permanece inalterada.

anotações

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29

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