UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Ciências Sociais e Políticas

Curso de Licenciatura em Tecnologias De Informação

Desenvolvimento de um Sistema para o Auxílio na Denúncia, Identificação e

Alerta de Furto/Roubo de Residências

Discente:

Gervácio Echamo Canada

Quelimane, Setembro de 2022

Desenvolvimento de um Sistema para o Auxílio na Denúncia, Identificação e Alerta de
Furto/Roubo de Residências

Trabalho de Pesquisa Científica a ser submetido a

docente da cadeira de Praticas em TI (laboratório) do
curso de Licenciatura em Tecnologias de
Informação 3º ano.

Docente: MSc. Nelson Norte

Quelimane, Setembro de 2022

Índice
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO ..................................................................................... 2
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 2
1.1. Contextualização.................................................................................................... 2
1.2. Problema ............................................................................................................... 3
1.3. Justificativa e Relevância do tema .......................................................................... 4
1.3.1. ....................................................................................................................... Relevância4
1.4. Objectivo ............................................................................................................... 5
1.4.1. ................................................................................................................................ Geral5
1.4.2. ...................................................................................................................... Específicos5
CAPITULO II: .............................................................................................................. 6
2. MARCO TEÓRICO............................................................................................... 6
2.1. Tecnologia ............................................................................................................. 6
2.2. Banco de dados ...................................................................................................... 6
2.3. Vantagens de uso de um SGBD ............................................................................. 7
2.4. Visual Studio ......................................................................................................... 7
2.5. Uso e implementação de Software ......................................................................... 7
2.6. A natureza do software .......................................................................................... 7
2.7. UML ...................................................................................................................... 8
CAPITULO III: METODOLOGIA ............................................................................. 11
3. Metodologia ......................................................................................................... 11
3.1. Método ................................................................................................................ 11
3.2. Tipo de Pesquisa .................................................................................................. 11
3.3. Pesquisa explorativa............................................................................................. 11
3.4. Pesquisa Bibliográfica.......................................................................................... 12
3.5. Universo .............................................................................................................. 12
3.6. Técnicas que serão utilizadas para a recolha de dados .......................................... 13
6.7. Cronograma ......................................................................................................... 14
CAPÍTULO IV: CONCLUSÃO .................................................................................. 15
4. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 15
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO

1. INTRODUÇÃO

1.1. Contextualização
O presente trabalho de pesquisa tem como tema “Dispositivos de alerta de furto/roubo nas
Residências”. Santos afirma que a criminalidade, infelizmente, é algo presente em qualquer
região, sendo tal fenômeno pouco ou muito evidente. Conforme Santos, (2016), estudos
relacionados à criminalidade afirmam que não é algo trivial apontar a causa que leva uma pessoa
a praticar crimes. Alguns acadêmicos apontam que a criminalidade está vinculada a um efeito de
desordem urbana. Entretanto, as consequências desses atos praticados por criminosos geram
diversos prejuízos materiais e morais, tanto para a sociedade quanto para o Estado. Entretanto,
mesmo com todo esforço da polícia em preservar a ordem.

Isto não deixa sossegado os cidadãos que por um sacrifício maior conseguem os seus bens a
ferro e fogo, olhando o atual custo de vida. Os malfeitores quando se introduzem no interior das
residências tem um objetivo claro que é roubar vandalizar e em alguns casos violar. Mesmo com
toda segurança que os proprietários das residências procuram manter, isto não tem sido nada para
os ladroes. RADIO ZAMBEZE, 2016

Os dados anteriores indicam uma tendência atual nestas províncias orientada à aquisição cada
vez maior de bens dos cidadãos que delas fazem parte. Contudo, o trabalho não se limita apenas
em descrever como os roubos de residências ocorrem, este também descreve as diferentes formas
através das quais é feita atualmente, a denúncia, a identificação, a localização e recuperação de
bens roubados bem como as limitações e constrangimentos existentes em cada uma das formas
descritas.

2
1.2. Problema
Hoje em dia as tecnologias de informação e comunicação têm mostrado o seu papel
preponderante e indispensável na vida quotidiana, sobretudo na rapidez dos processos.

Em Moçambique, com mais destaque nas províncias de Nampula, Maputo, Beira e Zambézia
regista-se um crescimento contínuo nos casos referentes aos roubos de residências facto tem
preocupado a população pois, trata-se de bens matérias. A elevada onda de criminalidade que se
regista atualmente reflete-se em um grande e crescente número de furtos e roubos. No entanto,
o maior problema enfrentado atualmente, por parte das vítimas de roubos e da população é a
dificuldade que se tem em identificar, localizar, e recuperar seus bens roubados.

Analisando questiona-se sobre a possibilidade de elaborar um software que possa facilitar a

notificação, ocorrência de caso de roubos ou furtos a residências no momento em que os
malfeitores invadem a sua residência e, além de tentar prever a migração das regiões mais visadas
pelos criminosos, algo semelhante a uma previsão do tempo.

Ressaltando que o objetivo do trabalho não será desenvolver um método para prever quando
uma casa, em específica, será invadida pelos criminosos, mas sim elaborar uma ferramenta que
possa auxiliar a polícia na sua patrulha nas áreas ou bairros onde possuam maior probabilidade
de serem vítimas das ações de criminosos, podendo assim, tomar a melhor providência possível
usando o website de notificação rápida. Antes de prosseguirmos com a construção de um modelo,
é importante esclarecer a diferenças de um roubo e de um furto.

 Roubo

Segundo o artigo 280 do Código Penal de Moçambique, Secção II, Lei nº 35/2014 de 31 de
Dezembro, é qualificada como roubo a subtração da coisa alheia, que se comete com a violência
ou ameaça às pessoas.

 Furto

Segundo o Código Penal de Moçambique na sua Secção II, artigo 270, Lei nº 35/2014 de 31 de
Dezembro, afere que furto é a subtração fraudulenta de alguma coisa, bem ou propriedade alheia.
Não se aplica no furto a violência ou a ameaça para se apropriar dos bens ou propriedades alheias.

3
1.3. Justificativa e Relevância do tema

Por forma a solucionar o problema identificado o qual centra-se na dificuldade que se enfrenta
atualmente no que se refere à identificação, localização e recuperação de bens roubados, propõe-
se o desenvolvimento de uma aplicação web baseada em colaboração social, que permitirá com
que vítimas de roubos nas suas residências possam denunciar o roubo das mesmas, através do
website de alerta que pretendo criar. Que terá um botão de pânico para o usuário nesse caso o
residente, um sistema de alarme monitorado pelas Autoridades (PRM) que recebera notificação
e localização do residente através das coordenadas que o sistema oferecera e um sistema
localização dos Agentes da PRM, mas próximos da área que esta sendo vandalizada, com a
patrulha da Policia prontos para intervir em situações de emergência contribuindo desta forma
para um socorro rápido e eficiente cobrindo a área que esta sendo invadida.

Segundo Rodrigues (2011). hoje em dia com o auxílio desta Tecnologias de Informação e
Comunicação (TICs), mais propriamente das redes sociais, a informação pode ser difundida e
chegar há milhares de pessoas em poucos minutos e até segundos. Por essa razão, há que
aproveitar os enormes benefícios que esta tecnologias de informação e comunicação oferece a
fim de criar soluções eficientes por forma a contribuir e permitir a fácil identificação, localização
de bens roubadas e o aumento significativo do número de bens recuperados.

Patrulha - é um conjunto de agentes da PRM munidos de recursos tais como viaturas, armas,
rádios de comunicação entre outros, com o fim de estabelecer a "ronda ostensiva" ou "patrulha
(propriamente dita)", para "estabelecimento da segurança e guarda da soberania nacional".

1.3.1. Relevância
Esta pesquisa visa, proporcionar ao público e a comunidade em geral, uma forma, mas eficaz e
eficiente de fazer denuncias de furto e roubos nas residências da cidade de Quelimane de modo
a resolver o problema centrado na dificuldade em identificar e localizar bens roubados,
possibilitando desta forma o alcance dos objectivos inicialmente estabelecidos.

Para mim, a pesquisa desta tema e criação de um software para o Auxílio na Denúncia e Alerta
de Furto ou Roubo de Residências nos arredores e bairros da cidade de Quelimane contribuí-o
para a conclusão da minha licenciatura em tecnologia de informação na Faculdade de ciências
sociais e política (UCM).

4
1.4. Objectivo
1.4.1. Geral

 Modelar e desenvolver um sistema que auxilie na denúncia, identificação, localização e

recuperação de bens roubadas baseado em colaboração social.

1.4.2. Específicos

 Fazer uma análise comparativa entre o desenvolvimento do sistema baseando-se em uma

abordagem social e em uma abordagem envolvendo diretamente a Polícia da República
de Moçambique;
 Descrever o workflow1 de todos os processos da Polícia da República de Moçambique
associados aos roubos e as possibilidades de informatização desses processos;
 Fazer uma análise comparativa das diferentes tecnologias e ferramentas existentes para
o desenvolvimento de software e justificar as tecnologias escolhidas;
 Desenvolver e testar um modelo da solução proposta.

5
CAPITULO II:

2. MARCO TEÓRICO
O quadro teórico “permite verificar o estado do problema a ser pesquisado, sob o aspecto teórico
e de outros estudos e pesquisas já realizadas” (Marconi & Lakatos 2003, p. 224).

Desde o início das civilizações, a humanidade implementa projectos, como a construção de

estradas, das primeiras cidades e das impressionantes estruturas como a Muralha da China, o
Coliseu em Roma e as pirâmides do Egipto. Com a constante evolução, a globalização e o
aumento da competitividade, a implementação de projectos passou a ser indispensável. A
implementação de projectos está inserida em vários sectores, por exemplo, construção, sistemas
de informação, saúde, educação e finanças, e a procura por profissionais especializados nessa
área têm aumentado nos últimos anos. Em especial a implementação de projectos de software
pode ser utilizada na construção de software.

As Tecnologias de Informação vêm adquirindo cada vez mais relevância no contexto global.
Sua utilização como instrumento na resolução de problemas, melhoramento de serviços, no
quotidiano e sua acção no meio social vem aumentando de forma rápida nos últimos tempos.
Nesta abordagem far-se-ia menção sobre conceitos básicos, definições de alguns termos e
contexto em que se aplicam para o presente trabalho.

2.1. Tecnologia
Tecnologia é tudo aquilo que não existindo na natureza, o ser humano inventa para expandir os
seus poderes, tornar o seu trabalho mais fácil e fazer a sua vida mais agradável (Singo & Zavale
2008, p. 10).

2.2. Banco de dados

Um banco de dados é uma colecção de dados organizados de forma que um computador possa
armazenar e recuperá-los de maneira eficiente. É um repositório de dados logicamente
relacionados, Um banco de dados é criado e mantido através de um Software de propósito geral
chamado Sistema Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD).

6
2.3. Vantagens de uso de um SGBD
 Confiabilidade
 Integridade
 Segurança
 Independência de dados
 Capacidade de rodar de forma distribuída.

2.4. Visual Studio

O Visual Studio possui um conjunto de ferramentas capaz de gerar código e arquivos de
configuração, auxiliar no empacotamento e instalação de aplicações, renomear elementos do
código, entre outras. Tudo isto através de assistentes, que dão o suporte necessário que o
desenvolvedor precisa para se preocupar mais com a lógica de negócio e menos com
implementações secundárias.

2.5. Uso e implementação de Software

O que é Software de computadores é o produto que profissionais de computação desenvolvem
e ao qual dão suporte ao longo prazo. Abrange programas executáveis em computador de
qualquer parte ou arquitetura. A engenheira de software abrange um processo, um conjunto de
métodos práticos e leque de ferramentas que possibilitam aos profissionais desenvolver software
de alta qualidade.

Software é importante porque afeta a quase todos os aspectos de nossa vida e tornou-se
incorporado no comércio, na cultura e em nossas actividades quotidianas. A engenheira de
software é importante porque ela nos capacita para o desenvolvimento de sistemas complexos
dentro do prazo e com alta qualidade.

No ponto de vista do engenheiro de software, um software é um conjunto de programas,

conteúdo, dados, e outros alfabetos que são software. Porem do ponto do visto do usuário, o
artefacto consiste em informações resultantes que, de alguma forma torna a vida melhor.

2.6. A natureza do software

Hoje o software assume um duplo papel. Ele é um produto, ao mesmo tempo é um veículo para
distribuir um produto. Como produto fornece o potencial computacional representado pelo

7
hardware ou, de forma, mas abrangente, por uma rede de computadores que pode ser acessão por
hardware local. Independentemente de residir em um celular ou em um servidor, software é um
transformador de informações produzindo, implementando, adquirindo, modificando, exibindo
ou transmitindo informação que podem ser tão simples como um único bit ou tão complexas
quanto uma apresentação multimédia derivadas de dados obtidos de dezenas de fonte
independentes.

Hoje em dia, sete grandes categorias de software apresentam desafios contínuos para os
engenheiros de software:

2.7. UML
UML é uma linguagem para visualização, especificação, construção de documentação de
artefactos de um software orientado a objecto. À linguagem é composto de:

1. Atributo;

2. Relacionamentos;

3. Diagramas.

2.7.1. Elementos
I. Estruturais
a. Classes, interfaces, casos de uso, componentes;
b. Comportamentais
c. Interações;
II. Grupos de elementos
a. pacotes e subsistemas;
III. Anotacionais
b. Notas.
2.7.2. Relacionamento
• Dependência;
• Associação;
• Generalização.

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2.7.3. Caso de uso

O Diagrama de Casos de Uso tem o objectivo de auxiliar a comunicação entre os analistas e o

cliente. Um diagrama de Caso de Uso descreve um cenário que mostra as funcionalidades do
sistema do ponto de vista do usuário. Veja o exemplo na página 33 figura 6.

2.7.4. O diagrama de Caso de Uso

O diagrama de Caso de Uso é representado por:

• Autores;
• Casos de uso;
• Relacionamentos entre estes elementos.

Casos de uso podem opcionalmente estar envolvidos por um rectângulo que representa os
limites do sistema.

2.7.5. Autores

Um autor é representado por um boneco e um rótulo com o nome do autor. Um autor é um

usuário do sistema, que pode ser um usuário humano ou um outro sistema computacional.

Figura 1- Autor

2.7.6. Caso de uso

Um caso de uso é representado por uma elipse e um rótulo com o nome do caso de uso. Um
caso de uso define uma grande função do sistema. A implicação é que uma função pode ser
estruturada em outras funções e, portanto, um caso de uso pode ser estruturado.

Figura 2 – Caso de Uso

9
2.7.7. Relacionamentos

Ajuda a descrever casos de uso entre um autor e o caso de uso associação define uma
funcionalidade do sistema do ponto de vista do usuário.

Figura 3- Relacionamento

2.7.8. Diagrama de classe

Descrever os vários tipos de objectos no sistema e o relacionamento entre eles.

2.7.9. Perspetivas

Um diagrama de classes pode oferecer duas perspetivas, cada uma para um tipo de usuário
diferente são elas:

Conceitos ou Entidades
• Representa os conceitos do domínio em estudo;
• Perspetiva destinada ao cliente;
Classes
• Aborda vários detalhes de implementação, tais como navegabilidade, tipo dos
atributos, etc.
• Perspetiva destinada ao tempo de desenvolvimento.
2.7.10. Diagrama de entidade relacionamento ER

O Diagrama Entidade Relacionamento (Diagrama ER ou ainda DER) é a sua representação

gráfica e principal ferramenta. Em situações práticas, o diagrama é tido muitas vezes como
sinónimo de modelo, uma vez que sem uma forma de visualizar as informações, o modelo pode
ficar abstrato demais para auxiliar no desenvolvimento do sistema. Dessa forma, quando se está
modelando um domínio, o mais comum é já criar sua representação gráfica, seguindo algumas
regras.

10
CAPITULO III: METODOLOGIA

3. Metodologia
A metodologia refere-se ao caminho escolhido para se chegar ao fim proposto pela pesquisa,
constitui a escolha que o pesquisador realizou para abordar o objecto de estudo (Kauark et all,
2010), desde o tipo de estudo, universo e amostra, as técnicas de recolha de dados e os métodos
de análise da informação recolhida.

Metodologia é a explicação detalhada, rigorosa, é exacta de toda Acção desenvolvida pelo

método da pesquisa. A pesquisa usa instrumento como: (questionário, entrevista, entre outros),
do tempo previsto dos pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e
tratamento de dados, em fim tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa para chegar aos
objectivos proposto, (Marconi & Lakatos 2001,p. 40).

3.1. Método
Método é a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessários para atingir um
determinado fim. É o caminho a seguir para chegar à verdade nas ciências. (Jolivet, 1979).

3.2. Tipo de Pesquisa

Neste Projecto realizara-se o estudo exploratório com enfoque quantitativo. Pois a partir deste,
será possível observar e analisar estudos já feitos a respeito de problemas na denuncias de furto
e roubos nas casas. Fazendo uma observação dos sistemas de denuncia e alerta remoto que será
desenvolvido, com vista, a desenhar um sistema de Denúncia, Identificação e Alerta de
Furto/Roubo de Residências específico para o uso nas comunidades e bairros da cidade de
Quelimane com conexão das autoridades (PRM) da cidade de Quelimane. Um estudo
exploratório, normalmente é realizado quando o Objectivo é examinar um tema ou problema de
pesquisa já estudado, do que se tem muitas dúvidas e não se tem respostas exatas. (Marconi &
Lakatos2007, p. 40).

3.3. Pesquisa explorativa

A pesquisa exploratória “constitui um tipo de pesquisa que permite, explorar as características
de determinada população ou fenómeno, como também, estabelecer relações entre variáveis”
(Gil, 1996, p.203).

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Ainda na ótica do autor anteriormente citado, este tipo de pesquisa tem como objetivo
proporcionar maior familiaridade com o problema, com vista a torná-lo mais explícito ou a
construir hipóteses (p. 25).

“A grande maioria dessas pesquisas envolve: (a) levantamento bibliográfico; (b) entrevistas
com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; e (c) análise de
exemplos que estimulem a compreensão” (Gil, 2007, p. 26).

Para Manzo (1971, p.32), a bibliografia pertinente "oferece meios para definir, resolver, não
somente problemas já conhecidos, como também explorar novas áreas onde os problemas não se
cristalizaram suficientemente" e tem por objetivo permitir ao cientista "o reforço paralelo na
análise de suas pesquisas ou manipulação de suas informações" (Trujillo, 1974).

Dessa forma, a pesquisa bibliográfica não é mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre
certo assunto, mas propicia o exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem, chegando a
conclusões inovadoras (Marconi & Lakatos 2003, p.180).

3.4. Pesquisa Bibliográfica

A pesquisa bibliográfica “é feita a partir de levantamento de referências teóricas já analisadas,
e publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros, artigos científicos, páginas de Web
sites” (Fonseca, 2002, p. 32).

Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao
pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto (Gil, 2007, p. 44).

3.5. Universo
Chama-se universo ou população, “o conjunto de todos os elementos que têm pelo menos uma
característica comum” (Lakatos & Marconi, 2010, p.28).

3.5.1. Amostra

Amostra é uma pequena parte da população ou do universo selecionada em conformidade às

regras (Marconi & Lakatos 2002). Gil (1999, p.100) define amostra como o "subconjunto do
universo ou da população, por meio do qual se estabelece ou se estimam as características desse
universo ou população".

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3.5.2. Amostragem Probabilística

Para Malhotra et al (2005), os elementos da amostra são escolhidos aleatoriamente, sendo

possível tirar conclusões em relação à população alvo. Pode ser aleatória simples, sistemática,
estratificada e por grupo. Este tipo de amostragem permite tratamento estatístico e pode
compensar erros de amostra (Marconi & Lakatos, 2011, P.28).

3.5.3. Não Probabilística

A característica principal das técnicas de amostragem não probabilística é a de que, não fazendo
uso de formas aleatórias de selecção, torna-se impossível aplicação de formulas estatística para
o calculo, por exemplo, entre outros, de erros de amostra. (Marconi & Lakatos, 2011, P.37.)

Nesta Pesquisa teremos participantes, sendo:

 Uma parte da população da Província da Zambézia e Cidade de Quelimane;

 Comando Provincial da PRM de Cidade de Quelimane;
 Serviço Nacional De Investigação Criminal.

3.6. Técnicas que serão utilizadas para a recolha de dados

Para a elaboração e desenvolvimento do presente trabalho por forma a alcançar os objectivos
anteriormente referenciados e as questões de pesquisa anteriormente citadas utilizarei uma
metodologia de pesquisa que consistira na utilização das seguintes técnicas para recolha de
dados:

Entrevistas;
Inquérito;
Questionários;
Observação;
Pesquisa documental e;
Pesquisa Bibliográfica.

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6.7. Cronograma
Actividades Duração Inicio Termino
Trabalho de cadeira 2 meses agosto Outubro
Projecto 1 mês Agosto Inicio de Setembro
Determinar o problema e objetivo 3 dias 16 de Agosto 18 de Agosto
Pesquisa bibliográfica relacionada 2 semanas 20 de Agosto 04 de Setembro
o tema
Escolha da metodologia para 2 dias 04 de setembro 07 de Setembro
realização do Projecto
Submissão da primeira fase Agosto 10 de Setembro
Criação dos diagramas 10 dias 19 de Setembro 29 de Setembro
Desenvolvimento do Sistema 1 mês 26 de Setembro 26 de Outubro
Testagens 7 dias 27 de Outubro 01 de Novenbro
Submisao da segunda fase 1 mês Setembro 14 de Outubro
Apresentação da Monografia 1 dia Novembro Novembro

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CAPÍTULO IV: CONCLUSÃO

4. CONCLUSÃO
Tendo em consideração os objectivos estabelecidos para o presente projeto conclui-se que, será
possível modelar e desenvolver uma proposta de sistema que auxilie na denúncia rápida e eficaz,
de furto/roubo nas residências. Foi igualmente possível através das técnicas que serão utilizadas
para a recolha de dados identificar os pontos fracos e críticos de cada abordagem utilizada
atualmente para realizar a denúncia, a identificação, a localização da residência da vitima em
caso, tomar em consideração durante a modelação do sistema proposto por forma a eliminar ou
diminuir os constrangimentos existentes. Após realizar o levantamento da situação atual e
identificadas as necessidades a serem atendidas será possível construir um modelo de solução
que satisfará as necessidades em questão, possibilitando desta forma o alcance dos objectivos
específicos estabelecidos e consequentemente o alcance do objectivo geral.

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