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PIRÂMIDE HEREDITÁRIA

SENEGAL

Senegal, que é um país localizado na África Ocidental, é banhado


pelo Oceano Atlântico e faz fronteira com a Gâmbia (incrustada em
seu território), a Mauritânia, ao norte; o Mali, a leste; e a Guiné e
Guiné-Bissau, ao sul. É também o país que se encontra mais
próximo à ilha de Cabo Verde, a 640 km de distância. A sua capital
é a cidade de Dacar, localizada no ponto mais a oeste do país.

Apesar de já ter sido ocupado por tribos antigas, por grupos tribais
convertidos ao islamismo e também por portugueses, a colonização
do território que hoje corresponde ao Senegal ocorreu a partir do
século XVII pela França. O país, aliás, foi a única das colônias
francesas a ter os seus cidadãos reconhecidos como cidadãos da
França, fato que ocorreu logo após a Revolução Francesa em
conjunto com a abolição da escravatura. Em 1960, o país, enfim,
conseguiu a sua independência após a realização de lutas
separatistas que ocorriam desde o século XIX.

No ano de 1982, o Senegal – que havia adotado um sistema


econômico e político autointitulado “socialismo islâmico” – decidiu
pela união com a Gâmbia, haja vista que, juntos, os países formam
uma única área, sendo o território senegalês o único a fazer
fronteira com esse país. Assim, formou-se a Senegâmbia, que, no
entanto, foi dissolvida em 1989 após divergências políticas entre as
lideranças dos dois países.

A população de Senegal, segundo dados de 2014 das Nações


Unidas, é de 14,54 milhões de pessoas, que se distribuem em uma
área de 196.720 km², o que perfaz uma densidade demográfica de
73,9 habitantes por quilômetro quadrado. A cidade mais populosa é
a capital, Dacar, com cerca de 2,2 milhões de pessoas. As etnias
predominantes são os jalofos, os serer, os fulas, os tukulor, os
diolas e os mandingas, enquanto a religião mais professada é o
islamismo, que agrega cerca de 87% da população.

● IDH:

Os senegalenses enfrentam vários problemas de ordem


socioeconômica, como altas taxas de mortalidade infantil e de
analfabetismo, baixa expectativa de vida, etc. Esse cenário reflete
no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da nação. Conforme
dados divulgados em 2010 pela Organização das Nações Unidas
(ONU), o IDH do Senegal é baixo, com média de 0,411, ocupando o
144° lugar no ranking mundial, composto por 169 países.

● ECONOMIA:

A economia senegalesa está dependente da agricultura, sendo este


o principal setor empregador fora das cidades. Os principais
produtos agrícolas são o amendoim (que ocupa uma posição
central na produção), o feijão, a mandioca, a melancia, o milho e o
arroz. A pesca desempenha também um papel muito importante, o
que justifica que o governo esteja promovendo um combate à
presença de pescadores estrangeiros em situação ilegal.

No setor secundário a mineração tem um papel importante,


sobretudo através da produção de ouro e fosfatos, uma das
principais exportações do país, embora existam reservas de outros
importantes minerais, como o ferro, platina, cobre e níquel. É
importante também a produção de óleo de amendoim e de produtos
com origem no mar. Um dos principais obstáculos que o setor
industrial enfrenta neste país é o preço da eletricidade.

De acordo com o gráfico de Senegal, em 1995, a base da


pirâmide etária era larga, com o topo estreito, isso ocorria pois a
taxa de natalidade na época era relativamente alta e a
expectativa de vida baixa. Podemos chegar a conclusão que há
problemas relacionado a políticas públicas, a população
necessita uma qualidade de vida melhor, de investimentos na
área da saúde e educação.
No gráfico atual, podemos perceber que há tendências de
redução na taxa de natalidade, porém a expectativa de vida
continua sendo baixa, como é mostrada no topo extremamente
reduzido.
Além do expressivo aumento populacional de 1995 para a projeção
de 2050, há uma grande mudança no formato da pirâmide. Apesar
do aumento crescente da população, haverá tendências de redução
nas taxas de natalidade. Ocorrerá também uma evolução da
população economicamente ativa, indicando melhoria na formação
profissional, na qualidade de vida e a contínua redução da
mortalidade. O topo largo indica que haverá aumento da expectativa
da população idosa, expressando melhoria nos cuidados com a
saúde, contenção de doenças e avanços no campo da medicina.

IRLANDA
A ilha da Irlanda é dividida pela República da Irlanda (ocupa grande
parte do território) e a Irlanda do Norte. Na costa oeste irlandesa há
colinas e montanhas baixas, já no centro do país a superfície é
relativamente plana, cortada por rios, com o Shannon; além da
presença de grandes lagos, como o Loughs. O clima predominante
é o temperado oceânico, sendo que os verões quase não são
quentes e os invernos são rigorosos.

A população é constituída etnicamente por europeus (96%, sendo


88,8% irlandeses e 7,2% de outros países), asiáticos (1,1%),
africanos (0,8%), americanos (0,5%), australianos e neozelandeses
(0,1%) e outros (1,5%).

● IDH:

O IDH da Irlanda é muito alto, com 0,938 (4.°), por conta de seu
elevado desenvolvimento econômico e social, nível de
industrialização e desenvolvimento.

● ECONOMIA:

A economia irlandesa não possui uma grande dimensão, apesar


disso, é moderna e tem forte ligação e dependência com o setor do
comércio. A economia do país era extremamente envolvida com a
agricultura, no entanto, atualmente essa importância foi transferida
para o setor industrial, que representa 38% do PIB (Produto Interno
Bruto) nacional. A indústria responde por 80% das exportações e
cerca de 28% da PEA (População Economicamente Ativa) se
encontra atuando nesse setor.
A Irlanda, sendo considerado um país desenvolvido, possui um
controle de natalidade, há grande quantidade de jovens e adultos,
assim movimentando o PIB e mostrando ter uma expectativa de
vida alta, isso ocorre pelo fato de a população possuir melhores
condições de vida em relação à saúde e à educação.
A expectativa de vida continua sendo alta,a taxa de natalidade
e de mortalidade são baixas, o que sugere um baixo
crescimento vegetativo (diferença entre taxa de natalidade e
taxa de mortalidade), a pirâmide desse país apresenta bases
estreitas, ou seja, o número de jovens é menor. Já seu topo é
largo, o que indica maior proporção do número de idosos. Isso
permite analisar que, nesses países, há problemas como falta
de mão de obra e gastos com programas de assistencialismo
para a população envelhecida.
Como um dos países mais desenvolvidos, a Irlanda consegue
oferecer longevidade para os mais velhos, assim investindo na
saúde, no centro encontra-se os contribuintes, que
movimentam a economia do país, a taxa de natalidade é baixa,
isso porque a mulher moderna prefere adentrar no mercado de
trabalho do que ter vários filhos como antigamente.

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