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COLÉGIO MODELO LUIZ EDUARDO MAGALHÃES

TRABALHO DE GEOGRAFIA
SITUAÇÃO DA POBREZA NO MUNDO

Alunos (as): Shirley Luiza Alves Almeida, Joab Enoch Varjão


Serie: 2º A Turno: Noturno
Professora: Rogério

Juazeiro – BA
Segundo um novo estudo do Banco Mundial, é improvável que o mundo
consiga atingir a meta de erradicação da pobreza extrema até 2030 na
ausência de taxas de crescimento econômico que mudem o rumo da história
até o final desta década.

O relatório estima que a pandemia levou aproximadamente 70 milhões de


pessoas à pobreza extrema em 2020, o maior aumento ocorrido em um ano
desde o início de seu monitoramento global em 1990. 

Apontando que 2020 foi o marco de uma reviravolta histórica quando as


pessoas mais pobres pagaram o preço mais alto da pandemia: as perdas de
renda atingiram 4% em média para os 40% mais pobres, o dobro das perdas
dos 20% mais ricos em termos de distribuição de renda.

“Ao longo da próxima década, será fundamental investir em melhorar os


índices de saúde e educação para as economias em desenvolvimento,
considerando as graves perdas de aprendizagem e as dificuldades enfrentadas
na área de saúde durante a pandemia,”

A pobreza extrema foi drasticamente reduzida em todo o mundo entre 1990 e


2019, o último ano para o qual há dados oficiais disponíveis. Mas o progresso
desacelerou após 2014, e os formuladores de políticas enfrentam agora um
ambiente mais complexo: a pobreza extrema está concentrada em locais onde
será mais difícil erradicá-la na África Subsaariana, nas áreas afetadas por
conflitos e nas áreas rurais.

Quais são os países mais pobres do mundo?

 1 - Burundi

O país mais pobre do mundo é Burundi, um pequeno país da África, localizado


na parte central e oriental do continente que faz fronteira com a Tanzânia,
Congo e Ruanda.

2 – Sudão do Sul

Depois de Burundi, o segundo país mais pobre do mundo é o Sudão do Sul,


que se tornou independente em 2011.

3 – Somália

O terceiro país mais pobre do mundo é a República Federal da Somália, que


faz parte do Chifre da África, localizado no sudeste africano

4 – Malawi
Na quarta posição entre os países mais pobres está Malawi no sudeste da
África que também possui uma população concentrada no setor rural.

5 – República Centro-Africana

O quinto país mais pobre do mundo é a República Centro-Africana que faz


fronteira com Camarões e outros cinco países.

6 – República Democrática do Congo

Na sexta colocação está a República Democrática do Congo, o segundo país


em extensão territorial da África.

7 – Moçambique

Em sétimo lugar está Moçambique que fica localizado a sudeste da África e faz
fronteira com seis países, entre eles a África do Sul e Tanzânia.

8 – Níger

Na oitava colocação está o Níger que fica na África ocidental, sendo o maior
país dessa região. Cerca de 80% do seu território está localizado no deserto do
Saara.

9 – Libéria

A Libéria é um país do oeste africano que é banhado pelo oceano atlântico.


Sendo o nono país mais pobre do mundo, o seu PIB per capita é de US$ 1.602.

10 – Chade

Por fim, o décimo país mais pobre do mundo é a República do Chade que está
localizada no centro do continente africano.

Segundo o relatório, as reformas de políticas públicas nacionais podem ajudar


a retomar os avanços na redução da pobreza. A intensificação da cooperação
global também será necessária.

Evitar subsídios gerais, aumentar transferências de renda


direcionadas: Metade de todos os gastos em subsídios energéticos nas
economias de renda baixa e média vai para os 20% mais ricos da população
que consomem mais energia.

Concentrar-se no crescimento a longo prazo: Investimentos de alto retorno em


educação, pesquisa e desenvolvimento, e projetos de infraestrutura precisam
ser feitos imediatamente.

Alocar as receitas internas sem prejudicar os pobres. Impostos sobre a


propriedade e sobre o carbono podem ajudar a aumentar a receita sem afetar
os mais pobres, assim como a ampliação da base dos impostos de renda de
pessoa física e de pessoa jurídica.

Moradias precárias, com ausência de saneamento e


infraestruturas
Todos esses elementos são analisados pelo Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH), que foi considerado pela ONU
a partir da década de 1990. Hoje ele é usado justamente para
classificar os países em ricos ou pobres.
COLÉGIO MODELO LUIZ EDUARDO MAGALHÃES

TRABALHO DE GEOGRAFIA
SITUAÇÃO DA POBREZA NO MUNDO

Alunas: Paola Rayssa Campos Marques, Auriane Letícia de Souza


Serie: 2º A Turno: Noturno
Professora: Rogério
Juazeiro – BA
A pobreza é um estado de miséria que causa sofrimentos por insuficiência de
alimentação, que por sua vez gera problemas de saúde e, esses dois fatores
influem no aprendizado e conseqüentemente na profissionalização, que possa
levar a pessoa a uma remuneração melhor e sair do estado de miséria. Há
muitas décadas se discute o círculo vicioso da pobreza e as estratégias para
romper esse círculo e partir para um desenvolvimento sustentado tem sido
modestas. Esse estudo considera que a Covid-19 causou o maior revés nos
esforços globais para a redução da pobreza desde 1990, e a guerra da Ucrânia
ameaça piorar a situação, isso levou aproximadamente 719 milhões de
pessoas a subsistirem com menos de US $2,15 por dia no final de 2020.

Conceito de pobreza

O conceito de pobreza, segundo a Organização das Nações


Unidas, refere-se a populações que não possuem acesso às
necessidades fisiológicas de alimentação, abrigo e vestuário.
Em termos gerais, entende-se que são grupos de pessoas que
não podem alimentar-se, vestir-se e morar com dignidade.
Os conceitos sobre pobreza são sempre semelhantes, eles
entendem que pessoas pobres são aquelas que não podem obter
regime alimentar, confortos, padrões e serviços que lhes
permitam participar da sociedade de modo geral, ou seja, esses
indivíduos encontram-se abaixo dos padrões mínimos de
dignidade
Esse conceito não é algo novo, ele acompanha os estudos sobre
sociedade desde os primórdios da organização humana, uma vez
que os grupos sociais necessitam de condições dignas para
existir. Essa dignidade faz-se presente quando se observa que as
pessoas possuem moradia adequada, com acesso a
saneamento, água tratada, esgoto, energia elétrica, uma renda
adequada à quantidade de pessoas da família, transporte,
alimentação, entre outros elementos.
O avanço tecnológico e a necessidade de adaptar-se as contingências do
mundo atual requerem reajustes que implicam em sacrifícios. Só uma
revolução industrial, com o surgimento das indústrias, deixou artesão e
camponeses sem os meios mínimos de sobrevivência, a grande miséria
reinante na Europa naquela época, fez com que grande massa humana
buscasse novos horizontes migrando para as américas. Foi naquela reciclagem
que vieram para o Brasil os imigrantes alemães e italianos.

Hoje, com a revolução tecnológica e a globalização da economia, tem-se


gerado desemprego que requer uma reciclagem e geração de novas
oportunidades de produção. A migração para novas fronteiras, na mesma
profissão, não existe mais. O mundo vive um processo de globalização para
capitais e bens materiais, mas não há a mesma mobilidade nos recursos
humanos. Isso cria uma dificuldade especial, que é a necessidade de criar
novos empregos nas próprias regiões geográficas do planeta. A falta de
capacidade de produzir essa reciclagem faz com que a pobreza aumente. O
desespero aumenta a insegurança, criando mais gastos para a sobrevivência
do bem-estar ainda existente.

O ranking dos 10 países mais pobres do mundo, de acordo com


o relatório do desenvolvimento humano da ONU são:
1. Níger:  A falta de água, alimentos, educação e saneamento é
o principal problema social.
2. República Centro-Africana: Possui diversos conflitos étnicos
e religiosos em seu território, o que já dizimou grande parte de
sua população e explica seus diversos problemas sociais.
3. Chade: Os conflitos são motivados por essa variedade étnico-
racial, e, apesar de o petróleo existir em seu território,
apresenta grandes índices de pobreza.
4. Sudão do Sul: possui riquezas naturais como petróleo, porém
é um dos países mais pobres do mundo, e seus maiores
problemas são: a mortalidade infantil e a saúde, considerada
uma das piores do mundo.
5. Burundi: tornou-se independente em 1962.
6. Mali: Não teve sucesso na sua economia, sendo um dos
piores países em produção do mundo.
7. Eritreia: Seus principais problemas sociais são: falta de
educação de qualidade, saneamento e Direitos Humanos, que
são desrespeitados.
8. Burkina Faso: Desde sua independência, não se
desenvolveu, estando entre os países mais pobres do mundo.
9. Serra Leoa: o país foi bastante explorado por Portugal e Reino
Unido, e também enfrentou uma guerra civil entre as décadas
de 1990 e os anos 2000.
10. Moçambique: Apesar das riquezas naturais, o país possui
uma das populações mais pobres e analfabetas do mundo.

COLÉGIO MODELO LUIZ EDUARDO MAGALHÃES

TRABALHO DE GEOGRAFIA
SISTEMA SOCIALISMO E CAPITALISMO NO PAIS ATUALMENTE

Alunos: Joab Enoch Varjão, Shirley Luiza Alves Almeida


Serie: 3º A Turno: Noturno
Professora: Rogério

Juazeiro – BA
SOCIALISMO X COMUNISMO NO MUNDO ATUALMENTE

Socialismo é uma doutrina econômica e política que nasceu no final do século


XVIII, na Europa, em contraposição às iniquidades sociais produzidas em larga
escala pelo fenômeno da Revolução Industrial. Defende a reformulação da
sociedade capitalista, transformando-a numa sociedade justa e igualitária.
Para os socialistas utópicos, isso seria possível sem a destruição do
capitalismo. Para os socialistas científicos, isso só seria possível com a
destruição do capitalismo. A primeira corrente era reformista; a segunda,
revolucionária. Porém, as experiências reais de sociedades socialistas são
diferentes das idealizações de ambas.

ORIGEM E HISTÓRIA DO SOCIALISMO

O socialismo é um ideário político e econômico concebido no contexto


da Revolução Industrial, em fins do século XVIII e meados do século XIX.
Tendo por princípio basilar a igualdade, o socialismo foi construído em
contestação ao capitalismo, que naquele período operava sem nenhuma forma
de regulação ou legislação trabalhista que conferisse aos trabalhadores
proteção e condições dignas de trabalho.
Atualmente, os Estados que conservam total ou parcialmente estas
características seriam: A República Moldava da Transnístria, a República
Popular da China, a República de Cuba, a República Democrática Popular da
Coreia, a República Democrática Popular do Laos, e a República Socialista do
Vietnã.
Também se emprega o nome Estado comunista, usado pela imprensa
capitalista durante a Guerra Fria em referência ao sistema de partido único e o
governo do Partido Comunista. Esta denominação é em realidade um oxímoro,
posto que a teoria marxista almeja que no comunismo o Estado deixaria de
existir e esse seria a fase mais avançada do socialismo. Quase todos estes
Estados destacaram seu caráter socialista em seu nome oficial e quatro dos
cinco que hoje existem continuam fazendo. Assim, muitos destes estados
contêm os adjetivos popular, socialista e democrático em sua denominação.
Existem também estados que contêm estes termos em seu nome embora não
tenham adotado esse sistema, como a República Democrática Socialista do Sri
Lanka e a República Democrática Popular da Argélia.

HISTÓRIA
Mapa indicando Estados que em algum momento se autodeclararam
socialistas, e eu tempo respectivo.

  Mais de 70 anos   Entre 30 e 40 anos


  Entre 60 e 70 anos   Entre 20 e 30 anos
  Entre 50 e 60 anos   Entre 10 e 20 anos
  Entre 40 e 50 anos   Menos que 10 anos

A República Popular da China, apesar de ser governada pelo Partido


Comunista da China e ser oficialmente marxista-leninista-maoísta, nos últimos
anos reimplantou muitas características do sistema capitalista no que
denomina socialismo com características chinesas. Não obstante, este retorno
ao capitalismo de mercado não é absoluto nem homogêneo, posto que se dá
principalmente nas áreas litorâneas e grandes cidades, observando porém que
a presença estatal na economia decresceu para aproximadamente 30 por
cento do PIB. Também a República Socialista do Vietnã deu alguns passos
nesse sentido.
Entre 1989 e 1992 deixaram de existir a grande maioria dos estados que se
auto-denominaram socialistas do mundo. A República Popular Polonesa voltou
ao multipartidismo e ao capitalismo de mercado em 1990; a República
Democrática Alemã foi absorvida pela República Federal Alemã no mesmo
ano. A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas foi desarticulada em 1991,
dissolvendo-se em seguida o Partido Comunista da União Soviética (PCUS).
Os conflitos nacionalistas acabaram com a República Socialista Federal da
Iugoslávia um ano depois; destino similar ocorreu em todos os restantes
capitalismos de Estado da Europa.
Na mesma época os dois países que aderiram ao capitalismo de Estado
africanos mais estáveis, Moçambique e Angola, abandonaram o sistema. Na
América, a República de Cuba manteve em linhas gerais inalterado o sistema,
mas se viu forçada a permitir a formação de empresas mistas entre o Estado
e multinacional para fazer frente à precária situação econômica em que deixou
a desaparição do Conselho de Ajuda Mútua Econômica e com ele seus
principais mercados, somado ao pré-existente bloqueio dos Estados Unidos ao
país caribenho.
Em países que antigamente eram repúblicas da URSS, como a Moldávia,
a Ucrânia, a Bielorrússia ou a própria Rússia, os comunistas continuam sendo
uma importante força política. De fato, o partido do Presidente moldavo é
o Partido Comunista da República Moldava e na Rússia o Partido Comunista
da Federação Russa é o principal partido da oposição a Vladimir Putin. Na
Alemanha o Partido da Esquerda, herdeiro do Partido Socialista Unificado da
Alemanha que governara na RDA, é a segunda maior força na antiga
Alemanha Oriental.

ESTADOS SOCIALISTAS ATUAIS

  República Popular da China; (desde 1949); Partido Comunista da


China.
  República Popular Democrática da Coreia; (desde 1948); Partido dos
Trabalhadores da Coreia.
  República de Cuba; (Revolução Cubana em 1959, estado socialista
declarado em 1961); Partido Comunista de Cuba.
  República Socialista do Vietnã; (desde 1945 no Norte, desde 1976 após
a unificação); Partido Comunista do Vietnã.
  República Democrática Popular de Laos; (desde 1975); Partido Popular
Revolucionário do Laos.


Estados Unipartidários e Pluripartidários no mapa.
 República Moldava da Transnístria; (desde 1990).

COMUNISMO

O comunismo é uma doutrina política, social e econômica idealizada pelos


filósofos alemães Karl Marx e Friedrich Engels no século XIX. A palavra
comunismo vem do latim e significa “comum”. A palavra comuna remete a
cidades emancipadas na Idade Média e, em francês, significa “comunidade
local com autonomia administrativa”.
Experiências comunais, isto é, comunitárias, ocorreram em diversos períodos
da história, como o cristianismo primitivo do século I, quando todos vendiam
suas propriedades e os apóstolos repartiam o pão conforme a necessidade de
cada um. Entretanto, essas experiências são anteriores à consolidação do
capitalismo industrial, quando o conceito de comunismo como hoje
conhecemos foi desenvolvido.
O comunismo é um conceito moderno que remete a um contexto social
específico em que os autores Marx e Engels elaboraram sua teoria. A
experiência que mais se aproxima do que eles definiram como tal foi a Comuna
de Paris, que, em 1871, implementou, por 72 dias, um governo operário
com ideais democráticos e igualitários.
Após a morte dos autores, seus ideais difundiram-se mundo afora e inspiraram
levantes políticos na Rússia e, pela liderança dela, em outros países por todos
os continentes. No entanto, a experiência do comunismo no século XX é
fundamentalmente diferente do ideal comunista defendido pelos teóricos
do socialismo científico.

HISTÓRIA DO COMUNISMO

O comunismo foi idealizado pelos filósofos alemães Karl Marx e Friedrich


Engels no século XIX. Esses autores desenvolveram uma análise econômica
da história e analisaram o capitalismo nascente, em sua forma mais voraz,
quando não havia regulação ou legislação que garantisse aos trabalhadores
condições dignas de vida e trabalho.
Para Marx e Engels, a história humana é movida pela luta de classes, isto
é, pelo antagonismo entre o pequeno grupo dos que possuem os meios de
produzir riqueza, que no sistema capitalista é a burguesia, e o grande grupo
dos que possuem apenas sua força de trabalho, que no sistema capitalista é o
proletariado.
A tensão gerada pelo conflito de exploradores e explorados acerca da
produção e distribuição da riqueza, para esses autores, move o mundo e
modifica a história. A burguesia tinha sido responsável pela superação
do feudalismo quando introduziu o capitalismo comercial. O proletariado seria,
então, responsável pela superação do capitalismo quando introduzisse
o socialismo que, aperfeiçoado, seria transformado no comunismo.
O comunismo para Marx e Engels consiste num modelo político, social e
econômico em que não haveria classes e não haveria Estado. Por meio do
socialismo, que o antecederia, o Estado socializaria os meios de produção e
promoveria a produção e distribuição justa e igualitária da riqueza, até que o
próprio controle estatal não fosse mais necessário para a subsistência e cada
pessoa fosse livre o suficiente para não se prender a nenhum ofício, podendo
exercer vários ao mesmo tempo, conforme a sua vontade e não por imposição
ou necessidade.
O modelo comunista preconizado por Engels e Marx nunca foi posto em prática
em nenhum lugar do mundo, mas sua teoria inspirou movimentos operários,
camponeses e políticos em diversos países, o que resultou no robustecimento
da legislação trabalhista em países democráticos, por meio da social-
democracia, mas também no endurecimento de regimes de economia
planificada.
O Comunismo no Mundo Atualmente é considerado como morto, entretanto
há países que ainda adotam a ideologia em seu governo.
O comunismo polarizou o mundo com o capitalismo especialmente após o fim
da Segunda Grande Guerra Mundial. Na ocasião os vencedores no conflito
foram os Estados Unidos e a União Soviética, sendo que o primeiro país
representava a doutrina capitalista e o segundo representava a doutrina
comunista. Os dois países se colocaram em blocos opostos como vencedores
da guerra, ambos defendiam ideologias que não se cruzavam e tinham por
interesse a cooptação de outros países para difundir seus ideais. O forte
armamento, contudo, dos dois países impedia que se lançassem em guerra
direta, mesmo sendo declaradamente inimigos. Por esse motivo, o confronto
aconteceu por vias indiretas entre os dois países e o período pelo qual o
conflito ideológico esteve presente foi chamado de Guerra Fria.
O símbolo do conflito ideológico entre comunismo e capitalismo foi o Muro de
Berlim, que dividiu a cidade com o mesmo nome e também a Alemanha em
ocidental capitalista e oriental comunista. O muro esteve presente ao longo de
toda a Guerra Fria e foi derrubado finalmente em 1989, quando a União
Soviética já não tinha mais poderio para manter o embate e também para
sustentar a doutrina comunista. A queda do Muro de Berlim é considerada por
muitos como o marco do fim do comunismo no mundo, o qual permitiu a
expansão do capitalismo pelo leste europeu.
Porém ainda há países hoje, século XXI, que guiam seus governos sob os
preceitos do comunismo. Embora a prática tenha sido também muito alterada,
uma vez que a população desfruta de outras realidades de liberdade e escolha,
o pensamento comunista continua sendo empregado. É o que acontece
na China, em Cuba e na Coréia do Norte.

PAÍSES COMUNISTAS

A China é, dos três, o país que mais se flexibilizou dentro do sistema


comunista. Embora ainda utilize de censura e restrições dos direitos de sua
população e pregue por prática de caráter socialista, o país permite algumas
introduções de elementos típicos de mercado. A China possui uma das maiores
populações do mundo, o que representa um grande mercado consumidor para
os países capitalistas e permite que o país usufrua de elementos de
crescimento. Por sua relativa abertura ao capitalismo, a China é considerada
como um país socialista de mercado, chamado de terceira via.
Cuba é o único país nas Américas de doutrina comunista. O país adotou essa
ideologia em 1959 através de uma revolução liderada por Che Guevara e Fidel
Castro. Este permanece no poder até hoje e talvez seja a grande causa dessa
ideologia permanecer viva ainda em Cuba. O país impede o contato de seus
habitantes com o mundo capitalista e por isso se mantém atrasado em diversas
situações sociais e econômicas.
Já a Coréia do Norte é o país que aplica o modelo mais radical sob o preceito
de comunista. O país é governado por Kim Jong-Un, filho de Kim-Jong-Il, o
qual segue a dinastia que seu avô que implantou a ditadura no país. Na Coréia
do Norte a população sofre grandes restrições na vida diária, determinadas por
seu governante. O contato com o ocidente ou o mundo capitalista é proibido
pelo líder do país, toda informação que circula passa inicialmente pela censura
do governo que só então libera o que for permitido para a população. O
diferencial da Coréia do Norte em relação aos outros países que empregam a
doutrina comunista é seu radicalismo, o país insiste na obtenção de posse de
armas nucleares, o que permite que o extremismo do sistema continue e barra
o relacionamento de outros países com a Coréia pelo risco de um ataque.

CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA

A sobrevivência do socialismo e as mudanças no planeta nas últimas duas


décadas se voltaram contra a tese do historiador Francis Fukuyama de que se
havia chegado ao Fim da História com a queda do Muro de Berlim.
A queda do muro representou a vitória do capitalismo, que parecia um triunfo
final em que todo o mundo rumava na mesma direção. Não acho que isso seja
mais verdade 20 anos após a queda do muro, entretanto, ao dizer que o
comunismo tinha perdido, e a solução marxista para o mundo havia
fracassado, fazendo com que qualquer solução para o mundo precisasse vir da
proposta capitalista. Não podendo ignorar o que a China mostrou
recentemente, que é possível ter uma ditadura comunista ser bem sucedida
como um país industrial capitalista.
Mesmo sem uma alternativa comunista e prática, os pesquisadores indicaram
que os rumos do capitalismo também estão se transformando em várias partes
do mundo. O sistema que “triunfou” há duas décadas passou por mais uma
profunda crise nos últimos meses e mesmo não correndo risco de ser
derrotado, está buscando uma face mais moderna e adaptada também à
“esperança” de que tratava a utopia comunista.
COLÉGIO MODELO LUIZ EDUARDO MAGALHÃES

TRABALHO DE GEOGRAFIA
Aluna: Shirley Luiza Alves Almeida
Serie: 3º A Turno: Noturno
Professora: Rogério

Juazeiro – BA
Tribunal de Nuremberg foi o julgamento que condenou os nazistas, sendo o
mesmo criado uma corte internacional para julgar os crimes cometidos pelos
nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, isso no ano de 1945, onde os
mesmos começaram de 20 de novembro do referido ano, julgando no total, 185
pessoas foram acusadas, das quais 35 foram absolvidas, tendo fim em 1º de
outubro de 1946.
Tendo uma relação direta com o fim da Segunda Guerra, tendo assim rendição
japonesa aos Estados Unidos aconteceu no dia 14 de agosto de 1945, dias
após os EUA lançarem as duas bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki,
sendo apenas oficialização em 2 de setembro de 1945, no navio americano
USS Missouri.
Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, os países vencedores que foram,
Reino Unido, Estados Unidos, França e União Soviética, instalaram um tribunal
para julgar os nazistas, tornando-se primeira vez na História, os responsáveis
por um conflito foram a juízo.
Com isso o Tribunal de Nuremberg foi composto por juízes norte-americanos,
ingleses, franceses e russos, sendo a cidade de Nuremberg a escolhida por um
motivo, pois foi nessa cidade que Adolf Hitler havia reunido seus simpatizantes
para numerosos congressos e promulgado as primeiras leis antissemitas, mas
Adolf Hitler (1889-1945), chanceler alemão, suicidou-se após tomar
conhecimento da derrota da Alemanha para os Aliados.
O Tribunal só considerou os nazistas alemães como criminosos de guerra.
Nenhuma outra pessoa de nacionalidade diferente da alemã ou ideologia
política que a nazista foi acusada.
Ainda no ano de 1945 os japonesas estavam completamente destruídas
economicamente falando, pois a aceitação dos termos de rendição emitidos
impôs ao Japão a ocupação militar realizada pelos Estados Unidos, essa
ocupação americana no Japão durou até a assinatura do Acordo de Paz de
São Francisco, que ocorreu em 1951, cujo no ano seguinte 1952 foi quando o
Japão tornou-se novamente um país “independente”, e as tropas americanas
de ocupação deixaram o país conforme estipulava o acordo. Com isso os
Estados Unidos aceitaram e garantiram a manutenção de Hirohito no cargo de
Imperador, apesar de limitar seus poderes a partir da promulgação da nova
Constituição japonesa em 1947.

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