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Licenciatura em Ciências Políticas Administração Publica

História Económica Social

Tema- A Economia de Cabo Verde de 1975 a 1990

Discente: Elementos do grupo:

Osvaldino Monteiro Jailma Almada

Edmilson Gomes

Nelson Lopes

03-02-2022
Sumário
Introdução....................................................................................................................................3
Enquadramento Teórico...............................................................................................................4
Situação Económica: 1975 a 1990................................................................................................5
ESTRUTURAS ECONÓMICAS.................................................................................................6
Agricultura...............................................................................................................................7
A Pesca....................................................................................................................................7
A indústria................................................................................................................................8
Exportações..............................................................................................................................8
Remessas de emigrantes e ajuda externa..................................................................................9
A política de não-alinhamento de Cabo Verde.........................................................................9
Situação Social...........................................................................................................................10
O Desemprego............................................................................................................................10
Conclusão:..................................................................................................................................11
Referências bibliográficas:.........................................................................................................12

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Introdução

No âmbito da disciplina de História Económica e Social, o professor solicitou-nos a


fazer um trabalho de grupo sobre a economia de Cabo Verde de 1975 a 1990.

No que se diz respeito ao objetivo desse trabalho, temos como o ponto principal a
destacar as principais fontes de rendimento do pais relativamente ao ano 75 a 90.
Demonstrando como o Pais arrecadava recursos para o seu desenvolvimento.

Cabo verde sendo um pais em subdesenvolvimento e com essa transição de colonia


portuguesa para a independia estava a construir o seu próprio caminho, algo que por si
só demonstrava grandes dificuldades em níveis económicos. Em 1975 cabo verde não
tinha grandes meios económicos, sem recursos naturais, sem tecnologias, sem ter
nenhuma capacidade para suportar os encargos relativamente a despesa publicas. Tem
como a base da economia a agricultura, a pesca e os impostos cobrados, mas a maior
fonte de rendimento era as ajudas externas e os ínvios dos emigrantes. Em 1981 houve
avanços que possibilitasse uma nova forma de arrecadar capital para o pais
nomeadamente o turismo que permitia um desenvolvimento económico e social, e
exportação, o comercio também as fontes que se baseava em 1975.

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Enquadramento Teórico

Cabo Verde é um estado africano que tem a particularidade, traços, culturas e normas
próprias por esse motivo não está afastado e não pode ficar neutro na análise da sua
estrutura, política, social e principalmente a estrutura económica. Por ser um país
insular, pequeno, não possuem recursos e nem territórios extensos para sua exploração,
tem uma economia aberta e muito dependente do comércio, ajudas externas, bem como
as remessas dos emigrantes que vivem na diáspora e tem melhores condições de vida.
Em 1975, a pobreza era quase generalizada. A sua redução constitui para os sucessivos
governos um grande desafio social. Graças á implementação de reformas e a
estabilidade política, foi conseguindo um crescimento económico sustentado
acompanhado por um desenvolvimento social que teve impacto na sua redação. 49% da
população vivia abaixo do limiar da pobreza em 1898/1990 (dados da INE).

A economia do país, em virtude do clima quente e seco (desértico) em todo o país, onde
há escassez de recursos naturais, não tem excedentes suficientes e a não possui
capacidade de fazer exportação, por isso torna-se bastante dependente de importações
de produtos, principalmente os alimentares e os de primeira necessidade para a
satisfação da população em geral. Por causa da posição geográfica e climática que não
favorece a para uma prática da atividade agrícola sustentável, por um longo período de
tempo e a um preço acessível. Com isto a economia cabo-verdiana encara vários
problemas, devido a uma série de problemas e constrangimentos estruturais que põe em
risco o seu crescimento e desenvolvimento económico.

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Situação Económica: 1975 a 1990

Com a independência política em 1975, havia profundas preocupações com a


viabilidade econômica de Cabo Verde. Um país sem recursos naturais, com uma
enorme carência de infraestruturas e capital humano, um PIB real per capita, em 1975,
de US$190, distante do de outros países. Sua viabilização econômica tem sido
impulsionada do exterior, através das remessas de divisas de emigrantes e ajuda pública
ao desenvolvimento. A independência em 1975 representou a oportunidade de romper
com o ciclo de subdesenvolvimento e pobreza existente e caminhar rumo ao
desenvolvimento (JÚNIOR, 2007). O modelo de economia que vigorou desde a
independência até 1990 refletia uma visão estatizante da economia baseada na ajuda
pública ao desenvolvimento, nas remessas de divisas de emigrantes e na abertura ao
investimento estrangeiro (LÓPEZ, [2002]). Cabia ao Estado o monopólio da atividade
econômica e a função de organizar a economia, conceber e programar o modelo de
desenvolvimento, criar infraestruturas e mobilizar recursos, impossibilitando assim,
uma ação mais ativa da iniciativa privada. Assim se explica por que os primeiros anos
pós-independência se caracterizaram pelo intenso esforço diplomático na tentativa de se
conseguir recursos externos, visto que, nesse período, a ajuda pública constituía o fator
fundamental de desenvolvimento (ROCHA, 2008).

O volume de investimentos públicos realizados terá crescido entre 1978/1981 à taxa


média anual de 32%, confirmando a forte intervenção do Estado na economia. Os
investimentos continuaram elevados ao longo do período de 1980 a 1990,
principalmente em nível da construção (com destaque para as habitações, edifícios não
habitacionais e obras), da silvicultura, dos equipamentos e material de transporte,
crescendo a taxas anuais elevadas e crescentes (INE, 2009).

De 1982/1985 foi implementado o I Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), cujo


objetivo fundamental era a criação de bases para o estabelecimento de infraestruturas e
industrialização do país, criação do emprego e redução da pobreza, criação de um forte
setor empresarial estatal, com aposta nos setores agrícolas, de serviços sociais e de
infraestruturas básicas; no entanto, apesar de os resultados dos programas
implementados dependerem muito das condições externas, eles foram positivos
(ROCHA, 2008).Entre 1980 a 1983, a taxa de variação anual da inflação atingiu valores
elevados, de cerca de 19%, mas, a partir de 1984, começou a diminuir e a estabilizou em

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torno dos 7%; uma das explicações para a baixa taxa de inflação durante este período,
inclusive mais baixo do que a média verificada no Mundo e na África, está no fato de
logo após a independência as ajudas em bens alimentares terem sido elevadas, tendo o
governo repassado esses produtos às populações a preços baixos.

Cabo verde sendo um Pais sem recursos económicos~, sem grande mão de obra
qualificada e sem nenhuma fonte de rendimento que possibilitasse um bom
desenvolvimento económico, tem a necessidade de gerar receita para poder suportar as
sua dividas publicas e garantir o desenvolvimento do país. Desta forma as principais
fontes de rendimento em 1975 a 1990 era através de; reexportação, indústria, pesca,
agricultura, exportações, relações económicas externas. Comercio interno, remessas de
emigrantes, imposto direto e desenvolvimento de grandes projetos.

ESTRUTURAS ECONÓMICAS

Tal como já salientámos, a economia de Cabo Verde é débil, decorrente de um fraco


desenvolvimento das suas estruturas produtivas e possui uma população ativa em
número reduzido e uma tradição secular de emigração, como saída para essa crise
económica. Também, como já referido, as próprias condições geoclimáticas do
Arquipélago têm impedido o seu desenvolvimento económico e, em termos
demográficos, as ilhas têm sido marcadas por verdadeiros ciclos de recessão e explosão
populacionais.

Figurando entre os países mais pobres do mundo, Cabo Verde apresenta um Produto
Interno Bruto que consegue contribuir somente com cerca de 60% para as despesas
nacionais. O restante valor é assegurado pela ajuda internacional e pelas remessas dos
emigrantes que o Estado gostaria que fossem aplicadas em investimentos locais. Os
valores do défice comercial e da Procura Interna obrigam à aplicação de políticas
rigorosas, por forma a manter a confiança das instituições internacionais no que respeita
à continuação dos apoios financeiros externos necessários ao desenvolvimento do país.
Nestas condições, poderá afirmar-se que a verdadeira riqueza do País é a sua população,
estimada em cerca de 409 483 habitantes, segundo dados de 1995.

Para aprofundar o conhecimento da realidade económica das ilhas de Cabo Verde,


importa agora proceder a uma análise mais detalhada da sua situação económica.

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Agricultura

Com uma economia tipicamente subdesenvolvida, Cabo Verde tem na agricultura a


base fundamental da sua vida económica e social. Não obstante sujeita a inúmeras
limitações de ordem natural sobejamente conhecidas, a atividade agrícola continua a
desempenhar papel de relevo na economia nacional participa do com 15,8% para o PIB,
38,4% do total de empregos permanente e com uma importante parte na balança
comercial. Agricultura
Apesar da irregularidade das chuvas e dos períodos cíclicos de seca, a atividade agrícola
ocupa cerca de 55% da população ativa. Trata-se de uma agricultura de subsistência,
praticada segundo processos artesanais e à mercê das contingências climáticas,
mormente da escassez da chuva. A política governamental nesse sector tem sido
orientada para a expansão da área irrigada. O recurso a formas múltiplas de retenção das
águas pluviais, o incremento da procura de água no subsolo e a construção de diques,
são exemplos do gigantesco esforço de investimento para o fornecimento e captação de
água para fins agrícolas. No domínio da conservação dos solos e águas, a florestação
iniciada em 1978 tem sido objeto de medidas de apoio baseadas em programas de
cooperação intemacional. De forma a minimizar os efeitos da erosão, 16% da área total
de Cabo Verde foi beneficiada com a plantação de milhões de árvores apropriadamente
distribuídas.
Os produtos mais cultivados são o milho (base da alimentação), a mandioca, a batata
doce, a cana de açúcar e a banana.
A produção local cobre apenas 10% das necessidades de consumo, sendo necessário
importar os restantes 90%. Compreende-se assim que a ajuda alimentar, realizada a
nível internacional, constitua um apoio indispensável à sobrevivência das populações.

A Pesca

Cabo Verde possui abundantes recursos de peixe e mariscos concentrados numa Zona
Económica Exclusiva que cobre mais de 700 000 Km2. O peixe e a lagosta representam
mais de 2/3 das exportações. A pesca poderia ser uma potencial fonte de rendimento
dada a extensão da costa marítima e a riqueza e a diversidade dos seus bancos
pesqueiros. Não obstante estas características, o nível de capturas permanece

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relativamente baixo e é condicionado pelo fraco nível tecnológico do material utilizado
e pela necessidade de formação e reconversão profissionais dos pescadores.
O desenvolvimento da pesca industrial tem-se afirmado como outro dos objetivos
essenciais que tem orientado a política do sector. O porto do Mindelo e o seu estaleiro
naval funcionam como infraestruturas de apoio à pesca oceânica. Cerca de mil toneladas
de atum são transformadas em conservas nas fábricas existentes em Boa Vista,
Santiago, Sal e S. Nicolau. A conservação do pescado é feita nas instalações frigoríficas
existentes nas ilhas de S. Vicente e Sal com a utilização apenas de 20% da respetiva
capacidade total de armazenagem.
Com o fim de dar satisfação aos objetivos fundamentais que o sector da pesca procura
atingir.

A indústria

Nos primeiros anos do Séc. XX, Cabo Verde possuía apenas algumas estruturas
artesanais ou semi-industriais: pequenas fábricas de açúcar, de aguardente, têxteis
(panos e mantas) e exportava alguns produtos como a urzela, a purgueira, o algodão, os
curtumes e, mais tarde, o sal e o café. Modernamente, o sector industrial, ainda não
alargado a todas as ilhas, trata-se de um sector que ocupa ainda uma posição limitada na
economia do país, cuja atividade depende fortemente dos fornecimentos obtidos do
exterior e que da respetiva produção só é exportada uma parte ainda reduzida. A
transformação ao nível do calçado e das confeções conta com um número crescente de
empresas francas que se vão instalando com o objetivo da produção para a exportação.
A indústria em Cabo Verde dispõe de recursos importantes ao nível da produção de
sal, na Ilha do Sal e Maio; da produção da pozolana, na ilha de Santo Antão, que
misturada com o cimento pode ser utilizada em obras hidráulicas, da produção da pedra
e do gesso na Ilha do Maio. As ilhas de Sal, Boavista e S. Vicente possuem jazigos de
caulino, de basalto e de argila. Existe também um sector artesanal informal constituído
pelo grupo económico dos artífices, bastante heterogéneo e diversificado. A tecelagem,
a confeção de chapéus, cestas, esteiras, cerâmica, farinha de mandioca, aguardente, mel
e açúcar são produtos suscetíveis de comercialização, dada a sua produção excedentária.

Exportações
Cabo verde em 1981 verificou um aumento significativo motivado pela exportação de
confeções para Angola, importando confeções e produtos farmacêuticos e reexportando

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para angola, mas não só, exportou peixe congelados como a lagosta e as conservas.
Portugal surge como o principal cliente recebendo mais de metade das exportações.

Remessas de emigrantes e ajuda externa


Sendo considerado um pais com um baixo nível de desenvolvimento económico, Cabo
verde suporta a sua economia a base de ajuda externa e de remansas de recursos que os
cabo-verdianos residente em outros países enviam para cabo Verde assim possibilitando
o equilíbrio da balança do pagamento.

A política de não-alinhamento de Cabo Verde


A neutralidade de Cabo Verde em não-alinhar a nenhum dos blocos militares durante a
guerra fria nomeadamente os EUA (Estados Unidos da América- Capitalismo) e URSS
(Socialismo), foi muito e continua a ser de extrema importância para o país, pois tinha a
consciência da sua situação interna e de fragilidade e a sua necessidade em arranjar uma
saída e captar o máximo possível de recursos para alavancar o seu desenvolvimento e
sua economia e daí que a sua oportunidade teria que ser o seu “grito de guerra”
portanto nenhum país que tinha possibilidade de conceder/disponibilizar recursos, teria
motivo para o descartar, e daí a Europa e os EUA serem fulcrais para Cabo Verde, para
além de recursos financeiros, nesses continentes concentravam-se as maiores
comunidades de emigrantes cabo-verdianos, e as suas remessas eram e continua a ser
um dos pilares fundamentais do país. Nos anos em que se seguiram a independência,
Cabo Verde procurou manter boas relações de cooperação com todos os países,
incluindo a metrópole, pois o seu relacionamento seria fundamental para o seu
desenvolvimento económico, por isso Cabo Verde procurou manter boas relações de
cooperação com ambas as potências militares que participaram na guerra fria. Com a
URSS, conseguiu apoio para a construção de alguns portos, formação de quadros
superiores e militares, e com os EUA recebeu ajudas alimentares, apoio a luta contra a
desertificação, algumas bolsas de estudo e principalmente a absorção de mão-de-obra
dos emigrantes cabo-verdianos. Essa neutralidade ajudou bastante o país no seu
desenvolvimento e da sua subsistência.

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Situação Social

Uma das principais características da situação social de Cabo Verde é a pobreza que é
de natureza fundamentalmente estrutural e se encontra articulada a fragilidade da base
produtiva e as próprias características econômicas do país. A estrutura produtiva não
consegue gerar empregos suficientes que possam absorver a mão-de-obra disponível
que na sua maioria é pouca qualificada.
Os estudos estatísticos realizados no país apontam o desemprego como a principal causa
da pobreza do país, assim como a degradação do meio ambiente, provocada pela
escassez da água e da erosão dos solos que se reflete na prática da agricultura de
subsistência. Apesar de esta prática constituir-se como principal meio de sobrevivência
da população ela é incapaz de alimentar a população que depende dela. Segundo o
estudo estatístico “Perfil da Pobreza em Cabo Verde”, em 2002 residiam no país cerca
de 470.687 indivíduos distribuídos por cerca de 95.000 agregados familiares4, e cada
agregado corresponde a um alojamento. Destes agregados familiares cerca de 27.000
(28%) são pobres. Dos 27.000 agregados familiares pobres de Cabo Verde 13.000
(14%) são muito pobres.
A pobreza é fundamentalmente de natureza estrutural e a fragilidade da base produtiva e
as próprias características econômicas do país. A estrutura produtiva não consegue gerar
empregos suficientes para absorver a mão de obra disponível, em sua maioria pouco
qualificada. A falta de educação e a falta de formação profissional também foram
consideradas como um importante fator de pobreza.

O Desemprego
Na época de 75 a 90 havia uma alta taxa de desemprego estimado em 22 000 pessoas,
ou seja 24% da população ativa, afetou principalmente as classes de idade jovem: cerca
de 80% das pessoas que procuram emprego têm menos de 24 anos.

Tendo em conta a sua idade, esta população é no conjunto mais qualificada: cerca de
40% de diplomados contra 29% para a população ativa ocupada. Ela está a 90% a cargo
de residentes e somente a 10% dos emigrantes. O desemprego atinge mais
particularmente as jovens raparigas, a taxa de desemprego atinge aí 51% da população

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ativa para as classes de idade inferiores a 24 anos contra 34% dos jovens do sexo
masculino.

Conclusão:
Em suma com a feitura deste trabalho concluímos Cabo Verde tem uma superfície
economicamente utilizável muito limitada e nenhuma riqueza mineral significativa. A
agricultura caracteriza-se pela extrema dependência das chuvas, que é fraca e mal
distribuída no tempo e no espaço. O futuro da economia cabo-verdiana está no sector
dos serviços, sendo o desenvolvimento dos serviços internacionais o aspecto
privilegiado. A pobreza é fundamentalmente de natureza estrutural e a fragilidade da
base produtiva e as próprias características económicas do país. A estrutura produtiva
não consegue gerar empregos suficientes para absorver a mão-de-obra disponível, em
sua maioria pouco qualificada. A falta de educação e a falta de formação profissional
também foram consideradas como um importante fator de pobreza. Mas não tendo um
olhar muito critico poderemos afirmar que cabo Verde soube muito bem driblar as
dificuldades enfrentadas relativamente o que diz respeito a economia dos pais.
Contextualizando a época em questão poderemos ver que a falta de recursos empatou
severamente na economia dos pais, mas com um bom desenvolvimento dos planos
económicos o Governo teve a habilidade de suportar da melhor forma os encargos
públicos e gerar a economia para o pais. Deveremos enfatizar uma das formas mais
antigas que gera a economia para o pais são as remessas de divisas de exteriores por
parte dos emigrantes e as ajudas externas dos outros países, essa forma que esta a
perdoará ate o dia de hoje e que vem ajudando bastante o que se diz respeito ao
desenvolvimento do pais.

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Referências bibliográficas:

 Lisboa, R. I. (2009). Mestre em Estudos Africanos “Desenvolvimento Social e


Económico em África: Análise e Gestão”. 1-221.
 Luzia, S. (s.d.). Panorama Histórico, Político E Socioeconómico De Cabo
Verde. 15-31.
 https://1library.org/article/segundo-momento-de-hist%C3%B3rico-economia-
cabo-verde-desde.q26lk56z.
 Primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento
 Dissertação de mestrado de Claudino Maria Monteiro Semedo- A qualificação
da despesa publica.
 Analise da Politica Externa de Cabo Verde (1975 a 1990) Kathleen Rocheteau
Gomes Coutinho.

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