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Introdução

Contextualização

A despeito dos seus ricos recursos naturais e da sua posição estratégica na região da África
Austral, Moçambique é actualmente considerado um dos países mais pobres do mundo. Em
1997, o Relatório de Desenvolvimento Humano 1997 (RDH 97), publicado pelo Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), classifica Moçambique na ordem do Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) como o 116o entre 175 países. Para além do IDH, o RDH97
introduziu pela primeira vez um Índice de Pobreza Humana (IPH), o qual utiliza indicadores das
medidas de privação mais elementares: esperança de vida reduzida, falta de acesso à educação
básica e aos recursos públicos e privados (PNUD, 1997: 5). Com base no IPH Moçambique
figura entre os sete países onde a pobreza humana afecta mais de 50 % de toda a população;
todos estes países, com excepção de um, são africanos: Níger, Serra Leoa, Bourkina Faso,
Etiópia, Mali, Camboja e Moçambique.

Esta imagem da posição de Moçambique a nível internacional é reveladora duma crise


económica profunda e prolongada produzida por uma multiplicidade de factores. Primeiro,
aquando da sua Independência política em 1975, Moçambique herdava um desenvolvimento
dos recursos naturais fraco e uma grande pobreza de capital humano qualificado, mesmo
quando comparado com outros países da África Austral. A economia de Moçambique tinha
uma estrutura moldada para servir interesses coloniais; em particular, a economia nacional
dependia fortemente das receitas provenientes dos serviços ferro-portuários e dos contratos
de fornecimento de mão-de-obra barata para os países vizinhos. Segundo os dados do RDH97,
em 1960 Moçambique tinha um rendimento per capita de 129 US dólares. Segundo, os anos
que se seguiram à Independência foram caracterizados por uma recessão económica profunda.
O Governo moçambicano introduziu mudanças radicais, incluindo a nacionalização e
socialização dos principais meios de produção e infra-estruturas económicas e sociais. A
agricultura, que absorve a maior parte dos recursos humanos do País, foi concebida como a
base do desenvolvimento e a indústria o factor dinamizador; mas os esforços de reestruturação
da economia, segundo moldes de economia socialista fortemente controlada pelo Estado, não
conduziram à recuperação económica preconizada pelo Governo. Terceiro, na década de 80
para além de um conjunto de factores climáticos desfavoráveis, particularmente a seca e outras
calamidades naturais, Moçambique viveu uma instabilidade política e militar com implicações
dramáticas.
A produção agro-pecuária decresceu para níveis alarmantes e a sobrevivência duma parte
significativa da população passou a depender da ajuda alimentar externa. O conflito armado
que assolou o País, durante cerca de uma década e meia, não só destruiu infra-estruturas
económicas e sociais, como também não permitiu uma consolidação dos programas de saúde e
de educação iniciados nos primeiros anos de Independência. No início da década de 90, o
Banco Mundial classificou Moçambique como o país mais pobre do mundo, pois o seu
rendimento per capita tinha decrescido para cerca de 80 US dólares.

Contextualizar Moçambique de 1980-2008

A despeito dos seus ricos recursos naturais e da sua posição estratégica na região da África
Austral, Moçambique é actualmente considerado um dos países mais pobres do mundo. Em
1997, o Relatório de Desenvolvimento Humano 1997 (RDH 97), publicado pelo Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), classifica Moçambique na ordem do Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) como o 116o entre 175 países. Para além do IDH, o RDH97
introduziu pela primeira vez um Índice de Pobreza Humana (IPH), o qual utiliza indicadores das
medidas de privação mais elementares: esperança de vida reduzida, falta de acesso à educação
básica e aos recursos públicos e privados (PNUD, 1997: 5). Com base no IPH Moçambique
figura entre os sete países onde a pobreza humana afecta mais de 50 % de toda a população;
todos estes países, com excepção de um, são africanos: Níger, Serra Leoa, Bourkina Faso,
Etiópia, Mali, Camboja e Moçambique. Esta imagem da posição de Moçambique a nível
internacional é reveladora duma crise económica profunda e prolongada produzida por uma
multiplicidade de factores. Primeiro, aquando da sua Independência política em 1975,
Moçambique herdava um desenvolvimento dos recursos naturais fraco e uma grande pobreza
de capital humano qualificado, mesmo quando comparado com outros países da África Austral.
A economia de Moçambique tinha uma estrutura moldada para servir interesses coloniais; em
particular, a economia nacional dependia fortemente das receitas provenientes dos serviços
ferro-portuários e dos contratos de fornecimento de mão-de-obra barata para os países
vizinhos. Segundo os dados do RDH97, em 1960 Moçambique tinha um rendimento per capita
de 129 US dólares. Segundo, os anos que se seguiram à Independência foram caracterizados
por uma recessão económica profunda. O Governo moçambicano introduziu mudanças
radicais, incluindo a nacionalização e socialização dos principais meios de produção e infra-
estruturas económicas e sociais. A agricultura, que absorve a maior parte dos recursos
humanos do País, foi concebida como a base do desenvolvimento e a indústria o factor
dinamizador; mas os esforços de reestruturação da economia, segundo moldes de economia
socialista fortemente controlada pelo Estado, não conduziram à recuperação económica
preconizada pelo Governo. Terceiro, na década de 80 para além de um conjunto de factores
climáticos desfavoráveis, particularmente a seca e outras calamidades naturais, Moçambique
viveu uma instabilidade política e militar com implicações dramáticas. A produção agro-
pecuária decresceu para níveis alarmantes e a sobrevivência duma parte significativa da
população passou a depender da ajuda alimentar externa. O conflito armado que assolou o
País, durante cerca de uma década e meia, não só destruiu infra-estruturas económicas e
sociais, como também não permitiu uma consolidação dos programas de saúde e de educação
iniciados nos primeiros anos de Independência. No início da década de 90, o Banco Mundial
classificou Moçambique como o país mais pobre do mundo, pois o seu rendimento per capita
tinha decrescido para cerca de 80 US dólares.
A despeito dos seus ricos recursos naturais e da sua posição estratégica na região da África
Austral, Moçambique é actualmente considerado um dos países mais pobres do mundo. Em
1997, o Relatório de Desenvolvimento Humano 1997 (RDH 97), publicado pelo Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), classifica Moçambique na ordem do Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) como o 116o entre 175 países. Para além do IDH, o RDH97
introduziu pela primeira vez um Índice de Pobreza Humana (IPH), o qual utiliza indicadores das
medidas de privação mais elementares: esperança de vida reduzida, falta de acesso à educação
básica e aos recursos públicos e privados (PNUD, 1997: 5). Com base no IPH Moçambique
figura entre os sete países onde a pobreza humana afecta mais de 50 % de toda a população;
todos estes países, com excepção de um, são africanos: Níger, Serra Leoa, Bourkina Faso,
Etiópia, Mali, Camboja e Moçambique. Esta imagem da posição de Moçambique a nível
internacional é reveladora duma crise económica profunda e prolongada produzida por uma
multiplicidade de factores. Primeiro, aquando da sua Independência política em 1975,
Moçambique herdava um desenvolvimento dos recursos naturais fraco e uma grande pobreza
de capital humano qualificado, mesmo quando comparado com outros países da África Austral.
A economia de Moçambique tinha uma estrutura moldada para servir interesses coloniais; em
particular, a economia nacional dependia fortemente das receitas provenientes dos serviços
ferro-portuários e dos contratos de fornecimento de mão-de-obra barata para os países
vizinhos. Segundo os dados do RDH97, em 1960 Moçambique tinha um rendimento per capita
de 129 US dólares. Segundo, os anos que se seguiram à Independência foram caracterizados
por uma recessão económica profunda. O Governo moçambicano introduziu mudanças
radicais, incluindo a nacionalização e socialização dos principais meios de produção e infra-
estruturas económicas e sociais. A agricultura, que absorve a maior parte dos recursos
humanos do País, foi concebida como a base do desenvolvimento e a indústria o factor
dinamizador; mas os esforços de reestruturação da economia, segundo moldes de economia
socialista fortemente controlada pelo Estado, não conduziram à recuperação económica
preconizada pelo Governo. Terceiro, na década de 80 para além de um conjunto de factores
climáticos desfavoráveis, particularmente a seca e outras calamidades naturais, Moçambique
viveu uma instabilidade política e militar com implicações dramáticas. A produção agro-
pecuária decresceu para níveis alarmantes e a sobrevivência duma parte significativa da
população passou a depender da ajuda alimentar externa. O conflito armado que assolou o
País, durante cerca de uma década e meia, não só destruiu infra-estruturas económicas e
sociais, como também não permitiu uma consolidação dos programas de saúde e de educação
iniciados nos primeiros anos de Independência. No início da década de 90, o Banco Mundial
classificou Moçambique como o país mais pobre do mundo, pois o seu rendimento per capita
tinha decrescido para cerca de 80 US dólares.
Metodologia
HISTÓRICO DA GLOBALIZAÇÃO

Factos históricos marcantes ocorridos entre o final da década de 1980 e o início da de

1990 determinaram um processo de rápidas mudanças políticas e económicas no


mundo.

Até mesmo os analistas e cientistas políticos internacionais foram surpreendidos pelos

acontecimentos:

 A queda do Muro de Berlim em 1989;


 fim da Guerra Fria;
 fim do socialismo real;
 A desintegração da União Soviética, em dezembro de 1991, e seu
 desdobramento em novos Estados Soberanos (Ucrânia, Rússia, Lituânia etc.);
 A explosão étnica ou das nacionalidades em vários lugares, acompanhada
 da guerra civil: antiga Iugoslávia, Geórgia, Chechênia etc.;
 fim da política do Apartheid e a eleição de Nelson Mandela para presidente,
 na África do Sul;
 acordo de paz entre Israel, OLP (organização para libertação da Palestina) e
Jordânia;
 A formação de blocos económicos regionais (União Européia, Nafta, Mercosul,
etc.);
 grande crescimento econômico de alguns países asiáticos (Japão, Taiwan, China,
Hong-kong, Cingapura), levando a crer que constituirão a região mais rica do
Século XXI;
 fortalecimento do capitalismo em sua atual forma, ou seja, o neoliberalismo;
 grande desenvolvimento científico e tecnológico ou Terceira Revolução
 Industrial ou Tecnológica.
 Até praticamente 1989, ano da queda do Muro de Berlim, o mundo vivia no
clima da Guerra Fria

AS TRANSNACIONAIS
A globalização é marcada pela expansão mundial das grandes corporações
internacionais. A cadeia de fast food McDonald's, por exemplo, possui 18 mil
restaurantes em 91 países. Essas corporações exercem um papel decisivo na economia
mundial. Para exemplificarmos a grandiosidade dessas empresas, existem pesquisas que
levantaram o facturamento das nove maiores empresas do mundo, e que deram,
somadas, todo o Globalizacao Page 7 of 11 facturamento dos maiores países da América
do Sul, mais a Nova Zelândia Outros pontos importantes desse processo são as
mudanças significativas no modo de produção das mercadorias. Seguindo as tendências
de concentração e dispersão das empresas (vemos isso no Brasil através da concentração
industrial no sudoeste e a gradativa dispersão para outras regiões), e auxiliadas pelas
facilidades na comunicação e nos transportes, as transnacionais instalam suas fábricas
em qualquer lugar do mundo onde existam as melhores vantagens fiscais, mão-de-obra
e matérias-primas baratas. Essa tendência leva a uma transferência de empregos dos
países ricos - que possuem altos salários e inúmeros benefícios - para as nações
industriais emergentes, como os Tigres Asiáticos. O resultado desse processo é que,
actualmente, grande parte dos produtos não tem mais uma nacionalidade definida. Um
automóvel de marca norte-americana pode conter peças fabricadas no Japão, ter sido
projectado na Alemanha, montado no Brasil e vendido no Canadá. DESEMPREGO A
crescente concorrência internacional tem obrigado as empresas a cortar custos, com o
objectivo de obter preços menores e qualidade alta para os seus produtos. Nessa
reestruturação estão sendo eliminados vários postos de trabalho. Uma das causas do
desemprego é a automação de vários sectores, em substituição à mão de obra humana.
Caixas automáticos tomam o lugar de pessoas que iriam trabalhar nesta posição,
fábricas robotizadas dispensam operários, escritórios informatizados cortam despesas de
vários funcionários, produções agrícolas com tractores e máquinas substituem o
trabalho de várias pessoas. Nos países ricos, o desemprego também é causado pelo
deslocamento de fábricas para os países com o custo de produção mais baixo
(transnacionais). Mas por outro lado, o fim de milhares de empregos, no entanto, é
acompanhado pela criação de outros pontos de trabalho. Novas oportunidades surgem,
por exemplo, na grande área de informática que vem crescendo muito nos últimos anos.
A IBM, por exemplo, empregava 400 mil pessoas em 1990, mas desse total somente 20
mil produziam máquinas. O restante estava envolvido em áreas de desenvolvimento de
outros Globalizacao Page 8 of 11 computadores. Mas a previsão é de que esse novo
mercado de trabalho dificilmente absorverá os excluídos, uma vez que os empregos
exigem um alto grau de qualificação profissional. Dessa forma, o desemprego tende a se
concentrar nas camadas, com baixa instrução escolar e pouca qualificação. Como lidar
com a complexa questão do desemprego é um desafio com o qual se defrontam
praticamente todos os países da economia global. Esta é uma das questões mais graves a
serem enfrentados pelos líderes políticos de todo o mundo. BLOCOS ECONÔMICOS
São associações de países, que estabelecem relações comerciais privilegiadas entre si e
que atuam de forma conjunta no mercado internacional como se fossem um único país.
Com a formação de um bloco económico também há a redução ou eliminação total das
alíquotas de importação e aumentando a interdependência das economias entre os países
membros. A Comunidade Económica Europeia foi o primeiro bloco económico a surgir
(1957). Mas o firmamento dos blocos económicos deu-se só depois da Guerra Fria, pois
houve o desaparecimento dos dois grandes blocos liderados por EUA e URSS. Esse
desaparecimento estimula a formação de zonas independentes de livre comércio.
MERCOSUL O primeiro passo para a criação do MERCOSUL foi dado de 26 de março
de 1991 com o Tratado de Assunção. Os presidentes do Paraguai, Uruguai, Argentina e
Brasil, e seus respectivos Ministros das Relações Exteriores assinaram este acordo que
estabelece a integração económica dos quatro países para seu desenvolvimento
tecnológico e científico. Pelo Tratado ficou estabelecido:

a) A Livre circulação de bens, serviços e factores produtivos entre os países


eliminandose os direitos alfandegários e tarifas
b) (É claro que essa mudança vai acontecendo gradualmente, e não de uma hora
para outra);
c) b) O estabelecimento de uma tarifa externa comum
d) c) Coordenação política macro-económica e setorial entre os Estados-Partes -
(de comércio exterior: agrícola, industrial, fiscal, monetária, cambial e de
capitais: de serviços, alfandegária, de transportes e comunicações e outras) - a
fim de assegurar as condições concorrência.
e) d) Compromisso dos Estados-Partes de harmonizar suas legislações, nas áreas
pertinentes, para lograr o fortalecimento do processo de integração.

A questão Chile e Bolívia Chile é um parceiro não membro do MERCOSUL e a Bolívia


é um parceiro a um passo da integração. O Chile já tem contactos e relações económicas
principalmente com o México (País integrante do NAFTA) e tenta contacto com os
Tigres Asiáticos. Já a Bolívia faz parte dos Países do Pacto Andino. E Nesse caso é uma
situação mais delicada para tornar-se parceiro do MERCOSUL, pois uma das condições
do Pacto Andino seria que nenhum país integrante poderia fazer parte de qualquer outro
grupo comercial.

O MERCOSUL segue uma nova tendência no mundo moderno, que é a união de várias
nações em grupos ou blocos. É importante ressaltar que o objectivo do MERCOSUL
não é isolar os países membros do resto do mundo e mudar somente o comércio,
economia interna, mas sim, fortalece-los para melhor competir com os outros países e
blocos económicos. O Capitalismo está num estágio que pede a evolução do comércio
internacional. E esse processo seria impossível ocorrer dentro dos limites de um país ou
de uma região pequena. Simplesmente não haveria dinheiro suficiente para tal. Somente
com a associação de várias economias é viável, hoje, obter-se tecnologias mais
avançadas por um preço mais reduzido.

Neste caso a cooperação viabiliza o processo de barateamento dos custos da produção


de equipamentos cada vez mais modernos. Da mesma forma a união de empresários vai
resultar em produtos mais baratos e competitivos internacionalmente. Por outro lado,
assim como colocamos nossos produtos à disposição do resto do mundo, aqui também
haverá uma "injecção" de produtos estrangeiros a preços baixíssimos que desafiará os
fabricantes de nosso país a fazer produtos de qualidade com preços para concorrer com
os internacionais. Quem só tem a ganhar é o consumidor, que leva produtos de melhor
qualidade por preços reduzidos. O Paraguai possui o melhor algodão do planeta, o
Uruguai um excelente rebanho bovino, o Brasil - o primeiro Parque Industrial dos
países emergentes e a Argentina uma das agriculturas mais desenvolvidas do globo.
Portanto, essa fase de unificação não é o último estágio. Não consiste apenas em criar
um mercado de trocas e protecção mútua pura e simplesmente. A unificação é uma fase
intermediária, que visa capacitar seus países-componentes a enfrentar em condições
adequadas a competição no mercado internacional, já que se anuncia ameaçadora para
nações menos desenvolvidas. Se não for assim, a CE, NAFTA e Tigres Asiáticos, que já
possuem níveis de desenvolvimento científico e tecnológico superior e são, por isso,
mais competitivos, vão dominar ainda mais hegemonicamente o mercado mundial. E
com evidentes - e graves - prejuízos para seus concorrentes: nós. Ou seja, à distância
entre os países ricos e pobres aumentariam mais ainda. Nessa corrida a única saída é
aliar-se pelo aprimoramento de sua produção, pela conquista de novos mercados,
incremento da economia, e, por fim, pela garantia de uma vida mais digna para seus
povos. Vale salientar também, que o MERCOSUL é um acordo recente e tem muito que
crescer e se aperfeiçoar. Nós não podemos esquecer nossa cultura e deixar de ser
brasileiros, mas precisamos nos lembrar que temos irmãos uruguaios, paraguaios,
argentinos e agora também chilenos e bolivianos.

PASSADO X FUTURO

Como já foi dito, antigamente, as grandes empresas dispunham de uma grande oferta de
empregos, pois o trabalho era quase todo manual. Mais com o passar do tempo, essas
grandes empresas passaram a se modernizar, usufruindo do melhor que a tecnologia
pode lhes oferecer, ocorrendo assim um grande número de pessoas demitidas,
substituídas pelas máquinas. Nas grandes empresas das principais potências mundiais,
como Estados Unidos, esse número de demissão é ainda maior, pois a tendência dessas
grandes empresas é de se espalharem pelo mundo. Geralmente essas empresas vão para
os países subdesenvolvido, pois lá têm uma maior abundância na mão de obra, que
consequentemente fica mais barata, sem contar o fato de que essa mão de obra é
desqualificada, o que barateia mais seu preço. O número de desemprego dessas grandes
empresas aumentam mais ainda quando olhamos pelo ponto de vista que para cortar
custos, para se sobressaírem as empresas concorrentes, elas demitem mais empregado
para adquirir máquinas. A esse processo de mecanização, damos o nome de
“desemprego estrutural”. À dispersão dessas empresas pelo mundo, nós damos o nome
de globalização. Outro ponto ruim da globalização, apesar do desemprego, é o fato de
que o governo de um país perde completamente o controle do capital internacional
dentro de seu país. O maior exemplo dessa falta de controle, é o México, que no final de
1994 quebrou devido à desvalorização do Peso (moeda mexicana) frente ao Dólar. Mas
apesar disso tudo, os governantes não podem fazer nada, pois se eles criam uma
legislação protegendo o trabalhador, seu país fica excluído do plano das grandes
multinacionais. Como prova da grande modernização que o mundo tecnológico sofreu,
nos temos o fato de que há 40 anos atrás um “simples” computador pesava 30 toneladas,
enquanto hoje qualquer pessoa pode carregar um computador
GLOBALIZAÇÃO E A QUESTÃO DA INCLUSÃO E EXCLUSÃO.

A globalização esta gerando uma nova divisão internacional onde se encontram os


países que fazem parte do processo de globalização e os países que não fazem. Os
primeiros estariam associados à ideias de progresso, riqueza e, melhores condições de
vida, já os outros estaria destinados à um mundo de exclusão, marginalizacão e, miséria.
É importante perceber que, apesar disso, a globalização produziu oportunidades para
que mais países pudessem ingressar na economia mundial mas é preciso aproveitar as
oportunidades dadas por esta economia através da adopção de um conjunto de políticas
que incluem, entre outros, uma força de trabalho qualificada, aumento substancial da
taxa de poupança doméstica, etc. Em países em desenvolvimento mais complexo, a
integração na economia global está sendo feita à custa de maior esforço de ajuste
interno e numa época de competição internacional mais acirrada. Mas, os países
menores serão capazes de superar os desafios impostos pela globalização? Esta é uma
questão que não pode ser deixada de fora pois não é possível a comunidade
internacional conviver com a indiferença e a paralisia dos países mais pobres, pois
estaríamos, assim, destinando-os ao fracasso, como se nada pudesse ser feito. Este é um
ponto que deve ser ainda muito discutido em âmbito internacional.
Conclusão
Referencias bibliográfica

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