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2º Trimestre
Regionalização:
México= Único país localizado na América do Norte. Está suscetível a terremotos e mantém
uma relação intensa com os Estados Unidos, por causa dos fluxos imigratórios ilegais em
direção aos EUA, na fronteira com o México;
América Central= Formada por um istmo e por ilhas. Também está suscetível a terremotos e
atividades vulcânicas;
América Andina= Formado por Paraguai, Uruguai e Argentina;
Brasil= Aparece sozinho, pois é o único país da região que foi colonizado por Portugal;
Guianas= A região encontra-se inteiramente no domínio amazônico
A América Latina é uma região subdesenvolvida pela sua colonização, que predominou as colônias de
exploração, uso de mão de obra escrava, o que perpetuou a desigualdade social e comprometeu a
economia/política dos países. Podemos separar em 2 grupos:
Integração Latino-Americana:
Em 1890, aconteceu a primeira Conferência Internacional dos Estados Americanos, que envolveu, além
dos países latino-americanos, os Estados Unidos. O objetivo da conferência era estabelecer negociações
para promover a cooperação comercial, política e militar no continente. Depois disso criaram a União
das Repúblicas Americanas, com sede em Washigton. Para conter o avanço do comunismo, foi criada a
Organização dos Estados Independentes (OEA).
Blocos econômicos:
Geografia Política:
Cuba: embargo e reaproximação com os Estados Unidos. Inicialmente era “comandado” pelos Estados
Unidos, perdeu para a União Soviética e depois ocorreu a reaproximação no governo de Obama, que
incluiu a retomada das relações diplomáticas e amenização do embargo econômico. Mas, no governo de
Trump, houve um recuo por ele não concordar com os acordos com Cuba.
Colômbia: guerra civil, narcotráfico e acordo de paz. Governo do país X Farc (comunista) em guerra.
Após décadas de guerra civil, o governo colombiano e as Farc, o principal grupo guerrilheiro do país,
assinaram um acordo de paz em troca de anistia aos guerrilheiros e permissão para que eles formassem
um partido político. Porém, em 2019, a retomada da luta armada por integrantes do grupo e as
denúncias da ligação de alguns deles com o tráfico de drogas abalaram o acordo. Plano Colômbia=
consistia em um conjunto de ações para tentar acabar com o tráfico e pacificar o país. A solução do
conflito colombiano é mais complicada do que parece. A produção e o comércio de cocaína continuam
sendo um negócio lucrativo e difícil de ser combatido no país, mesmo porque a atividade integra redes
internacionais de comércio de drogas e de armas, que incluem outros grupos criminosos em países
como o Brasil e o México.
México: narcotráfico e violência. Como o México está se tornando um dos países mais violentos do
mundo= Com o enfraquecimento dos cartéis do tráfico colombianos, traficantes mexicanos passaram a
controlar a venda de drogas para os Estados Unidos, o que levou à adoção de uma política de guerra às
drogas, feita pelo governo mexicano com apoio dos Estados Unidos. Essa política fragmentou os cartéis
e contribuiu para o estabelecimento de uma guerra entre eles para dominar o tráfico.
A Europa é uma península-porção de terra que avança para o mar- e integra a Eurásia. Mas,
historicamente ela é identificada como um continente. Tem 4 penínsulas na Europa: Escandinava (Mar
do Norte); Ibérica (parte no Atlântico e parte no Mediterrâneo), Itálica e Balcânica (Mediterrâneo).
Em geral, os países da UE podem ser considerados desenvolvidos, e possuem alto IDH, e alguns são até
potencias mundiais (Alemanha, França e Reino Unido). Isso tudo pode ser atribuído a história econômica
da Europa nos últimos séculos, que incluiu colonização, imperialismo e pioneirismo na Primeira
Revolução Industrial. Muitos países europeus se destacam pela criação e manutenção de amplos
sistemas de seguridade social, no que ficou conhecido como Welfare State (Estado de bem-estar social).
O Welfare State se baseia na cobrança de impostos para a manutenção de serviços públicos de
qualidade, como educação, saúde, seguro-desemprego, auxílio-moradia e subsídios para idosose para
casais com filhos recém-nascidos.
1. O processo de integração teve início após a Segunda Guerra Mundial, com a criação do
Beneluz, uma área de livre comércio.
2. Depois, foi criada a Organização para a Cooperação Econômica (OCEE), cuja função era
promover cuja função era promover uma discussão conjunta entre os países europeus sobre
como seriam aplicados os recursos do Plano Marshall, a ajuda financeira fornecida pelos
Estados Unidos para a reconstrução da Europa no pós-guerra.
3. Nesse contexto, Schuman propôs o estabelecimento de uma Europa estruturada por meio de
organizações supranacionais. Isso ficou conhecido como Declaração Schuman.
4. Com isso se criou a Comunidade Europeia do Carvão e do aço (CECA). E, nascia assim, os
projetos de integração entre os países da Europa, que mais tarde seria conhecido como “União
Europeia”.
O CECA se aprofundou rapidamente, levando os seis membros dessa organização a expandir seus
objetivos. Assim se criou a Comunidade Econômica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia de
Energia Atômica (Euratom). A CEE foi criada com a perspectiva de ampliar a gama de mercadorias
que poderiam ser comercializadas entre os países sem a cobrança de tarifas de importação.
A integração econômica permaneceu em expansão; além das trocas comerciais, passaram a ser
liberados também os fluxos de capital, serviços e pessoas, o que gerou as bases de um mercado
comum, o Mercado Comum Europeu (MCE). Com o fim da Guerra Fria, o novo contexto econômico
e político exigia que os países europeus tornassem seu processo de integração ainda mais
completo, o que levou à assinatura do Tratado de Maastricht, em 1991. Esse novo acordo criou a
União Europeia (UE).
Na transição da CEE para a UE, os Estados-membros concordaram em abrir mão de parte de sua
soberania em nome de uma organização política supranacional, ou seja, que se coloca, até certo
ponto, acima dos Estados-nação. Essa organização é formada por várias instituições. As quatro
instituições mais importantes são:
Ainda assim, cada país pertencente ao bloco mantém um governo nacional e parte de sua soberania. Há
grupos políticos que defendem o aumento do poder da UE os quais costumam ser identificados como
grupos pró-União Europeia. Outros, no entanto, são mais resistentes a esse processo, preferindo
defender a manutenção da liberdade de cada país-membro. Por isso, a adesão a acordos ou a
legislações entre os membros do bloco nem sempre é homogênea. Dois exemplos importantes são a
adoção da moeda única e da livre circulação de pessoas:
Zona do Euro= A criação de uma moeda única é um processo complexo, pois os países também
precisam seguir uma política monetária comum. O primeiro passo para colocar o projeto em
prática foi criar o Banco Central Europeu (BCE), instituição responsável por planejar e colocar
em prática a política monetária comum dos países que adotariam o euro. Mas, nem todos os
países aceitaram adotar a moeda única, mantendo suas respectivas moedas nacionais. Para
resolver essa situação ambígua, foi criado o termo Zona do Euro, que indica os países da União
Europeia que adotaram a moeda.
Espaço Schengen= Desde 1957, ficou estabelecida a livre circulação de pessoas entre os países
da CEE. Mas, a circulação não era efetiva ao ponto que se esperava. A situação começou a
mudar com a assinatura do primeiro Acordo de Schengen, que propunha que não houvesse
mais fiscalização de fronteira para as pessoas que quisessem passar de um país a outro. O
desencontro entre os países que aderiram à livre circulação e os que fazem parte da União
Europeia levou à criação do termo Espaço Schengen, que se refere aos Estados que aceitaram
eliminar as fronteiras para as pessoas, sendo eles membros do bloco europeu ou não. Além de
manter a livre circulação de pessoas, passou a estabelecer políticas comuns de emissão de
passaportes e vistos, de modo que um estrangeiro que consiga o visto para visitar um dos
países do Espaço Schengen possa se locomover por todos os outros.
Atualmente, 3 tipos de interesses são muito destacados: questão das migrações, o terrorismo
internacional e a manutenção do fornecimento de combustíveis. A união Europeia possui relações de
cooperação militar e de segurança com os Eua, mas matém uma relação de competição com a Rússia.
No início do século XXI, começou a ocorrer um aumento no número de membros na União Europeia. Os
maiores problemas do bloco europeu estão associados à crise econômica na Zona do Euro, às ondas
imigratórias e ao aumento do apoio popular a lideranças políticas contrárias ao processo de integração
europeia, os chamados eurocéticos.
Crise na Zona do Euro= A crise financeira iniciada nos EUA afetou muitas regiões do mundo. Na
zona do Euro, a insegurança ficou mais nítida a partir de 2011, com os países economicamente
mais frágeis. O endividamento desses e de outros países europeus é apenas um indicador da
crise econômica que vem caracterizando a União Europeia desde o final do século passado. Os
países mais desenvolvidos têm apresentado dificuldade em manter o crescimento econômico
elevado por dois motivos principais. O primeiro é a tendência à desindustrialização, causada
pela ascensão da China e de outros países asiáticos. Na economia globalizada, as empresas,
mesmo que sediadas em países desenvolvidos, preferem enviar suas unidades produtivas (e os
empregos por elas gerados) para os países com baixos custos de produção. O segundo motivo é
a estagnação do crescimento da população e seu envelhecimento. Uma população mais
envelhecida tende a ser menos produtiva e a consumir menos bens duráveis. Alguns países vem
conseguindo se proteger desses problemas, especializando em indústrias de alta tecnologia,
extremamente produtivas, evitando o efeito de desindustrialização. Outrs países veem
recorrendo a empréstimos do FMI.
Questão Imigratória= Após 1980, a série crise econômica que atingiu a América Latina fez com
que as pessoas dessa região a imigrar para a Europa em busca de melhores condições de vida e
em busca de emprego. Essas imigrações eram aceitáveis por que era interessante a entrada de
mão de obra. Mas, a situação se agravou em 2004, quando um grupo de radicais islâmicos à Al-
Qaeda promoveu um atentado.
Mesmo que a maioria dos imigrantes europeus não tenha nada haver com isso, a xenofobia
aumentou muito, e até criaram um termo para isso –islamofobia. Diantes de tudo isso, a
Comissão Europeia vem discutindo programas para combater o que vem sendo identificado
como uma crise migratória no continente.
Ascensão dos populistas e eurocéticos= O crescimento do desemprego, a queda do poder de
compra, os cortes de gastos públicos e programas sociais, a imigração e a pressão para que
governos nacionais aceitem as regras da União Europeia podem ser destacados como as
principais causas da insatisfação popular. Diante dessa situação, líderes colocam-se como
alternativas aos partidos políticos mais tradicionais (esquerda), e costumam adotar um discurso
que valoriza o nacionalismo, a tradição e a luta contra as instituições que simbolizam a União
Europeia. Brexit= saída do Reino Unido da União Europeia.
Separatismos no Reino Unido= A escócia era um reino independente até 1707, quando foi
anexada à Grã-Bretanha. Desde então, a população se divide a respeito da independência. Em
2014, em um referendo sobre a separação, o não venceu. Mas, com a saída da Reino Unido da
União Europeia (Brexit), os movimentos separatistas tendem a se fortalecer, já que a maioria
da população da Escócia votou pela permanência na União Europeia. No dia do Brexit, por uma
rede social, a primeira-ministra escocesa afirmou: "A Escócia irá retornar ao coração da Europa
como um país independente". Assim como ocorreu na Escócia, o Reino da Irlanda se anexou ao
Reino Unido, em 1801. Entretanto, as diferenças políticas e, principalmente, religiosas
resultaram numa guerra civil de décadas entre a maioria irlandesa católica, que queria a
independência, e o norte irlandês protestante e o governo britânico. O conflito deu origem a
independência da República da Irlanda e a criação da Irlanda do Norte, ainda anexa ao Reino
Unido. Nesse contexto, surgiu o grupo separatista Exército Republicano Irlandês (IRA, na sigla
em inglês), que usava de métodos terroristas com o objetivo de separar a Irlanda do Norte do
Reino Unido e reanexá-la à Irlanda. O IRA chegou ao fim em 2005. Após o Brexit, as intenções
separatistas voltam a rondar a Irlanda do Norte, pois a maioria dos norte-irlandeses haviam
votado pela permanência na União Europeia.
Separatismo na Espanha (Catalunha)= Os catalães localizam-se na região nordeste da Espanha,
constituindo uma nação relativamente coesa sobre o território espanhol, com uma língua
própria (o catalão) e sua própria matriz cultural. Estima-se que essa nacionalidade tenha
constituído sua territorialidade na Europa por volta do século XII e teve sua autonomia
destituída, de forma definitiva, ao final da Guerra da Sucessão Espanhola (1702-1714), que
unificou de vez o território espanhol sob o domínio do idioma castelhano. Apesar da
dependência política em relação ao Governo Espanhol, a região da Catalunha foi uma das que
mais se desenvolveram economicamente na região, tendo sido a primeira a se industrializar no
país, ao longo do século XVIII. Assim, por ter se tornado a localidade economicamente mais
estável, a Catalunha presenciou um movimento intelectual em seus domínios, no século XIX,
chamado de “Renaixença” (Renascimento), em que se buscava resgatar a identidade cultural e
o idioma original dos catalães. Esse movimento esteve na base da busca pela independência da
Catalunha. Em 1932, chegou-se a aprovar um estatuto catalão com a criação de um governo
autônomo reconhecido por Madrid, capital e centro do Governo Espanhol, e uma consequente
proclamação da República Catalã. No entanto, essa república durou pouco tempo, uma vez que
a ditadura de Francisco Franco acabou com qualquer autonomia dessa nação, agindo com forte
repressão e proibindo, inclusive, o uso do idioma catalão no país. No entanto, esse longo
período de repressão, que durou quase quatro décadas, só serviu para alimentar ainda mais o
sentimento de independência por parte dos catalães. Após o fim da ditadura franquista,
novamente se aprovou um Estado e o idioma catalão passou a ser novamente reconhecido,
sendo, inclusive, adotado como uma das línguas oficiais da Espanha. A concessão de uma certa
autonomia catalã, ao contrário do que imaginava a Espanha, não acalmou o sentimento de
separação por parte dos catalães, que até hoje reivindicam avanços nesse sentido. Atualmente,
pesquisas recentes demonstram uma indecisão da população da Catalunha entre o
estabelecimento ou não de um Estado-nação totalmente independente. Apesar disso, as
manifestações e protestos pró-independência são frequentes na região, deflagrando a elevada
instabilidade política local.
Separatismo na Espanha (País Basco)= O País Basco – que, na verdade, não é um país –
configura-se, atualmente, como uma das regiões autônomas da Espanha, ocupando uma área
de 20 mil quilômetros quadrados, onde vivem mais de 3 milhões de habitantes. Os bascos
ocupam a Península Ibérica há mais de 5 mil anos, resistindo a diversas invasões (inclusive a dos
Romanos) e preservando os seus costumes ao longo do tempo, mesmo com a dominação
posterior exercida pelos povos bárbaros. Atualmente, o idioma dessa nação é o mais antigo
dentre os atualmente utilizados na Europa. Além de ocupar parte do território espanhol, em
sua porção norte, os bascos também habitam parte do sul da França, onde a convivência é mais
pacífica, em razão do fato de apenas 10% daquilo que seria propriamente o país dos bascos se
localizar em território francês. Os bascos passaram a ser parte do território da Espanha a partir
do século XV, tendo sua divisão com a França solucionada no século XVII. Apesar disso, os
bascos conquistaram, ao longo do tempo, uma relativa autonomia, diferentemente, até então,
das demais etnias localizadas no território espanhol. No entanto, assim como ocorreu na
Catalunha, o País Basco sofreu a dura repressão da ditadura de Francisco Franco, que restringiu
os movimentos de independência e proibiu o uso do idioma basco. Assim como ocorreu com os
catalães, esse período serviu para aflorar ainda mais o sentimento de recusa à dominação
hispânica, fazendo surgir, inclusive, o grupo terrorista ETA (Euskadi Ta Askatasuna: “Pátria
Basca e Liberdade”, em basco), que realizou atentados terroristas a partir da década de 1970.
Com o fim da ditadura, o País Basco conquistou, novamente, uma relativa autonomia, com
Parlamento próprio e um sistema tributário independente. O ETA, até então apoiado pela
população, costumava agir com manifestações violentas, realizadas por meio de assassinatos
de autoridades militares e políticas. Apesar de serem favoráveis à independência, os bascos
tornaram-se contrários a essas práticas do grupo terrorista que depôs suas armas em 2011,
mas continua a existir.
Questões na Apostila: Cap 5
1- Qual é o principal critério para incluir um país no conjunto denominado América Latina?
Dê três exemplos de países pertencentes a essa região.
O principal critério é a história colonial, que também determina a herança cultural desses
países. Desse modo, fazem parte do grupo países colonizados por metrópoles latinas, caso
de Espanha, Portugal e França. Alguns exemplos são o México, o Brasil
e o Haiti.
2- Compare a agricultura dos países da América Central com a do Brasil, da Argentina e do
Chile.
A América Central é caracterizada, em geral, pela manutenção do cultivo de frutas tropicais
com baixa produtividade. O Brasil e a Argentina têm, atualmente, uma agricultura
moderna.
3- Descreva a ascensão e o declínio dos governos de esquerda na América Latina entre o
final do século XX e as primeiras décadas do século XXI.
A implementação do neoliberalismo nos anos 1990 aumentou a desigualdade social e o
desemprego na América Latina, situação que gerou amplo descontentamento popular e
abriu caminho para a ascensão de governos alinhados à esquerda em vários países latino-
americanos. Esses governos aproveitaram a alta do preço das commodities para fazer
investimentos em programas sociais e retomar práticas desenvolvimentistas características
do período anterior ao neoliberalismo. Mas a queda do preço das commodities, denúncias
de corrupção e a polarização política em vários países levaram a uma nova guinada para a
direita, alinhada ao neoliberalismo.
4- Compare as relações entre Cuba e Estados Unidos durante os governos de Barack Obama
e Donald Trump.
No governo Obama, os Estados Unidos promoveram um processo de reaproximação com
Cuba, que incluiu a retomada das relações diplomáticas e amenização do embargo
econômico. Com a ascensão de Trump à presidência, houve um recuo na reaproximação,
pois o governo Trump é contrário aos acordos com Cuba.
5- O que foi o processo de paz assinado na Colômbia em 2016?
Após décadas de guerra civil, o governo colombiano e as Farc, o principal grupo
guerrilheiro do país, assinaram um acordo de paz em troca de anistia aos guerrilheiros e
permissão para que eles formassem um partido político. Porém, em 2019, a retomada da
luta armada por integrantes do grupo e as denúncias da ligação de alguns deles com o
tráfico de drogas abalaram o acordo.
6- Indique um fator que tem contribuído para transformar o México em um dos países mais
violentos do mundo.
Com o enfraquecimento dos cartéis do tráfico colombianos, traficantes mexicanos
passaram a controlar a venda de drogas para os Estados Unidos, o que levou à adoção de
uma política de guerra às drogas, feita pelo governo mexicano com apoio dos Estados
Unidos. Essa política fragmentou os cartéis e contribuiu para o estabelecimento de uma
guerra entre eles para dominar o tráfico.
7- Explique a relação entre a economia venezuelana e o petróleo e como ela vem afetando
a política do país nas últimas décadas.
A Venezuela tem a maior reserva de petróleo do mundo, o que colaborou para que o país
desenvolvesse a chamada “doença holandesa”, caracterizada como a extrema
dependência das exportações de um produto primário muito valorizado. Assim sendo, as
variações do preço do petróleo acabam por influenciar muito a política e a economia
venezuelanas. Nos períodos de valorização do produto, há estabilidade política, como
ocorreu na década de 1970 e durante o governo de Hugo Chávez. Por outro lado, nos
momentos de baixa, as crises político-econômicas agravam-se, o que gera grande
instabilidade política, como nas décadas de 1980, 1990 e após 2013.
Questões na Apostila: Cap 6