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Trabalho de Geografia – América

Latina
1: Explique detalhadamente a regionalização da América.
As Américas podem ser divididas em quesitos físicos, quando nos referíamos a
aspectos de localização, clima e vegetação, e também em quesitos históricos quando
falamos sobre a colonização e população referente à parcela do continente em questão.
Em meios físicos, dividimos o continente americano em 3 Américas, sendo a
porção Norte, Central e Sul. Historicamente o continente está dividido entre América
Anglo-saxônica (colonização majoritariamente inglesa) e América Latina (colonização
majoritariamente portuguesa e espanhola)
A América do Norte é a região mais desenvolvida economicamente, possuí
clima majoritariamente temperado, seu principal país é o os EUA, hoje sendo a maior
potência mundial. A América Central possuí uma parcela de seus territórios em
continente, mas destacam-se os complexos de ilhas presentes na região, tendo clima
tropical e seu país economicamente mais desenvolvido é a Guatemala. A parcela
continental Sul Americana destaca-se pela grande produção agrícola, sendo o Brasil país
mais influente; possuí clima majoritariamente tropical.

2: De que forma poderíamos explicar o subdesenvolvimento da América


Latina? De que forma o Neoliberalismo econômico pode se relacionar a
esse subdesenvolvimento?
A América Anglo-saxônica sofreu majoritariamente um processo de
colonização por povoamento. Tal fato permitiu um desenvolvimento econômico forte
nessa porção continental. Entretanto, o contrário aconteceu quando falamos da América
Latina, onde houve um processo de colonização majoritariamente por exploração.
Outros fatores também contribuem para o subdesenvolvimento dessa porção
continental, sua independência e industrialização tardias são alguns deles.
A maioria dos países sul-americanos conquistaram suas independências de
seus países de origem muito tardiamente, fato que agrava a problemática do
subdesenvolvimento, visto que grande parte dos recursos desses países já foram
explorados durantes séculos.
A industrialização tardia implica no fato que a maioria dos países sul-
americanos são exportadores de comodities, fato dá-se por conta dessas indústrias serem
em sua maioria de bens de consumo não duráveis, bens de baixo valor agregado.
Em tempos atuais, os países latino-americanos continuam exportando em sua
maioria comodities, isso é sim resultado do emprego do neoliberalismo no continente;
onde os países ricos e desenvolvidos estimulam o neoliberalismo aos países
subdesenvolvidos para mantê-los dependentes de suas tecnologias e continuarem
comprando seus produtos de alto valor agregado, alimentando um ciclo de miséria e
pobreza.

3: Observando as características físicas e as possibilidades econômicas e


políticas, de que forma poderíamos criar um plano para o caminho ao
desenvolvimento econômico Latino-americano?
Quando pensamos em um plano de reestruturação econômica para os países
Latino-americanos, devemos levar em consideração que seria uma tarefa árdua e
complexa, algo que seria possível somente com uma série de políticas públicas que
devem ser dosadas e aplicadas gradualmente por décadas, afim de se obter êxito.
Primeiramente, teríamos de ter um incremento à infraestrutura dos países,
muitos países Latino-americanos sequer tem acesso a serviços de saneamento básico de
qualidade, algo que inviabiliza o desenvolvimento, seja econômico ou qualquer outro
tipo. O Estado deve investir em políticas de infraestrutura para garantir acesso a
saneamento básico à população.
Ademais, é importante destacar que os países Latino-americanos em sua
maioria dependem de um único setor econômico para suas riquezas, o agronegócio.
Haja visto, os países devem diversificar suas fontes de renda, ou seja, investir em outros
setores econômicos, como indústrias de bens de produção afim de promover um
crescimento no número de novas indústrias que venham a instalarem-se nesses países e
que possuam uma produção de bens de alto valor agregado, tais como: automotivas e
petroquímicas.
Entretanto, não podemos negar o potencial produtivo do setor agrícola dos
países, visto que o clima é totalmente favorável à maioria dos cultivos. Porém, a
exploração de terras deve ser feita de maneira cautelosa e não necessariamente deve
desmatar novas áreas afim de obter mais terras, para se obter uma maior produção,
devemos apenas investir em melhores tecnologias de cultivo, assim preservando o meio
ambiente e diminuindo o desmatamento.
Em suma, o desenvolvimento econômico dos países Latino-americanos é uma
tarefa complexa, mas não impossível. O principal agente que deve atuar é o Estado
promovendo políticas econômicas de aprimoramento da infraestrutura, criando leis para
promoção de tecnologias, com incentivos fiscais, e estimulando o desenvolvimento de
indústrias de base para fornecimento de matérias primas à industrias que porventura
venham instalarem-se nos países, e para maior atratividade dessas indústrias, devemos
considerar uma reforma tributária e reforma das Leis Trabalhistas desses países.
União Europeia

1: Relacione a formação de U.E desde 1944 à Segunda Guerra Mundial e


a atual fase do capitalismo.
A formação da União Europeia deu-se de maneira complexa durante o contexto
de um pós Guerra Mundial. A grande maioria dos países europeus encontravam-se
destruídos pela Guerra, então podemos afirmar que houve a ascendência de um
sentimento de união entre os países para poderem reconstruírem-se em conjunto mais
facilmente.
Primeiramente, havia o Benelux, que tratava-se de uma união aduaneira
formada entre Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos, sendo inicialmente uma área de
livre comércio. Mais tarde com a adição de Itália, França e Alemanha, criaram a
Comunidade Econômica Europeia (CEE)
Ademais, em 1992 fora assinado o Tratado de Maastricht onde oficializava a
criação da União Europeia com a imposição de uma moeda única aos países membros.
A U.E é de extrema importância no mundo atual, onde localizam-se grandes economias
produtoras de bens de valor agregado, uma forte moeda e altos índices
socioeconômicos.

2: Justifique, através da criação das instituições da U.E e do Tratado de


Schengen, o processo que envolveu o Brexit.
Dentre as instituições que compõem a U.E podemos citar: o BC, a Comissão
Europeia, o Conselho Europeu o Parlamento, entre outros.
O Brexit envolve o processo de saída do Reino Unido da U.E, onde os países
encontram-se insatisfeitos com o ter de cumprir obrigações e Leis da U.E. O Tratado de
Schengen facilita a livre circulação de pessoas entre alguns países da U.E, algo que
contribui para essa insatisfação.
O processo do Brexit foi gradual e teve término em 2020, o Reino Unido
decidiu deixar a U.E por vários motivos, entre eles: o país possuí uma forte moeda, a
Libra Esterlina, onde existe um desejo de poder controlar a própria moeda com emissão
e políticas econômicas autônomas; o país também já não compunha a zona de
Schengen, mais um facilitador do processo.
As instituições da U.E regulavam de certa forma o poder de decisão das
políticas do Reino Unido, tanto em fatores econômicos, tanto em políticos; dessa forma
o Brexit foi uma resolução à problemática.
3: Quais são os “desafios” da U.E, enquanto bloco econômico/político na
atual fase do capitalismo mundial?
O capitalismo atual é somente mantido em plena forma quando temos a
manutenção dos fluxos entre nações, sejam monetários, de pessoas, mercadorias ou
informações.
Atualmente na U.E estão surgindo vários movimentos separatistas que
envolvem diferentes países, como: Espanha e Itália. Certas áreas desses países desejam
separarem-se e formarem outras nações. A U.E deve tomar medidas para conter esses
movimentos, pois caso exista de fato essas separações, existiria também um
enfraquecimento desse sistema capitalista, visto que os fluxos estariam prejudicados.
Entre os “desafios” podemos citar também o problema com o a falta de fontes
energéticas. Percebemos com a Guerra da Ucrânia a tamanha dependência que os países
europeus têm das fontes não renováveis de petróleo e gás. Uma alternativa que a U.E
deve adotar é o investimento em fontes renováveis como solar e eólica.

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