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Nomes:

Dircia;
Ísio Benvindo;
Tatiana João.

12ª Classe, Turma: 02

Moçambique depois da Independência

Docente: Flávio Tomás

Escola Secundária Maria da Luz Guebuza - Mupaculane


2023
Índice
1. Introdução...............................................................................................................................1
2. A Independência Nacional: A República Popular de Moçambique..............................2
2.1. As Estratégia Económica e Social..................................................................................2
3. Conclusão................................................................................................................................4
4. Referências Bibliográficas.....................................................................................................5
1. Introdução
A independência nacional foi celebrada no dia 25 de Junho de 1975 pela primeira vez em
Moçambique. E foi proclamada pela Frelimo, Frente de Libertação de Moçambique, como o
culminar da luta armada iniciada a 25 de Setembro de 1964. Depois de assinados os Acordos de
Lusaka de 7 de Setembro de 1974, o Governo português e a Frelimo foram preparando as
condições para a transferência de poderes, através da acção de um Governo de transição com-
posto por elementos do Governo Colonial e militantes da Frelimo.
Pretendemos neste trabalho abordar sobre Moçambique independente e as estratégias económica
e Social.

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2. A Independência Nacional: A República Popular de Moçambique
Após a proclamação da República Popular de Moçambique, tempos difíceis aguardam a nova
nação:
 Milhares de colonos portugueses abandonam o país;
 Pelo seu posicionamento na África Austral, Moçambique deu apoio solidário à luta do
Zimbabwe e ao ANC da África do Sul, o que fez com que rapidamente granjeasse
inimigos na região: primeiro, na Rodésia do Sul e, depois, a República da África do Sul,
países que tudo fizeram para impedir o desenvolvimento normal de Moçambique;
 Se a isso acrescentamos que a economia moçambicana, definida durante o período
colonial como uma economia de serviços, associada à falta de quadros técnicos a todos os
níveis produtivos, percebemos que o novo país foi conduzido a um caos económico.
Apesar desta situação, o governo da FRELIMO, no campo interno, decretou a
nacionalização do ensino, da saúde, da habitação, da indústria, da banca e de diversas
empresas transnacionais. A palavra de ordem era “a luta continua”.
No campo externo, optou pelo não-alinhamento e internacionalismo proletário, tendo sido
membro fundador da Linha da Frente. Em 1976, encera as suas fronteiras com a Rodésia,
apoiando a luta pela libertação do Zimbabwe. Em resposta, a Rodésia apoiou o Movimento de
Resistência Nacional (MNR), que havia surgido no mesmo ano.
Em 1977, o país mergulha numa guerra de desestabilização que devastou totalmente o país,
paralisando-o económica, política e socialmente.

2.1. As Estratégia Económica e Social


Com a independência, verificou-se o abandono do país em massa dos colonos portugueses que
levaram consigo bens pilhados, divisas, tecnologia, destruíram maquinaria e outras
infraestruturas. Por outro lado, a saída da mão-de-obra qualificada influenciou a continuação do
desenvolvimento da economia caracterizada de uma indústria frágil. É neste contexto que no III
Congresso da FRELIMO (1977), foi definida a política económica da República Popular de
Moçambique, cujo objectivo central era satisfazer as necessidades do povo através do
desenvolvimento planificado e harmonioso da economia nacional, com base nos recursos
existentes.
É nesta perspectiva que, em 1979, começaram os trabalhos de preparação do Plano Prospectivo
Indicativo (PPI), cujo objectivo era acabar com o subdesenvolvimento no país num período de
dez anos (1980-1990). O PPI fixava três grandes objectivos:
 Cooperativização do campo;
 O desenvolvimento do sector estatal agrário e a criação;
 Desenvolvimento da indústria pesada, particularmente ferro e aço.

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O PPI foi implementado entre “escombros de propriedades abandonadas, geridas por quadros
não qualificados, por cooperantes que pouco sabiam da realidade cultural e do comportamento
dos camponeses”. Contudo, a euforia nacional pela independência facilitou as mobilizações para
trabalhos voluntários e campanhas agrícolas e consequente subida da economia entre 1975/81.
A falta de mao-de-obra qualificada, a má gestão, a inesperiência dos técnicos a guerra com a
Rodésia e a Renamo, contribuiram para o declínio da produção, a partir de 1981, e o decréscimo
do nível de vida da população. Esta situação conduziu à integração de Moçambique em 1984 no
Banco Mundial (BM) e no Fundo Monetário Internacional (FMI).
Com a morte de Samora Machel no dia 19 de Outubro de 1986, na sequência de um acidente
aéreo, ainda não esclarecido, impediu-o de assumir a responsabilidade do Programa de
Reabilitação Económica (PRE), no início de 1987. Este acabou por ser implementado por
Joaquim Alberto Chissano, presidente nomeado em 1986.

Em 25 de Janeiro 1987, na 1ª sessão da Assembleia Popular foi aprovado o Programa de


Reabilitação Económica (PRE), cujo programa foi acordado com o BM e o FMI.
Foram definidos como principais objectivos: A reativação da produção, dando prioridade ao
sector agrário e, em particular, ao sector familiar, com vista a assegurar os bens alimentícios,
matéria-prima para a indústria local, para a exportação e a redução gradual dos desequilíbrios
financeiros, no âmbito do qual se incerem os projectos de lei do PEC/87, do Orçamento Geral do
Estado.
O Programa assentava em três pressupostos principais:
 A cominidade internacional passa garantia os fundos em moeda externa para a
importação de peças e sobressalentes, equipamento e assistência técnica, bem como para
matérias-primas, materiais auxiliares e combustíveis;
 A guerra de desestabilização terminaria e a economia rural começaria a recuperar
rapidamente;
 A produção industrial encontraria um mercado disponível para todo o seu produto. O
programa abrangia também, teoricamente, uma série de medidas urgentes para que se
verificasse a necessária transformação estrutural que permitiria, do ponto de vista
económico, um desenvolvimento rural a longo prazo e sustentável do ponto de vista
social.
A adopção do PRE representou uma inversão completa na política económica que vinha sendo
seguida desde a independênia: passa-se de uma economia centralizada, socialista, para uma
economia de mescado, capitalista.
As medidas adoptadas pelo PRE tinham como finalidade a diminuição da intervenção do Estado
na esfera económica e a criação de estímulos à iniciativa privada de empresários nacionais e ao
investimento estrangeiro.
O PRE foi implementado num período de mudanças.
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3. Conclusão
Com a independência, verificou-se o abandono do país em massa dos colonos portugueses que
levaram consigo bens pilhados, divisas, tecnologia, destruíram maquinaria e outras
infraestruturas. Por outro lado, a saída da mão-de-obra qualificada influenciou a continuação do
desenvolvimento da economia caracterizada de uma indústria frágil. É neste contexto que no III
Congresso da FRELIMO (1977), foi definida a política económica da República Popular de
Moçambique, cujo objectivo central era satisfazer as necessidades do povo através do
desenvolvimento planificado e harmonioso da economia nacional, com base nos recursos
existentes.
Em 25 de Janeiro 1987, na 1ª sessão da Assembleia Popular foi aprovado o Programa de
Reabilitação Económica (PRE), cujo programa foi acordado com o BM e o FMI.
Foram definidos como principais objectivos: A reativação da produção, dando prioridade ao
sector agrário e, em particular, ao sector familiar, com vista a assegurar os bens alimentícios,
matéria-prima para a indústria local, para a exportação e a redução gradual dos desequilíbrios
financeiros, no âmbito do qual se incerem os projectos de lei do PEC/87, do Orçamento Geral do
Estado.

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4. Referências Bibliográficas
Manual de História de Moçambique - 12ª Classe

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