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“O que se une não se FORÇA o que se encaixa não se APERTA.

Você desperta o
melhor de mim!

ESCRITO POR MAGNO P


CABRAL
“O que se une não se FORÇA o que se encaixa não se APERTA.

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“O que se une não se FORÇA o que se encaixa não se APERTA.

O que as palavras não dizem! o quÊ será?


Ela mim deixa leve como uma pena. Quem?
O que é completo incomparável único as pode ser par. O quÊ?

Meus pês nos seus. Como?

“Leve
“Mexida
Muitos nos fazem perder tempo outros nos fazem perder a cabeça
mas você mim faz parar o tempo e tudo fica mais leve na minha
cabeça
Eu sou 6 e ela é um 9 avesses mim enrolo que nem um 8 mais ela
se deita no meu colo consigo ver o infinito ֎∞

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“O que se une não se FORÇA o que se encaixa não se APERTA.

Ela mim deixa leve como uma pena...

Desajeitado, triste para alguns o viam como um atrofiado, corpo


lento, muito embaraço se via em seu cotidiano, sem saber como explicar
para as pessoas sobre suas lutas internas, como ele se via disposto a
ajustar-se mas de nada adiantava.
Lento, bruto, sem coordenação, estas palavras era o que muito ouvia
enquanto, seus amigos aqueles de sua idade o excluíam de atividades
que exigiam uma habilidade corporal. Equilíbrio, destreza, isso ele não
tinha embora suas outras habilidades eram desprezada por conta de
não parecerem necessária as brincadeiras comuns e própria de sua
faixa etária ... anormal diziam os vizinhos, incomum diziam os médicos,
diferente dos outros diziam os familiares.
“Não posso jogar com ele, ele falha na bola, ele não sabe jogar, ele
não sabe correr, ele não sabe fintar eram as palavras que mais ouvia.
Para um garotão, jogar a bola era semelhante a uma prisão um
insuportável tormento, para ele não se podia falar de liberdade, pôs
igual a um pinguim ou avestruz com asas e não poder voar nem mesmo
como barbatana servia pôs, nem ele mesmo saberia nadar no seu
próprio mundo ...
De todas atividades que evitava; dançar era o que ela mais
odiava, via outros que se esfregavam e atiravam o corpo de lado para
outro espremendo o esqueleto, admirava ou até tinha aversão algumas
vezes desprezava-os pôs segundo ele dizia aos de sua casa “era um
desperdício de energia desnecessário” ...
Enquanto crescia as s habilidades de socializar-se foram
mutiladas pelas experiências de represaria, então igual a um amputado
os pês a um soldado de guerra vitima se via, como antigos combatente
sem experiência do campo das batalhas dos petizes para contar pois
nem mesmo nas trincheiras ele não podia ficar...
Desde pequeno para lá entre outros excluído parecia que não se
encaixava.

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“O que se une não se FORÇA o que se encaixa não se APERTA.

Confortava-se com seu intelecto ler e escrever era seu passatempo,


estudar, estudar, ler e ler desenhar pintar, ciências e arte nada de
desporto com isso ele se divertia. Caso fosse se envolver numa
brincadeira tinha que ser mentalmente estimulante, seu cérebro
despreza qualquer atividade física e algumas as vezes esquivava-se
como mecanismo de defesa outras inventava desculpas só para não
constranger ninguém nem a ele mesmo embaraçar.
Passou a detestar o futebol, e todas os exercícios físicos. Ligado
ao computador durante sua adolescência era um ciclo fechado entre
jogos e redes sociais seu intelecto era sua privacidade a programação,
um hobby o mantinha ligado ao mundo exterior sem precisar se estar
se movendo para as relações interpessoais fisicamente maçante dizia...
igual a um astronauta em sua nave espacial em seu mundo confortante
flutuava portanto dizia ele “sem macas pôs era gravidade zero”
Desde o básico ensino fundamental até o ensino medo, não podia
fazer educação física sem motivo aparente não havia justificativa
medica para justificar tal ausência, até os professores o ponham de
parte por alegada falta de coordenação que destruí o ritmo normal das
aulas que exigia resistência a, correr, alongar, e principalmente
destreza s pês. Ele não era bom ou pior diziam alguns perna de pau.
Não era invalido, manco ou algum deficiente nos membros, mas seu
cérebro não processava nem se quer se esforçava a estimular as áreas
responsável pela coordenação equilíbrio motor voluntario
O que será o que o incomodava? seus ais muito já fizeram para tentar
corrigir tal possível entrave ou disfunção, quando bebe não teve
problema de dar os primeiros paços sua psicomotricidade fina e grossa
as avaliações do neurologista prata não haviam indicações de
anormalidade passou em todos os testes
Andava Corria sem tropeços cada fase do seu desenvolvimento
mas o depois em sua fase de rapaz surgi o desinteresse por atividade
física principalmente que envolviam as pernas) os pês serviam para
andar e mais nada e caso houvesse uma corrida para escapar de algo
uma luta ou porrada ele era tão leve quanto foguete no espaço) mas não
apostava corrida com ninguém.
Gostava de ouvir música mas ao fim de sua adolescência bem nos
vinte e poucos anos teve o prazer de ir a uma festa de casamento a
convite de um parente próximo , lá ele embora se recusasse a i r cm o
sofrimento opor antecipação ansioso com a vergonha que poderia
causar , duas semanas antes em casa trinava e aas penas
agitava,asveses nele mesmo batia , tantas outras remover as pernas
desejava, pôs ele se sentia impotente invalido deficiente , como alguém
com o esqueleto intacto, não podia fazer exercício consciente e regular )
será que era o seu peso corporal? Não!) seus membros inferiores tão

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inferiores em relação aos desafios que desse se exigia que o fazia


sentir-se com completo de inferioridade,
Era um sofrimento constatem-te maçante , embora busco vãos
argumento e até lógicas bem postas para não ir a esta festa , não tinha
outra opção pose era sua irmã e amiga quem sempre o confortou e
nunca o pressionou até o defendia diante dos que dele zombassem ou
fizessem quaisquer piadas as tentativas de ele se enturmar afinal dizia
e meu irmão não é antissocial , manco ou deficiente ele é só diferente =
a querida por ele eu estaria se casando então pensou ele posso ir
aprecia r , e ser penas um boa premiador ninguém ia notar sua
presença ninguém iria notar seu desequilíbrio não poderia envergonhar
ninguém em mesmo embaraçar ...
Assim ele pensou.
Em vês de como outros ou qualquer um, preocupar-se com o que vestir
ou principalmente em sua condição para outros a sugestão seria treinar
passos de dança em casa ou numa academia, até minimamente se
ajustar só para aquela ocasião ele treinava a ente para não precisar do
corpo afim d que o corpo m especial o pé não o sabotasse
Festa de casamento é um momento solene clássico, de gala de trocar
impressões não fluidos corporais, não é dançar para mi é uma boa
conversa, beber e com alguma coisa mas eu mesmo sou mito apreado
de uma boa conversa dança no casamento é para pessoas sem
compostura, não vou crítica quem dançar mais quem ousar de mim
insistir para aos rimos acompanhar eu já saberei responder ... assim
pensava em sua mente,
As duas semanas passaram era madrugada de sexta feira suava e ar
perdia, por que não sabia, aos poucos paralisava, que não fosse o
centro das atenção afinal sempre foi de um modo irônico pôs dele
sempre se falava a ele sempre observava devido a sua forma desajeitada
Suas pernas bambas era objeto de riso, simulações e especulações,
mais aquele dia ele estava amais nervoso do que nunca, lá situação
completamente nova, seus demônio o atormentavam, como se livrar?
Ele não era covarde isso o fazia lar com seus sentimentos de
incapacidade mais porque suava, porque avalizava por que perdia ar. a
O tempo corria e já se fazia tarde lá se via imaginando diante das
pessoas olhando para ele e sorrindo, que pena é desajeitado, e é
desiquilibrado, é fraco, as isso era só na cabeça dele, stress pôs-
traumático, levou a um ataque de pânico sucedido dos momentos de
muita ansiedade...
La do fundo ouviu uma voz! ...
“Vamos filho faz tarde não podemos nos atrasar, apressa-te está
pressão acelerou ainda mais os nervos e ele não conseguia se conter,

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com as outra vezes, mas, uma música suave, e enquanto se aprontava


se amava, era a música de “Andrea buccell, “conter! Um clássico que
ajudava controlar os nervos e acalmar os ânimos.
“Filho estamos saindo, anda logo! ...
Assim lá sai do quarto e com os fones de ouvidos a música o acalmava
uma forma única que ele já crescido sabia autocontrolar.
Ao chegarem, Até lá já tinha desenhado o cenário, comida bebida
declarações cerimonias e até salão de festas ele sabia que fazer,
dirigir-se a mesa sentar-se comer beber, e não mexer-se mais do que
andar nem mês dar m toque com o pescoço, mexer os pês, proibiu-se de
se deixar levar pela emoção da ocasião, assedio do ambiente, e ao
convite se quer de alguém. Ninguém de sua casa ousou convidá-lo para
pista de dança todos já sabem que era um assunto que não se podia vir
a essa nem mesma se isso fosse bom para a saúde dele , entre a vida ou
a morte isso ou qualquer situação o podiam se quer faze mover um
dedo , para ele e seu conceito a música não é para dançar mas para ser
apreciada
em sua play lista não havia se quer uma musica dançante , para ele
era maçante , já tinha qualquer resposta na ponta da língua nem com
alguém nem mesmo com sigo mesmo não se daria tal prazer que para
ele dizia: “ não dou esse castigo para meu corpo”.
La na festa havia uma jovem de vinte e poucos anos que a
apreciava intrigada e curiosa questionava-se.
“Como era possível a festa de casamento ou e qualquer outra
alguém estar com os fones de ouvidos a ouvir música num ambiente de
música?
Ousada, ela se fez mover pela curiosidade ao que era incomum ver
aquele jovem fazer.
“Olá boa noite sou a Mexida pelo menos é assim que a minha
família mim chama
Sem ser antipático embora desconfortante. Manteve a compostura e
como algum que aprecia uma boa conversa retribuiu a aquele rosto
simpático com as maças escovinha da e retribuiu amigavelmente
“Olá boa noite sou Levy é assim que mim chama
Es leve de leve ou Leve com e ou com y?
Eu sou leve também e isso faz de mim tão Mexida
Noto que es de poucas palavras , não querias estar aqui eu sei
mas não te culpo casamento é uma coisa cheia de cerimonias e falsas

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declarações quando eu amo como se o amor fosse tão banal , mais ao


mesmo tempo eu acho que é a melhor forma de declara que amamos
alguém afinal o que faria aguem quer declarar ao público que ideia com
a outra pessoa de out família com habito diferentes educação caráter ,
vícios, por toda a vida só mesmo o amando não acha ? mas desculpa
estou falando muito pôs não?” ,
E dá pra ver que es um bom ouvinte
Mas sem quer s chata eu vim porque algo intriga porque vi numa festa
onde a o som alto barulho de música, gritos e euforia, ficarias com os
fones do ouvido, a ouvir música?
Porque não ficou em casa se não queria estar aqui?

De forma firme respondeu:


“Desculpa! não em mais outa coisa para faze se não ficar mim
observando e ver aqui invadir minha privacidade?
“Tenho sim respondeu destemida olhando para cara dele. olha que não
vim comer nem beber embora isso seja bom eu vim porque eu gosto de
dançar e as festas mim faze sentir livre leve e solta eu flutuo afinal você
+e leve sabe bem como isso acontece.
“Já agora não queres mim dar a honra de uma dança ou melhor.
ÉS homem ou deveriam ser cavalheiros, e eu sou uma jovem e para
você serei uma dama,
Não diga que não porque eu não t deixarei em paz até dançar contigo
já que não queres falar em então leva-me contigo, dança comigo,
prometo ficar calma, calada não fazer nenhuma pergunta.
Seu peito batia a uma aceleração mil, parecia que seu coração
sair o lugar, suava, e perda a respiração esta batendo uma taque de
pânico. Como sempre lá dentro de sua cabeça cantar par si mesmo, as
músicas estavam girando em sua mente, mas ele tinha algo em
particular, embora quisesse com ele danças não se sentia pressionado,
não se via julgado, era como se ela não fosse julga-lo. Era uma
sensação indescritível durante anos ele encontra alguém que o tira da
soma d conforto sem precisa querer que lê se moldasse ao que para
outros era exigido caso se quisesse ser parte fazer parte e não ser
excluído.
“Foi honesto dizer apenas uma dança e olha que nunca dançou,
não sabe dançar...
Apenas mi abrace forte dize ela e eu farei i resto

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Ela levou ao centro do da roda onde outros convidados a lá estavam a


dar lá passadas cada um com performance riscando o chão, ela não
olhava para ouros e dize apenas mim abrace, não olhe para outros, não
tente imitar o seus passos, não segue o ritmo da use apenas siga olhe
para mim, sinta o ritmo da batida do meu coração, coloque uma música
na sua cabeça e eu em silencia irei acompanhar sus passos
Sinta os meu pês firmes nos seus, faça como se estivesse
caminha mas não precisa sair deste nosso espaço, gira a a direita ou a
esquerda mexe o corpo e as pernas, dance” não balance, eu sei que vi
está aqui comigo e sentir seus braços, seu toque, seu perfume, e tu
deves sentir-me, desligasse de todo o resto... estou bem aqui.
Com medo de tropeças ou pisar nela ele a agarrou e com uma arvore,
com pernas de bambu, da li não saia, nem dançava apenas s movia,
parece que tremia.
O Corpo e os pês rígidos ali estavam fixou como a um barco que
no alto mar laçou sua ancora então que ela disse entendi o que você
queria dizer quando dize que não sabe nem nunca dançou, em v de
zombar dele ou fazer uma piada sarcástica foi sincera mais com tato e
línguas doce disse não pare, só não pare deixe o clima rolar, e eu não
vou t te levar
Tentando justificar-se e ao ritmo afrouxar para convence-a que parar é
o melhor para s dois antes que tropecem e a possa envergonhar ele
disse:
Eu te disse ele, tentando larga-la ela disse não vá apenas continua
agrado a mim deixo você mim conduzir foi então que ela de forma
magistral e se, quebrar o ritmo ainda agarrado a ele; descalçou” ali
mesmo seus saltos altos tirou, e ainda ao balanço da música, colocou
seus pês por cima dos pês dele, e dize: consegues sentir meus pês nos
seus?
Sinto você mim pisar mas não mim vejo tropeçar es tão a leve que não
sinto peso algum em mim mas sim eu sito você igual a um vão sobre as
ondas do mar posso sentir o balançar mais vejo que não iras perder o
nosso curso ainda assim ter o prazer de contigo dançar não enjoo.
Ele olhou a ele sorriu e disse apenas leva-me assim não podes mm pisar
enquanto dançamos nem e você sente que estou te pisando por isso,
não vamos tropeçar
Se você mim levar para direita ou esquerda, ou simplesmente andar, eu
vou com você meus pês nos teus estou com você, você sou eu e eu sou
você
Ele nunca tinha sentido algo igual ela nunca tinha vivido algo parecido
ambos podiam ser eles mesmo mais sem se prenderem nem se

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privarem, livres leves e soltos juntos e misturados, os abraças


encaixam-se tão bem que não precisam se prender-se, seus passos
eram uma unidade que não era um aperto.
A música terminava consumiam-no com a um deleite preparado
só para ambos algum que os reparavam com admiração e até com olhar
de julgamento, os pais e familiares que achavam conhece-lo em boca
aberta perguntavam-se:
Quem é aquele? ...
É o Leve?
Não, não pode ser!
“O nosso perna de pau o molenga!?
“O my god!
Mãe é o Leve afirmou a nhoque ali nas sessões de foto fitava os olhos
para seu irmãozinho que a sair do casulo.
“Sério que é o Levy, admirava cunhado que o via como
antipático e viu-o fugir sua irmã que por ele alimentava uma certa
paixonite
“Ele é tímido, froixo desajeitado e armado em sabichão desia a irmã do
cunhado indignada quando se via rejeitada
Entre os apreciadores daquele cenário incomum alguém, ousou-
se e lá foi próximo a eles a perguntar
Desculpe vocês são um casal?
Eles olharam um no outros e sorriram, o brilho nos olhos de ambos
falava por si o que nenhuma palavra poderia expressar.
Ele disse Mexida não calce vem ali a outra música. É tão leve dançar
contigo.
Olhando pra ele e sorrindo disse: leve Estou aqui meu capitão me
leve contigo
“Você desperta o melhor de mim.
Dance comigo!
Sinto-me mexida!!! ...
Não pare! ...
“Gosto mais de mim quando estou contigo! ...

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