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Caros amigos,

Estamos disponibilizando várias edições nestes

dias que antecedem as eleições para levarmos
a maior quantidade de informações possíveis a
vocês e aproveitamos este espaço para alertar que
se preparem, pois estas eleições não serão como as
demais porque a esquerda quer ir para o "tudo ou
nada". Está desesperada!
Todo cuidado é pouco, principalmente no dia das
eleições.
Acreditamos em nosso presidente e nas Forças
Armadas para impedirem que nosso país seja
entregue aos comunistas.
Esperamos que dê tudo certo, mas não "custa
nada" nos precavermos.
Fiquem atentos !
Que Deus nos oriente e guie o destino deste país!

Bolsonaro 2022!

Boa leitura!

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M agno Malta é conservador e candidato a
senador pelo Espirito Santo - ES.

Nascido Magno Pereira Malta, em Macarani/

BA, em 16 de outubro de 1957, Magno Malta é
filho do relojoeiro Ameliano Malta e da faxineira
e merendeira escolar Idália Pereira de Souza, a
Dona Dadá, e um dos sete filhos do casal.

Família religiosa, especialmente, sua mãe muito

devota, Magno é agradecido pela educação
recebida. Sua primeira experiência como orador
aconteceu aos 13 anos, em plena campanha
política para eleições de prefeito em Itapetinga.
Aos 21 anos, em 1978, Magno Malta que já era
cantor gospel, mudou-se para Cachoeiro do
Itapemirim no estado do Espírito Santo, terra de
Roberto Carlos, onde queria seguir na carreira.
Mas quis o destino que sua vida se transformasse a
partir do momento que passou a ajudar drogados e
prisioneiros, criando casas de recuperação. Ainda
hoje, os projetos Quero Viver, em Divinópolis/MG,
e o Vem Viver, em Cachoeiro do Itapemirim/ES,
fundados por Magno Malta, estão em atividade.

Já um palestrante experiente, e sua luta, durante

muitos anos para recuperação de drogados,
associado à sua fé e trabalhos no campo religioso,
naturalmente o conduziram à política, e a partir
de sua eleição para vereador em Cachoeiro do
Itapemirim, em 1993, Magno passou por todas
as casas legislativas do país. De fevereiro de 1995
a janeiro de 1999, deputado estadual do Espírito
Santo; de fevereiro de 1999 a janeiro de 2003,
deputado federal pelo Espirito Santo; de fevereiro
de 2003 a janeiro de 2019, senador da república.

Magno Malta (o penúltimo na foto) e quatro de

seus seis irmãos.

Abaixo, a entrevista concedida por Magno Malta

a quem deixo meus agradecimentos e felicitações
por sua vida pública, desejando boa sorte nestas
eleições!

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 DireitaBR - Senador, se me permite chamá-
lo assim, eu tive a oportunidade de assistir
a todos os episódios da série Magno Malta
- Para Brasilistas e Patriotas. O que mais
chamou minha atenção foi sua ligação com as
questões familiares, e claro, a fé que sempre
lhe acompanha. Qual é a maior significado da
família na sua vida pessoal e política?

Magno Malta - A websérie "Magno Malta - para

Brasilistas e Patriotas" teve exatamente este intuito
de mostrar o Magno Malta, que é plural, vai além
do político conhecido nacionalmente. Sou servo
de Deus, o homem voltado para os princípios
da família e o patriota defensor do nosso país...
Poderia dizer que os preceitos da fé e familiares
norteiam a minha atuação como político.

DireitaBR - Os embates políticos são uma

premissa para atuação de um parlamentar. O
que espera encontrar no senado com os novos
eleitos que, certamente, pode trazer, mais do que
uma nova composição, uma nova mentalidade
naquela casa legislativa?

Magno Malta - Caso eleito, eu espero que a nova

legislatura do Senado, que se iniciará a partir de
2023, seja forte. Precisamos trabalhar em prol do
povo brasileiro, necessitamos de senadores com
"voz" e atuação no parlamento, para também
ajudarmos o nosso presidente Bolsonaro a
governar.

DireitaBR - Não tem cabimento essa situação

que tem acontecido, justamente por não fazer
parte do regramento constitucional, que é a
atuação de ministros da mais alta corte brasileira
(poder judiciário) nas discussões que deveriam
estar sob o âmbito do poder executivo e do
poder legislativo (o chamado ativismo judicial).
O que o senhor tem em mente para acabar com
esta tipo de “atividade”, caso seja confirmada
sua eleição para senador federal?

Magno Malta - O chamado "ativismo judicial"

só se deu, por causa do enfraquecimento do
Senado. A proatividade dos ministros do STF
não tem sido algo positivo no Brasil. Há um
tempo vivemos a extrapolação de um poder em
relação aos demais poderes legitimamente com
suas respectivas representatividades. Por isso, o
Senado é o único órgão capaz de "frear" o STF
através, por exemplo, por meio de impeachment
de ministros que não atuam com conformidades
com as suas funções.
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DireitaBR - Este novo perfil do cidadão
brasileiro, que passou a tomar consciência
sobre a política (de forma geral) e que
sintomaticamente passou a participar mais da
política nacional, mostrou como é flagrante
a insatisfação popular com o método da
sabatina aplicado pelo senado para se aprovar
determinado nome indicado pelo presidente da
república para ocupar uma cadeira no STF.
Há algo que possa ser feito para mudar este
modelo de sabatina ou outro modelo para
aprovação deste nome?

Magno Malta - Sobre mudar o processo de

sabatina dos futuros ministros, somente é possível
a partir de projeto de resolução, para alterar as
regras atuais. Outra situação, também pertinente,
é apresentar outra proposição para mudar as
atuações de ministros, como no que tange decisões
monocráticas do STF e limitação a pedidos de
vista.

DireitaBR - E sobre a autoridade e competência

constitucional que o Senado Federal tem para
dirimir, ou contrapor, questionamentos sobre a
atuação de ministros do STF, mas que hoje, esta
decisão está única e exclusivamente nas mãos
de uma só pessoa; o presidente do Congresso
Nacional. O que fazer?

Magno Malta - Em primeiro lugar, votando em

parlamentares, os quais farão um trabalho de
contraposição ao que está acontecendo no Brasil.
O Senado Federal e a Câmara dos Deputados
precisam de homens e mulheres com disposição
de trabalho e voz ativa. Passamos por um longo
tempo de "silêncio".

DireitaBR - Certa vez na política brasileira, Jânio

Quadro evocou a expressão “forças ocultas” que
atuavam na política, e que mais tarde, mudou
para “forças terríveis”, alegando que ocultas,
nunca foram. O seu nome é uma referência
popular na atividade política, especialmente por
sua atuação nos 16 anos que esteve no senado,
e claro, notadamente, é o franco favorito para
vencer as eleições para o senado no estado
capixaba.

O senhor teme que alguma força oculta, ou

terrível, se faça presente neste pleito de 02 de
outubro próximo?

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 Magno Malta - Toda atenção do mundo estará
voltada para as eleições brasileiras no dia 2 de
outubro... Vivo falando da importância estratégica
do nosso país para o planeta, pois alimentamos
boa parte da população do mundo atualmente.
Mas, mesmo sabendo que da esquerda esperamos
qualquer coisa, confiamos em Deus para que
tenhamos um pleito sem trapaças da oposição ao
presidente Bolsonaro.

DireitaBR - Quais são suas ideias para uma

eventual reforma política no país?

Magno Malta - Quanto ao modelo político atual,

existem diversos debates e muitas polêmicas.
Mas eu posso citar que a reformulação do
financiamento é um ponto necessário em uma
possível reforma política no país.

DireitaBR - Nos últimos 4 anos, constata-

se que a transição de governança é nebulosa
por conta de tantas perseguições e ações que
tentam desqualificar e derrubar o governo. As
diferenças entre a gestão petista (talvez, até
mesmo, a partir da redemocratização) e a do
atual governo de Jair Bolsonaro, são gritantes.
A que o senhor atribui essa transição tão
traumática para a sociedade, e diga-se, contra a
democracia, fomentada pelo sistema judiciário,
políticos, imprensa, além de outros setores da
sociedade, e, até por autoridades religiosas, que
causam transtornos à governabilidade do país?

Magno Malta - Podemos dividir o Brasil em duas

fases: antes e depois do presidente Jair Bolsonaro.
Muitas agitações ocasionadas por grupos os
quais sentiram a falta das mamatas de governos
anteriores, como na gestão do PT. Nunca houve
na história brasileira tanta dificuldade para um
presidente governar, como o governo Bolsonaro
vem enfrentando. E essas dificuldades têm a ver
com narrativas distorcidas, fake news em relação
ao governo e críticas vindas de segmentos que não
recebem regalias do Governo Federal.

Após 14 anos do PT no poder, um impeachment

tirou a esquerda da presidência de nosso país e
acabou dando espaço para o que chamamos de
"Ditadura do Supremo". A partir daí, vivemos uma
falta de respeito do Supremo para com os demais
poderes constituídos no sistema democrático
brasileiro.

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As aberrações são inúmeras em relação às
atuações contraditórias do STF. Além de
perseguirem políticos, prejudicam segmentos da
sociedade, como: na revogação da redução de IPI,
na suspensão do piso salarial dos enfermeiros e
outros profissionais relacionados à saúde, e tantas
outras que poderia ficar citando aqui o dia inteiro.

DireitaBR - O senhor comunga da ideia de que o

Brasil tem todas as possibilidades para se tornar
um líder na geopolítica mundial?

Magno Malta - O Brasil é um país riquíssimo.

Seremos o celeiro do mundo, é uma promessa
isso! Sobre sermos líder na geopolítica mundial,
não tenho dúvida que o trabalho que o presidente
Bolsonaro já tem realizado é para alçarmos novos
patamares, mundialmente falando.

DireitaBR - Qual a mensagem o senhor tem

para a população brasileira, sob o ponto de vista
das eleições que se avizinham?

Magno Malta - Mas do que nunca, no Brasil, houve

uma depuração. Ou você é cristão conservador ou
você é de esquerda e quer o atraso em nosso país.
No dia 2 de outubro, escolha com o coração. Vote
em representantes que respeitam o lema Deus,
Pátria, Família e Liberdade.

Alexandre Siqueira - Jornalista independente.

Agradecimento especial pela preciosa colaboração
da jornalista Giselle Barbosa.

Pra mais informações sobre o candidato acesse:

https://blogopiniaoliberal.com/candidatos_
confiaveis/20/1

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 P elas redes sociais, jovem identificado
como João Carlos Silva informa que
essa foi a sua primeira tatuagem
Pelas redes sociais, o jovem identificado como
João Carlos Silva, 17, informa que essa foi a sua
primeira tatuagem.

“Rapaziada, acabei de fazer a tatuagem aqui

Um adolescente de 17 anos viralizou nas redes
do Bolsonaro. Muito braba, fé para nós”, diz
sociais após tatuar o sobrenome do presidente
o jovem ao lado do tatuador que aparece com
da república Jair Bolsonaro (PL) na testa. O
uma arma de brinquedo na mão.
registro foi feito pelas redes sociais do tatuador
Leo Caberna, em um estúdio em Belford Roxo,
na Baixada Fluminense (RJ), e possui mais de 600
mil visualizações.

Nas imagens, o tatuador aparece desenhando

o sobrenome do presidente Jair Bolsonaro,
limpando a pele do cliente e em seguida iniciando
a tatuagem na testa.

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) falou, nesta
terça-feira (27), que ele e seu grupo político
não admitem “discutir ou legalizar o aborto”.
A declaração, proferida durante comício em
Juazeiro, na Bahia, acompanhou outros destaques
da pauta de costumes defendida pelo candidato à
reeleição
"Não abandonamos a pauta de costumes,
aquelas que têm a ver com a nossa fé, com
a nossa religião, com a nossa cultura. Nós
não admitimos discutir ou legalizar o
aborto, não queremos a legalização das
drogas e também não admitimos para
nossas crianças a ideologia de gênero",
afirmou.
“O patrimônio de cada um de nós são os
nossos filhos. Eles são o nosso orgulho, a
nossa razão de ser. Serão tratados com o
respeito que assim merecem”.
Na ocasião, o chefe do Executivo discursou sobre
a recuperação de indicadores econômicos após a
pandemia e aproveitou para emendar na agenda
conservadora ao longo dos últimos anos. O foco
no tema visa atrair o eleitorado religioso, segmento
no qual lidera e que também tem recebido atenção
especial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT).
Bolsonaro ainda aproveitou o momento para
pedir que a população não vote em quem
adotou medidas restritivas durante a pandemia
de Covid-19, de forma a conter a disseminação
do vírus. Mesmo no auge da crise sanitária,
Bolsonaro se posicionou contra o isolamento
social – defendido por autoridades médicas no
mundo todo.
“Vocês sabem, passamos por momentos difíceis.
Uma pandemia onde governadores e prefeitos –
não todos – obrigaram vocês a ficar em casa. Esses
que te obrigaram a ficar em casa agora vocês têm
que deixá-los ficar em casa não votando neles
novamente”, defendeu.
Ele também atacou Lula e disse que “não ser
corrupto não é virtude, é obrigação”.
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 Crente votar em Lula é um absurdo, – Não é pecado votar em Lula. É só falta de
diz André Valadão conhecimento da seriedade do mal e ideologia
maligna por trás da esquerda – disse André Valadão
colocando na legenda a defesa que Lula faz sobre
descriminalizar furtos, legalizar drogas, apoiar
e financiar governos de esquerda na América
Latina, regularizar a mídia e a doutrinação de
esquerda nas escolas.

A perseguição aos cristãos na Nicarágua

R onmel Lopez, 43 anos, nasceu em Estelí,

a cerca de 150 quilômetros ao norte de
Manágua, capital da Nicarágua, ano em que a
esquerda chegou ao poder por meio da Revolução
Sandinista. Momentos de sua vida foram bastante

P astor fala o que pensa sobre as ideologias

de esquerda que não são compatíveis com o
cristianismo
conturbados. “Testemunhei a opressão da década
de 1980 contra as pessoas e a igreja”, contou Lopez.
“Vi boa parte da destruição do meu país naquele
tempo.”
O pastor da Lagoinha Orlando Church, André
Valadão, foi questionado por um internauta
sobre o que ele acha de um crente que vota
no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
candidato à Presidência pelo Partido dos
Trabalhadores.

Sem ter medo de julgamentos, o pastor respondeu

falando o que pensa sobre as ideologias de esquerda
que não são compatíveis com o cristianismo.

– Acho um absurdo! Um homem condenado,

comprovadamente articulador de movimentos de
roubo como nunca no Brasil. Um cara que detesta
o Evangelho, favorece aborto, quer descriminalizar
“pequenos furtos” e legalizar drogas. Crente que
sabe disso tudo e vota nele e na sua ideologia de
governo eu acho um absurdo – escreveu.

Essa não é a primeira vez que André Valadão

responde a perguntas como esta. À medida que
as eleições se aproximam, mais internautas o
questionam sobre voto.

Um segundo internauta quis saber do pastor se

votar em Lula é pecado e Valadão respondeu sobre
isso mostrando novamente a incompatibilidade
entre a política de esquerda defendida pelo petista
e os valores cristãos.

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“Quando eu estava na escola, tinha medo de os
militares virem atrás de mim”, desabafou Lopez,
ao recordar-se dos tempos de estudante na capital.
Segundo ele, durante muitos anos, teve de conviver
com uma “guerra interna”, pessoas baleadas e viu
até mesmo amigos e familiares serem mortos
pelos sandinistas.

Aos 18 anos, Ronmel conseguiu sair da Nicarágua.

Atualmente, ele vive em Los Angeles e se tornou
porta-voz da Sociedade Civil para a Questão
Digital, uma organização de direitos humanos
atenta às violações em seu país. Ronmel ainda
tem parentes e conhecidos na Nicarágua, que
convivem com a escalada de tensões do regime de
Daniel Ortega. “Faço o que posso por eles”, disse.

Há tanto tempo longe de casa, o ativista nem

sequer conseguiu velar o pai, vítima da Covid-19.
Isso porque Lopez é monitorado pelo regime de
Ortega, em razão de sua militância, e teme que
algo pior possa acontecer com ele e sua família.

O dia a dia dos parentes e amigos de Ronmell é a

realidade da maioria da população nicaraguense,
que, há anos, sofre com a uma economia debilitada
e a falta de democracia, visto que Ortega está há
quase duas décadas no comando.

Prisões de opositores, perseguição a igrejas e Início da perseguição a cristãos na

à imprensa marcam a ditadura. Pelo quarto
Nicarágua
mandato consecutivo, com eleições duvidosas,

D
Ortega luta para controlar as manifestações, que
esde 2018, quando os protestos se
se intensificaram nos últimos quatro anos.
intensificaram, a Igreja Católica sofreu mais
de 190 ataques no país, segundo relatório do
Recentemente, bispos e fiéis cristãos (religião
Observatório Anticorrupção e Transparência
dominante no país) foram presos, e até a CNN
encaminhado à Ajuda à Igreja que Sofre (ACN,
local sofreu censura por emitir críticas ao regime
na sigla em inglês). No fim de agosto, o regime
extremista.
prendeu o bispo de Matagalpa, Rolando Álvarez,
e outras sete pessoas — quatro sacerdotes, dois
seminaristas e um funcionário da diocese.

Entre as ações do regime contra a igreja, houve

o fechamento de canais de televisão católicos, a
expulsão de missionários e a perseguição a padres
e bispos. Cerca de 20% dos ataques envolveram
assaltos, destruição de ambientes religiosos,
incêndio criminoso e invasão de propriedade
privada.

Daniel Ortega e ex-presidiário

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No final de junho, dois canais de televisão
católicos, Merced e Canal San José, foram
retirados do ar. Outros já tinham sido bloqueados
em maio. De acordo com o relatório, desde que as
igrejas abriram as portas para socorrer estudantes
e familiares que se manifestavam pela renúncia de
Ortega, em 2018, a perseguição à Igreja Católica
aumentou na Nicarágua.
“Antes de abril de 2018, a Igreja estava sujeita a
abusos esporádicos”, observou o documento.
“Após essa data, a hostilidade aumentou tanto em
número quanto em grau. A linguagem ofensiva
usada pelo casal presidencial contra a hierarquia
católica se tornou mais clara e comum, e as ações
de instituições públicas contra as obras de caridade
da Igreja também aumentaram.”
No começo de junho, 101 instituições de caridade
foram fechadas, entre elas, a Associação das
Missionárias da Caridade de Madre Teresa de
Calcutá, onde freiras se dedicavam a servir os
mais pobres e administravam um lar para idosos.
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Além disso, o regime acabou com uma creche para
filhos de mães carentes e um abrigo para crianças
abandonadas e vítimas de abuso.
O aumento da temperatura na Nicarágua fez
com que a ONG Portas Abertas, que mapeia a
perseguição a cristãos no mundo, inserisse o país
na lista de nações em observação — uma etapa
antes de entrar para a Lista Mundial da Perseguição,
que elenca 50 países onde a perseguição é mais
acentuada. “A igreja, que tradicionalmente se opõe
a regimes de força, tornou-se alvo do regime por
acolher os manifestantes”, constatou Marco Cruz,
presidente da Portas Abertas.
Cruz defende uma intervenção pacífica da
comunidade internacional naquele país, como
acolhimento de fiéis e diálogo em prol da paz. “Só
em 2021, 22 líderes cristãos foram detidos por
Ortega”, lembrou. “Em 11 de agosto, 12 cristãos
sofreram agressões por parte de agentes do regime.
Insustentável, essa situação requer atenção de
outros países.”
Nas redes sociais, internautas fizeram um paralelo
com as manifestações no Chile, em 2020, quando
extremistas de esquerda queimaram duas igrejas
católicas na capital, Santiago. Francisco Borba,
professor universitário e coordenador de projetos
do Núcleo Fé e Cultura da PUC-SP, afirma que,
embora pareçam semelhantes à primeira vista, as
situações são distintas, visto que, na Nicarágua,
a queda de braço entre Igreja e governo ocorre
há algum tempo. “Muitas pessoas que estavam
na manifestação do Chile nem sequer sabiam o
que estavam fazendo lá”, disse o especialista, ao
mencionar que o país não tem histórico acentuado
de perseguição. “Na Nicarágua, a indisposição do
governo com os cristãos é mais clara e ocorre há
mais tempo. Os dois lados sabem o que um pensa
sobre o outro.”
Nesta semana, durante discurso na Organização
das Nações Unidas, o presidente Jair Bolsonaro
anunciou um plano para acolher fugitivos da
perseguição. “Quero aqui anunciar que o Brasil
abre suas portas para acolher os padres e freiras
católicos que têm sofrido perseguição do regime
ditatorial da Nicarágua”, anunciou. “O Brasil
repudia a perseguição religiosa no mundo.”

O ex-presidente Lula, amigo de Ortega, tem evitado
comentar a situação da Nicarágua. Em entrevista
ao jornal El País em novembro do ano passado,
o petista minimizou a ditadura de Daniel Ortega
na Nicarágua. Na fala, ele comparou o tempo em
que o ditador e a chanceler alemã Angela Merkel
estão no poder, mas afirmou que Ortega errou se
mandou prender opositores.
“Temos que defender a autodeterminação dos
povos”, disse Lula. “Sabe, eu não posso ficar
torcendo. Por que a Angela Merkel pode ficar 16
anos no poder e Daniel Ortega não?”
O início dos protestos por democracia
Em 2021, aproximadamente 50 opositores ao
ditador foram presos, sendo sete deles potenciais
concorrentes à Presidência. O tribunal da
Nicarágua declarou esses prisioneiros como
“culpados por atentar contra a segurança nacional”
ou “por conspiração” e sentenciou o grupo a 15
anos de cadeia.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borell,
declarou que as eleições na Nicarágua não foram
legítimas, já que Daniel Ortega “prendeu todos os
seus adversários”. “A situação na Nicarágua é uma
das mais graves neste momento no continente
americano”, ressaltou Borell, em Lima, no Peru,
durante uma viagem à América Latina.
A Corte Interamericana de Direitos Humanos
também afirmou que a repressão à oposição não
permite “um processo eleitoral honesto e livre” no
país.
Ascensão de Ortega ao poder
Desde 1984, Daniel Ortega é o único candidato
presidencial da Frente Sandinista de Libertação
Nacional, que, através da luta armada, derrubou
Anastasio Somoza, em 1979, pondo fim a 42
anos de ditadura. Com a queda de Somoza, nove
comandantes revolucionários passaram a governar
o país, através de uma Direção Nacional. Daniel
Ortega era um deles e coordenava o comando. Por
isso, foi escolhido candidato presidencial, quando
os guerrilheiros decidiram convocar eleições.
Mesmo com o fim da ditadura, o país vive uma
guerra civil entre os sandinistas e os “contra”,
rebeldes financiados pelos Estados Unidos. Por
isso, era preciso legitimar o governo revolucionário
através do pleito eleitoral, vencido por Daniel
Ortega. A guerra, no entanto, não cedeu. Grande
parte do país foi destruída.
Em 1990, Ortega tinha certeza de uma nova
vitória nas urnas, mas, para surpresa geral, a
vitória de Violeta Barrios de Chamorro punha fim
à revolução.
Ortega tentou retornar ao poder três vezes, mas
fracassou (1990, 1996 e 2001). Contraditoriamente,
a cada nova derrota, concentrava poder ao
enfraquecer o sistema de comando colegiado do
partido. Em 2000, a Frente Sandinista não tinha
votos suficientes para ganhar as eleições, mas
o presidente liberal, Arnoldo Alemán, somava
escândalos de corrupção. Ortega e Alemán
fizeram um pacto de impunidade e dividiram o
Estado entre os dois.
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 Assim, Ortega passou a controlar metade dos
poderes. O acerto incluiu diminuir a 35% o limiar
de votos necessários para ser eleito no primeiro
turno. Era o volume de votos que Ortega podia
obter.

Em 2005, o popular sandinista Herty Lewites

decidiu concorrer nas primárias contra Ortega,
seu amigo. Também concorria Víctor Tinoco,
atualmente preso político do regime de Ortega.
Diante da possibilidade de uma derrota interna,
a convenção sandinista, dominada por Ortega,
eliminou para sempre as eleições primárias e
expulsou os concorrentes do partido.

Lewites insistiu na candidatura para as eleições

de 2006 pelo Movimento Renovador Sandinista,
que passou a reunir dissidentes de Ortega. Daniel
Ortega tinha 23% de intenções de voto; Lewites,
15%; e, para aumentar as chances de Ortega, os
liberais estavam divididos: Eduardo Montealegre,
17%; José Rizo, 11%.

As eleições caminhavam para o segundo turno,

quando, repentinamente, Lewites morreu de
infarto pouco depois de uma cirurgia de rotina.
Não houve autópsia. Ortega ganhou aquelas
eleições com apenas 38% dos votos, retornou ao
Com essa perda financeira, ele caiu da 3ª posição
poder em 2007 e começou a construir um poder
na lista Forbes 400, das pessoas mais ricas dos
hegemônico.
Estados Unidos, para a 11ª, com fortuna estimada
em 57,7 bilhões de dólares.
Zuckerberg perde mais da metade de
sua fortuna e deixa o top 10 dos mais O ranking usa como base o preço das ações no
ricos dos EUA dia 2 de setembro. É a primeira vez desde 2015
que Zuckerberg não ocupa uma das dez primeiras
posições. Ninguém nos Estados Unidos perdeu

É a primeira vez desde 2015 que o

empresário americano, dono do
Facebook, Instagram e WhatsApp, não fica
tanto dinheiro como Zuckerberg no último ano,
diz a Forbes.

nas primeiras posições Na lista geral de bilionários da Forbes, que

O empresário americano Mark Zuckerberg não é
mais um dos dez homens mais ricos dos Estados
Unidos. De setembro do ano passado para cá,
o presidente da Meta, holding de Facebook,
Instagram e WhatsApp, perdeu mais da metade
de sua fortuna, o equivalente a 76,8 bilhões de
dólares, segundo a revista Forbes, especializada
em negócios e economia.
classifica as pessoas mais ricas de todo o mundo
em tempo real, Zuckerberg aparece no 22° lugar
nesta terça-feira (27), com fortuna estimada em
49,7 bilhões de dólares.
A saída do empresário da lista dos dez mais ricos
dos EUA se deve à desvalorização das ações da
Meta, que divulgou sua primeira perda trimestral
de usuários diários ativos em fevereiro e reportou
seu primeiro declínio trimestral de receita em
julho — uma queda de 1%, para 28,8 bilhões de
dólares.

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 A companhia enfrenta a competição por
anunciantes com o TikTok, em meio à aposta
de Zuckerberg na criação do metaverso, com
investimentos em realidade virtual que reduzem
o lucro operacional. A divisão de metaverso da
companhia, Meta Reality Labs, perdeu 10 bilhões
de dólares em 2021.
Mark Zuckerberg se tornou bilionário aos 23
anos, em 2008, apenas quatro anos após fundar o
Facebook.
Furacão Ian vai a categoria 4 e milhões
são orientados a deixar casas na
Flórida
F uracão Ian vai a categoria 4 e milhões são
orientados a deixar casas na Flórida.
O furacão Ian se intensificou para uma tempestade
de categoria 4 extremamente perigosa, nesta
quarta-feira, quando se aproximava da costa da
Flórida, com moradores esvaziando prateleiras de
supermercados e fugindo para abrigos.
Em uma atualização, o Centro Nacional de
Furacões dos Estados Unidos (NHC) colocou a
localização de Ian a cerca de 130 km a sudoeste
de Punta Gorda, na Flórida, com ventos máximos
sustentados de 250 km/h.
Ao atualizar Ian para um furacão de categoria
4 “extremamente perigoso”, o NHC disse que a
tempestade deve enfraquecer um pouco depois de
atingir a terra.
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“A tempestade está aqui”, disse o diretor da Divisão
de Gerenciamento de Emergências da Flórida,
Kevin Guthrie, alertando para quedas de energia
generalizadas e a possibilidade de tornados.
“Fique dentro de casa. Fique longe das janelas”,
afirmou ele em entrevista coletiva no início da
manhã.
O governador da Flórida, Ron DeSantis, alertou
que os moradores dos condados de Collier, Lee,
Charlotte e Sarasota não estão mais seguros para
se retirar e pediu às pessoas que saiam das estradas
e fiquem dentro de casa.
Ian atingiu Cuba na terça-feira e deixou todo o
país sem energia, e deve chegar a Flórida na noite
de quarta-feira, ao sul de Tampa Bay, em algum
lugar entre Sarasota e Naples.
O Centro Nacional de Furacões, com sede em
Miami, alertou que Ian também desencadeará
ondas fortes, inundações costeiras com risco de
vida e mais de 30 cm de chuva em algumas áreas.
Autoridades pediram que mais de 2,5 milhões de
moradores saíssem de suas casas para terrenos
mais altos.
Na noite de terça-feira, ventos com força de
tempestade tropical gerados por Ian se estenderam
pela cadeia de ilhas de Florida Keys até a costa mais
ao sul da Costa do Golfo do Estado, informou o
NHC.
O NHC também emitiu alertas de tempestades
para grande parte da costa oeste da Flórida,
prevendo inundações costeiras.
DeSantis havia alertado na noite de terça-feira
que a retirada se tornaria difícil para aqueles que
esperaram muito mais tempo para fugir, porque
os ventos crescentes logo forçariam as autoridades
a fechar pontes rodoviárias.
Quase 60 distritos escolares da Flórida cancelaram
as aulas devido ao furacão, disse DeSantis. Mais
de 175 centros de evacuação foram abertos em
todo o Estado, muitos deles edifícios escolares
convertidos em abrigos.
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 "A paixão por filme de ação
policia motivou esse desejo por
armas. É essencial como forma
de defesa e proteção da mulher,
pois a nossa força é inferior que
a de um homem. Eu quero poder
sair de casa preparada para me
defender".
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Putin deve proclamar anexação de
territórios da Ucrânia dentro de dias
P utin se prepara para proclamar Donetsk,
Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson territórios
russos após referendo
Moscou estava preparada, nesta quarta-feira (28),
para anexar uma faixa da Ucrânia, divulgando o
que chamou de registros de votos mostrando apoio
em quatro províncias parcialmente ocupadas para
se juntar à Rússia, após o que Kiev e o Ocidente
denunciaram como referendos fraudulentos
ilegais mantido sob a mira de uma arma.
Na Praça Vermelha de Moscou, uma tribuna com
telas de vídeo gigantes foi montada, com outdoors
proclamando “Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia,
Kherson – Rússia!”.
O presidente Vladimir Putin poderia proclamar a
anexação em um discurso dentro de dias, pouco
mais de uma semana desde que endossou os
referendos, ordenou uma mobilização militar e
ameaçou defender a Rússia com armas nucleares,
se necessário.
As administrações instaladas na Rússia das quatro
províncias ucranianas pediram a Putin para
incorporá-las à Rússia, o que autoridades russas
sugeriram ser uma formalidade.
“Os resultados são claros. Bem-vindo ao lar, à
Rússia!”, disse Dmitry Medvedev, ex-presidente
que atua como vice-presidente do Conselho
de Segurança da Rússia, no Telegram, após a
divulgação dos resultados.
Autoridades apoiadas pela Rússia afirmam ter
realizado os referendos durante cinco dias em
território que representa cerca de 15% da Ucrânia.
Moradores que escaparam para território
ucraniano nos últimos dias contaram que pessoas
foram forçadas a marcar cédulas na rua por
funcionários ambulantes sob a mira de armas.
Imagens filmadas durante o exercício mostraram
autoridades instaladas na Rússia levando urnas de
casa em casa com homens armados a reboque.
A Rússia diz que a votação foi voluntária e teve
alta participação.
“Esta farsa nos territórios ocupados não pode
nem ser chamada de imitação de um referendo”,
disse o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky
em vídeo durante a noite.
Mykhailo Podolyak, conselheiro de Zelensky,
disse à Reuters que os ucranianos que ajudaram
a organizar o exercício enfrentariam acusações
de traição e pelo menos cinco anos de prisão. Os
ucranianos que foram forçados a votar não seriam
punidos.
Denis Pushilin, o líder russo instalado em Donetsk,
uma das duas regiões ucranianas que Moscou já
havia proclamado estados independentes, disse
que estava a caminho de Moscou para concluir o
processo legal de ingresso na Rússia.
“Agora estamos nos movendo para um novo
estágio de ação militar”, disse ele, em meio a
especulações de que Putin deve mudar o status
do que ele até agora chamou de “operação militar
especial” para uma operação antiterrorista.
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 O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse
que a Rússia precisa continuar lutando até assumir
o controle de Donetsk. Cerca de 40% da província
ainda está sob controle ucraniano e palco de
alguns dos combates mais pesados ​​da guerra.
A anexação planejada pela Rússia do território
ucraniano foi rejeitada globalmente, com
até mesmo aliados tradicionais de Moscou,
como Sérvia e Cazaquistão, dizendo que não a
reconhecerão.

O plano de anexação russo ganhou ritmo quando
o vazamento de gás borbulhou no Mar Báltico pelo
segundo dia depois que suspeitas de explosões
atingiram os oleodutos russos submarinos na
terça-feira.
O gasoduto Nord Stream 1, que já foi a principal
rota do gás russo para a Alemanha, já estava
fechado, mas agora não pode ser reaberto com
facilidade. A Otan e a União Europeia alertaram
para a necessidade de proteger a infraestrutura
crítica do que chamaram de “sabotagem”, embora
as autoridades não tenham dito a quem culpavam.
O Kremlin disse que qualquer teoria que possa
apontar o dedo para a Rússia por explodir seus
próprios oleodutos seria “estúpida”.
Os Estados Unidos estão preparando uma nova
rodada de sanções para punir a Rússia pela
anexação e um pacote de armas de US$ 1,1 bilhão
para a Ucrânia que será anunciado em breve,
disseram autoridades norte-americanas.
O presidente turco Tayyip Erdogan, que vem
oferecendo seus serviços como mediador, disse
a Zelensky por telefone que o que ele chamou
de referendos “unilaterais” tornaria mais difícil
o renascimento dos esforços diplomáticos
moribundos.
Êxodo
Na cidade de Zaporizhzhia, controlada pela
Ucrânia, os ucranianos que conseguiram fugir do
território ocupado pelos russos através do último
posto de controle da linha de frente disseram que
não viram uma votação real.
“É engraçado. Ninguém votou, mas os resultados
chegaram”, riu Lyubomir Boyko, enquanto
esperava com sua família na quarta-feira do lado
de fora de um escritório de ajuda da ONU em um
centro de recepção de refugiados.

O chefe da câmara alta do parlamento russo disse

que a câmara pode aprovar a adesão das regiões
a partir de 4 de outubro. A anexação faz parte de
uma enorme estratégia de escalada anunciada
por Putin na semana passada, juntamente com
a rápida convocação de centenas de milhares de
homens russos para lutar e um novo alerta sobre
armas nucleares, que ele disse que “não era um
blefe”.

Sua ação seguiu-se a um revés impressionante na

frente, quando as forças russas abandonaram às
pressas um território do tamanho de Chipre em
questão de dias.

Autoridades russas disseram que qualquer ataque

ao território anexado seria um ataque à própria
Rússia.

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“Eles podem anunciar o que quiserem. Ninguém
votou no referendo, exceto algumas pessoas que
mudaram de lado. Eles foram de casa em casa,
mas ninguém saiu”, disse Boyko.
Moradores disseram que muitos estão fugindo
por medo de que Moscou comece imediatamente
a pressionar os homens para lutar em suas forças,
assim que declarar que o território é a Rússia.
Por enquanto, as autoridades russas no posto
de controle estavam deixando algumas pessoas
saírem
“A fila de veículos era tão longa que você não
conseguia ver o fim dela”, disse Andriy, 37, um
trabalhador agrícola de Beryslav, na província de
Kherson, que se recusou a dar seu sobrenome,
descrevendo o posto de controle.
Aldeias inteiras foram esvaziadas, disse ele, parado
ao lado do micro-ônibus amarelo e sujo de lama
em que ele chegou com sua esposa, dois filhos e
pais.
“Setenta por cento das pessoas estão saindo por
causa do referendo. Não havia luz, gás e trabalho e,
de repente, você recebe o referendo. É um absurdo
completo. Não conheço uma única pessoa entre
aquelas que eu sei quem votou.”
Lula é o ‘maior ladrão da história’ e Alckmin é
ladrão de merenda, diz Bolsonaro
Na tarde desta quarta-feira (28), o presidente
Jair Bolsonaro (PL), candidato do PL à reeleição,
disse Lula (PT), é o “maior ladrão da história
do país” e Geraldo Alckmin (PSB), candidato a
vice-presidente na chapa do petista é “ladrão de
merenda”.
Bolsonaro mencionou o caso da “máfia da
merenda” no governo de São Paulo em 2015,
durante a gestão de Alckmin (PSB), na época
no PSDB. Uma operação da Polícia Civil e do
Ministério Público investigou suspeitas de fraude
em licitações de contratos de alimentação de escolas
públicas em ao menos 22 cidades. O escândalo foi
alvo de críticas ferrenhas da esquerda.
“Vocês sabem quem é Jair Bolsonaro e sabem
muito bem que é Lula da Silva, o maior ladrão da
história do Brasil. O maior ladrão da história do
Brasil conjuntamente com o ladrão de merenda
aqui em São Paulo querem voltar à cena do
crime. Não voltarão porque nós vamos vencer no
primeiro turno”, disse Bolsonaro durante discurso
de campanha em Santos, no litoral paulista.
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 V amos entrevistar agora Aderbal Cavalcanti
Poroca Junior um conceituado conservador
de Pernambuco. Pescador profissional, 67 anos
de idade, nasceu em Limoeiro e hoje vive em
Paulista, cidade do interior de Pernambuco.
Aderbal e conhece o presidente Bolsonaro desde
à epoca em que era deputado federal. Vamos
conhecer um pouco de sua história.
DireitaBR - Como começou a acompanhar a
política de seu estado?
Aderbal Poroca - Eu nasci aqui no agreste
pernambucano, na cidade de Limoeiro, e
comecei a me interessar por política desde a
pré-adolescência. Por conta do senhor Francisco
Heráclito do Rêgo Chico - o lendário coronel
Chico - esta cidade respirava política extrapolando
os limites do município. Naquela época as patentes
eram outorgadas aos oligarcas que a recebiam por
“serviços prestados ao governo” ou a compravam.
Mesmo sendo um bandoleiro, Lampião recebeu
o título de capitão Virgulino por intermédio do
padre Cícero Romão - o padrinho padre Ciço -
para ajudar a enfrentar a famigerada “Coluna
Prestes”, passando a usar esta patente no alto
sertão de Pernambuco, na Paraíba e no sul
do oeste do Ceará, região do Juazeiro. Por ser
vaidoso, o capitão Virgulino utilizou este título
ostensivamente, mas nunca ajudou a enfrentar a
Coluna Prestes, pois não passava de um bandido
comum.
Não obstante ser um oligarca dono de terras e
pecuarista, o Coronel Chico aglutinou em torno
de si uma força política maior até do que a força
econômica. Sua história consta de diversos livros
que o tratam como o “último dos coronéis”. Ele
tinha um poder absoluto que não se restringia ao
entorno da cidade onde residia, Limoeiro, mas
alcançava também o nível estadual uma vez que
a política de Pernambuco não tomava qualquer
decisão sem antes consultá-lo.
Meu avô resolveu explorar o transporte por ônibus
(conhecidos por jardineiras) fazendo o percurso
Limoeiro (agreste) – Recife (litoral), mas o coronel
Chico não permitiu, pois lá já existia uma empresa.
Então foi para a cidade Malhada dos Bois (hoje
chamada de Passira, em homenagem a um vulcão
extinto na área da serra).
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O percurso criado por meu avô saía da cidade de
Salgadinho em direção à Passira (onde ficavam a
fazenda e o centro do quartel do Chico Heráclito),
passava por Limoeiro, Carpina e vinha para o
litoral. Isso causou uma celeuma em torno dele
com perseguições, vindo a morrer muito jovem,
aos 40 anos, em situação não esclarecida. Por isso,
nós, da família, passamos a ter essa veia, esse DNA
e “batemos de frente” independentemente de que
tamanho seja o inimigo.
Tenho paixão pela política, sem interesse pessoal
e sem projeto de fazer da política meio de vida,
trampolim ou escada social. Sempre tive essa
vontade de tomar o lado certo, sem medir
as conseqüências e esses são os motivos que
despertaram meu interesse pela política.
Além da consciência do dever cívico e do
patriotismo, todo cidadão deve se envolver com
política independentemente de partido ou de
qualquer projeto político que ele venha ter. Não
é “diplomático”, mas costumo dizer que sou
movido por “ódio mortal ao comunismo” e “amor
Incondicional à santa liberdade”, de preferência,
via democracia.
Revista DireitaBR - O senhor sempre foi
conservador?
Aderbal Poroca - Na pré-adolescência,
adolescência e em pequena parte da minha
juventude, estava sendo induzido pelos propósitos
que me eram oferecidos porque não havia a
facilidade de comunicação que temos hoje. Os
livros a que tínhamos acesso possuíam viés de
esquerda e devido o jovem ter aquele idealismo
romântico de querer consertar o mundo, acaba
sendo fruto das informações que digere. Eu achava
que estava sendo extremamente humanista ao
tomar esse caminho, mas, graças a Deus, consegui
retirar esse véu muito cedo, por volta dos 20 anos
de idade.
Sempre muito envolvido e apaixonado, mas sem
nenhum interesse pessoal, vivia com os jornais
“Pasquim” e "Opinião" debaixo do braço aqui na
Alepe - Assembleia Legislativa de Pernambuco
- acompanhando aquelas pessoas pelas quais
tinha admiração, mas que notadamente eram de
esquerda e diziam estar combatendo a tirania da
ditadura militar.
Sempre fui autodidata e gostava de conviver com
pessoas mais velhas com o intuito de aprender
e percebi então que aquilo era uma “canoa
furada”. À época, esta posição era verdadeira
blasfêmia. Com a decepção que tive com aquele
viés político que tinha abraçado, senti-me perdido
porque estava cursando Direito com OSPB –
Organização Social e Política Brasileira – e as
pessoas dos “Movimentos Políticos” diziam que
a melhor forma de coibir esta matéria que os
militares haviam inserido no currículo escolar
seria colocar uma raposa no galinheiro, ou seja,
formar pessoas em licenciatura de OSPB para que
fossem ensinar e boicotar o projeto militar. Fiquei
muito decepcionado porque as pessoas mais
velhas sempre alertavam: “eu nunca vi ninguém
fugir para um país socialista ou comunista; o
pessoal foge de lá; alguma coisa tem de errado”.
Abandonei esses cursos e alguns interesses
financeiros, pois meu pai possuía uma pequena
empresa de revenda de derivados de petróleo que
entregava nos postos de combustíveis da região e
fui viver lá no ”fim do mundo”, local que à época
chamava-se praia do Peba, na foz do rio São
Francisco. Hoje é um ponto turístico, mas quando
conheci era um lugar quase que inatingível, pois
só tinha acesso por água e mesmo assim saindo
de Aracaju ou de Coruripe e no inverno era
intransitável sair por terra para chegar a Penedo
que na época era o centro cultural do estado de
Alagoas. Fui para lá como pescador e dediquei
45 anos de minha vida à apicultura e à pesca
profissional.
Então voltei a me interessar, pesquisar sobre
política e combater a esquerda, sendo que isso era
considerado uma blasfêmia devido a esquerda ser
unanimidade à época. Eu costumo dizer que só tem
dois caminhos para aquele que se diz comunista,
socialista ou outro eufemismo que se queira usar
para - como dizia Olavo de Carvalho - minimizar
essa malfadada perversão que se vende como
ideologia, esse esquerdismo e suas derivações de
vermelho. Eu era tido como um doido, um “ponto
fora da curva”, um lunático, pois, bem antes de
muita gente “acordar”, vivia gritando que “o rei
estava nu”, que aquilo não levava a lugar nenhum,
que aquilo era apenas um engodo para escravizar
não só os mais humildes, mas também os incautos
e os menos avisados.
Tornei-me praticamente “um doido gritando no
deserto” já que estava faltando pouco para que no
seu 1º mandato Lula fosse canonizado “São Luiz
51” e, eu, sendo apenas um pescador que gosta de
ler e de política, vivia dizendo “aos quatro ventos”
tudo aquilo que foi contado no livro: “Assassinato
de Reputações (de Romeu Tuma JR)”, expondo que
Lula não é de esquerda e nem comunista, sendo,
na verdade, um patife que encontrou na política
um meio de roubar e ficar rico sem correr o risco
de ir para o “pau de arara” que naquele tempo era
o castigo dado aos bandidos.
Mais recentemente, por ocasião do impeachment
da Dilma, encontrei vários jovens de direita,
(alguns com idade até de serem meus netos, ou
pelo menos filhos), passando a ser o “vovozão”
do movimento “Direita Pernambuco”. Com
o surgimento do “capitão” - era assim que
denominávamos Bolsonaro, enquanto foi
deputado federal – nós nos correspondíamos de
forma direta, pelo telefone, e o trouxemos para
Pernambuco por 3 vezes. Duas delas em situações
de ordem pública e outra por ocasião do enterro
de “Paraíba”, um jogador de futebol aqui do time
do Santa Cruz que tinha a alcunha de “canhão do
Arruda”, pois um chute dele era tido como um tiro
de canhão.
Ele foi uma das vítimas da explosão da bomba
no atentado ao Aeroporto dos Guararapes, pois
trabalhava também como agente público já que
não ganhava tão bem como jogador de futebol
naquela época e nessa explosão perdeu as pernas
ficando em cadeira de rodas até o fim da vida e
Bolsonaro tinha um apreço muito grande por ele.
Quando ocorreu o falecimento do “Paraíba”, aqui
em Pernambuco, o pessoal do movimento “Direita
Pernambuco” fez contato com o “capitão” e ele
pediu que não fosse divulgada sua ida ao enterro,
pois já tinha intenção de sair pré-candidato à
presidência da República.
Ele esteve com a família e no velório. Quando
a imprensa descobriu que o deputado federal
Bolsonaro estava aqui, ele já estava no aeroporto,
voltando para Brasília.
Assim se deu o início dos movimentos abertos e
declarados como de direita aqui em Pernambuco.
Depois vieram outros movimentos.
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 Hoje, graças a Deus, deve existir em torno de 100
grupos que militam e se classificam como de direita
conservadora. Foi assim que encontrei minha
tribo, mas hoje sinto uma “dor na consciência”
por não ter divulgado com intensidade a figura
que tem sido “injustiçada”, o Doutor Enéas.
Revista DireitaBR – O senhor espera alguma
mudança nas eleições em Pernambuco ?
Aderbal Poroca – Eu não costumo ser muito
otimista, mas estas eleições serão fundamentais
aqui para o estado de Pernambuco que hoje vive
sob uma oligarquia política dominada por um só
partido, há quase 20 anos, oriundo da sanha do
Miguel Arraes. Atualmente temos uma oposição
à altura, forte e aguerrida, apoiada nos mais de
100 grupos de direita conservadora que sabem
utilizar muito bem as redes sociais confrontando a
hegemonia do capital e do poder de aparelhamento
aqui no estado e em municípios, pois, como se diz
aqui no nordeste: “eles têm a palmatória na mão
deles”.
No entanto, estão encontrando uma oposição
ferrenha, consciente e, se Deus quiser, os déspotas
irão perder. Mas a luta é dura e a gente não pode
ser irresponsavelmente otimista porque eles ainda
contam com um quadro de muita relevância e
hoje quem manda em Pernambuco é “a eminência
parda”, a viúva do Eduardo Campos. Um filho dela
é prefeito da capital e outro filho está se lançando
candidato a deputado federal. Independente disso,
toda essa “corja” da esquerda é “cria da cozinha
dela” porque as denúncias que pesam contra
eles envolvem desvios por superfaturamento de
milhões de reais na montagem da refinaria Abreu
e Lima aqui no Porto de Suape que nunca se
concretizou.
A gente está lutando contra inimigo poderoso,
mas a expectativa é a melhor possível, pois hoje
temos nos quadros da direita, pessoas como
Gilson Machado, Coronel Meira, entre tantos
outros que não se amedrontam, são muito capazes
e iniciaram juntos nessa “onda” em 2014.
A expectativa, a meu ver, é a melhor de todos os
tempos e os militantes que, assim como eu, não
têm nenhum projeto pessoal de serem candidatos,
fazem política por dever cívico e patriótico,
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tendo que se desdobrar diuturnamente para que
esse sonho se concretize. Nós já tivemos chance
no passado, mas por imaturidade da direita (e aqui
faço mea-culpa) não percebemos os traíras como
Luciano Bivar, as atuais candidatas à presidência
e tantos outros que, infiltrados, se aproveitaram e
“surfaram na onda do “bolsonarismo”. Mas, graças
a Deus, isso vem sendo depurado e espero que
dessa vez cheguemos lá.
Revista DireitaBR - Na sua opinião, quais
candidatos expressam seus ideais ?
Aderbal Poroca – Os candidatos que expressam os
meus ideais são Coronel Meira e Gilson Machado.
Lembro-me como se fosse hoje de um episódio
muito emblemático em que saí daqui às pressas
dirigindo o meu “Jeepão” que virou “arroz de festa”,
pois há 10 anos é “adesivado” e dedicado a serviço
dos eventos da direita. Fui com meu veículo para
a cidade de Timbaúba, aqui no agreste, para
colocação de um out-door numa praça, por volta
das 17 horas, que como diz o matuto: “quando o
sol esfriar”.
Estava fazendo um calor infernal e cheguei lá por
volta das 13 horas com a minha esposa Ana e com
a amiga Fenícia (guerreira das primeiras horas).
Encontrei-me com Nelson Monteiro, França
(policial rodoviário federal), Gilson Machado
e sua esposa (sentados no meio-fio esperando
passar o menino do sacolé, um picolezinho que é
vendido nas cidades do interior para matar a sede),
Coronel Meira (que estava dormindo dentro de
uma caminhonete com o ar condicionado ligado
e debaixo de uma sombra, vindo de outra viagem
do sertão, divulgando o nome de Bolsonaro) e o
seu motorista (sentado em um banco da praça).
Costumo dizer que enquanto quase ninguém
acreditava na eleição do capitão à presidência,
nós tínhamos certeza. Coronel Meira sempre
viabilizou, direta ou indiretamente, inclusive com
seus próprios recursos, todos os "Movimentos
de Direita" aqui em Pernambuco. São raros os
que aconteceram sem ter a participação efetiva e
concreta do Coronel Meira e de Gilson Machado
que, por estarem apoiando um candidato que
servia de deboche, não se tinha ideia das “feras”
que são.
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 Eu tive o desprazer de não votar no Coronel
Meira quando foi candidato a deputado federal
porque acreditava que ele seria nosso candidato a
governador e então assumi compromisso com o
nosso amigo Albérisson Carlos presidente da ACS
Associação de Cabos e Soldados Pernambuco que
foi assassinado em condições nebulosas. Tenho
um apreço muito grande pelo Coronel Meira e
sempre serei um fiel escudeiro e cabo eleitoral
dele. Quem conviveu com Meira sabe o quanto ele
é autêntico: “o braço forte, a mão amiga”.
Agora temos também o Anderson Ferreira,
candidato a governador, o Coronel Feitosa, o
Nelson Monteiro, o pastor e professor Lupércio,
o Abimael, o Robson Ferreira, o Nena Cabral
e tantos outros que se alinharam e vieram
para nossa trincheira, sendo bem recebidos e
temos a confiança de que estarão à altura de
caminhar ombro a ombro com os que escavaram
essa trincheira com a mão, nem foi com uma
colherzinha de sopa não, foi com os dedos, com
as unhas.
Revista DireitaBR - O senhor é muito querido
por todos. Por que não entrou na política ?
Aderbal Poroca - Eu não serei candidato porque
na campanha passada o “Movimento Endireita” me
lançou candidato a vereador por meu município
para um balão de ensaio.
Deram-me esta missão embora não fosse essa a
minha pretensão. Não consegui me eleger porque
tentei colocar em prática o que sempre defendi
na teoria. Fiz uma campanha extremamente
aguerrida, dura, contundente, mas descobri
que, principalmente em eleições municipais,
existe muita falta de conhecimento político da
população e, como eu não iria fazer a “velha
política”, aprendi a duras penas o que eu já sabia
na teoria. Fui auxiliado somente por um pescador
(um ex-funcionário meu).
Pela manhã enquanto as pessoas estavam indo
trabalhar, eu e meu auxiliar carregávamos
o “Jeepão” (por cima do bagageiro) com 60
bandeiras, as bases de concreto (que no total
pesavam em torno de uma tonelada) e nós mesmos
as instalávamos do lado direito da Avenida, com
distanciamento de 40 metros entre elas para poder
serem bem visualizadas individualmente.
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Por volta das 11 horas nós transferíamos as
bandeiras para o lado oposto da Avenida para
serem visualizadas pelos trabalhadores que iam
almoçar e as deixávamos até o final da tarde para
serem vistas por aqueles que estavam voltando do
trabalho para casa.
Após terminar esse trabalho eu ia fazer as visitas
para conversar, mas de uma forma totalmente
inusitada para a política até então praticada.
Eu não admitia que alguém me pedisse nada
em troca, pois eu não iria comprar voto e nem
comprar líder comunitário, como é a prática até
então, infelizmente. Meu slogan transmitido por
um alto-falante colocado em cima do “Jeepão”
era: “voto vendido elege bandido; político não é
autoridade nem política é profissão; não bajule;
cobre”.
Na comunidade de Tururu, hoje uma favela
urbanizada, que conheci como aldeia de pesca,
onde diversos moradores pescaram comigo,
passando dias e dias em alto mar, tem um político
que estava acostumado a bancar festa de São
João, carnaval, bloco de carnaval, festa de time de
futebol, pagodada e tem também os pseudo-líderes
comunitários que vendem o voto do próximo.
Independente de sair candidato, sempre tratei as
pessoas de igual para igual, torcendo pelo mais
fraco, comprando a briga do menor e conhecia
bem as origens desse local.
Esse político que era vereador de dois mandatos
foi secretário de Esportes e Bem-Estar Social da
prefeitura e saiu daqui preso, no fundo de um
camburão. Como não tinha curso superior foi
para o presídio por acusação de roubo da merenda
escolar, certamente mancomunado com o prefeito
e com a Câmara Municipal.
Outra divulgação que usava na minha campanha
era: “ninguém rouba um cinzeiro quebrado da
prefeitura, uma caneta velha da prefeitura sem a
conivência total da Câmara Municipal.
Para que o vereador não contasse o que não devia,
o prefeito conseguiu tirá-lo da prisão depois de
6 meses, mas ele não ocupou mais a secretaria e
voltou para a Câmara Municipal. Em campanha,
nunca vi esse vereador colocar uma bandeira na
rua ou pedir voto. Não o vi em nenhum evento e
ele teve em torno de 2.300 votos enquanto que o
seu amigo aqui teve 230 votos.
Mas não me envergonho. Sinto até orgulho porque
sei que esses votos foram politizados e conscientes,
não foram por amizade.
Em vista disso, descobri que a “minha praia” é fazer
política por dever cívico e patriotismo, ocupando
os bastidores e auxiliando pessoas dignas como
Gilson Machado, Coronel Meira e tantos outros
para que brilhem. Eu vou estar sempre por aqui,
“carregando o piano nas costas”.
Revista DireitaBR - Na sua opinião, qual a
importância da Revista DireitaBR para os
conservadores brasileiros?
Aderbal Poroca - A Revista DireitaBR é uma dádiva
para todos nós. Como as redes sociais, a revista é
um marco como ferramenta. Eu não tenho dúvida
de que nós somos apenas instrumentos aqui no
concreto, no físico, de uma luta muito maior que
se trava em outros níveis do bem contra o mal e
nós somos apenas agentes ou instrumentos nessa
luta. Ao dar voz e vez à “militância do bem”, a
revista fornece os subsídios fundamentais para a
criação de consciência crítica e política sendo este
o tamanho e a importância de uma ferramenta
como essa que, graças a Deus, surgiu na hora certa
e nós só temos a agradecer. Primeiramente, ao
Papai do Céu e depois a este guerreiro incansável
que é o Ronei César. Não pensem que eu estou
sendo agradável, bajulador ou diplomático. Essa
fala vem de dentro do coração.
Revista DireitaBR – Temos amizade em comum
com o Coronel Meira, candidato a deputado
federal. Como está indo a campanha dele no
estado?
Aderbal Poroca - Tenho acompanhado a campanha
dele. Está indo muito bem, graças a Deus, não
obstante estar enfrentando a dificuldade de ser
um candidato autêntico e honesto. É uma luta
de Davi desarmado, sem a funda, sem a pedra,
contra o exército de Golias, bem armado. É isso
que o coronel vem enfrentando, porém o nome
dele é muito maior do que esses obstáculos uma
vez que na eleição passada os 50 mil votos obtidos
da tropa militar no estado de Pernambuco pelo
saudoso Alberisson Carlos teriam sido dados ao
Coronel Meira em sua candidatura a governador,
mas o Luciano Bivar “puxou o tapete dele” na
última hora. Atualmente, esses votos, com certeza,
migrarão para a candidatura do Coronel Meira a
deputado federal.
Além da simpatia e do respeito que toda a tropa
militar tem pelo Coronel Meira, nas trincheiras
ele é um ícone, contando com um batalhão não só
de empresários bem como de profissionais liberais
e pessoas de todos os extratos sociais, pois quem
conhece o Coronel Meira se apaixona por ele.
A campanha dele está indo de “vento em popa”.
As pessoas estão divulgando sua candidatura,
abnegadamente, diuturnamente e eu tenho a
honra de ser uma delas, acreditando que desta vez
o coronel irá alcançar o lugar que lhe é merecido.
Por isso acho que acompanha dele será exitosa. A
gente não vai contar vitória antes do tempo, pois
as coisas não são fáceis e ele está disputando numa
chapa que tem candidatos com potencial eleitoral
já garantido de outras eleições, pessoas com muitos
recursos. O Coronel Meira está fazendo uma
campanha limpa, honesta e, infelizmente, sem os
recursos que deveria ter porque no partido tem
aquelas divisões que não compete a nós estarmos
questionando, pois não é hora de se criar celeuma
e nem “tocar fogo em pontes”, mas esperava-se
que ele tivesse muito mais apoio.
As pessoas que conhecem o Coronel Meira
“matam e morrem” por ele, mas eu nunca vi um
político ser tão traído quanto o Bolsonaro, a nível
nacional, e ele, aqui no meu estado. Mas é aquela
história, quem é do bem sempre enfrenta essas
oposições desonestas e muitas vezes por questão
de ciúme político.
Embora não seja do meu feitio, estou muito
otimista com a candidatura do coronel Meira e o
pessoal está com ele para o que der e vier. Estamos
fazendo o que é possível. Se só estamos recebendo
um limão, estamos fazendo uma limonada desse
limão. Embora seja apenas minha opinião, entendo
que ele deveria ser levado mais em conta pelo
partido tal o seu tamanho e importância. Coronel
Meira e Gilson Machado são as locomotivas
aqui no meu estado que “puxam” qualquer outro
interesse da direita conservadora.
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 Revista DireitaBR – O que pode falar a respeito
do governador de Pernambuco Paulo Câmara?

Aderbal Poroca - Paulo Câmara é conhecido

como "Paulinho Maldade," "Paulinho Câmara
Lenta." Ele era técnico administrativo das gestões
do falecido governador que praticamente o
colocou lá para "guardar lugar" (da mesma forma
que Lula fez com a Dilma), pois a determinação
da legislação eleitoral não permite reeleição para
terceiro mandato. Além de incompetente e "pau
mandado" da "eminência parda" – a viúva do
Eduardo Campos - que manda inclusive no atual
candidato, Danilo Cabral, que é conhecido como
"Danulo Cabral", em Surubim, sua terra, aqui no
município do Agreste.

Ela tem recurso financeiro para “comprar” prefeitos

“vendíveis” em todo o estado e tem muito apoio
“por baixo dos panos” porque o Brasil infelizmente
ainda está "aparelhado", da professorinha primária
até o reitor da Universidade. O Paulo Câmara
não passa de um “lavador de calçola” da viúva do
Eduardo Campos e se o candidato dela ao governo
do estado, Danilo Cabral, for eleito terá a função
de “guardar a vaga” para os “filhotinhos” dela.

A imagem que o povão tem dele e´de ser um

"puxa-saco", uma pessoa da esquerda tradicional
que não faz questão de raciocinar nem de ver o
que está acontecendo e fica por ali como “abelha
de padaria”. Ele se trancou naquela “bolha”, pois
tem o poder da caneta e tem a seu favor grande
parte do Judiciário.
Num país sério o Paulo Câmara estaria preso.

Revista DireitaBR – Deixe uma mensagem aos

nossos leitores.

Aderbal Poroca - A mensagem que deixo

para os leitores é que, na medida do possível,
apoiem, divulguem, compartilhem, auxiliem
financeiramente, incentivando os componentes
e idealizadores da revista, para que cada vez
mais este instrumento fundamental, ferramenta
relevante, alavanque os nossos “Movimentos de
Direita” , conquistando sempre mais espaço, mais
voz.

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Ao fazerem isto, não estarão somente colaborando
com os candidatos de direita, com o nosso
presidente Jair Messias Bolsonaro, com os
idealizadores e gestores da revista estarão também
fazendo muito mais do que tudo isso, pois vocês
estarão colaborando com os seus descendentes,
suas famílias, seus ideais de liberdade de
democracia e de amor ao próximo porque só se
ama Deus, efetivamente, através do próximo.

Não se trata de uma revista política que defende

uma ideologia. É muito mais do que tudo isto.
As ferramentas e pessoas que têm surgido em
todos os níveis, do presidente àquele que idealiza
e administra esta revista foram “escolhidas” para
a luta do bem contra o mal. Tudo isso faz parte
desta luta e se nós perdermos será muito difícil
revertermos o quadro negativo que surgirá caso
não utilizemos estes veículos, essas idéias, esses
candidatos e esses “Movimentos de Direita” como
nossos “cavalos de batalha”.

Devemos pedir sempre proteção a Deus para que

tenhamos êxito nessa luta, neste bom combate,
senão teremos muito do que nos amargurar,
teremos muito que chorar. Parece que estou sendo
muito meloso, exagerado, mas, infelizmente, é a
dura realidade. Você que é leitor desta dádiva que
é a Revista DireitaBR colabore, particípe, aplauda,
enalteça, divulgue porque as nossas ferramentas
são muito poucas e esta é uma delas. A gente
tem que fazer delas não só a colher de pedreiro,
mas também a alavanca, o motor propulsor. Um
caloroso e fraterno abraço patriótico a todos.

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 E ntrevista com Evandro Araújo. Um
jovem líder de 28 anos, coordenador do
Movimento Conservador - Núcleo DF. É assessor
da deputada federal Bia Kicis que conheceu no
Movimento Escola sem Partido, há 7 anos.

Vamos à entrevista:

DireitaBR - Como o senhor começou a militância

em prol do conservadorismo?

Evandro Araújo - Comecei em 2015, pois

percebi que o tempo de me posicionar havia
chegado e participei de várias manifestações
pró-impeachment, grupos de estudos, me tornei
aluno do professor Olavo de Carvalho etc

DireitaBR – O senhor é de que região do país e

onde mora atualmente?

Evandro Araújo - Sou do interior do Pará, mas

moro em Brasília há 15 anos.

DireitaBR – Como é trabalhar com a deputada Bia

Kicis?

Evandro Araújo - É incrível! A deputada Bia Kicis

é uma pessoa que me inspira muito. Não só como
parlamentar, mas como ser humano.

DireitaBR - Por que o senhor não é candidato

nesta eleição?

Evandro Araújo - Para todas as coisas há um

tempo determinado por Deus. Até Jesus esperou
30 anos para revelar sua cristandade, apresentar
o evangelho aos oprimidos, curar e libertar os
cativos.
Eu pretendo trabalhar muito para um projeto
futuro, seja através de movimento conservador,
como assessor da deputada Bia Kicis ou como
ativista.
Uma coisa posso garantir: em qualquer lugar que
estiver, continuarei defendendo nossos valores,
especialmente o cristianismo.
No momento quero focar nas campanhas do
presidente Bolsonaro e da deputada Bia Kicis.

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 DireitaBR - Qual sua opinião sobre a Revista
DireitaBR?

Evandro Araújo - A Revista DireitaBR é um

veículo de comunicação que faz verdadeiramente
um jornalismo sério, sem máculas e narrativas.
Não é à toa que se expandiu para a Europa.

DireitaBR - Como o senhor avalia as eleições

deste ano?

Evandro Araújo - Estamos diante do momento

mais importante da história do Brasil. Já ficou
claro que é uma guerra entre a luz do cristianismo
e as trevas do marxismo. Com Lula o Brasil terá
resumidamente: aborto, ideologia de gênero,
ataques à família, cerceamento da liberdade de
expressão, regulação dos meios de comunicação,
corrupção, alianças com ditaduras como Cuba
e Venezuela, promoção da luta de classes,
violação da propriedade privada, desarmamento
civil e promoção da doutrinação em escolas
e universidades. Nunca foi tão fácil escolher
um lado. Precisamos reeleger o presidente Jair
Bolsonaro.

DireitaBR - Na sua opinião, existe em nosso país

alguém mais mentiroso que o ex-presidiário?

Evandro Araújo - Se tem, eu desconheço.

DireitaBR - Deixe uma mensagem para os

nossos leitores

Evandro Araújo - Estamos numa guerra e

precisamos nos posicionar!

"Para que o mal triunfe basta que os bons fiquem

de braços cruzados".

(Edmund Burke)

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