TEMA: “DESAFIOS PARA FOMENTAR AS FONTES DE ENERGIA E
SUSTENTABILIDADES NO BRASIL”
A sustentabilidade constitui um dos requisitos referentes à diversificação das fontes de
energia no Brasil, em vista da extrema degradação do meio ambiente pelas demais. Nesse sentido, revela-se necessário discutir, em aspectos socioculturais, acerca dos desafios para viabilizar a implementação dessas fontes, os quais fundamentam-se no alto custo financeiro da tecnologia e na falta de incentivo governamental aos projetos sustentáveis. Diante disso, configura-se fundamental discorrer sobre a condição econômica precária de países em desenvolvimento, como o Brasil, em razão do elevado custo financeiro na construção da infraestrutura de geração de energia sustentável. À título de exemplo, o filme “O Menino que Descobriu o Vento” destaca a dificuldade das pessoas de uma comunidade pobre em conseguir alimentos, devido à ausência de uma fonte de energia eficaz nas plantações. Dessa forma, a prioridade nos locais de baixa renda é, a princípio, garantir a disponibilidade de energia em massa, independentemente do caráter da fonte. Ainda, essa mazela agrava-se quando aliada à inexistência de indivíduos capacitados no uso de energia sustentável. Ademais, convém destacar que uma forma de propiciar o surgimento de fontes de energia limpas eficazes é através de incentivos governamentais a projetos dessa temática, tendo em vista a possibilidade de elaboração de tecnologias menos onerosas. Com efeito, conforme a Agenda 2030, elaborada pela ONU e endereçada a todos os países membros, o estímulo à pesquisa caracteriza um dos principais modos de distribuir energia sustentável em todo o planeta até a década de 2030. No entanto, observa-se, no Brasil, uma baixa tendência de valorização da ciência, com decrescimento de capital destinado às universidades e subjugação dos profissionais, dificultando a fomentação das fontes renováveis de energia. Portanto, evidencia-se a imprescindibilidade de uma intervenção diante dos problemas citados. Nesse viés, cabe ao Estado – a instituição responsável pela garantia do bem-estar público mediante a criação e aplicação da Lei – investir massivamente em programas de desenvolvimento de fontes renováveis de energia. Essa ação seria realizada por meio da criação de fundos de financiamento e da redução de tributos para os projetos dentro desse tema. Com isso, objetiva-se proporcionar condições favoráveis à pesquisa científica brasileira e, assim, encontrar modos viáveis de distribuir essas fontes de energia a toda a população.