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Fabrícia GUEDES1
RESUMO
INTRODUÇÃO
As mídias digitais e a internet vêm trazendo mudanças nas mais diversas esferas
da sociedade. Essas mudanças ocorrem tanto nos produtos que utilizamos/consumimos
quanto nas nossas relações interpessoais. Como André Lemos (2007) enfatiza, o que
está acontecendo é uma reconfiguração não apenas tecnológica, mas, principalmente,
nas práticas socioculturais.
Nessa ambiência, o consumo e circulação de bens simbólicos no ciberespaço
estão ancorados na coexistência, na troca e na interação entre os atores sociais e nas
pontes e diálogos estabelecidos com a instância de produção. A linearidade do processo
de produção/circulação/consumo dá lugar à sinuosidade, a formas plurais de fruição.
Jenkins, Green e Ford (2014) colocam que os produtos midiáticos passam a ser
concebidos segundo a lógica da “propagabilidade da mídia”. A propagabilidade2 “se
refere ao potencial – técnico e cultural – de os públicos compartilharem conteúdos por
motivos próprios, às vezes com a permissão dos detentores dos direitos autorais, às
vezes contra o desejo deles.” (2014, p. 26).
1
Mestre em Comunicação e Culturas Midiáticas pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da
Universidade Federal da Paraíba – PPGC/UFPB. Pesquisadora no Grupo de Pesquisa em Processos e
Linguagens Midiáticas - Gmid/PPGC. Email: fabriciakguedes@gmail.com
2
O termo original vem do inglês “spreadable media” (Jenkins; Green e Ford, 2014) e por isso também é
encontrado nas pesquisas em português como “espalhabilidade” ou “espalhamento midiático”.
A partir do compartilhamento em rede, o usuário encontra a possibilidade de
recircular objetos midiáticos. A recirculação é resultado da ação do usuário em
compartilhar um conteúdo/produto em plataformas que não são, necessariamente, os
espaços de veiculação original desse objeto. Ou seja, esse usuário consome esse produto
(seja um série, um filme ou qualquer outro) e compartilha-o em rede onde achar
adequado.
Nesse estudo trazemos a recirculação de objetos midiáticos no site de
compartilhamento de vídeos YouTube. Apresentamos duas categorias de recirculação
midiática no YouTube e fazemos o recorte em seis tipos de produtos.
A partir da análise apresentada, compreendemos o processo de recirculação
como uma forma de extensão da experiência do usuário com o conteúdo midiático.
Compreendemos, ainda, o YouTube como um espaço propício para recirculação
midiática em rede.
3
Por função massiva compreendemos um fluxo centralizado de informação, com o controle editorial do
pólo da emissão, por grandes empresas em processo de competição entre si, já que são financiadas pela
publicidade. [...] As mídias de função massiva são centradas, na maioria dos casos em um território
geográfico nacional ou local. As mídias e as funções massivas têm o seu (importante) papel social e
político na formação do público e da opinião pública na modernidade. As funções massivas são aquelas
dirigidas para a massa, ou seja, para pessoas que não se conhecem, que não estão juntas espacialmente
que assim têm pouca possibilidade de interagir. [...] As mídias de função pós-massiva, por sua vez,
funcionam a partir de rede telemáticas em que qualquer um pode produzir informação, «liberando» o pólo
da emissão, sem necessariamente haver empresas e conglomerados econômicos por trás. [...] O produto é
personalizável e, na maioria das vezes, insiste em fluxos comunicacionais bi-direcionais (todos-todos),
diferente do fluxo unidirecional (um-todos) das mídias de função massiva. (LEMOS, 2007, p. 124-125).
Fechine (2014, p.6) ainda destaca que "A cultura participativa define, nessa
perspectiva, novas práticas de uso das mídias associadas, sobretudo, ao
compartilhamento, publicação, recomendação, comentários, remix e reoperação de
conteúdos digitais (criados e disponibilizados em meios digitais, especialmente, na
internet)". Portanto, a ação dos atores sociais é imprescindível para manifestação da
cultura participativa.
No início dessa cultura participativa em rede os agentes detentores da produção
dos bens culturais foram resistentes às ações de intervenção dos consumidores/usuários,
assumindo uma postura proibicionista. As práticas desses sujeitos pareceram, em um
primeiro momento, uma ameaça à hegemonia dessa instância de produção. Porém, não
demorou muito para que esse “espaço de resistência” do consumidor/usuário fosse
incorporado e moldado pelos interesses mercadológicos. Quando as corporações
perceberam que proibir as práticas que os consumidores/usuário desenvolveram em rede
além de não ter eficácia não seria benéfico, a solução foi encontrar maneiras de se fazer
presente nessas ações, conseguindo, inclusive, regulá-las.
O compartilhamento de músicas online, por exemplo, traçou inúmeras
discussões sobre pirataria e direitos autorais. A prática de consumo e compartilhamento
de músicas online determinou mudanças no mercado mainstream e underground4.
Ambos os mercados moldaram suas lógicas produtivas à nova forma de consumo que
surgiu em rede. Uma das estratégias da indústria fonográfica foi estabelecer ligações e
investir nas plataformas de consumo de músicas online. Já alguns artistas independentes
passaram a disponibilizar músicas para download de graça ou a partir de valores
simbólicos.
É, então, a prática do compartilhamento em rede um dos principais motores da
cultura participativa. Os atores sociais adquirem práticas polimidiáticas (PRIMO;
VALIATI; BARROS; LUPINACCI, 2016), assim, ao “consumir” um bem cultural em
uma mídia ele vai compartilhar ou buscar saber mais sobre esse produto em outra
plataforma.
Partindo das práticas dos atores sociais “A lógica da cultura do
compartilhamento é a contribuição e partilha de conteúdo.” (CARDINS, 2016, p.54),
4
Mainstream é produção de bens culturais criados sob a égide do capitalismo, que ocupa lugar de
destaque dentro dos circuitos de consumo midiático. Já a produção underground designa bens culturais
que fogem dos padrões comerciais e midiáticos.
pela ação mercadológica há o interesse no retorno financeiro. Portanto, podemos dizer
que uma "economia de compartilhamento" funciona na cibercultura. Essa economia diz
respeito a interesses diversos, que vão desde interesses mercadológicos e monetários a
interesses pessoais, como o compartilhamento de uma receita de torta de chocolate, por
exemplo.
Para Zanetti (2011) uma das bases da cultura do compartilhamento está na ideia
de inteligência coletiva, de Pierre Lévy, através do pressuposto da distribuição não
hierarquizada de saberes e conhecimentos por meio das mais diversas formas e
competências das comunidades virtuais. Outro aspecto apontado pela autora são as
redes interativas, que resultam na amplificação dessas associações, facilitando o
compartilhamento de conteúdos junto a um maior número de indivíduos. Por fim,
Zanetti elenca, também, a convergência como base uma das bases para a cultura do
compartilhamento, tratando da convergência das mídias em sua dimensão técnica,
institucional aos produtos veiculados e suas linguagens. Ainda sobre convergência, a
autora destaca o caráter híbrido e hipermidiático da comunicação na
contemporaneidade, o que vai conflui para a cultura do compartilhamento.
Portanto, o usuário tem um papel ativo e fundamental no compartilhamento e
propagação dos objetos culturais no ciberespaço. Municiados de tecnologias que
ampliam e facilitam seus usos e apropriações, esses sujeitos constroem novas conexões
entre grupos e comunidades, formas de resistir, transgredir, desafiar os limites
estabelecidos pela instância de produção. E, mesmo que essas ações tenham sido
incorporadas e proveitosas para o mercado, esses usuários ainda encontram
possibilidades de explorar usos e apropriações conforme suas próprias necessidades.
O COMPARTILHAMENTO NO YOUTUBE
5
Disponível em: <https://www.youtube.com/yt/press/pt-BR/statistics.html>. Acesso em: 22 de outubro
de 2017.
pode ser visitado em até 76 idiomas diferentes (o que abrange 95% dos usuários da
internet6).
O YouTube surge, então, como uma eficiente plataforma onde é possível agregar
e organizar todo conteúdo audiovisual vertido na rede. O site traz a possibilidade de
publicação, compartilhamento e visualização dos mais diversos tipos de vídeos, para
todos os usuários em rede.
A dinâmica de participação e compartilhamento que se alastra pelo ciberespaço
favorece o surgimento de sites como o YouTube, e a forma como o site posiciona-se
nesse cenário, faz com que conquiste o lugar que possui. Mais de uma década após seu
lançamento, o site ainda firma-se como o maior site de compartilhamento de vídeos da
internet. Por sua abertura para qualquer tipo de público, conteúdo e a ausência de limites
de uploads de vídeos, o YouTube transforma-se em um dos maiores repositórios de
conteúdo audiovisual do mundo.
Os primeiros vídeos compartilhados no YouTube eram de teor pessoal, caseiro e
amador, porém, pelo alcance da plataforma, não demorou muito para que o site se
tornasse um espaço para divulgação dos mais variados conteúdos. Vídeos caseiros,
amadores, profissionais, publicitários, musicais, jornalísticos, artísticos, entre diversas
outras categorias, com interesses comerciais ou não, começaram a circular pelo
YouTube. "A missão aparente ou declarada do YouTube foi repetidamente
transformada tanto pelas práticas corporativas como por sua utilização pela audiência."
(BURGUESS; GREEN, 2009, p.20).
O uso e apropriação dos usuários, e posteriormente do mercado, delinearam o
percurso, a utilização e o posicionamento do YouTube como plataforma midiática na
internet. Como Cardins (2016, p.75) explana:
6
Dados disponíveis em: <https://www.youtube.com/yt/press/pt-BR/statistics.html>. Acesso em 22 de
outubro de 2017.
determinaram os caminhos a serem percorridos por uma
ferramenta de extrema utilidade na web, se enquadrando mais
uma vez como sujeitos atuantes dentro da cultura do faça você
mesmo.
A partir da apropriação, a ação criativa por parte do usuário vai agregar novos
sentidos, distintos daqueles propostos pela instância de produção, aos elementos
midiáticos. (DALMONTE, 2015). “Essa necessária e inevitável mistura de fluxos
“alternativos” e “comerciais” torna evidente, assim, uma nova paisagem midiática, na
qual os conteúdos são produzidos para uma ampla circulação, compreendendo uma
variedade de processos de recirculação.” (DALMONTE, 2015, p. 101). Portanto, o
compartilhamento em rede, através dos os usos de apropriações do usuário, resulta em
um processo que iremos chamar de recirculação.
Gabriela Zago (2013) compreende que a recirculação de notícias no Twitter pela
ação dos usuários, por exemplo, reflete como uma forma de participação do público no
processo jornalístico, ao contribuir para a distribuição de informações. Para Zago (2013,
p.225) “[...] há uma ressignificação do conteúdo nesses espaços. A recirculação é uma
nova forma de sentido, na medida em que complexifica o conteúdo que circula e a
compreensão do mesmo.” A autora salienta que, ainda que o processo de circulação da
notícia seja finalizado, em tese, no ato do consumo, ele continua acontecendo e sendo
posto novamente em movimento através da ação dos usuários, a partir da recirculação
dessa notícia.
Compreendemos a noção de recirculação próxima do que Braga (2006) chama
circulação interacional. O autor coloca que por mais que no sistema de circulação
interacional os estímulos são produzidos inicialmente pela mídia, a circulação midiática
e a circulação interacional são distintas. A circulação midiática é ancorada na lógica da
linearidade do processo comunicacional e centrada a partir dos bens de consumo em seu
viés econômico. Na circulação interacional, a circulação é ressignificada e segue um
fluxo adiante.
A recirculação estabelece, então, esse fluxo adiante, a experiência de um usuário
não de esfacela no ato do consumo, ela pode ser renovada, ganhar novas formas e
sentidos. A recirculação dos bens culturais pode ser, e percebemos que é incentivada
pela instância de produção, no entanto, isso não desconfigura essa prática como uma
manifestação de resistência, de extrapolação dos limites impostos por essa instância.
Inúmeras são as motivações e formas de recirculação de objetos culturais, portanto, os
usuários vão sempre encontrar formas de moldar o uso desses objetos a seu interesse, e
isso se mostra benéfico para ambas as esferas de produção de sentidos.
7
Quando nos referimos a “canal no YouTube” estamos falando do perfil que cada usuário/empresa cria
no site. Nele é possível publicar vídeos, separá-los por listas, receber mensagens e comentários e
acompanhar as métricas do canal (número de inscritos, número e tempo de visualização de cada vídeo).
Para criar um canal é necessário ter uma conta cadastrada na Google Uma conta pessoal, como nas redes
sociais, em que o indivíduo/empresa pode compartilhar vídeos.
oportuno, de acordo a política de direitos autorais do site. Não há limite para a
quantidade uploads de vídeos na plataforma. O canal desses usuários funciona como um
perfil de rede social8. Ele pode se inscrever (seguir) em canais de outros usuários ou
empresas, outros usuários podem segui-lo, e ainda é possível interagir através de
comentários nos vídeos.
Como apresentado, quem não tem uma conta no YouTube pode assistir os
vídeos disponíveis no site, no entanto não poder fazer upload de vídeos; não por
comentar os vídeos; não pode “gostar” ou “não gostar”9 do vídeos. Ou seja, usuários
que não possuem um perfil no YouTube não pode interagir nem com o conteúdo nem
com outros usuários.
Usuários que possuem perfil no YouTube compartilham vídeos das mais
diversas temáticas. Simulamos o upload de um vídeo no site, para podermos ter acesso
as categorias dos vídeos. Na Figura 01 apresentamos a página para tal ação dentro do
YouTube. Do lado direito da imagem, destacado em vermelho, vemos quinze opções de
categorias que o usuário pode indexar o seu vídeo. São elas: Filmes e desenhos;
Automóveis; Música; Animais; Esportes; Viagens e eventos; Jogos; Pessoas e blogs;
Comédia; Entretenimento; Notícias e política; Guias e Estilo; Educação; Ciência e
tecnologia; Sem fins lucrativos/ativismo.
8
Há alguns autores que classificam o YouTube como uma rede social, como Recuero (2014).
9
No YouTube existe os botões “Gostei” e “Não gostei” para os usuários indicarem se gostaram ou não de
determinado vídeo.
Fonte: https://www.youtube.com/upload
Fonte: https://www.youtube.com/
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O usuário, antes chamado de receptor, nunca foi um agente passivo, esse sujeito
sempre foi um construtor de bens simbólicos no ato do “consumo” desse bem. O sujeito
tem possibilidades de participação e interação ainda na leitura de uma obra. Ou seja, os
atores sociais sempre foram ativos, o que vai mudar sãos os níveis ou possibilidades de
interação e participação.
O que acontece agora é que esse sujeito encontra mais possibilidades e
ferramentas tecnológicas para criar, compartilhar e estender sua experiência com os
bens simbólicos. A circulação de um objeto em rede está, então, intrinsecamente ligada
ao compartilhamento. Castro, citada por Villegas e Santos (2016), afirma que o mundo
está vivendo a “era C: colaboração, conectividade, compartilhamento de conhecimento
e co-criação.”
O YouTube é considerado um dos grandes motores dessa cultura participativa e
do compartilhamento em rede. Como apontado, o site é o maior repositório audiovisual
em rede do mundo. O recorte apresentado nessa pesquisa mostra que tanto a plataforma
estabelece o fluxo adiante (BRAGA, 2006) na circulação de bens simbólicos. E esse
fluxo adiante, que chamamos de recirculação, e estabelecido a partir da ação do usuário.
A recirculação desses objetos no YouTube traz mais possibilidades de interação
entre usuários, através dos comentários, ressignifica e amplia as formas de fruição. A
experiência é compartilhada e abre-se um diálogo em rede. Jenkins (2009) pontua que o
consumo em rede é coletivo, ou seja, a experiência precisa ser compartilhada com
outros usuários.
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