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Que forma de governo foi instituída na Bíblia, no Novo Testamento?

Há um governo eclesiástico estritamente bíblico ou há um governo


eclesástico em conformidade com as Escrituras? Que formas de
governo a Igreja vem adoptanto, ao longo da sua História? Quais as
características de cada um? Quais os aspectos facilitadores e
restritivos de cada um? Existe um governo eclesiástico na Bíblia? A
Bíblia detalha como deve funcionar governo eclesiástico? Como o
Governo eclesiástico congregacional (democrático) é uma confusão?

Não negamos a autoridade dos bispos, mas a forma como algumas


decisões foram tomadas. (Passagem dos sábados para domingos;
todos os feriados ocupados).

Função do presbítero: pastorear o rebanho. Os apóstolos Pedro e


João chamaram-se de Presbíteros. Estes textos consideram
intercambiáveis os termos: bispo, presbítero e ancião - (At. 20.17,28;
Fp 1.1:Tt 1.5,7). (1Tm. 3.1ss cf. Tt. 1.5,7; At. 20.17,28).

Os presbiterianos consideram que o ofício de presbítero data do


Antigo Testamento, em que são designados como anciãos. Assim, os
vemos executando a disciplina ( Dt. 21.18-19), como chefes do povo
(Dt. 27.1); como depositários da fé (Js. 24.31), etc…
Hebreus 13:17, mas I Pedro 5:1 – pastorar o rebanho não como
dominador... A comunidade tinha alguma palavra e participação na
Sinagoga. confronte; At13.5,14-15; 10-11.

Assuntos corriqueiros da Igreja tais como relatório financeiro,


movimentação da membrezia, disciplina. Tratar de assuntos urgentes
que surgem no seio da Igreja.
1- Aristóteles teoriza três formas de governo, 2- Estes podem
deturpar-se, 3- Dando lugar a três outros... os eclesiásticos
tbém.

De algum tempo a esta parte, vimos notabilizando a adopção de


algumas decisões, que nos levam à pergunta sobre que modelo de
governo eclesiástico adoptamos e se o mesmo passou por uma
conversa com o concurso da Igreja no geral!?

Abordar sobre a tomada de decisões no seio da Igreja, leva-nos


forçosamente à antiga discussão sobre o governo eclesiástico ideal.
Prontos, podemos frisar os modelos mais clássicos: Episcopal,
Presbiteriano, Congregacional e outro, o Presbiteriano-
Congregacional.

Governo Presbiteriano – na visão de um presbítero brasileiro, é aquele


em que um grupo de presbíteros eleitos, governam a igreja local.

Tito 1:5; I Timó 5:17; Tiago 5.14 – ler e fazer exegese.

Estes textos endossam (apoiam) o governo presbiteriano. O alicerce


destes textos e do Governo presbiteriano é a pluralidade de
presbíteros. Justo Gonzales corrobora este entendimento.

Contudo, temos os textos a seguir: Actos 15: 2,4,6; Actos 16:4; Actos
20:17. Ler e fazer exegese.

Ficam-nos duas perguntas ensseciais a reflectir: se presbíteros, no


plural quis referir-se a que cada igreja tinha vários presbíteros ou
apenas um presbítero por cada Igreja, e outra muito fundamental: é o
facto de estes textos ainda não deixarem claro sobre como se
estrutura a tomada de decisões num sistema de goveno
presbiteriano!?

Actos 16:4 refere decisões tomadas pelos apóstolos e presbíteros,


mas Actos 15:22, refere que os apóstolos, presbíteros com toda a
igreja decidiram escolher alguns e enviá-los à Antioquia.

Apesar destas perguntas, este mesmo presbítero brasileiro que é


partidário do presbiterianismo usa Actos 15:22 para estabelecer o
quanto a participação da Igreja na tomada de decisões é bastante
profícua.

Por outro lado, temos o Congregacionalismo (início do séc. 16).. aqui a


igreja toma conhecimento de todos os assuntos e participa
directamente na tomada de decisões.
Textos: Actos 15:22. Actos 15: 7,12; Mt 18:17; Atos 1:15-16 e 23; Atos
6:2-3; Actos 15:2; Atos 14:23; I Cor. 5:2; I Cor. 6:1-3; I Cor. 16:3. Ler
alguns e expor.
Mostra os apóstolos e presbíteros da igreja de Jerusalém reunidos
para tomar decisões cruciais para a vida dos gentios na presença de
toda a igreja. E a multidão participando do debate.
Parece que para a exclusão de membros a decisão final caberia à
congregação e não somente aos líderes.
(Mt. 18.17; 1Co. 5.1-13).
Apesar disto que expusemos, o N.T. silencia quanto aos mecanismos
pelos quais a igreja participava das decisões e em que nível ou grau
de intensidade isso deve acontecer.
A termos um governo presbiteriano com uma pitada congregacional,
permaneceria a questão sobre como seria gerida a tomada geral de
decisões.
Assim, para mim, parece que este modelo em que a igreja toma
conhecimento de quase todos os assuntos e participa directamente na
tomada de decisões seria o caminho mais viável.
“Uma Democracia bem administrada vai pressupor uma membresia
responsável, auto-disciplinada, propondo, apoiando, discutindo os
assuntos e votando”.
Deste modo, tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o
que desligares na terra será desligado nos céus” Mt 16.19. 

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