Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
de igreja
Esse último citado é o modelo da Igreja Cristã Evangélica do Brasil. Não somos,
genuinamente, congregacionais pois nossas Igrejas não são soberanas em sua
plenitude. Na ICEB as Igrejas não se associam e formam a denominação, elas se
filiam a ela (Estatuto da ICEB, Artigo 2º, I; Regimento da ICEB Art. 1º).
A Diretoria também tem funções que são exclusivas dela. Ela é quem apresenta à
Assembleia o orçamento anual, por exemplo. Ela pode, em caso de urgência,
autorizar despesas não previstas no orçamento. Somente a Diretoria representa a
Igreja juridicamente, e assim por diante.
A MEAL, que é a junção do Conselho Espiritual, Junta Diaconal, Diretoria,
Comissão Fiscal e os Departamentos (Ministérios) têm suas atribuições também
definidas e que completam a distribuição do governo da Igreja.
1. A assembleia da Igreja é o seu órgão máximo, no entanto está sujeita aos seus
próprios Documentos (Estatuto e Regimento) que distribui funções às Mesas
(MEAL, Diretoria, Conselho, Pastor). O Estatuto diz que a Igreja é soberana, não a
Assembleia, pois esta não pode ir além do que os seus documentos dizem. A
Assembleia também perde a sua autoridade se em alguma decisão ela contrariar
os documentos da ICEB visto que ela os subscreve.
No mais, que Deus abençoe a Igreja Cristã Evangélica do Brasil. Que oremos pelo
seu crescimento, pela sua paz, pelo seu amor, pelo seu zelo pela Palavra.
Que cada líder da Igreja, cada pastor, membro e congregante seja uma benção
para a Igreja e que a Igreja seja uma bênção para cada um de nós.
Pr. Luiz César Nunes de Araújo
Presidente da ICEB
GOVERNO DA IGREJA
Apesar de a Igreja ser uma assembleia de fiéis onde quer que esteja e de o Novo
Testamento não definir exatamente a organização da igreja local, desde o início as igrejas
tiveram um sistema organizado e uma liderança (At 14.23; 20.17; 21.18; Fp 1.1; Tt 1.5).
As igrejas hoje têm muitas diferentes formas de governo.
A Igreja Católica Romana tem um governo mundial sob a autoridade do papa. As igrejas
episcopais têm bispos com autoridade regional e, acima deles, arcebispos. As igrejas
presbiterianas dão autoridade regional aos presbitérios e autoridade nacional aos
concílios.
Todavia, as igrejas batistas e muitas outras igrejas independentes não têm uma
autoridade oficial de governo além da congregação local, e a filiação a outras
denominações é voluntária.
Isso fica evidente no fato de que as formas de governo da igreja podem ser divididas em
três grandes categorias, que podemos chamar de "episcopal", "presbiteriana" e
"congregacional". As formas episcopais têm um governo exercido por uma categoria
distinta de oficiais da igreja considerada um sacerdócio, e a autoridade final para a
tomada de decisões encontra-se fora da igreja local.
Todas as formas congregacionais de governo da igreja têm uma autoridade final baseada
na congregação local, embora se percam vários graus de independência através da
filiação denominacional e a forma real de governo possa variar consideravelmente.
Examinaremos cada uma dessas formas na discussão que se segue.
1. Episcopal
No sistema episcopal, um arcebispo tem autoridade sobre muitos bispos. Estes, por sua
vez, têm autoridade sobre uma "diocese", o que significa simplesmente igrejas sob a
jurisdição de um bispo. O oficial encarregado de uma paróquia local é um reitor (ou
algumas vezes um vigário que é um "assistente" ou alguém que substitui um reitor).
Arcebispos, bispos e reitores eclesiásticos são sacerdotes, já que todos foram em certa
ocasião ordenados para o sacerdócio episcopal (mas, na prática, o reitor eclesiástico é
mais freqüentemente chamado sacerdote).
2. Presbiteriano
Nesse sistema cada igreja local elege presbíteros para um conselho. O pastor da igreja é
um dos presbíteros no conselho, com a mesma autoridade dos outros presbíteros. Esse
conselho tem autoridade para dirigir a igreja local.
3. Congregacional
a. Um único presbítero (ou pastor). Podemos agora considerar cinco variações de
governo congregacional para a igreja. A primeira, atualmente mais comum entre as
igrejas batistas nos Estados Unidos, é de "um único presbítero". Nesse tipo de governo o
pastor é considerado o único presbítero na igreja, e há um grupo de diáconos que atuam
sob sua autoridade e lhe dão apoio.
Embora tal estrutura sem dúvida faça justiça a alguns textos já citados com respeito à
necessidade de a autoridade governante final estar na congregação como um todo, ela
não é fiel ao modelo neotestamentário de líderes reconhecidos e designados detentores
de verdadeira autoridade para dirigir a igreja na maioria das vezes.
d. "Sem governo, mas dirigida pelo Espírito Santo". Algumas igrejas, particularmente
igrejas muito recentes, com tendências místicas ou extremamente pietistas, funcionam
com um governo eclesiástico. Nesse caso, a igreja nega a necessidade de qualquer forma
de governo; o governo depende inteiramente dos membros da igreja, sensíveis à direção
do Espírito Santo na vida; as decisões são geralmente tomadas por consenso.
b) A igreja inteira recebeu o poder de exercer a disciplina e não somente os líderes (Mt
18.17; 1 Co 5.4,5; 2Co 2.6,7; 2 Ts 3.14,15);
c) A igreja inteira estava envolvida na escolha dos líderes (At 1.23,26; 6.3,5; 15.22,30; 2
Co 8.19);
d) Várias passagens comissionam a igreja toda e não apenas os líderes (Mt 28.19,20;
1Co 11.2,20);
Note que, apesar de a ordem ter sido pronunciada diante dos apóstolos, a menção de que
a validade da promessa de estar com eles é até a "consumação dos séculos" e que a
ordem devia ser cumprida em todo o mundo, demonstra que a ordem foi dada à igreja em
geral
O Senhor foi muito claro em Sua Palavra sobre como deseja que a Sua igreja na Terra seja
igreja deve ser governada por uma liderança espiritual que consiste de suas ocupações
principais - presbíteros e diáconos.
Os "anciãos" eram um corpo de liderança entre os israelitas desde o tempo de Moisés. Nós
os encontramos tomando decisões políticas (2 Samuel 5:3; 2 Samuel 17:4, 15),
“presbítero”.
igreja tinha mais de um, já que a palavra é normalmente encontrada no plural. As únicas
exceções referem-se a casos em que um presbítero estava sendo destacado por algum
motivo (1 Timóteo 5:1, 19). Na igreja de Jerusalém, os presbíteros faziam parte da liderança
junto com os apóstolos (Atos 15:2-16:4).
Parece que a posição de ancião era igual à posição de episkopos, traduzida como
2:25, 5:1-4). Em Filipenses 1:1, Paulo saúda os bispos e diáconos, mas não menciona os
presbíteros, presumivelmente porque os presbíteros são os mesmos que os bispos ou
A posição de “diácono”, de diakonos, que significa “pela sujeira”, era uma das lideranças
servas da igreja. Os diáconos são separados dos presbíteros, embora tenham qualificações
que, em muitos aspectos, são semelhantes (1 Timóteo 3:8-13). Os diáconos ajudam a igreja
uma igreja, é encontrada apenas uma vez no Novo Testamento, em Efésios 4:11: “E ele
mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e
outros para pastores e mestres.” A maioria associa os dois termos “pastores” e “mestres”
como referindo-se a uma única posição, um pastor-mestre. É provável que um pastor-
Parece, pelas passagens acima, que sempre houve uma pluralidade de presbíteros/anciãos,
mas isso não nega Deus dando a certos presbíteros em particular os dons de ensino,
enquanto dava aos outros o dom da administração, oração, etc. (Romanos 12:3-8; Efésios
4:11). Tampouco nega que Deus os esteja chamando para um ministério no qual usarão
esses dons (Atos 13:1). Assim, um presbítero pode emergir como o “pastor”, outro pode
fazer a maioria das visitas aos membros porque tem o dom da compaixão, enquanto outro
pode “governar” no sentido de lidar com os detalhes organizacionais. Muitas igrejas que
são organizadas com um conselho pastoral e de diáconos desempenham as funções de
congregacionais nas decisões. Assim, um líder “ditador” que toma as decisões (quer seja
chamado de presbítero, bispo ou pastor) é antibíblico (Atos 1:23, 26; 6:3, 5; 15:22, 30; 2
Coríntios 8:19). Também é antibíblico que uma igreja seja dominada pela congregação e
não considere a contribuição dos presbíteros ou líderes da igreja.
Em resumo, a Bíblia ensina uma liderança que consiste de uma pluralidade de presbíteros
(bispos/anciãos) junto com um grupo de diáconos que servem à igreja. No entanto, não é
contrário a essa pluralidade de anciãos ter um deles servindo no principal papel “pastoral”.
Deus chama alguns de “pastores/mestres” (assim como Ele chamou alguns para serem
missionários em Atos 13) e os dá como presentes para a igreja (Efésios 4:11). Assim, uma
igreja pode ter muitos presbíteros, mas nem todos eles são chamados para servir no papel
pastoral. Mas, como um dos presbíteros, o pastor ou “mestre” não tem mais autoridade na
1 – GOVERNO MÍNIMO
Trata-se de igrejas lideradas por um pequeno grupo de presbíteros, que enfatizam os dons
espirituais e minimizam o conceito de membresia. São propensos a um sistema federalista de
governo. Na história encontramos exemplos como os quacres e os irmãos de Plymouth. É
normalmente o sistema de governo adotado nas atuais “comunidades” e igrejas “neopentecostais”.
2 – GOVERNO NACIONAL
b) Os cristãos têm responsabilidades para com o Estado (Rm 13.1-7; 1Pe 2.13-17; e Tt
3.1);
d) A ausência absoluta do Estado nos processos de disciplina dentro da igreja (Mt
18.17; 1Co 5; e 2Ts 3.11-15).
3 – GOVERNO HIERÁRQUICO
Nesse sistema, o clero que toma as decisões está dividido em ordens ou classes, cada uma
subordinada a seu superior. Na Igreja Metodista, a hierarquia é menos absolutista. Na Igreja
Episcopal, a hierarquia da autoridade é mais destacada. Enquanto na Igreja Católica Romana, a
autoridade baseia-se totalmente na hierarquia tendo como autoridade máxima o papa, a Igreja
Anglicana combina elementos dos governos nacional e hierárquico.
A ideia se baseia na suposta linha ininterrupta de sucessão dos apóstolos. Entretanto,
a Bíblia ensina que os apóstolos tiveram lugar apenas na “fundação” da igreja (Ef 2.20), não
existindo mais apóstolos hoje, nem sucessão apostólica. No NT os oficiais da Igreja são
apresentados como “bispos” e “diáconos” e fica nítido o fato de as palavras “bispo” e “presbítero”
apontarem para a mesma pessoa. Apenas no 2º século o bispo surge como um pastor que
supervisiona outros pastores e igrejas. O Didaquê, manual de doutrinas da igreja antiga, instruía
cada congregação a escolher seus próprios “bispos” e “diáconos” (Didaquê 5.1).
4 – GOVERNO FEDERATIVO
O governo federativo ou conciliar se refere a uma unidade que “entrega sua soberania individual a
uma autoridade central, mas retém poderes residuais de governo”. Em outras palavras, os
membros delegam parte do seu poder aos líderes. Em relação às igrejas locais dentro de uma
denominação, significa que elas abrem mão de alguns aspectos da sua autonomia em favor de
uma estrutura. O melhor exemplo desses sistemas de governo é a Igreja Presbiteriana, além de
alguns grupos reformados que adotam esse sistema. Normalmente envolvem presbitérios, sínodos
e assembleias gerais. Na prática da igreja local, as igrejas com governo federativo e
congregacional são muito parecidas.
5 – GOVERNO CONGREGACIONAL
b) A igreja inteira recebeu o poder de exercer a disciplina e não somente os líderes (Mt
18.17; 1Co 5.4,5; 2Co 2.6,7; 2Ts 3.14,15);
VOLTAR
[1] Note que, apesar de a ordem ter sido pronunciada diante dos apóstolos, a menção de que
a validade da promessa de estar com eles é até a “consumação dos séculos” e que a ordem
devia ser cumprida em todo o mundo, demonstra que a ordem foi dada à igreja em geral.