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Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Curso: Teologia
Disciplina: Atos dos Apóstolos
Professor: Alceu Luiz Orso
Aluno: Rafael Cosme Tessitori

TDE1: A primeira atividade dos Apóstolos após a Ascensão de Jesus ao


céu foi a escolha do substituto de Judas. Foi escolhido Matias At 1,15-26.
Quais os critérios para a escolha de Matias.

Nos Atos dos Apóstolos, São Pedro discute quem deveria substituir
Judas. Ele então começa a repassar um conjunto de critérios e a rezar a Deus
por orientação. Acaba escolhendo Matias, e sendo que em uma homilia de São
João Crisóstomo que é apresentada no Ofício de Leituras da Igreja, aprendemos
que havia requisitos muito específicos para a substituição. Era importante para
Pedro que o substituto fosse alguém que estava lá com eles e que, assim, tivesse
convivido de perto com Jesus e aprendido diretamente com ele, também como
critério deveria ser uma testemunha da ressurreição de Jesus era uma
qualificação importante, especialmente para uma jovem Igreja que precisava
convencer os outros de que Jesus ressuscitou dos mortos.
Eles precisavam de líderes fortes, aqueles que tivessem uma fé firme em
Jesus e pudessem atestar pessoalmente sua ressurreição por experiência
própria, e assim no final, eles deixaram a escolha de Matias para a providência
de Deus, não contando com seu próprio poder, e ele foi escolhido por Deus para
substituir Judas.
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Curso: Teologia
Disciplina: Atos dos Apóstolos
Professor: Alceu Luiz Orso
Aluno: Rafael Cosme Tessitori

TDE2: Em At 6,1-7 Temos a escolha dos sete diáconos. Qual o motivo da


escolha. Quais os critérios da escolha destes sete homens?

Acredito que os critérios para a escolha dos sete homens passam pelo
serviço à comunidade Eclesial de fé, o primeiro critério é o Eclesial, ele deve ser
gerado pela Igreja, os apóstolos não titubearam em sugerir a escolha entre
aqueles irmãos da primeira comunidade cristã, pois, a despeito de sua
incipiência, a igreja primitiva demonstrava saúde e maturidade dentro da Igreja.
O Segundo critério é o ético, os diáconos deveriam ter boa reputação, os homens
levantados para servir na comunidade da fé deveriam ser de boa reputação; de
boa conduta; de bom testemunho; aceitos pela comunidade; vistos como sérios;
como homens em que nada se podia acusar; respeitáveis; modelos; padrões;
dignos de confiança. O terceiro critério é o espiritual, homens cheios do Espírito
Santo, homens levantados para servir na comunidade da fé deveriam ser “cheios
do Espírito Santo”, acredito que este critério é o mais importante de todos, pois
é o que caracteriza o serviço dos santos na seara do Senhor, porquanto ninguém
deve ousar servi-LO sem ter a sua unção, junto com o critério espiritual vem o
critério carismático, os escolhidos para diaconia deveriam estar dispostos e
terem os dons necessários para o serviço indicado. Afinal, eles eram cientes das
demandas do ministério, logo, se aceitaram a função, deveriam cumpri-la, pois
esta era a expectativa dos apóstolos e também da própria comunidade da fé,
sendo assim os sete diáconos que são eleitos sabiam sobre o que lhes
aguardavam, e por fim o ultimo critério seria o da sabedoria, a intelectualidade,
os homens levantados para servir na comunidade da fé deveriam ser cheios de
sabedoria, pois teriam que lidar com as demandas dos irmãos que precisariam
de socorro e alívio. Como o contexto da passagem indica que o socorro aos
aflitos era o “pano de fundo” da escolha daqueles homens, significa, então, que
eles teriam que saber distinguir quem eram realmente os carentes dos que
apenas tentavam se aproveitar da generosidade e visão social dos primeiros
cristãos.
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Curso: Teologia
Disciplina: Atos dos Apóstolos
Professor: Alceu Luiz Orso
Aluno: Rafael Cosme Tessitori

TDE3 – Em At 9,1-19 temos a narrativa da conversão de Paulo. Destaque


três (03) fatos importantes nesta narrativa.

São Lucas, nos Atos dos Apóstolos, vai apresentar a conversão de São
Paulo em três momentos: (At 9,3-19, que seria sua conversão; 22,6-16, aqui se
dá valor as suas narrativas, Paulo é dado como um cidadão Romano; 26,12-18,
e por fim os discursos de Paulo, claramente podemos encontrar nestes textos a
narração da conversão daquele que mudou não apenas o próprio nome, mas o
rumo da história de sua vida. De Saulo de Tarso, tornou-se Paulo de Cristo, o
grande apóstolo dos gentios.
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Curso: Teologia
Disciplina: Atos dos Apóstolos
Professor: Alceu Luiz Orso
Aluno: Rafael Cosme Tessitori

TDE4: Um dos grandes temas Teológicos da narrativa dos Atos dos


Apóstolos é o Espirito Santo. Desenvolva este tema.

O livro Atos dos Apóstolos forma uma ponte entre o registro da vida de
Jesus Cristo e os ensinamentos nos quatro evangelhos e os escritos e as obras
de seus apóstolos. Atos ilustra como o Salvador continuou a dirigir Sua Igreja
por meio dos influxos do Espírito Santo por meio daqueles que portavam as
chaves do sacerdócio. O Espírito Santo revelava a verdade aos apóstolos, que,
então, conduziam e ensinavam à Igreja. Os apóstolos também realizavam
milagres em nome de Jesus Cristo. Estudando esse livro, os alunos aprenderão
como a Igreja de Jesus Cristo começou a se disseminar de Jerusalém “até os
confins da terra” (Atos 1:8).
O Espírito Santo também desperta a comunidade para a missão: ‘Separai-
me Barnabé e Paulo para a obra que os destinei’ (13,1-3). Este último realizou
quatro grandes viagens missionárias, sendo que na segunda o Espírito insistia
para que, através da Macedônia, começasse a evangelizar o Ocidente. Paulo
preferia ficar nas regiões da Ásia e, obstinadamente, resistia. Após muita
insistência, consentiu (16,1-10). Para aqueles que lhe obedecem, o Espírito
Santo os aguarda com surpresas. Filipos, a primeira cidade evangelizada do
Ocidente, tornou-se a comunidade preferida de Paulo e só dela e de Tessalônica
aceitava doações para prover suas necessidades.
O Espírito Santo sopra onde quer, quando e como quer (cf. Jo 3,8). Umas
vezes sopra com rajadas fortes como fez no Monte Sinai e em Pentecostes (Ex
19,16; At 2,2). Outras, como brisa suave, como aconteceu com Elias (1Rs 19,12).
Urge estarmos atentos, pois Santo Agostinho adverte-se a si mesmo e a nós:
“Tenho medo que a graça de Deus passe por mim e eu não a perceba”.

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