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REUNIÃO CONSAGRADOS

“Por que não somos protestantes?”


- Origem separação Igreja:
 Período Renascimento, mudanças de posições como a de Lutero contra
as jogadas de poder do clero sobre o imaginário coletivo
 Sociedade pagã, homens pecadores, falta de crença na igreja
protestantes queriam purificar a igreja

- Questão da igreja invisível ( porque desvalorizava a estrutura em si


por ser feita pelos homens)
Criaram sem exercer a fé na igreja, baseado numa igreja invisível; não tem
uma autoridade como o Papa, por exemplo. Por isso os protestantes não ficam
assustados quando um pastor briga com outro e abre outra igreja. Se não há
nenhuma autoridade humana que interprete fielmente a Bíblia, então, todos se
tornam autoridades legítimas para interpretá-la; cada crente é o seu próprio
Magistério. Assim, a cada intérprete autorizado da Bíblia, abre-se uma nova
igreja, sem nenhum escrúpulo. Para entrar em contato com a Igreja invisível -
que é a única que existe -, ou eles recorrem aos carismas - como fazem os
pentecostais - ou à interpretação livre das Escrituras. As “igrejas visíveis"
existem tão somente para que as pessoas congreguem e se ajudem
mutuamente, mas nada disso é fundado por Deus, senão pelos homens.
É ai que acabam se perdendo, porque, se tudo que é visível não passa de
invenção dos homens, o que pode dizer das Escrituras, que com ação do
Espírito Santo, têm no entanto, autores verdadeiros humanos de carne e
osso?! que dizer das Escrituras, que foram estabelecidas como verdadeiras
justamente pela autoridade da Igreja Católica, como diz Santo Agostinho:-
Quanto a mim, não acreditaria no Evangelho se não me movesse a isso a
autoridade da Igreja Católica"?
Jesus prometeu à sua Igreja que estaria com ela até o fim dos tempos (cf. Mt
28,20); prometeu também aos Apóstolos o dom do Espírito Santo para que
aprofundassem a mensagem do Evangelho (cf. Jo 14,26; 16,13s).
Em verdade vos digo: Tudo que ligardes na terra, será ligado no céu; e tudo
que desligardes na terra, será desligado no céu”. (Mt 18,18)
Pecam nessa base de interpretação, porque várias pessoas têm interpretações
diferentes, acarretando a conclusão que Deus tenha tido pensamentos
divergentes, o que não é possível.

- Seguem somente a Bíblia em detrimento da tradição oral


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 Mas a Bíblia e a Tradição oral caminham juntas e isso pode ser provado
na própria Bíblia: João 21,25; João 20,39
 A Tradição Oral é a matriz das escrituras. Por exemplo: entre Abraão e a
escrita dos Gênesis houve um intervalo de 1000 anos, em que a história
do Pai dos Crentes foi passada apenas oralmente.

-Santos

 por que o protestantismo nunca produziu um Francisco de Assis, uma


Tereza de Lisieaux, um Vicente de Paula, uma Tereza de Calcutá, um
Tomás de Aquino, etc.? Porque os protestantes, não comendo da carne
de Cristo, e não bebendo de seu sangue, não se tornam um com Ele e
não têm a vida dentro de si. Foram advertidos pela própria Bíblia disto,
mas, lendo, não entendem e geram sua própria condenação. São eles
os fariseus de hoje, que mesmo de posse das Sagradas Letras, não
entendem e não reconhecem o Cristo.
 Protestantes dizem que não devemos invocar santos e anjos, mas na
Bíblia tem: “… que o anjo que me salvou de todo mal abençoe estas
crianças, nelas sobrevivam o meu nome e o de meus pais, Abraão, Isaac,
que elas cresçam e se multipliquem sobre a terra!”. (Gn 48,16). ;
“Pecamos contra o Senhor e contra ti. Intercede junto ao Senhor para
que afaste de nós estas serpentes. Moisés intercedeu em favor do seu
povo”. (Nm 21,7) ; “Com orações e súplicas de toda sorte, orai por todo
tempo, no Espírito, e para isso vigiai com absoluta perseverança e
súplicas por todos os santos”. (Ef 6,18)

- Bíblia:
 Diferença no número de livros canônicos, no Antigo Testamento
Na católica tem 46 e na protestante 39; livros ausentes: Tobias, Judite,
Sabedoria, Baric, Eclesiástico, I Macabeus e II Macabeus, além de
fragmentos dos livros de Ester e Daniel
 Por que essa diferença? A igreja Católica, além das Sagradas Escrituras
e da Tradição, também está embasada no Magistério (magistério é a
central de ensinamento oficial da Igreja), que garante que o Evangelho
transmitido e a fé professada são os mesmo ensinados por Cristo, e foi
formado por pessoas escolhidas por Ele, os apóstolos e seus
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sucessores. Então, quando o protestantismo foi criado, ele rompeu com
esse magistério, querendo formar uma espécie de igreja primitiva, e
descobriram que o povo judeu tinha uma lista com 39 livros

- Protestantes têm algumas contradições:

 Algumas denominações batizam crianças; outras não as batizam;


 Algumas observam o domingo; outras, o sábado;
 Algumas têm bispos; outras não os têm;
 Sacramentos que estão na Bíblia mas eles não seguem
 Os protestantes não reconhecem o primado de Pedro, mas está na
Bíblia (Mateus 16,18)

- Sacramentos, etc: As igrejas protestantes normalmente não aceitam esses


rituais como sacramentos porque não foram ordenados por Jesus como um
ritual a ser seguido.
 Eucaristia: Mateus 26, 26-28-> Durante a refeição, Jesus tomou o pão,
benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: “Tomai e comei, isto
é meu corpo”.27.Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho,
dizendo: “Bebei dele todos,28.porque isto é meu sangue, o sangue da
Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos
pecados.*; João 6, 48-58, Eu sou o pão da vida./ Eu sou o pão vivo que
desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão,
que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo”/ Quem
come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu
nele.
 Lutero negou a Eucaristia e o Sacerdócio, série de negações
 Confissão: As prescrições da Lei Mosaica sobre o perdão dos pecados,
encontraram sua perfeição no sacramento da Confissão, ou reconciliação
como era chamado por S. Paulo (cf 2 Cor 5,18).

Quem perdoa os nossos pecados é Deus. Mesmo nas várias prescrições de


sacrifícios para perdão dos pecados que havia na antiga Lei, não era o
sacerdote que os perdoava. Ele oferecia os sacrifícios a Deus, pois somente
Deus é quem conferia o perdão deles. Desta forma, os judeus não pensavam
que quem perdoava seus pecados era o sacerdote, pois sabiam muito bem que
era Deus.

Tiago 5,15-16: ¹⁵ E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e,


se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
¹⁶ Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para
que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.
 Crisma (Confirmação): Atos 8,14-17 ¹⁴ Os apóstolos, pois, que estavam em
Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá
Pedro e João.¹⁵ Os quais, tendo descido, oraram por eles para que
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recebessem o Espírito Santo.¹⁶ (Porque sobre nenhum deles tinha ainda
descido; mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus).¹⁷ Então
lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo
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As 10 razões pelas quais não sou Protestante...
(Refutação da Refutação)

1- Não sou protestante porque o protestantismo não existe desde o princípio do


Cristianismo. Surgiu 1500 anos depois da era Apostólica. Suas igrejas são
locais, regionais ou nacionais, não existindo uma Igreja Universal.

R – Mas o Cristianismo existe e é dele que fazemos parte. O Cristianismo é Universal.


O católico Martinho Lutero, um dos expoentes da Fé Reformada, teve a coragem de
protestar contra a venda de indulgências, um comércio que estava denegrindo o
Cristianismo. A partir daí, o Cristianismo, sob a graça de Deus, seguiu seu caminho
livre das heresias.
A ruptura foi necessária num momento em que o catolicismo pretendia se estender por
todo o mundo, sempre com a ameaça de colocar na fogueira seus opositores. Então o
Cristianismo seguiu seu caminho com a verdade bíblica, tendo unicamente Jesus
como Senhor, Mediador, Advogado e Intercessor, conforme as Escrituras.

“ Repare que, nesta refutação, os pastores não encaram o problema


principal (aliás, esta é uma constante nestas refutações que eles resolveram
fazer). Eles não enfrentam o fato de que, nos primeiros 1500 anos do
cristianismo, simplesmente não haviam protestantes. Não havia “sola
scriptura” (e nem poderia, visto que as cópias manuais da Bíblia eram
extremamente raras). Chega a ser engraçada a afirmação implícita de que
Deus fez surgir o protestantismo (com Lutero à frente) porque a Igreja
ameaçava dominar o mundo. A Igreja sempre foi universal e já se havia
espalhado por todo o mundo conhecido.

Gostaria de chamar a atenção para a frase “a partir daí, o Cristianismo


seguiu seu caminho livre das heresias”. Ou seja, para esta tríade
protestante, antes disto, o que existia era uma heresia. A promessa do
Senhor de que as portas do Inferno não prevaleceriam contra a Igreja
(cf. Mt 16,18-19) não passou, para eles, de uma fábula.

2 – Não sou protestante porque apesar da afirmação de que somente a Bíblia


deve ser considerada como norma de fé e prática, eles não concordam entre si
no tocante a pontos importantes, entrando assim, em contradições. São mais de
20.000 mil denominações diferentes. Cada uma pregando uma suposta verdade.

R – Ser a Bíblia a norma de fé e prática do cristão não é uma afirmação dos crentes; é
uma declaração da própria Palavra de Deus (Rm 10.17; 2 Tm 2.15; 3.16-17 ;4.2). Há
muitas denominações registradas em cartório, mas existe unidade na fé em Cristo
Jesus. Desprezamos dogmas criados por homens. Não comemos pelas mãos dos
outros. Cada crente examina as Escrituras, e debate, e troca opiniões, assim como
faziam os primeiros cristãos.

Isto é absolutamente falso. A Bíblia jamais afirma ser a única norma de fé.
E nem poderia ser, visto que a primeira geração de cristãos passou sem
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que qualquer livro do Novo Testamento tivesse sido escrito. Quase todos os
apóstolos já haviam morrido antes que se escrevessem Hebreus, as
Epístolas Joaninas, o Apocalipse e, segundo alguns exegetas, a Segunda
Epístola de Pedro. Até o final quarto século, não havia definido o cânon
bíblico. Os protestantes não se dão conta de que, se a “sola scriptura” fosse
verdadeira, os primeiros cristãos (justamente aqueles que mais
heroicamente deram a vida em testemunha de Cristo) não seriam cristãos
legítimos, visto que não possuíam uma bíblia para examinar, debater e
trocar opiniões (como eles supõem que faziam…)

Veja-se que a “sola scriptura” não pode ser um ponto de fé genuinamente


cristão pelo simples fato de que até o Concílio de Hipona (393 d. C.) ainda
não havia uma “scriptura” para que os cristãos baseassem sua fé “sola” na
mesma. Aliás, até a invenção da imprensa, os cristãos achariam ridícula a
afirmação de que a Bíblia é a única norma de fé por dois motivos:

a) Havia pouquíssimas Bíblias, visto que a cópia era manual e muito


demorada;

b) A quase totalidade dos cristãos era analfabeta, pelo que aos mesmos
(que não podiam ler a Bíblia e dela retirar sua fé) só restava confiar
naquilo que a única igreja de então ensinava.

Ou seja, o “sola scriptura” pode ser até tentador no dia de hoje, quando é
fácil obter uma Bíblia e quando a maioria dos cristãos a podem ler
(embora poucos tenham capacidade de a entender). Mas até algumas
décadas antes de Lutero, isto teria sido considerado absurdo por todo o
povo de Deus.

Para finalizar, se o que conta é a “uniformidade na fé em Cristo Jesus”, não


há porque se separar da Igreja Católica, visto que “fé em Cristo Jesus” nós
também temos…

Vejam: “Estes foram mais nobres do que os de Tessalônica, pois de bom


grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas
coisas eram assim” (Atos 17.11). A Bíblia chama de “nobre” aquele que
examina a Palavra e dela tira suas próprias conclusões. Somos uma só fé,
uma só religião, uma só doutrina.

Esta afirmação seria engraçada se eles não estivessem falando sério. Uma
só fé? Uma só religião? Uma só doutrina? Até parece que estão falando dos
católicos…

É óbvio que, ou isto é uma mentira descarada, ou uma cegueira sem


limites. São mais de trinta mil igrejas protestantes. Umas aceitam o
sábado, outras o domingo, outras não aceitam dia algum de descanso.
Umas somente batizam adultos; outras, crianças; umas entendem ser o
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batismo essencial para a salvação; outras, ser o mesmo um mero rito sem
muito sentido; umas dizem que, para o batismo, basta a aspersão de
águas; outras, dizem ser essencial a imersão; outras, afirmam que só é
válido o batismo em águas correntes; outras, enfim, que as águas correntes
devem ser fluvias… Umas dizem que ou se descansa aos sábados ou se tem
a marca da Besta. Umas dizem que Cristo é Deus; outras, que Ele é uma
mera criatura. Umas aceitam a existência de almas; outras, não.
Poderíamos continuar ad nauseam com estes belos exemplos de unidade de
fé, religião e doutrina…

Com relação ao trecho citado, os nobres protestantes (como qualquer


adepto da “sola scriptura”) derraparam em interpretação enviezada. Os
cristãos mencionados receberam oralmente a fé, creram pela
autoridade apostólica de São Paulo e, depois de receberem a verdadeira e
sã doutrina, foram às Escrituras (hebraicas, obviamente, visto que todo o
Novo Testamento não havia, ainda sido escrito) apenas para verificarem a
exatidão do ensinamento apostólico. Estes “nobres cristãos” não saíram,
por aí, tirando suas próprias conclusões bíblicas. Apenas confirmaram, nas
Escrituras, a fé que haviam recebido e aceitado.

Só adoramos o Santo dos santos, Aquele que morreu em nosso lugar. Não
louvamos, nem adoramos, nem suplicamos a outros deuses (Mateus 4.10).
Se alguma denominação ensina outro Evangelho, não faz parte do Corpo
de Cristo, não é considerada cristã, não é Igreja de Jesus.

Aqui é óbvio que a tríade quis dizer que a Igreja Católica não é Cristã, pois,
ao “adorar os santos” prega um evangelho diferente do aceito pelos três.

O fato é que, se a tríade estivesse certa, e, se todo cristão que venera os


santos não participa do corpo de Cristo, então os reformadores, que
veneravam Maria, não eram cristãos, e as Igrejas fundadas pelos mesmos
também não eram. Ocorre que estes protestantes disseram que, com
Lutero, a Igreja Cristã seguiu seu caminho livre de heresias. Incoerências
protestantes… Se eles estivessem certos, Lutero e seus comparsas eram
hereges, não somavam com Cristo e, portanto, dividiam. A Reforma seria
obra do Demônio, e obra do Demônio seriam todas as Igrejas nascidas,
direta ou indiretamente da mesma, já que os primeiros reformadores
também veneravam os santos.

Não é fantástico? Por linhas tortas, chegaram à conclusão correta!

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