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ECLESIOLOGIA

AULA 8

Governo da Igreja
Como se deve andar na igreja de Deus?
Existe um modelo bíblico para o governo da Igreja?
TEMA POUCO ENSINADO NAS
IGREJAS. POSSIVEIS RAZÕES;
1. Desinteresse pela igreja local ou
uma visão consumista de igreja
A 2. O extremo dos desigrejados 

IMPORTÂNCIA 3. O outro extremo do


institucionalismo morto

DO ESTUDO 4. Autoritarismo e abusos de


autoridade eclesiástica
5. Modelos de crescimento de igreja
desraigados da Escritura e por aí
vai.
É relevante em tempos difíceis;

 Quando há desvio denominacional


A IPORTÂNCIA
DO ESTUDO  Quando líderes começam ensinar heresias

 Quando líderes tem vida promiscua


A igreja é gerada pelo
evangelho e tem a
tarefa, como coluna e
A firmeza da verdade,
IMPORTÂNCIA de protegê-lo (1 Tm
3.15).
DO ESTUDO Governo eclesiológico
ajuda a igreja nesta
tarefa
Apesar de a igreja ser uma assembleia de fiéis onde quer
que esteja e de o NT não definir exatamente a organização
da igreja local, desde o inicio as igrejas tiveram um sistema
organizado e uma liderança ( At. 14.23; 20.17; Fp 1.1 Tt
1.5).
Mesmo demonstrando claramente a existência e função dos
líderes na igreja e de sua organização, a Bíblia não
especifica como isso deve ser nos mínimos detalhes, fazendo
com que diversos tipos de organização eclesiástica existam
atualmente. Vamos analisar alguns tipos de governo
eclesiástico:

Fonte: Igreja Batista Redenção

TIPOS DE GOVERNO DA IGREJA


GOVERNO MÍNIMO
Trata-se de igrejas lideradas por um pequeno grupo
de presbíteros, que enfatizam os dons espirituais e
minimizam o conceito de membresia. São propensos
a um sistema federalista de governo. Na história
encontramos exemplos como os quacres e os irmãos
de Plymouth. É normalmente o sistema de governo
adotado nas atuais “comunidades” e igrejas
“neopentecostais”.
É um grupo de igrejas organizadas sob a liderança do Estado
ou limitada às fronteiras de um país. O Estado pode ou não
permitir a existência de outras igrejas no país e sua influência
sobre a igreja estatal varia de Estado para Estado. Exemplos
são as igrejas Anglicana (Inglaterra) e Luterana (Alemanha e
alguns países escandinavos).

Fonte: Igreja Batista Redenção

 GOVERNO NACIONAL
ARGUMENTOS A FAVOR DA SEPARAÇÃO
DE ESTADO E IGREJA
a)     Cristo fez distinção entre eles (Mt 22.21);
b)    Os cristãos têm responsabilidades para com o Estado (Rm 13.1-7; 1Pe 2.13-
17; e Tt 3.1);
c)     Havendo conflitos entre o povo de Deus e o Estado, há exemplos bíblicos de
desobediência civil (Dn 3.6; At 5.29) e resistência pacífica a fim de evidenciar
uma injustiça (At 16.37);
d)    A ausência absoluta do Estado nos processos de disciplina dentro da igreja
(Mt 18.17; 1Co 5; e 2Ts 3.11-15).

Fonte: Igreja Batista Redenção


GOVERNO EPISCOPAL
OU HIERÁRQUICO
Esta forma de governo é, basicamente, hierárquica, organizada
em classes ou ordens, nas quais cada uma se subordina ao
seu superior. As decisões geralmente são tomadas pelo clero
(liderança denominacional) e acatadas pela igreja.
No sistema episcopal, geralmente, há arcebispos que
supervisionam vários bispos, estes bispos cuidam de várias
igrejas, e há reitores ou sacerdotes, cada um responsável por
sua grei.
O fundamento para esse modelo se dá no fato de que os
bispos são sucessores dos apóstolos e gozam da mesma
autoridade universal que estes possuíam no século I (Ef 2.20;
1 Jo 1.1-4).

O problema dessa argumentação é que, em nenhum


momento, o Novo Testamento afirma que os bispos são
sucessores dos apóstolos. O que vemos é ambos coexistindo e
os bispos se sujeitando à autoridade apostólica (Fp 1.1; 3 Jo
9-12).
Fonte: Apostila elaborada pelo Pr. Tiago Abdalla
 Neste sistema, cada igreja local elege
presbíteros para o conselho da igreja e
o pastor compõe o quadro destes
presbíteros.

GOVERNOS  Os membros do conselho participam de


um presbitério que reúne os

FEDERATIVO OU presbíteros (ou alguns deles) dos


conselhos locais de uma região.

PRESBITERIANO  O presbitério tem autoridade sobre as


igrejas da região e alguns membros dos
vários presbitérios do país, compõem o
Supremo Concílio (ou Assembléia
Geral) que dirige todas as igrejas.
Fonte: Apostila Pr. Tiago Abdalla
A argumentação em favor desta forma de governo é que se
pode mostrar mais eficazmente a unidade do Corpo de Cristo e
evitar que uma congregação caia em erro doutrinário.
Menciona-se, também, o concílio de Jerusalém como uma
reunião de presbíteros definindo questões doutrinárias a serem
acatadas por todas as igrejas (At 15.1-4, 23-29).
Basicamente, no governo
congregacional, a autoridade maior de
governo da igreja está sobre os
próprios membros. Além disso, cada
igreja local é autônoma. Portanto, além
de Cristo, não há nenhuma autoridade
acima da assembleia da igreja local
formada por seus próprios membros. A
GOVERNO responsabilidade de cada decisão não
precisa ser da assembleia. Ela delega
CONGREGACIONAL responsabilidades a seus oficiais e
líderes, embora eles possuam apenas
um voto nas decisões da congregação.
Apesar da autonomia, as igrejas
podem se unir a fim de cooperarem
com um objetivo comum. Exemplo de
igrejas de governo congregacional são
as igrejas Batista e Congregacional.
ARGUMENTOS DE APOIO PARA ESSA VISÃO
a)     Embora os apóstolos e seus auxiliares exercessem autoridade sobre
mais de uma igreja local, o mesmo não acontecia com os presbíteros e
diáconos. Na inexistência atual de apóstolos, cada igreja local é autônoma;
b)    A igreja inteira recebeu o poder de exercer a disciplina e não somente os
líderes (Mt 18.17; 1Co 5.4,5; 2Co 2.6,7; 2Ts 3.14,15);
c)     A igreja inteira estava envolvida na escolha dos líderes (At
1.23,26; 6.3,5; 15.22,30; 2Co 8.19);
d)    Várias passagens comissionam a igreja toda e não apenas os líderes (Mt
28.19,20 [1]; 1Co 11.2,20);
e)     O sacerdócio de todos os cristãos colabora para o conceito de um
governo democrático e congregacional (1Pe 2.5,9).

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