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GOVERNO

EPISCOPAL
ECLESIOLOGIA
GOVERNO EPISCOPAL
Um dos sistemas mais antigos do mundo ocidental que tem como seu
líder maior o supremo papa. Por volta do século II d.C., santo Inácio,
bispo de Antioquia entre 68-107 d.C, durante 40 anos.
É uma das formas administrativas de algumas igrejas. É uma forma
HIERAQUICA, está presente na maioria das igrejas católicas, igrejas
ortodoxas e igrejas episcopais.
O governo é centralizado na figura de um bispo dirigente, responsável
pelas decisões e destinos da igreja, mas que possui um grupo de
discípulos, o colégio episcopal, responsáveis pela gestão administrativa.
(Essa série de cargos eclesiásticos inclui ainda o diácono, o vigário, o
arcebispo e o cardeal).
HIERARQUIA CATÓLICA – ESTÁ NO
SACRAMENTO DA ORDEM

Graus da Ordem: São 03


• DIACONOS/DIACONATO – Colaborador
• SACERDOTES/ PRESBITERATO – Padres
• BISPOS/ EPISCOPATO– Tem a plenitude da ordem
Como funciona a
organização?
O vaticano, para gerir a igreja católica pelo mundo, divide
cada país em regiões autônomas, as dioceses. O papa indica,
ele mesmo, um bispo para comandar cada diocese. Na
hierarquia católica, os bispos estão subordinados diretamente
ao papa/bispo universal de Roma. É uma forma
HIERAQUICA/PIRAMIDE, está presente na maioria das
igrejas católicas, igrejas ortodoxas e igrejas episcopais.
ALGUMAS IGREJA QUE ADOTARAM
A ESTRUTURA EPISCOPAL:

Igreja Anglicana
Igreja Metodista
Igreja Assembleia de Deus
Igreja Evangelho Quadrangular
Igreja Universal do Reino de Deus.
Governo Episcopal Anglicano
A Igreja papal inglesa por volta do sec. II / historicamente em Roma (1534 d.C.) se
torna uma Igreja nacional episcopalmente governada e designada como Igreja da
Inglaterra, ou Igreja Anglicana, ou, ainda, Igreja Episcopal – Renunciou a
autoridade papal e voltou a ser independente de Roma através do ato parlamentar.
rei Henrique VIII.
Três teorias:
■ Erastianismo - defende que o rei da Inglaterra governa a Igreja assim como o
papa governa a Igreja romana;
■ Alta Igreja - defende o direito divino do episcopado, sendo este da essência da
própria igreja, tem perdido força desde o século XIX;
■ Baixa Igreja - entende que o episcopado é uma questão pragmática surgida no
desenvolvimento histórico, mas que não é da essência da Igreja;
Sistema Anglicano
A estrutura de governo eclesiástico anglicano têm como unidade formal as
dioceses, cada uma presidida por um bispo, cada diocese abriga as paroquias
locais.

Tem alguma diferença? Em que?


As igrejas Anglicana e a Católica Romana, embora ambas afirmem serem
Católica.
Católicos romanos o essencial é estar em comunhão com o papa/ – a salvação
vem pelas obras
Anglicanos buscar manter a fé , acreditam que a salvação é somente pela graça,
mediante a fé, por causa de Cristo. (herança da igreja primitiva), confronto com
os desafios do mundo.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE A IGREJA
ANGLICANA E A IGREJA CATÓLICA?

A sua principal divergência em relação aos católicos


romanos reside no estatuto, poder e influência do bispo de
Roma, pois a estrutura da comunhão anglicana assemelha-se
mais à da igreja ortodoxa, com uma autoridade dispersa em
que o arcebispo de Cantuária é tido como "símbolo de
unidade" e "primeiro entre iguais".
Igreja Metodista

Episcopal / Conciliar / Representativa

Existem algumas igrejas que mantem a função de bispo, mas com autoridade
consideravelmente diminuída. Ao longo da história da Igreja Metodista, por
exemplo, a abrangência de autoridade concedida aos bispos tem variado.

São responsáveis por cuidar de um grupo de igrejas, não só de uma igreja


local. Ordenação de ministros, designação pastoral. O exercício da
disciplina, preservar a verdadeira fé e a ordem apropriada em uma área
geográfica determinada.
Igreja Metodista
Em teoria, isso significa autoridade absoluta, para colocar ou tirar um
ministro em uma paróquia local específica.

Na prática em anos recentes, tende a uma democratização maior: o bispo


geralmente consultam a congregação local com respeito a seus desejos, e as
vezes, até permitem uma considerável medida de autonomia nessa questão.

Nesse esquema, há pouca divisão entre a igreja visível e a invisível. Os


bispos definem a igreja. Eles não são escolhidos pela base, mas pelos
superiores.
CONSIDERAÇOES
Argumentação favorável
A defesa geralmente começa com a declaração de que Cristo é o fundador da
Igreja.

Ele a promoveu com uma estrutura


autorizada de governo, pois,
imediatamente depois de afirmar que
toda a autoridade no céu e na terra é
dele (Mt 28.18), enviou os onze
apóstolos com base nessa autoridade
(v. 19,20; At 1.8).
Argumentação favorável

Eram os apóstolos que receberam essa autoridade para nomear “presbíteros


em cada igreja e orando comjejuns, consagraram-nos ao Senhor em quem
haviam crido” At 14.23. Eles realizavam a ordenação (At 6.3,6).

A exemplo afirma-se a posição ocupada Tiago na igreja de Jerusalém. Sua


autoridade foi semelhante à ocupada posteriormente pelos bispos.

Além do argumento da linha de sucessão direta entre os apóstolos e os


bispos de hoje.
Argumentação favorável
Seguindo o modelo de Jesus e dos apóstolos. O que se vê dentro das
escrituras é que a autoridade vem de cima pra baixo.

A ideia é que tendo uma pessoa madura no topo, ela conduz a igreja debaixo
da autoridade de Jesus. Então o sistema funciona de forma simples, rápido,
sem muita burocracia.

Essas ideias encontram apoio logo na igreja primitiva. Pois sem o cânon
reconhecido pela igreja é necessário que as mestres, as autoridades
comprovem a sua “linhagem espiritual”, de quem aprenderam.
Argumentação contrária
Há muita concentração de poder. Não é bíblica essa ideia de poder nas mãos
de uma só pessoa.

Dessa forma é muito mais fácil da heresia e o erro entrarem na igreja, pois
basta o erro de um.

Nesse sistema há uma tendência a uma ênfase maior no oficio do que nas
qualificações da pessoa que o realiza. – o que uma pessoa é, faz, crê e diz é
muito mais importante do que qualquer posição que ela ocupe. A posição deve
ser determinada por suas qualidades éticas e doutrinárias, e não o oposto.
Argumentação contrária
Há muita concentração de poder. Não é bíblica essa ideia de poder nas mãos
de uma só pessoa.
Dessa forma é muito mais fácil da heresia e o erro entrarem na igreja, pois
basta o erro de um.
Não há indicações suficientes de diferença de autoridade entre bispos e
presbíteros. Por exemplo, embora Atos 6.6 fale da imposição de mãos dos
apóstolos sobre este, em Jerusalém, Timóteo recebeu seu dom quando os
presbíteros lhe impuseram as mão (1Tm 4.14).
Secessão apostólica, não encontra base bíblica (ex. Paulo).

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