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APRESENTAÇÃO

Toda corporação tem necessidade de um conjunto de normas que norteie o relacionamento de seus
membros, objetivando uma identidade comportamental que unifique as idéias básicas de sua
existência. No caso dos obreiros, dada a natureza de sua missão altamente espiritual e orientadora
rumo a Deus para dignificação da pessoa humana, estes se constituem uma classe com
responsabilidades grandiosas por serem os ministros de Deus designados para conduzir seu povo
num mundo cheio de perigos.Portanto, mais do que nunca precisam estreitar seus laços de amizade,
companheirismo e serem “mais que irmãos”, unidos no amor, na gratidão, na lealdade e fidelidade
uns pelos outros.Este é o sentimento e propósito do Código de Ética do obreiro.

Capítulo II Das Regras Deontológicas Fundamentais Art. 1º.

O exercício do ministério do obreiro, exige conduta compatível com os preceitos da Palavra de Deus,
do Estatuto, da Confissão de Fé e Regimento Interno do Departamento de Obreiros, deste Código de
Ética e com os demais princípios da moral individual, social e ministerial.

Art. 2

º. Os princípios da ética cristã evangélica, baseiam-se no pressuposto de que cada obreiro é livre e
responsável para assumir uma postura condizente com sua condição de “homem” ou “mulher” de
Deus, observando:

I.a verdade em tudo e no trato uns com os outros ;

II.o respeito à pessoa e dignidade de cada um;

III.a justiça em não negar o direito e o bom nome que cada um construiu;

IV.a pureza no relacionamento.

Art. 3º.

O obreiro, não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta, lembrando sempre, a
dignidade, o zelo, o decoro, seja no exercício do cargo ou fora dele, reconhecendo sempre a
sublimidade de sua vocação. Seus atos, comportamentos e atitudes serão sempre direcionados para
a preservação da honra e do bom nome do evangelho.

Art. 4º.
A ética do obreiro não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de
que o fim é sempre o bem comum, desprezando os meios ilícitos e aéticos.

Capítulo III Dos Deveres

do Obreiro Art. 5º.

São deveres do obreiro para com Deus:

I. .busca-Lo em primeiro lugar;


II. fidelidade absoluta a Ele;
III. servi-Lo é sua missão primeira;
IV. ser devedor a Ele de si mesmo e de seu ministério;
V. lealdade e obediência para com a Sua Palavra quer no ensino quer na prática.
VI. Ser cheio do Espírito Santo

Art. 6º.

São deveres do obreiro para consigo mesmo

:I.ter cuidado de si mesmo;

II.preservar em sua conduta a honra, a nobreza e a dignidade do ministério, zelando peloseu caráter;

III.atuar com destemor, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e boa fé;

IV.velar por sua reputação pessoal e ministerial;

V.planejar suas despesas dentro da sua receita; (obreiros que pedem emprestado)

VI.exercer fielmente a mordomia cristã como exemplo dos fiéis, evitando envolver-se com débitos
que vá além das suas possibilidades;

VII.zelar por sua saúde física e manter sempre boa apresentação estética e higiênica;

VIII.zelar por sua saúde mental, hábito da leitura e evitando a preguiça;

IX.zelar por sua saúde espiritual pela prática da vida devocional e o cuidado com a doutrina.

Art. 7 º. São deveres do obreiro para com sua família:

I.governar bem a sua própria casa;


II.manter autoridade e comando sobre o seu lar sendo sensível às necessidades de mudanças;

III.tratar com amor, ternura e cavalheirismo esposa e filhos;

IV.exercer a liderança espiritual do lar ensinando virtudes de valor bíblico;

V.encontrar tempo para a família, não super valorizando a rotina do trabalho;

VI.ter uma vida matrimonial regularizada perante a lei

Art. 8º.

Para com sua Igreja:

I. Cuidar da apresentação pessoal.


Homens Terno e gravata, mulheres vestidos ou saias (sem exageros)
Homens Cabelos bem cortados (sem risquinhos), mulheres (com sobriedade) sem tosquiar;
Joias e brincos
II. Chegar antecipadamente (1 hora); estar pronto a trabalhar.
III. Caso precise se ausentar, comunicar com antecedência;
IV. Fazer check list (patio, casa de banho, agua para mãos, medidor de temperatura, alcool,
pédiluvio,envelope de dízimo, credilec, regulagem do som, organização de cadeiras, relógio,
etc.
V. Recepcionar de forma ativa e amigável, com toda cordialidade possível;
VI. Zelar pela ordem do culto dentro e fora da igreja (crianças a chorar na hora da pregação ou
pessoas a desrespeitar a ordem do culto);
VII. Evitar circular no interior da igreja durante o culto, principalmente na hora da pregação;
VIII. Começar o culto dentro do horário previsto (Pastor, Evangelista, Presbítero, líder do
departamento, diácono ou obreiro selecionado para tal);
IX. Cadeira do Pastor (cadeira do meio). É sedida quando chega um pastor membro da
presidencia da igreja;
X. Na oportunidade faça apenas aquilo que foi pedido (cantar, saudar 3-5, palavra de 10
minutos, oração, leitura) . Obs. repetição de versos é para pregação ou congressos (liturgia é
a cerimônia);

Pastores (dirigentes)

Manter cuidado em convites a estranhos para pregar;

Zelar pela pureza do que é ministrado na Igreja;

V.ter consciência de que todas as famílias da Igreja são iguais. Não fazer acepção na assistência;
acompanhar e apoiar a todos sem negligenciar as crianças, os idosos e os mais carentes;

VI.manter um comportamento sóbrio, cordato, humilde e digno; a autoridade de sua palavra deve
ser preservada pela sua autoridade pessoal (moral e espiritual)

Art. 9º.
São deveres do obreiro para com os seus colegas:I.zelar pelo bom nome dos colegas. Não falar mal,
não criticar, não desprezar, não ouvir e nem permitir comentários inconvenientes de colegas pelo
contrário, procurar honrá-los perante todos;

II.ao assumir a liderança, tratar com todo respeito o nome de seu antecessor e sempre que possível,
elogiá-lo por algo de positivo que tenha feito ou deixado na igreja;

III.quando for deixar um pastorado, preparar a Igreja para receber seu sucessor;

IV.poderá participar na escolha do novo pastor sem, contudo impor sua vontade ou preferência;

V.respeitar a pessoa do colega. Nunca assumir compromisso em sua igreja sem antes consultá-lo
sobre as conveniências;

VI.apoiar e ajudar os colegas em dificuldades pessoais, materiais ou espirituais;

VII.respeitar a privacidade dos colegas e evitar interferência em pastorados anteriores;

VIII.aceitar membros de outras igrejas, somente com carta ou passando pelo teste do tempo;

Ter cuidado com modismos, movimentos e outros métodos de crescimento;

XI.manter discrição na relação com igrejas frutos de cisões

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